tag:blogger.com,1999:blog-5627303321507032432024-02-20T10:14:09.165+00:00Vida CristãLucashttp://www.blogger.com/profile/02515186017263921231noreply@blogger.comBlogger319125tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-15010177701436594752021-04-24T20:31:00.000+01:002021-04-24T20:31:31.284+01:00Joe Jordan e a agenda<iframe id="lbry-iframe" width="560" height="315" src="https://odysee.com/$/embed/aliens-sao-demonios/0bafcee5ce790c4f7b0ef2f62a63000589ef2ebf?r=HzPnx1dL4sVsSqnS67YkJ5W8Rst6Xg8K" allowfullscreen></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-14812000119339866832017-06-04T16:21:00.000+01:002017-06-04T16:21:14.772+01:00A quem pertence o ónus da prova: aos ateus ou aos teístas?<div style="text-align: justify;">
Por Mark Harrison</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGSfgzzCmqWfUAahq4D0B3yU5rKBV0NE4SiAT6GNJ3gAr_qjNMlF1LDSXgLMb6ucvB0wDZljMCX-UkOViM5N1lFLm-SAzeyUyODJQKmZdHFE6F1jiu2Pe1Z-dK1MTrXcUKN3DL0uTYXp5g/s1600/Onus_Teu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="278" data-original-width="344" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGSfgzzCmqWfUAahq4D0B3yU5rKBV0NE4SiAT6GNJ3gAr_qjNMlF1LDSXgLMb6ucvB0wDZljMCX-UkOViM5N1lFLm-SAzeyUyODJQKmZdHFE6F1jiu2Pe1Z-dK1MTrXcUKN3DL0uTYXp5g/s320/Onus_Teu.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Tanto ateus como teístas estão a
avançar com uma hipótese, e como tal, ambos têm o ónus de demonstrar
que a sua hipótese está correcta. O ónus da prova é a obrigação das
partes em discussão de disponibilizar motivos suficientes em favor da
sua posição (...). O ónus da prova só existe quando qualquer uma das
partes quer convencer a outra - isto é, quando as duas posições entram
em disputa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas pessoas alegaram que <em>"ausência de Deus"</em>
é uma hipótese nula, e que, portanto, não exige qualquer tipo de prova.
Eu diria, no entanto, que, dado o número de pessoas que acreditam que
Deus existe, independentemente da "equipa" que defendam, claramente
existe uma disputa e como tal, não só quem quer convencer o outro tem o
ónus da prova, mas também o argumento "a minha posição não requer
qualquer tipo de prova" é falso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isto parece ser aceite pela maioria dos
teístas e rejeitado pela maioria dos ateus. A maior parte dos teístas,
e por motivos inerentes ao seu sistema de crenças (pelo menos no islão
e no Cristianismo), quer evangelizar o que, consequentemente, lhes
coloca na posição de ter o ónus da prova. A maior parte dos ateus, e
como consequência dos seus sistemas de crença, não sente essa
obrigação, e como tal, como eles não estão a tentar convencer ninguém
de nada, eles não têm o ónus da prova.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, existe uma minoria de ateus que, e por falta de um termo mais apropriado vou-lhes chamar de <em><strong>"ateus evangélicos"</strong></em>,
adoptou a posição de que as outras pessoas deveriam ser convencidas de
que Deus não existe. Ao adoptarem esta posição, eles criam para si
mesmos o ónus da prova. Portanto, o argumento de que os teístas têm o
ónus da prova é bastante sólido. A questão prende-se, portanto, se os
"ateus evangélicos" têm ou não o ónus da prova.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-MDs9y1ugF6spSxTmDsy6QQzpCXm_us4vYIuYSDiTYDSEyAPW5Ov-yb_eQR1bMHJp-JjDL9JnRqvmpvFZ4L2cCmIMMqnXrRstcdRJBXQLZhQomo0AqHIHWM9nMEju6A-r64eeAfKCMHxx/s1600/Onus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="439" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-MDs9y1ugF6spSxTmDsy6QQzpCXm_us4vYIuYSDiTYDSEyAPW5Ov-yb_eQR1bMHJp-JjDL9JnRqvmpvFZ4L2cCmIMMqnXrRstcdRJBXQLZhQomo0AqHIHWM9nMEju6A-r64eeAfKCMHxx/s320/Onus.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mencionei em cima que alguns alegam
que, visto que a hipótese "ausência de Deus" é uma hipótese nula, ela
não tem ónus da prova. Para examinarmos isto com uma analogia, tomemos
como exemplo um Europeu do século 16 a perguntar: "Será que cisnes
pretos existem?" Por milhares de anos, o peso das evidências parecia
estar do lado da afirmação de que todos os cisnes eram brancos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Devido a isto, a afirmação "cisnes
pretos não existem" parecia ser uma proposição fundamentada nas
evidências à nossa disposição. Por essa altura parecia que o ónus da
prova estava do lado daqueles que alegavam que a frase "Cisnes pretos
não existem" era falsa visto que a não-existência de cisnes pretos era
"óbvia" pela ausência de evidências em favor da sua existência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, em 1697, o <em>"cygnus atratus"</em>
- uma espécie de cisne preto que só existe na Austrália - foi pela
primeira vez visto por um Europeu. Consequentemente, desde a Era do
Iluminismo que a ciência se movimentou gradualmente em favor da
conclusão de que qualquer declaração que se queira que os outros
concordem tem o ónus da prova sobre si. Há, portanto, uma diferença
entre <em>"X não existe"</em> e <em>"não temos evidências convincentes de X"</em>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem muitos ateus que simplesmente
dizem "não temos evidências de que Deus existe". Considero esta uma
posição perfeitamente razoável [sic], e não creio que quem a defenda
tenha o ónus da prova. No entanto, os "ateus evangélicos" [aqueles que
querem convencer os outros de que Deus não existe] têm sobre si o ónus
da prova.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://bit.ly/2qQ0XBa">http://bit.ly/2qQ0XBa</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
* * * * * * *</div>
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<br /> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVJiEokpo0NQaa9XuaSFFAaYHlJrJVl7E-kv6DXp_dq3jXSpUKvBTZz25aboJHQeLc0xhklih11KuuMJ23gQGkp2WdrBUU_XWD6FWOfe8MqOW4U87jRh2-Lquvnuvnx0EescMirlBen7U_/s1600/02.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="546" data-original-width="548" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVJiEokpo0NQaa9XuaSFFAaYHlJrJVl7E-kv6DXp_dq3jXSpUKvBTZz25aboJHQeLc0xhklih11KuuMJ23gQGkp2WdrBUU_XWD6FWOfe8MqOW4U87jRh2-Lquvnuvnx0EescMirlBen7U_/s320/02.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A nova definição de
"ateísmo" como uma mera "ausência de crença" é precisamente uma vá
tentativa de evitar ter que oferecer algum tipo de argumento em favor
da irracionalidade que é o ateísmo. Mas o "curioso" é que as pessoas
que dizem nada mais ter que uma "ausência de crença" são essencialmente
as mesmas que afirmam dogmaticamente que "Deus não existe". Quem já
participou em grupos de discussão com ateus sabe como eles dançam entre
estes dois pensamentos, esperando que nenhum Cristão os chame a atenção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Basicamente eles refugiam-se de
qualquer escrutínio afirmando nada mais ter que uma "ausência de
crença" ao mesmo tempo que forçam os Cristãos a ter que disponibilizar
evidências para algo que eles estão determinados a não aceitar. Eles, <a href="https://darwinismo.wordpress.com/2011/04/18/criacao-ou-evolucao-evolucionistas-negam-este-dualismo-mas-usam-no-com-frequencia/">tal como os evolucionistas na questão criação-vs-evolução</a>, evitam o confronto quando sentem que podem perder, mas querem avançar com o mesmo quanto têm a fé de que podem vencer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a parte boa de se ser Cristão, para
além da paz actual e a certeza da salvação, é que todos os argumentos
que os "ateus evangélicos" levantam contra a Verdade Bíblica são
auto-refutantes visto que a capacidade humana de pensar em termos
abstractos, filsóficos e morais claramente refuta a noção de que o
homem nada mais é que um amontoada de células totalmente controlado
pelas "forças naturais".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- - -</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://medium.com/@miguelmatspt">Mats no Medium</a></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://twitter.com/MatsPT">Mats no Twitter</a></div>
<br />
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<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01629699587180617271noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-913115733168967472016-12-24T18:45:00.000+00:002016-12-24T18:45:38.163+00:00Tom Holland: Eu estava errado em relação ao Cristianismo<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<em style="border: none; color: inherit;">"Demorei muito tempo para entender que os meus valores morais não são Gregos nem Romanos, totalmente, e orgulhosamente, Cristãos."</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quando eu era um rapaz, a minha educação Cristã estava a ser constantemente alvo de resistência por parte dos meus entusiasmos. Primeiro, foram os dinossauros. Lembro-me vivamente do meu choque, durante a Escola Dominical, quando abri uma Bíblia para crianças e deparei-me, logo na primeira página, com ilustrações de Adão e Eva lado a lado com um braquiossauro. Eu poderia ter seis anos, mas havia uma coisa - para arrependimento meu - <a data-mce-href="https://darwinismo.wordpress.com/2016/02/14/mais-evidencias-de-que-os-dinossauros-viveram-lado-a-lado-com-animais-mais-recentes/" href="https://darwinismo.wordpress.com/2016/02/14/mais-evidencias-de-que-os-dinossauros-viveram-lado-a-lado-com-animais-mais-recentes/" style="color: #743399;">que eu estava certo: nenhum ser humano havia visto um saurópode</a>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/10/dinossauro_nilo_mosaico.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/10/dinossauro_nilo_mosaico.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Dinossauro_Nilo_Mosaico" class="alignright size-medium wp-image-11589" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/10/dinossauro_nilo_mosaico.jpg?w=300" height="216" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/10/dinossauro_nilo_mosaico.jpg?w=300" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="300" /></a>O facto do professor não se importar com este erro* apenas aumentou o meu sentido de raiva e de espanto. Pela primeira vez uma sombra de dúvida começou a pairar sobre a minha fé Cristã. Com o passar do tempo, esta sombra foi escurecendo cada vez mais. A minha obsessão com os dinossauros - glamorosos, ferozes e extintos - evoluiu de forma gradual para uma obsessão pelos antigos impérios. Quando eu lia a Bíblia, o meu fascínio não era tanto pelos filhos de Israel ou por Jesus e os Seus Discípulos, mas sim pelos seus adversários: os Egípcios, os Assírios, os Romanos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Semelhantemente, embora eu continuasse a acreditar em Deus duma forma vaga, eu considerava-O infinitamente menos carismático que os meus Olimpianos favoritos: Apolo, Atena, Dionísio. Em vez de estipularem regras e classificarem os outros deuses de demónios, eles preferiam a diversão. E quando eles se comportavam de forma vaidosa, egoísta e cruel, isso apenas servia para lhes conferir o fascínio de estrelas de rock.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quando comecei a ler Edward Gibbon e os outros grandes escritores do Iluminismo, estava mais do que pronto para aceitar a sua interpretação da História: nomeadamente, de que o triunfo do Cristianismo havia dado início a uma era de "superstição e de credulidade", e que a modernidade havia sido fundada após o renascimento dos há muito esquecidos valores clássicos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O meu instinto infantil de pensar no Deus da Bíblia como inimigo da liberdade e da diversão foi racionalizado. A derrota do paganismo havia gerado o reinado do Ninguém, e o reinado de todos os cruzados, inquisidores e puritanos de chapéu preto que haviam servido de acólitos. O colorido e a excitação haviam sido retirados do mundo. "Venceste, Ó Galileu pálido", escreveu Swinburne, ecoando a lamentação apócrifa de Juliano o Apóstata, o último imperador pagão de Roma. "O mundo acinzentou-se devido à Tua respiração." Instintivamente, concordei.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Devido a isto, não é surpresa alguma que tenha continuado a apreciar a antiquidade clássica como o período que mais me motivou e mais me inspirou. Quando me sentei para escrever a minha primeira obra de História, "Rubicon", escolhi um tema que havia sido particularmente apreciado pelos filósofos: a era de Cícero.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O tema da minha segunda obra, "Persian Fire", foi um que até no século 21 serviu para Hollywood, tal como havia servido para Montaigne e Byron, como um arquétipo do triunfo da liberdade sobre o despotismo: as invasões Persas à Grécia.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/12/julioceser.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/12/julioceser.jpg" style="color: #743399;"><img alt="julioceser" class="alignleft size-thumbnail wp-image-11849" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/12/julioceser.jpg?w=150" height="125" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/12/julioceser.jpg?w=150" style="display: inline; float: left; height: auto; margin: 4px 24px 12px 0px; max-width: 100%;" width="150" /></a>Os anos que passei a escrever estes estudos sobre o mundo clássico - vivendo de maneira íntima na companhia de Leónidas e de Júlio César, dos Hoplitas que haviam morrido em Termopilas, e dos legionários que haviam triunfado em Alesia - serviu apenas para confirmar o meu fascínio: porque Esparta e Roma, mesmo quando sujeitas à investigação histórica mais minuciosa, não pararam de parecer possuídas pelas qualidades dum predador de topo. Elas continuaram a perseguir o meu imaginário tal como haviam feito no passado - como um tiranossauro o faz.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas até os carnívoros gigantescos, por mais maravilhosos que fossem, eram por natureza aterrorizadores. Quanto mais tempo eu passava imerso no estudo da antiquidade clássica, mais estranha e perturbadora eu a considerava. Os valores morais de Leónidas, cujo povo practicava uma forma de eugenia particularmente assassina, e que treinava os mais jovens a matar pela calada da noite os Untermenschen atrevidos, não eram em nada aquilo que eu considerava os meus; nem o eram os de César, que alegadamente matou 1 milhão de Gauleses e escravizou mais um milhão.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Não foram só os extremos de insensibilidade que considerei chocantes, mas também a ausência de qualquer sentido de que os pobres ou os fracos poderiam ter algum valor intrínseco. Devido a isto, o fundamento basilar do Iluminismo - que em nada devia à Fé dentro da qual a maioria das grandes figuras haviam nascido - tornou-se gradualmente indefensável.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<em style="border: none; color: inherit;">"Todo o homem sensível,"</em> escreveu Voltaire, <em style="border: none; color: inherit;">"todo o homem honrado, tem que ter horror à seita Cristã."</em> Em vez de reconhecer que os seus princípios éticos poderiam dever algo ao Cristianismo, ele preferiu derivá-los duma vasta gama de fontes - não só a literatura clássica, mas também da filosofia Chinesa e dos próprios poderes racionais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No entanto Voltaire, na sua preocupação para com os fracos e para com os oprimidos, estava marcado de forma duradoura com o selo da ética Bíblica mais do que ele se preocupava em admitir. O seu desprezo pelo Deus Cristão, e num paradoxo que certamente não existia só nele, dependia de motivações que eram, em parte, reconhecidamente Cristãs.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">"Nós pregamos Cristo Crucificado"</span>, declarou São Paulo, <span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">"escândalo para os judeus e loucura para os gentios."</span> E ele estava certo. Nada estava mais contra as mais profundas pressuposições dos contemporâneos de Paulo - Judeus, Gregos e Romanos. A noção de que um deus havia sofrido tortura e morte numa cruz era tão chocante como era repulsiva. </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A familiaridade com a narrativa da Crucificação atenuou os nossos sentidos de forma a não vermos como a Divindade de Cristo era novidade. No mundo antigo, era papel dos deuses que alegavam governar o universo manter a ordem infligindo o castigo - e não sofrendo eles mesmos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Hoje em dia, mesmo quando a fé em Deus esmorece por todo o Ocidente, os países que foram no passado conhecidos como Cristandade continuam a ter o selo da revolução com dois mil anos que o Cristianismo representa.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/12/madreteresa.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/12/madreteresa.jpg" style="color: #743399;"><img alt="madreteresa" class="alignright size-medium wp-image-11850" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/12/madreteresa.jpg?w=300" height="213" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/12/madreteresa.jpg?w=300" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="300" /></a>É por esse motivo que, de forma geral, a maior parte de nós que vive em sociedades pós-Cristãs, continua a aceitar sem questionar que é mais nobre sofrer do que infligir sofrimento.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
É também por isso que assumimos de forma geral que toda a vida humana é igual em valor.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Nos meus valores morais e na minha ética, aprendi que não sou nem Grego nem Romano, mas totalmente e orgulhosamente Cristão.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tom Holland</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
~ <a data-mce-href="http://bit.ly/2i5vUfA" href="http://bit.ly/2i5vUfA" style="color: #743399;">http://bit.ly/2i5vUfA</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* * * * * * *</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* Note-se como um mau entendimento da cronologia Bíblica levou Holland a colocar em causa toda a Bíbla. O facto das igrejas evitarem falar na co-existência de humanos com dinossauros, longe de fortalecer a Bíblia como alguns podem ser levados a pensar, faz exactamente o contrário.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, "Bitstream Charter", serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. <a href="http://wp.me/pbA1e-32r">Os dinossauros e a Bíblia</a><br />2. <a href="http://wp.me/pbA1e-30T">Evidências suprimidas pela "comunidade científica"</a><br />3. <a href="http://wp.me/pbA1e-2YO">Mosaico de Palestrina mostra humanos com dinossauro</a>s<br />4. <a href="http://wp.me/pbA1e-300">Evidências da coexistência entre humanos e dinossauros</a><br />5. <a href="http://wp.me/pbA1e-2YX">Referências históricas aos dinossauros</a><br />6. <a href="http://wp.me/pbA1e-2Yk">Será que Marco Polo viu um dinossauro?</a><br />7. <a href="http://wp.me/pbA1e-2Vw">A Bíblia fala de dinossauros?</a><br />8. <a href="http://wp.me/pbA1e-2iR">Os dinossauros da Papua Nova Guiné</a><br />9. <a href="http://wp.me/pbA1e-2fz">Será que os nossos antepassados usaram fósseis para retratar os dinossauros? </a><br />10. <a href="http://wp.me/pbA1e-2fi">Será que os Aborígenes viram dinossauros?</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-8209071974259380702016-11-06T19:22:00.000+00:002016-11-07T18:34:52.609+00:00Os nada nobres erros do pagão O dono <a href="file:///G:/Bloga/Vida%20Crist%C3%A3/Enviado/historiamaximus.blogspot.pt">deste blogue</a>, e em
resposta <a href="http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/11/a-superclasse-mundialista-domina-as.html?showComment=1478442914416#c5887970468473563471">ao
meu comentário</a>, fez alguns erros que merecem uma análise mais
alongada: Ele diz:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="text-align: justify;"><span style="color: #4c1130;">«Estamos
a falar dos mesmos Romanos adeptos da paneleirice, da pedofilia, e do
abandono das meninas recém-nascidas?»</span></span></blockquote>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Homossexualidade e pedofilia
sempre existiram em todas as civilizações. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Note-se que isto não responde ao que eu disse. O João Nobre afirmou que<span style="font-style: italic;"> <span style="color: #330033;">"um
dos motivos que levou os antigos romanos a rejeitar a seita cristã e
ter horror à mesma, foi exactamente este hábito cristão de
simbólicamente beber sangue e comer carne humana."</span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas
será que a rejeição destes simbolismos por parte de quem normalizou o
homossexualismo, a pedofilia e o abandono das meninas recém-nascidas
valem alguma coisa? O facto da<span style="color: #330033;"> "</span><span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #330033;">homosexualidade
e pedófilia sempre existiram em todas as civilizações"</span> anula o
facto de, moralmente, os Romanos não terem sido (pelo menos em alguns
aspectos) dignos de menção como autoridade moral?</span><br />
<span kind="d"><br /></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Dito de forma directa, o que é que interessa o que os Romanos aceitavam
ou deixavam de aceitar?</span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
O João Nobre afirma:</span><br />
<span kind="d"><br /></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Mas
já que pegou no assunto, o Lucas podia falar da vasta experiência que
os padres católicos têm em "papar" criancinhas e levar a cabo actos
homosexuais dentro dos seminários. </span></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Como bom anti-Cristão que é, o João depende de retórica esquerdista
para atacar o Cristianismo. O problema dos abusos de crianças dentro
das igrejas é um problema sério, e grave, e que tem que ser resolvido,
mas é um problema de quem não segue o que a Igreja Católica ensina em
termos de sexualidade.</span><br />
<br />
A Igreja Católica, tal como ensina a Bíblia, restringe a sexualidade
para a união entre o marido e a sua esposa legalmente casados perante
Deus. Qualquer pessoa que tem actividade sexual que se encontra fora
destes limites, está a violar os mandamentos. Consequentemente, os
homens homossexuais que estão a abusar os rapazes Católicos estão a
agir contra os mandamentos da sua igreja, e do Cristianismo em si.<br />
<span kind="d"><br /></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Para piorar as coisas, não se entende a raiva do João visto qiue, fora
do Cristianismo, nenhuma outra ideologia é contra o homossexualismo e
contra a pedofilia. Mais ainda, os Romanos que o João citou não eram
propriamente aversos ao homossexualismo. Mas se calhar o problema do
João não seja com o homossexualismo e com a pedofilia mas sim com os
Cristãos.</span><br />
<span kind="d"><br /></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">É
óbvio que as religiões abraâmicas são um problema. Isso está mais do
que demonstrado e provado. Mas lá está, se insistem em acreditar no
contrário, que posso eu fazer?...</span></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Onde é que está provado que o Cristianismo é um problema? Quem
"provou"? Como? Gostaria de saber.</span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">O
Cristianismo não fez bem nenhum, antes pelo contrário, é uma fonte de
atraso e uma religião que exige uma severa castração mental, tal é o
absurdo das crenças em que acreditam os cristãos. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Por isso é que a Europa Cristã avançou mais do que todas as outras
civilizações do mundo. Curiosamente, os locais do mundo onde o
paganismo reina, são também dos locais mais atrasados do mundo. Será
que há ligação?</span><br />
<span kind="d"><br /></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Aliás,
eu até já escrevi anteriormente sobre a impossibilidade de Jesus Cristo
ser o Messias.</span> </span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Jesus Cristo não e o Messias? O João não sabe que CRISTO é a variação
Grega para o hebraico "Moschiac", isto é, Messias? Basicamente, o que o
João está a dizer é "Jesus O MESSIAS não é O MESSIAS". </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span kind="d"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #ffd966;"><span kind="d"><b>O João tem
ideia da barbaridade que disse? Vê-se logo que o João não faz ideia nenhuma do que fala.</b></span></span><br />
<span style="background-color: #ffd966;"><span kind="d"><b><br /></b></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilBXGF0Qi3LikOGl3NRBbXFG8tdg4ZxMlwRhvrVpt99d1OluwKRSnrz3LIHMDZOmyFGbxlWtZ-JsHWJxgVAIOmEzYEtVgfOaK7nPm9TqyryMr3RzFKoQQzzhk0fOKvrV-aBsEQzae8gXi-/s1600/Cristo_Messias.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilBXGF0Qi3LikOGl3NRBbXFG8tdg4ZxMlwRhvrVpt99d1OluwKRSnrz3LIHMDZOmyFGbxlWtZ-JsHWJxgVAIOmEzYEtVgfOaK7nPm9TqyryMr3RzFKoQQzzhk0fOKvrV-aBsEQzae8gXi-/s1600/Cristo_Messias.png" /></a></div>
<span style="background-color: #ffd966;"><span kind="d"><b><br /></b></span></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2nRNE5eJPvFaokIDNYNM1jlXMJAe2vDJxI7CRM-n8puPlZ46W0ttuNzKKkYQrhoCPb92BjRh7kpsepp-j0q-jHe_e1a7fRWklQVJj5o8MjKHVBX7ZZFxKEMG6DlUgDlDhQ5sjHl2Glq2q/s1600/Messias.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2nRNE5eJPvFaokIDNYNM1jlXMJAe2vDJxI7CRM-n8puPlZ46W0ttuNzKKkYQrhoCPb92BjRh7kpsepp-j0q-jHe_e1a7fRWklQVJj5o8MjKHVBX7ZZFxKEMG6DlUgDlDhQ5sjHl2Glq2q/s1600/Messias.png" /></a></div>
<span style="background-color: #ffd966;"><span kind="d"><b><br /></b></span></span></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Simplesmente
não bate certo e não encaixa com os textos judaicos. É mais do que
óbvio que Jesus é um falso profeta, inventado pelos judeus para mexer
com a cabeça dos goyim. Isto para mim é claro como água. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
E depois dos judeus terem inventado Jesus como Messias, eles mataram-No
e trataram de perseguir os Seus Discípulos desde então. Faz "sentido".<br />
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;"><span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><i>"Ou
seja, os Cristãos são inimigos tanto do islão como do judaísmo
maçõnico, mas as suas más obras são (também) culpa do Cristianismo."</i></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">Você ainda não entendeu que essas
três religiões são produtos do Médio Oriente e como tal, trazem
agarradas a si o tribalismo primitivo e bárbaro que caracteriza essa
região do Mundo? Ainda não percebeu que o Cristianismo é obra de
semitas???</span></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
O facto dessas três religiões (distintas umas das outras) terem início
no Médio Oriente, significa automaticamente que são essencialmente a
mesma coisa? O facto do Cristianismo ser "obra de semitas" significa
automaticamente que está errado? O João usa da mesma lógica para as
coisas que você defende? Como vamos ver mais à</span> frente, não.<br />
<span kind="d"><br /></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Existiram
alguns cultos pagãos em que se bebeu sangue como ritual, mas isso foram
formas de Paganismo extremamente primitivas. É necessário ter em conta
que existiram na Europa dezenas de cultos pagãos, cada um deles com
tradições e regras próprias. É um erro crasso fazer uma generalização
do Paganismo e meter tudo no mesmo saco como se fosse tudo igual. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Mas não é um erro crasso meter 3 religiões distintas no mesmo saco só
porque (supostamente) surgiram no Médio Oriente. Ou seja, o João quer
ver as suas (supostas) crenças religiosas separadas das dos outros
pagãos, mas não vê problemas em unir o islão, o judaísmo e o
Cristianismo por baixo da ridícula tenda "Abraamica". Se o João não
consegue ver distinções entre o Cristianismo e as outras religiões,
então eu também não estou na obrigação de distinguir o seu paganismo do
paganismo de quem bebe sangue, copula com animais e normaliza o
homossexualismo.<br />
<br /></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Quanto
ao bestialismo e à pedofilia, sempre existiram e sempre vão existir e é
mentira que o Cristianismo tenha acabado com as mesmas, pois era
bastante comum na Idade Média e Moderna haver relações amorosas que
hoje seriam consideradas como pedofilia e o incesto era também uma
prática regular e socialmente aceite. </span></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Eu nem falei em incesto, mas sim no bestialismo, no homossexualismo, e
na pedofilia. Embora estas coisas fossem comuns e normais entre os
pagãos, isto foi de certa forma colocado em cheque com a chegada da
Mensagem da Cruz. Volto a dizer, a única ideologia que é contra a
pedofilia é o Cristianismo. O islão aceita a pedofilia, como também o
judaísmo talmudico (o que existe hoje).</span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span><span style="color: #4c1130;"><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</span></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;"><span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d" style="font-style: italic;">"Curiosamente, os países Europeeus
onde o Crisitanismo está a bater em retirada, são os países mais
adeptos da pornografia animal."</span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">Não entendo a sua obsessão com o
bestialismo. Isso é uma tara que é praticada apenas por uma ínfima
parte da população, à semelhança da Necrofilia.</span></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
*HOJE* ela é "practicada por uma ínfima parte da população" muito por
culpa do Cristianismo. Se dependesse do paganismo pré-Cristão, essas
coisas seriam bem mais comuns e normalizadas. E o João sabe disso. </span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span><i><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</i></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;"><span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><i>"Será
que há uma ligação entre aversão ao Cristianismo e à Mensagem da Cruz
com preferência por sexo com animais?"</i></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">Olhe, eu sou avesso ao
Cristianismo e posso-lhe garantir que não tenho qualquer desejo sexual
por animais irracionais. </span></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Mas outros pagãos anti-Cristãos chegam à conclusão óbvia: se todos
somos "animais", então não há mal em ter sexo com animais. Por isso é
que todo o adepto de perversões sexuais odeia o Cristianismo. Mesmo
aqueles que se escondem dentro das igrejas odeiam a ética sexual
Bíblica (e por isso é que a rejeitam ao mesmo tempo que fingem
acreditar).</span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span kind="d"><span style="color: #4c1130;"><br /></span></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Quanto
à "Mensagem da Cruz", por favor, pare de acreditar nessas mentiras
inventadas por judeus, pois isso é uma doutrina falsa que não conduz a
lado algum. </span></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
Porque é que eu deveria parar de acreditar na Mensagem da Cruz se ela é
a única que explica a nossa existência de maneira plena e satisfatória?</span><br />
<span kind="d"><br /></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d"><b>
Moralidade</b></span><br />
<span kind="d"><b><br /></b></span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_4b+seedPC09D" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;"><i><span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">"A
propósito, se o Deus da Bíblia não existe, qual é o seu argumento
contra o que a elite pagã que controla o mundo faz?"</span></i>
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">Com que então a elite que
controla o Mundo agora é pagã? AHAHHAHAHAHHAHAHAHHA, essa é das
melhores que á ouvi. Mas OK.</span></span><br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">
Claro que são pagãos. Eles não estão a adorar o Deus da Bíblia (embora
a elite seja desproporcionalmente judaica). O João já viu os seus
rituais e as suas danças? Já viu o Bohemian Grove? Há algo de Cristão e
Bíblico no canibalismo, no bestialismo, na ingestão literal de sangue,
nas prácticas homossexuais e pedófilas que envolvem essas elites? Tudo
isso são prácticas pagãs, apoiadas pelo paganismo, e defendidas pelos
pagãos satanistas.</span><br />
<br />
O João bem pode tentar empurrar essas prácticas para a Bíblia usando a
presença dos judeus da elite, mas o João sabe tão bem como eu (ou pelo
menos deveria saber) que o livro santo do judaismo moderno não é
a Bíblia, mas o diabólico Talmude.<br />
<br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130;"><span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d" style="font-style: italic;">"É que sem uma âncora moral na base da
qual estabelecer em termos absoluto o que é o bem e o que é mal, tudo
que você tem são as suas opiniões pessoas."</span><br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">Então e o Lucas agora quer-me
convencer de que nós precisamos de sucata escrita por judeus há
milhares de anos atrás, para poder ter uma "âncora moral"?</span></span><br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"></span><br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">
Eu quero-lhe mostrar que se Deus não existe, a sua opinião vale tanto
como a da Hillary pagã e abortista.</span><br />
<span kind="d"><br /></span>
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">
</span>
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d">
</span>
</div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Você
é assim tão fraco que precisa de receber sermões de judeus lunáticos,
porque não sabe distinguir o bem do mal??? </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O que é o "bem" e "mal"? O "bem" segundo quem? O João? A Hillary? Sem
Deus, não há forma *absoluta* para classificar normas morais para além
das nossas opiniões pessoais.<br />
<br /></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"><span style="color: #4c1130;">Sabe Lucas, eu acho é que vocês
cristãos têm é um medo terrível da morte e depois dá-vos para inventar
mil e uma desculpas em favor do Cristianismo, porque precisam dessa
crença para conseguirem superar o medo de morrer. Eu sei que assim é,
porque já conheci muito cristão conservador ao longo da vida e todos
eles têm um pavor da morte que roça o anti-natural. </span></span><br />
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"></span></div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;">Obrigado pela projecção. Pelo menos agora já sei que você tem medo da morte.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span id="bc_0_6b+seedPC1BD" kind="d"></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-75196520998691128052016-10-31T19:41:00.000+00:002016-11-01T20:06:44.368+00:00As descobertas de Galileu e a reacção da Igreja Católica<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-style: italic;">Pergunta: "Porque é que a Igreja Católica olhou para as descobertas
telescópicas de Galileu em relação à Lua, que o levaram a concluir que
a Lua era imperfeita, como heréticas?" </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resposta por Tim O'Neill (medievalista ateu)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A questão é estranha visto que ela pergunta algo que nunca chegou a
acontecer. A Igreja Católica não qualificou de "heréticas" as
conclusões de Galileu em relação à Lua. De facto, a Igreja Católica
levou os seus próprios astrónomos a confirmá-las, e posteriormente
celebrou-as e honrou Galileu por isto e por outras descobertas
telescópicas. Portanto, a pergunta parece basear-se numa versão
distorcida da História, e não no conhecimento dos eventos em questão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAUP1JBM_DR4VCSClSfDqZmmLilKGYkfogdhklfMcIRI8OBliTH43Vqm5s2sliguwcSH7JUxW7pQ16XsOT9tx7lLRK-DL2hg-y4SlZ9vhSNovX-rfvl_okfdPkJSb_5SC3nUqOT8jlJv7X/s1600/Siderius_Nuncius.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAUP1JBM_DR4VCSClSfDqZmmLilKGYkfogdhklfMcIRI8OBliTH43Vqm5s2sliguwcSH7JUxW7pQ16XsOT9tx7lLRK-DL2hg-y4SlZ9vhSNovX-rfvl_okfdPkJSb_5SC3nUqOT8jlJv7X/s1600/Siderius_Nuncius.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Galileu foi a primeira pessoa a usar o recém-inventado telescópio para
observações astronómicas, e ele começou a fazer isto no final do ano de
1609. Ele muito rapidamente fez um certo número de descobertas,
incluindo as nebulosas, as fases de Vénus, as luas de Júpiter, e o facto
da nossa Lua estar coberta com crateras e montanhas. Ele publicou estas
descobertas no seu livro de 1610 com o nome de <i>"Siderius Nuncius"</i> (“O
Mensageiro das Estrelas”).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O livro causou sensação porque muitas das suas descobertas contradiziam
a cosmologia Aristotélica que já era dominante há séculos, e alguns dos
filósofos recusarem-se a aceitar que as observações de Galileu fossem
genuínas, alegando que as mesmas eram um artefacto do seu telescópio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, esta era uma objecção potencialmente razoável por aquela
altura visto que os telescópios eram novos e ainda não eram bem
entendidos, e também variavam imenso em termos de qualidade de lente o
que, consequentemente, ocasionalmente distorciam as coisas e pareciam
exibir coisas que não estavam lá.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao contrário de mitos comuns em torno da atitude da Igreja em relação à
ciência daquele período, a reacção das autoridades religiosas na Itália
foi de curiosidade cautelosa. O mais respeitado astrónomo da Europa de então era o estudioso Jesuíta <span style="font-weight: bold;">Cristóvão Clávio</span>.
Ele entendeu as implicações da descoberta de Galileu, mas como um bom
cientista, antes de as levar mais em
consideração ele queria vê-las confirmadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após convite do Cardeal Belarmino, Clávio instruiu um comité de
astrónomos Jesuitas do "Collegium Romanum" para construírem um
telescópio e verem se conseguiam confirmar as observações de Galileu.
Os cientistas Jesuítas<span style="font-weight: bold;"> Christoph Grienberger</span>, Paolo Lembo e Odo van
Malecote fizeram isto, e depois reportaram de volta que as observações estavam
correctas. Clávio aceitou este veredicto, embora tenha mais tarde
expressado dúvidas em relação à ideia de existirem montanhas na Lua.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Longe de condená-lo por heresia, a Igreja celebrou as descobertas de
Galileu. No dia 29 de Março de 1611 Galileu chegou a Roma (proveniente
de Florença) e encontrou-se, inicialmente, com o grande patrono da
ciência, o <span style="font-weight: bold;">Cardeal Francesco
del Monte</span>. O Cardeal, que o havia ajudado a garantir as suas primeiras
palestras em Pisa e posteriormente em Pádua, ouviu com interesse
a descrição de Galileu relativa às suas descobertas astronómicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia seguinte, Galileu dirigiu-se ao "Collegium Romanum" onde se
encontrou com dois cientistas que haviam confirmado as suas
descobertas: Grienberger e
Maelcote, pessoas que Galileu salientou numa carta que estavam a
trabalhar em novas observações das luas de Júpiter "como forma de
encontrarem as suas fases de rotação". Longe de rejeitarem os seus estudos como "heréticos", estes clérigos
trabalhavam para acrescentar mais dados aos mesmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6XYbvJ5Gi4VbSOZNY_t5P7LCQ2ti2RWF17Sm6wWOPh6gLTvErdJzcBdtKtGw8zwQQnqIqeT4v7k0SajUqRzKrEShsRZEZ7RO45zVRUGSRxgjumHXZ_yD6FxtTKhy7WP8j6ztiVDQbeL1-/s1600/Urbano_VIII_Maffeo_Barberini.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6XYbvJ5Gi4VbSOZNY_t5P7LCQ2ti2RWF17Sm6wWOPh6gLTvErdJzcBdtKtGw8zwQQnqIqeT4v7k0SajUqRzKrEShsRZEZ7RO45zVRUGSRxgjumHXZ_yD6FxtTKhy7WP8j6ztiVDQbeL1-/s1600/Urbano_VIII_Maffeo_Barberini.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 2 de Abril,
Galileu visitou o poderoso <b>Cardeal Maffeo
Barberini</b> - que se tornaria no Papa Urbano VIII - que, posteriomente,
lhe escreveu para lhe garantir todo o apoio
possível. Depois disso, Galileu visitou o Cardeal Ottavio Bandini,
que o convidou para fazer uma demonstração do seu telescópio no seu
jardim privado a membros da sua família e à fina flor da
cidade Romana. Finalmente, Galileu recebeu permissão para uma audiência
perante o Papa Paulo V no Vaticano, e escreveu mais tarde como o papa o havia honrado imenso durante o encontro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 13 de Maio os Jesuítas e os cientistas do "Collegium Romanum"
conferiram a Galileu o equivalente a uma qualificação honorária, com
Maelcote a discursar de forma elogiosa durante o banquete em honra de
Galileu - louvando as suas descobertas e incluindo a descrição da
superfície da Lua. No entanto, por deferência às contínuas dúvidas de
Clávio em relação a este tópico, Maelcote deixou em aberto a questão
dos
traços observados através do telescópico serem ou não montanhas e
crateras, ou se isto se devia "à densidade desigual e à raridade do
corpo
lunar", como acreditavam alguns cépticos. Antes de Galileu, os pontos e
os outros traços da Lua eram atribuídos às condições atmosféricas e à
ilusão de óptica. Isto devia-se parcialmente ao facto das partes
iluminadas da Lua (em todas as suas fases) serem arredondadas, sem
qualquer tipo de relevo que é o que seria de esperar se ela tivesse uma
superfície desigual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, longe de ser condenado como herético pelas suas observações lunares, e por outras descobertas suas, uma vasta gama de
cientistas Jesuítas, o maior astrónomo de então, os três cardeais da
altura (um deles tornar-se-ia Papa), e o Papa Paulo V encontraram-se
com Galileu, expressaram um interesse enorme pelas suas descobertas,
celebraram-no e honraram-no pelas mesmas. A pergunta que dá origem ao
post não faz sentido nenhum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas isto prende-se com o facto da história em torno de Galileu estar
rodeada de mitos. Obviamente, mais tarde Galileu foi condenado por
heresia, mas não devido às suas descobertas. E nem foi devido ao facto
dele usar as suas descobertas em apoio do modelo heliocêntrico de
Copérnico, algo que ele fez durante algum tempo sem que ninguém da
Igreja se mostrasse preocupado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Galileu só começou a atrair a atenção da Igreja quando começou a tentar
interpretar partes da Bíblia à luz da sua convicção de que Copérnico
estava certo. No contexto da Contra-Reforma e da Guerra dos Trinta
Anos, com metade da Europa a batalhar em torno da ideia de que qualquer
pessoa, e todas as pessoas, poderiam interpretar a Bíblia como elas bem
quisessem, isto não caiu bem junto dos teólogos, que consideravam a
interpretação Bíblica fora do domínio dum mero matemático, por mais
celebrado que ele fosse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9q3GKYaVxr4JYesQ2LuSb-zWMlkJrG46JowbwYsU-tGzpJhpETr2JQoYGgfTT_1OgB-VCFvYgIWULc65IYlahtTNUkC1-Ss3LPBDiknpV3mPVoDYjmEsD9hHAUHjUG26ohNyqK8sZa9dv/s1600/Julgamento_Galileu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9q3GKYaVxr4JYesQ2LuSb-zWMlkJrG46JowbwYsU-tGzpJhpETr2JQoYGgfTT_1OgB-VCFvYgIWULc65IYlahtTNUkC1-Ss3LPBDiknpV3mPVoDYjmEsD9hHAUHjUG26ohNyqK8sZa9dv/s1600/Julgamento_Galileu.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A equívoco-chave mais popular em relação ao Caso de Galileu é aquele
que defende que a Igreja opunha-se à ciência, e que ela se encontrava
convencida de que a Bíblia deveria ser interpretada literalmente.
Na verdade, tal como se pode ver pelo que foi escrito em cima, a Igreja
era uma grande apoiante da ciência, e muitos dos seus estudiosos
encontravam-se na crista da onda das descobertas da altura. E a Igreja
aceitou por completo que a Bíblia poderia ser reinterpretada para
acomodar as mais recentes descobertas científicas, algo que não viu
necessidade de fazer por aquela altura visto que a larga maioria dos
cientistas ainda rejeitava o heliocentrismo por motivos meramente
científicos (...).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas esta visão mais nuancizada e mais fiel do Caso Galileu não se ajusta aos
preconceitos que muitas pessoas têm em relação à religião e/ou ao
Catolicismo, e a visão mais caricaturada do Caso Galileu como uma
batalha entre a "ciência" e a "religião" é uma parábola mais agradável
e mais polida. Devido a isso, obtemos respostas totalmente erradas e
distorcidas para esta (também errónea) pergunta (....).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- <a href="http://bit.ly/2dILIP2">http://bit.ly/2dILIP2</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
* * * * * * *</div>
<div style="text-align: justify;">
Resumidamente, Galileu não foi condenado por ter feito descobertas
científicas, mas sim por querer forçar a sua interpretação da Bíblia
tendo como base essas descobertas. Isto leva-nos a concluir que todas
as pessoas que usam o Caso de Galileu como arma de ataque contra o
Cristianismo ou não sabem do que estão a falar, ou sabem, mas estão a
mentir.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-21720668502420080322016-02-14T17:17:00.001+00:002016-02-14T17:17:49.589+00:00O poder oculto da oração<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Adam Hunter</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/02/mulher_orando.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/02/mulher_orando.jpg" rel="attachment wp-att-11711" style="color: #743399;"><img alt="Mulher_Orando" class="alignright wp-image-11711 size-medium" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/02/mulher_orando.jpg?w=202" height="300" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/02/mulher_orando.jpg?w=202" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="202" /></a>"Vou orar por ti"</em>. Quantas vezes é que dissemos isto a uma pessoa a lidar com a perda ou com uma tragédia? Isto é dito com sinceridade e muitas pessoas podem testemunhar do poder da oração para a cura, para conforto, e até para reverter situações desesperadas. No entanto, para alguém com fé trémula, ou alguém sem fé, as palavras da oração podem parecer um gesto vazio.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No entanto, um artigo recente da "New York Magazine" alega outra coisa.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No texto com o título de <em style="border: none; color: inherit;">“Even Atheists Could Benefit From Praying Every Once in a While,”</em> a escritor<strong style="color: black;"> Melissa Dahl</strong> discute o debate actual levantado pelos tweets de "oração" em resposta a tragédias recentes. Será que se pode provar que a oração tem efeitos tangíveis? A resposta conclusiva a esta pergunta depende do que se está a falar - aqueles que oram, ou aquilo em favor do qual se ora.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Foram feitos estudos que visavam determinar se a oração pode ter algum efeito mensurável na pessoa por que se está a orar, mas estes estudos foram, na melhor das hipóteses, inconclusivos. Dahl escreve:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Até os mais devotos muito provavelmente iriam concordar que as tentativas de se tentar aferir a eficácia a oração são, na melhor das hipóteses, complicadas, e na pior das hipóteses, uma perda de tempo</span>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Afinal de contas, nem todas as orações são respondidas da forma esperada. Mas, segundo <strong style="color: black;">Clay Routledge</strong>, professor de psicologia, e falando para a <em style="border: none; color: inherit;">"Psychology Today"</em>, para aqueles que oram, a ciência é sólida: eles exibem um auto-controle mais elevado, menos raiva e menos stress, e são mais susceptíveis de perdoar e de confiar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Parte disto gira em torno duma parte intrínseca da oração - reverência e humildade. Segundo estudos feitos na Universidade de Califórnia-Berkley, estar em comunhão com Alguém ou algo maior e mais poderoso do que nós - a natureza, Deus, ou as estrelas - tem estado associado a uma felicidade maior e a um bem-estar geral. Dahl cita também um estudo presente na <em style="border: none; color: inherit;">"Emotions"</em> que faz uma ligação entre os sentimentos de reverência e a redução de factores de risco associados a doenças coronárias e ao cancro.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Isto sugere um terceiro aspecto do poder da oração - para além do seu imensurável efeito que ela tem nos outros, e do comprovado efeito que ela tem em nós, ela prepara-nos para estar prontos para servir os outros em tempos de aflição. Afinal de contas, a oração mantém um estado de espírito positivo e dá-nos força, que nós podemos posteriormente usar quando as pessoas que amamos buscam o nosso apoio.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Se calhar a pergunta "Será que a oração funciona?" tenha que ser modificada para "De que forma é que a oração e ajuda e como é que me ajuda a ajudar as pessoas que eu amo?" Um tweet de oração não pode ser o fim dos nossos esforços.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Todos nós sabemos que a só a oração não resolve os problemas porque também temos que agir. Duma forma misteriosa, uma oração tem o efeito de nos encorajar a levar a cabo essas acções. Usem o poder que é obtido através da oração. Quer tu sejas um crente ou não, todos nós podemos separar um momento para sermos humildes e encontrarmos uma caminho através dos tempos difíceis que estão fora do nosso controlo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
- <a data-mce-href="http://bit.ly/1U1b2Sj" href="http://bit.ly/1U1b2Sj" style="color: #743399;" target="_blank">http://bit.ly/1U1b2Sj</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2013/09/crianc3a7as-orar1.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2013/09/crianc3a7as-orar1.png" rel="attachment wp-att-9936" style="color: #743399;"><img alt="Crianças Orar" class="aligncenter size-full wp-image-9936" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2013/09/crianc3a7as-orar1.png" height="268" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2013/09/crianc3a7as-orar1.png" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="514" /></a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-69332823916185413022016-01-29T13:33:00.000+00:002016-01-29T13:33:01.031+00:00Ateus estão zangados com Deus.<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Joe Carter</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Já agitei o meu punho contra carros que não pegavam, contra nuvens de chuva, e contra metereólogos incompetentes. Até já cheguei a amaldiçoar, no mesmo dia, um alternador avariado, uma sirene barulhenta e uma previsão do tempo totalmente errada. Já me zanguei com os móveis, já maldisse guardas com quem me cruzei, e até já fiquei zangado com a <em style="border: none; color: inherit;">Gun Barrel City</em>, Texas. Basicamente, eu já fiquei zangado com quase tudo o que podem imaginar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Excepto unicórnios. Eu nunca fiquei zangado com unicórnios.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
É bem provável que vocês também nunca tenham estado zangados com unicórnios. É possível nós ficarmos nervosos com objectos e com criaturas com e sem vida. De certa forma, nós podemos até ficar incomodados com personagens fantasiosas de livros e de sonhos. Mas criaturas tais como os unicórnios, <strong style="color: black;">criaturas que nós realmente acreditamos que não existem</strong>, tendem a não nos enervar. Certamente que não culpamos aos animais com um corno pelos nossos problemas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O único grupo social que é excepcional em relação a esta regra são os ateus. Eles alegam acreditar que Deus não existe mas no entanto, e levando em conta estudos empíricos, tendem a ser as pessoas que mais zangadas estão com Deus.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Uma nova gama de estudos do <em style="border: none; color: inherit;">"Journal of Personality and Social Psychology"</em> apurou que os ateus e os agnósticos evidenciaram raiva contra Deus, quer seja no passado, quer seja quando eles se focaram numa imagem hipotética do que eles imaginam como Deus deve ser.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;"><a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/01/julie_exline.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/01/julie_exline.jpg" rel="attachment wp-att-11690" style="color: #743399;"><img alt="Julie_Exline" class="alignright wp-image-11690 size-medium" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/01/julie_exline.jpg?w=230" height="300" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/01/julie_exline.jpg?w=230" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="230" /></a>Julie Exline</strong>, psicóloga na Universidade Case Western Reserve e autora principal deste estudo mais recente, examinou outros dados em torno deste assunto e os mesmos geraram os mesmos resultados.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Exline explica que o seu interesse foi inicialmente despertado quando um estudo prévio em torno da raiva contra Deus reportou um dado contra-intuitivo: aqueles que reportaram não ter fé em Deus tinham mais ressentimento contra Ele do que os crentes.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">À primeira vista, este dado parece reflectir um erro: <strong style="color: black;">como é que as pessoas podem ter raiva de Deus se elas não acreditam que Ele existe?</strong> Análises posteriores levadas a cabo com outro conjunto de dados revelou padrões semelhantes. Aqueles que, em relação à crença religiosa, se classificaram como "ateus/agnósticos" ou "nenhuma/incerto", reportaram mais raiva contra Deus do que aqueles que reportaram afilicação religiosa.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Exline nota que estes estudos levanta a questão se por acaso a raiva pode influenciar a crença na existência de Deus, uma ideia consistente com dados prévios extraídos das ciências sociais relativas ao "ateísmo emocional."</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Estudo de eventos traumáticos sugerem a possibilidade de existir uma ligação entre o sofrimento, a raiva contra Deus, e dúvidas em relação à Sua existência. Segundo Cook e Wimberly (1983), 33% dos pais que sofreram a morte dum filho reportaram dúvidas em relação a Deus no primeiro ano da sua perda.</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span color="#003300" data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Noutro estudo, 90% das mães que haviam tido um filho com problemas profundos de deficiência cognitiva vocalizaram dúvidas em relação à existência de Deus (Childs, 1985). A nossa pesquisa levada a cabo junto de estudantes universitários focou-se directamente na associação entre a raiva contra Deus e a auto-reportada queda na crença (Exline et al., 2004). <strong style="color: black;">Depois de se atravessarem momentos negativos na vida, a raiva contra Deus pavimentou o caminho para uma redução na crença na existência de Deus.</strong></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O dado mais surpreendente foi o que quando Exline analisou as pessoas que reportaram uma queda na crença religiosa, a sua fé era menos susceptível de ser recuperada se a raiva contra Deus havia sido a causa da perda da fé. Dito de outra forma, a raiva contra Deus não só leva as pessoas ao ateísmo, como lhes dá um motivo para se agarrarem à descrença.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Eu já avancei, em outros lugares, que, segundo a tradição Cristã, o ateísmo é uma forma auto-imposta de disfunção intelectual, uma falta de virtude epistémica, ou (para usar um termo usado pelos meus amigos Católicos) um caso de <strong style="color: black;">ignorância vencível</strong>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A ignorância vencível é a supressão intencional de conhecimento que está dentro da área de controle da pessoa e que, como consequência do qual, ela responde perante Deus. Em Romanos, São Paulo é claro ao afirmar que o ateísmo é um caso de ignorância vencível:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno Poder, como a Sua Divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusáveis. Romanos 1:20</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Aceitar a existência de Deus é apenas o princípio: nós temos também que reconhecer vários dos Seus Atributos Divinos. Os ateus que negam isto estão, tal como disse São Paulo, inexcusáveis. Eles estão vincivelmente ignorantes.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No entanto, mesmo que reconheçamos este facto, isto não significa que a causa da disfunção auto-imposta esteja entendida.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Embora eu acredite firmemente que todas as formas de ateísmo são casos tanto de ignorância vencível como de obstinação da vontade, eu por vezes assumi, erradamente, que isso era puramente intelectual - um assunto da mente e não do coração. Só mais recentemente é que comecei a analisar como muita da resposta à dor e ao sofrimento podem empurrar a pessoa para a visão do mundo ateísta.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Muitos pastores e padres olharão para a minha epifania como um pensamento óbvio e tardio, mas eu tenho a suspeição de que não sou o único apologista amador que se encontrava cego perante esta verdade. Como regra geral, nós que nos encontramos na apologética Cristã preferimos o filosófico e não o pastoral, a estrutura sólida dos argumentos lógicos em vez da emoção humana.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
É frequente nós preferirmos a resposta perspicaz (que invalida o problema do mal) do que a empatia paciente (que consola os ateus e lhes mostra que também nós estamos perplexos com o sofrimento).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/01/jesus_hug1.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/01/jesus_hug1.jpg" rel="attachment wp-att-11694" style="color: #743399;"><img alt="Jesus_Hug" class="alignright size-full wp-image-11694" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/01/jesus_hug1.jpg" height="268" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2016/01/jesus_hug1.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="224" /></a>Claro que muitos ateus procedem negando a existência de Deus tendo como base apenas as justificações racionais. E é por isso que as abordagens evidencialistas e filosóficas serão sempre necessárias. Mas começo a suspeitar que o ateísmo emocional seja muito mais comum do que muitas pessoas pensam.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Precisamos duma nova abordagem apologética que leva em conta que a dor comum bem como os sofrimentos da vida afastam mais as pessoas de Deus do que livrarias cheias de livros anti-teístas. Ao só nos focarmos nas palavras enfurecidas dos Novos Ateus podemos ficar cegos em relação à raiva e ao sofrimento que está a acrescentar mais descrentes às suas fileiras.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
- <a data-mce-href="http://bit.ly/1NYCsUM" href="http://bit.ly/1NYCsUM" style="color: #743399;">http://bit.ly/1NYCsUM</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* * * * * * *</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A raiva é um veneno tão poderoso que pode afastar a criatura do Seu Criador, e fazer com que ela passe toda a eternidade arrependida. Por isso é que em Hebreus 12:15 o Espírito Santo ordena:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span style="color: navy;">Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de <strong style="color: black;">que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe</strong>, e por ela muitos se contaminem.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Estes estudos científicos confirmam o que muitos apologistas já tinham notado: os argumentos da militância ateísta contra Deus são, essencialmente, argumentos <strong style="color: black;">emotivos</strong> e não argumentos que têm uma base racional e empírica.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Fontes:</div>
<h5 style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 1em; font-weight: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 20px; text-align: justify;">
<span style="color: grey;">1. Dr. Sanjay Gupta, “ Anger at God common, even among atheists - <a data-mce-href="http://cnn.it/1Oshkbb" href="http://cnn.it/1Oshkbb" style="color: #743399;" target="_blank">http://cnn.it/1Oshkbb</a></span><br /><span style="color: grey;">2. Julie Juola Exline and Alyce Martin, ” Anger Toward God: New Frontier in Forgiveness Research - <a data-mce-href="http://bit.ly/1RipEuF" href="http://bit.ly/1RipEuF" style="color: #743399;" target="_blank">http://bit.ly/1RipEuF</a></span><br /><span style="color: grey;">3. Joe Carter, Do Tummy Aches Disprove God? - <a data-mce-href="http://bit.ly/1IKDO6J" href="http://bit.ly/1IKDO6J" style="color: #743399;" target="_blank">http://bit.ly/1IKDO6J</a></span></h5>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-5737429584116873002016-01-20T19:40:00.000+00:002016-01-20T19:40:11.674+00:00Os Filósofos de Deus e o mito da "Idade das Trevas"<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Tim O'Neill</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O
meu interesse pela ciência Medieval foi largamente estimulado por um
livro. Por volta de 1991, quando eu era um aluno de pós-graduação
empobrecido e frequentemente esfomeado na Universidade da Tasmânia, dei
com uma cópia do livro de Robert T. Gunther com o título de "Astrolabes
of the World" - 598 páginas-fólio de astrolábios islâmicos, Medievais e
Renascentistas meticulosamente catalogados, cheio de fotos, diagramas e
listas estreladas, bem como uma vasta gama de outro tipo de informação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Dei
com ele, e de forma bem apropriada e não incidental, nos "Astrolabe
Books" de Michael Sprod - no piso de cima de um dos lindos e antigos
armazéns de arenito que se encontram alinhados num lugar com o nome de
"Salamanca Place" (...). Infelizmente, o livro custava $200, o que por
aquela altura era o equivalente ao que eu tinha para gastar durante o
mês inteiro.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas
o Michael já estava habituado a vender livros a estudantes
empobrecidos, e devido a isso, não almocei e fiz um adiantamento de $10
e, durante vários meses, regressava todas as semanas para dar o mais
que podia até que eventualmente consegui levá-lo para casa, embrulhado
em papel castanho duma forma que só as livrarias Hobart se preocupam em
fazer. Há poucos prazeres mais gratificantes do que aquele em que se
tem nas mãos o livro que há já muito tempo se quer ler.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/filosofos_de_deus_gods_philosophers1.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/filosofos_de_deus_gods_philosophers1.jpg" rel="attachment wp-att-11659" style="color: #743399;"><img alt="Filosofos_de_Deus_Gods_Philosophers" class="alignright size-medium wp-image-11659" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/filosofos_de_deus_gods_philosophers1.jpg?w=206" height="300" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/filosofos_de_deus_gods_philosophers1.jpg?w=206" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="206" /></a>Tive outra experiência igualmente gratificante quando, há algumas semanas atrás, recebi uma cópia do livro de <strong style="color: black;">James Hannam</strong> com o título de <strong style="color: black;"><em style="border: medium none; color: inherit;">"God's Philosophers: How the Medieval World Laid the Foundations of Modern Science</em>"</strong> ["Os Filósofos de Deus: Como o Mundo Medieval Estabeleceu os Fundamentos da Ciência Moderna"].</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Há
já alguns anos que brinco com a ideia de criar um site dedicado à
ciência e à tecnologia Medieval como forma de tornar públicas as mais
recentes pesquisas em torno do tópico, e também para refutar os mitos
preconceituosos que caracterizam esse período como uma Idade das Trevas
repleta de superstição irracional. Felizmente, hoje posso riscar essa
tarefa da minha lista porque o suberbo livro de Hannam fez esse
trabalho por mim, e em grande estilo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">A Idade das Trevas Cristã e Outros Mitos Histéricos</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Um
do riscos ocupacionais de se ser um ateu e um humanista secular que
divaga por fórums de discussão é o de encontrar níveis assombrosos de
ignorância histórica. Gosto de me consolar com a ideia de que muitas
das pessoas que se encontram em tais fórums adoptaram o ateísmo através
do estudo da ciência, e como tal, mesmo que essas pessoas tenham
conhecimentos avançados em áreas tais como a geologia e a biologia, o
seu conhecimento histórico encontra-se parado no nível secundário.
Geralmente, eu costumo agir assim porque a alternativa é admitir que o
entendimento histórico médio da pessoa comum, e a forma como a História
é estudada, é tão frágil que se torna deprimente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Logo,
para além de ventilações regulares de mitos cabeludos tais como o da
Bíblia ter sido organizada no Concílio de Niceia, ou do enfadonho
disparate cibernético de que "Jesus nunca existiu!", ou também do facto
de pessoas inteligentes estarem a propagar alegações pseudo-históricas
que fariam com que até Dan Brown suspirasse com escárnio, o mito de que
a Igreja Católica causou a Idade das Trevas, e que o Período Medieval
foi um vazio científico, é regularmente empurrado com um
carrinho-de-mão ferrugento para a linha da frente como forma de o expor
por toda a arena.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O
mito diz que os Gregos e os Romanos eram sábios e pessoas racionais que
amavam a ciência, e que estavam à beira de fazer todo o tipo de coisas
maravilhosas (normalmente, a invenção de máquinas a vapor de grande
porte é inocentemente invocada) até que o Cristianismo chegou. O
Cristianismo baniu, então, todo o conhecimento e todo o pensamento
racional, e inaugurou a Idade ds Trevas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Durante
este periodo, diz o mito, a teocracia com punho de ferro, apoiada pela
Inquisição ao estilo da Gestapo, impediu que fosse feita qualquer
actividade científica, ou qualquer actividade de investigação, até que
Leonardo da Vinci inventou a inteligência e o Renascimento nos salvou a
todos das trevas Medievais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
As manifestações cibernéticas desta ideia curiosamente pitoresca, mas aparentemente infatigável, variam de <a data-mce-href="http://www.askwhy.co.uk/christianity/Bookburning.pdf" href="http://www.askwhy.co.uk/christianity/Bookburning.pdf" style="color: #743399;">quase atabalhoadas</a> a <a data-mce-href="http://www.jesusneverexisted.com/winter.html" href="http://www.jesusneverexisted.com/winter.html" style="color: #743399;">totalmente chocantes</a>, mas a ideia continua a ser uma daquelas coisas que "toda a gente sabe", e que permeia a cultura moderna.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="http://s558.photobucket.com/albums/ss22/f451_645/?action=view&current=familyguy8a.flv" href="http://s558.photobucket.com/albums/ss22/f451_645/?action=view&current=familyguy8a.flv" style="color: #743399;">Um episódio recente da série "Family Guy"</a> exibiu
o Stewie e o Brian a entrar num mundo alternativo futurista onde,
foi-nos dito, as coisas eram avançadas desse modo porque o Cristianismo
não havia destruído o conhecimento, dado início à Idade das Trevas, e
impedido o desenvolvimento da ciência. Os escritores não sentiram a
necessidade de explicar o significado das palavras de Stewie porque
assumiram que toda a gente sabia.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Cerca
de uma vez a cada 3 ou 4 meses em fórums tais como RichardDawkins.Net
temos algumas discussões onde sempre aparece alguém a invocar a <strong style="color: black;">"Tese do Conflicto"</strong>.
Isso evolui para o normal ritual onde a Idade Média é retratada como um
deserto intelectual onde a humanidade se encontrava algemada pela
superstição e oprimida pelos cacarejadores asseclas da Velha e Maligna
Igreja Católica.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os
velhos estandartes são apresentados na altura certa: Giordano Bruno é
apresentado como um mártir da ciência, nobre e sábio, e não como <a data-mce-href="https://darwinismo.wordpress.com/2014/02/27/hipatia-e-a-ignorancia-historica-dos-militantes-ateus/" href="https://darwinismo.wordpress.com/2014/02/27/hipatia-e-a-ignorancia-historica-dos-militantes-ateus/" style="color: #743399;">o irritante místico "Nova Era" que ele era</a>.
Hipatia é apresentada como outra mártir deste tipo, e a mitológica
destruição da Grande Biblioteca de Alexandria é falada num tom
silencioso, apesar de <a data-mce-href="https://darwinismo.wordpress.com/2014/02/27/hipatia-e-a-ignorancia-historica-dos-militantes-ateus/" href="https://darwinismo.wordpress.com/2014/02/27/hipatia-e-a-ignorancia-historica-dos-militantes-ateus/" style="color: #743399;">ambas estas ideias serem totalmente falsas</a>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O
incidente em torno de Galileu é apresentado como evidência dum
cientista destemido a opor-se ao obscurantismo científico da Igreja,
apesar do incidente ter tanto a ver com a ciência como com as
Escrituras. E, como é normal, aparece sempre alguém a exibir um gráfico
(ver mais embaixo), que eu dei o nome de "<em style="border: medium none; color: inherit;">A Coisa Mais Errada de Sempre da Internet"</em>,
e a mostrá-lo triunfalmente como se o mesmo fosse prova de algo que não
do facto da maior parte das pessoas serem totalmente ignorantes da
História, e incapazes de ver que algo como "Avanço Científico" nunca
pode ser quantificado, e muito menos pode ser representado visualmente
num gráfico.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/ciencia_idade_media_segundo_os_ignorantes.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/ciencia_idade_media_segundo_os_ignorantes.png" rel="attachment wp-att-11654" style="color: #743399;"><img alt="Ciencia_Idade_Media_Segundo_Os_Ignorantes" class="aligncenter wp-image-11654" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/ciencia_idade_media_segundo_os_ignorantes.png" height="370" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/ciencia_idade_media_segundo_os_ignorantes.png" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Não
é difícil pontapear este disparate e reduzi-lo a nada, especialmente
porque as pessoas que o apresentam não só não sabem quase nada de
História, como também tudo o que fazem é repetir ideias estranhas como
esta que eles viram em sites e livros populares. Estas alegações entram
em colapso mal tu as atacas com evidências sólidas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Eu gosto de embaraçar por completo estes propagadores perguntando-lhes que me apresentem um - <strong style="color: black;"><em style="border: medium none; color: inherit;">um só </em></strong>- cientista que foi queimado, perseguido, ou oprimido durante a Idade Média <span data-mce-style="text-decoration: underline;" style="text-decoration: underline;">por motivos científicos</span>.
Eles são incapazes de me apresentar um único nome. Normalmente, eles
tentam forçar Galileu de volta à Idade Média, o que é engraçado visto
que ele foi contemporâneo de Descartes.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quando lhes é perguntado o porquê deles serem incapazes de apresentar <strong style="color: black;">um único nome</strong> dum cientista que tenha sofrido <strong style="color: black;">por motivos científicos</strong>,
visto que aparentemente a Igreja esta ocupada a oprimi-los, eles
normalmente alegam que a Velha e Maligna Igreja fez um trabalho tão bom
a oprimi-los que todas as pessoas passaram a ter medo de fazer ciência.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quando eu lhes apresento uma lista de cientistas da Idade Média - tais como <strong style="color: black;">Albertus Magnus</strong>, <strong style="color: black;">Robert Grosseteste</strong>, <strong style="color: black;">Roger Bacon</strong>, <strong style="color: black;">John Peckham</strong>,<strong style="color: black;"> Duns Scotus</strong>, <strong style="color: black;">Thomas Bradwardine</strong>, <strong style="color: black;">Walter Burley</strong>, <strong style="color: black;">William Heytesbury</strong>, <strong style="color: black;">Richard Swineshead</strong>, <strong style="color: black;">John Dumbleton</strong>, <strong style="color: black;">Richard de Wallingford</strong>, <strong style="color: black;">Nicholas Oresme</strong>, <strong style="color: black;">Jean Buridan</strong> e<strong style="color: black;"> Nicolau of Cusa</strong> -
e lhes pergunto o porquê destes homens levarem a cabo a sua actividade
científica durante a Idade Média alegremente e sem terem sofrido
qualquer tipo de interferência por parte da Igreja, os meus adversários
frequentemente coçam as cabeças confusos sobre o que foi que correu mal.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">A Origem dos Mitos</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A forma como os mitos que deram origem <em style="border: medium none; color: inherit;">"A Coisa Mais Errada de Sempre da Internet"</em> surgiram
encontra-se bem documentada em vários livros em torno da história da
ciência. Mas Hannam inteligentemente lida com eles nas páginas iniciais
do seu livro visto que seria provável que eles viessem a formar uma
base que levasse muitos leitores do público geral a olhar com suspeição
para a ideia dos fundamentos Medievais da ciência moderna.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Uma
melange purulenta envolvendo a intolerância do Iluminismo, os ataques
anti-papistas feitos por Protestantes, o anti-clericalismo Francês, e a
arrogância Classicista, levou a que o período Medieval ficasse
caracterizado como uma era de atraso e superstição - o <em style="border: medium none; color: inherit;">oposto</em> do que a pessoa comum associa com a ciência e com a razão.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Hannam não só mostra como polemistas tais como <strong style="color: black;">Thomas Huxley</strong>, <strong style="color: black;">John William Draper</strong>, e <strong style="color: black;">Andrew Dickson White</strong> -
todos eles com o seu preconceito anti-Cristão - conseguiram moldar a
ainda presente ideia de que a Idade Média foi uma era vazia de ciência
e de conhecimento racional, como revela que só quando historiadores no
verdadeiro sentido do termo se incomodaram em colocar em causa os
polemistas através das obras de pioneiros na área, tais como <a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/Pierre_Duhem" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Pierre_Duhem" style="color: #743399;">Pierre Duhem</a>, <a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/Lynn_Thorndike" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Lynn_Thorndike" style="color: #743399;">Lynn Thorndike</a>, e o autor do meu livro sobre o astrolábio, <a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_T._Gunther" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_T._Gunther" style="color: #743399;">Robert T. Gunther,</a> que as distorções dos preconceituosos começaram a ser corrigidas através pesquisas fiáveis e vazias de preconceito .</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Esse trabalho foi agora completado pela mais recente gama de modernos historiadores da ciência tais como <strong style="color: black;">David C. Lindberg</strong>, <strong style="color: black;">Ronald Numbers</strong>, e <strong style="color: black;">Edward Grant</strong>.
Na esfera académica pelo menos a "Tese do Conflicto" duma guerra
histórica entre a ciência e a teologia há muito que foi colocada à
parte.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
É,
portanto, estranho que tantos dos meus amigos ateus se agarrem de forma
tão desesperada a uma posição há muito morta que só foi mantida por
polemistas amadores do século 19, em vez de se agarrarem às pesquisas
apuradas levadas a cabo por historiadores objectivos e actuais,
e que cujas obras foram alvo de revisão por pares. Este comportamento é
estranho especialmente quando o mesmo é levado a cabo por pessoas que
se intitulam de "racionalistas".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Falando
em racionalismo, o ponto crucial que o mito obscurece é precisamente o
quão racional a pesquisa intelectual foi durante a Idade Média. Embora
escritores tais como <a data-mce-href="http://armariummagnus.blogspot.com/2009/06/closing-of-western-mind-by-charles.html" href="http://armariummagnus.blogspot.com/2009/06/closing-of-western-mind-by-charles.html" style="color: #743399;">Charles Freeman</a> continuem
a alegar que o Cristianismo matou o uso da razão, a realidade dos
factos é que graças ao encorajamento de pessoas tais como Clemente de
Alexandria e Agostinho em favor do uso da filosofia dos pagãos, e das
traduções das obras de lógica de Aristóteles, e de outros feitas, por
Boécio, a investigação racional foi uma das jóias intelectuais que
sobreviveu ao colapso catastrófico do Império Romano do Ocidente, e foi
preservada durante a assim-chamada Idade das Trevas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O soberbo livro <em style="border: medium none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://www.amazon.com/gp/product/0521003377/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=390957&creativeASIN=0521003377&linkCode=as2&tag=ththve-20" href="http://www.amazon.com/gp/product/0521003377/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=390957&creativeASIN=0521003377&linkCode=as2&tag=ththve-20" style="color: #743399;">God and Reason in the Middle Ages</a></em> de
Edward Grant detalha precisamente isto com um vigor característico, mas
nos seus primeiros 4 capítulos Hannam faz um bom resumo deste
elemento-chave. O que torna a versão histórica de Hannam mais acessível
do que a de Grant é que ele conta-a através das vidas das pessoas-chave
da altura - Gerbert de Aurillac, Anselmo, Guilherme de Conches,
Adelardo de Bath, etc.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Algumas
das pessoas que fizeram uma avaliação [inglês: "review] do livro de
Hannam qualificaram esta abordagem de um bocado confusa dado que o
enorme volume de nomes e mini-biografias podem fazer com que as pessoas
sintam que estão a aprender um bocado sobre um vasto número de pessoas.
Mas dada amplitude do tópico de Hannam, isto é francamente inevitável e
a abordagem semi-biográfica é claramente mais acessível que a pesada e
abstracta análise da evolução do pensamento Medieval.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Hannam
disponibiliza também um excelente resumo da Renascimento do Século 12
que, contrariando a percepção popular e contrariando "o Mito", foi
efectivamente o período durante o qual o conhecimento antigo invadiu a
Europa Ocidental. Longe de ter sido resistido pela Igreja, foram os
homens da Igreja que buscaram este conhecimento junto dos muçulmanos e
das Judeus da Espanha e da Sicília.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
E longe de ter sido resistido e banido pela Igreja, o conhecimento foi absorvido e usado para formar a base do
programa de estudo dessa outra grande contribuição Medieval para o
mundo: as universidades que começavam a aparecer um pouco por todo o
mundo Cristão.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Deus e a Razão</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/deus_razao_ciencia_idade_media.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/deus_razao_ciencia_idade_media.jpg" rel="attachment wp-att-11656" style="color: #743399;"><img alt="Deus_Razao_Ciencia_Idade_Media" class="alignright size-medium wp-image-11656" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/deus_razao_ciencia_idade_media.jpg?w=204" height="300" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/deus_razao_ciencia_idade_media.jpg?w=204" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="204" /></a>O
encapsulamento da razão no centro da pesquisa, combinada com o influxo
do "novo" conhecimento Grego e Árabe, deu início a uma autêntica
explosão de actividade intelectual na Europa, começando no Século 12 e
avançando por aí em adiante. Foi como se o estímulo súbito de novas
perspectivas e as novas formas de olhar para o mundo tenham caído em
terreno fértil numa Europa que, pela primeira vez em séculos,
encontrava-se em paz relativa, era próspera, olhava para o exterior, e
era genuinamente curiosa.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Isto
não significa que as forças mais conservadoras e reaccionárias não
tenham tido dúvidas em relação às novas áreas de pesquisa,
especialmente em relação à forma como a filosofia e a especulação em
torno do mundo natural e em torno do cosmos poderia afectar a teologia
aceite. Hannam é cuidadoso para não fingir que não houve qualquer tipo
de resistência ao florescimento do novo pensamento e da investigação,
mas, ao contrário dos perpetuadores "do Mito", ele leva em consideração
essa resistência mas não a apresenta como tudo o que há para saber
sobre esse período.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
De
facto, os esforços dos conservadores e dos reaccionários eram
normalmente acções de retaguarda e foram em quase todas as instâncias
infrutíferas nas suas tentativas de limitar a inevitável inundação de
ideias que começou a jorrar das universidades. Mal ela começou, ela foi
literalmente imparável.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
De
facto, alguns dos esforços dos teólogos de colocar alguns limites ao
que poderia e não poderia ser aceite através do "novo conhecimento",
geraram como consequência o estímulo da investigação, e não a sua
constrição.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
As "<a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/Condemnations_of_1210%E2%80%931277" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Condemnations_of_1210%E2%80%931277" style="color: #743399;">Condenações de 1277</a>"
tentaram afirmar algumas coisas que não poderiam ser declaradas como
"filosoficamente verdadeiras", particularmente aquelas coisas que
colocavam limites à Omnipotência Divina. Isto teve o interessante
efeito de mostrar que Aristóteles havia, de facto feito alguns erros
graves - algo que <strong style="color: black;">Tomás de Aquinas</strong> havia colocado ênfase na sua altamente influente <a data-mce-href="http://www.newadvent.org/summa/" href="http://www.newadvent.org/summa/" style="color: #743399;"><em style="border: medium none; color: inherit;">Summa Theologiae</em></a>:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">As condenações e a <em style="border: medium none; color: inherit;">Summa Theologiae</em> de
Aquinas haviam gerado um enquadramento dentro do qual os filósofos
naturais poderiam prosseguir os seus estudos em segurança, e esse
enquadramento havia estabelecido o princípio de que Deus havia
decretado as leis naturais mas que Ele não Se encontrava limitado pelas
mesmas. Finalmente, esse enquadramento declarou que Aristóteles esteve
por vezes errado. O mundo não era <em style="border: medium none; color: inherit;">"eterno segundo a razão"</em> e <em style="border: medium none; color: inherit;">"finito segundo a fé"</em>. O mundo não era eterno. Ponto final.</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">E se Aristóteles poderia estar errado em algo que ele considerava certamente certo, isso colocava em dúvida <em style="border: medium none; color: inherit;">toda</em> a
sua filosofia. Estava assim aberto o caminho para que os filósofos
naturais da Idade Média avançassem de forma mais firme para além das
façanhas dos Gregos. (Hannam, pp 104-105)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
E
foi exactamente isso que eles passaram a fazer. Longe de ser uma era
sombria e estagnada, tal como o foi a primeira metade do Período
Medieval (500-1000), o periodo que vai desde o ano 1000 até ao ano 1500
é, na verdade, o mais impressionante florescimento da pesquisa e da
investigação científica desde o tempo dos antigos Gregos, deixando
muito para trás as Eras Helénicas e Romanas em todos os aspectos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Com
Occam e Duns Scotus a avançarem com a abordagem crítica aos trabalhos
de Aristóteles para além da abordagem mais cautelosa de Aquinas, estava
aberto o caminho para que os cientistas Medievais dos Séculos 14 e 15
questionassem, examinassem e testassem as perspectivas que os
tradutores dos Séculos 12 e 13 lhes haviam dado, e isto com efeitos
surpreendentes:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span color="#003300" data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Durante
o século 14, os pensadores medievais começaram a reparar que havia algo
seriamente errado em todos os aspectos da filosofia Natural de
Aristóteles, e não só naqueles aspectos que contradiziam directamente a
Fé Cristã. Havia chegado o momento em que os estudiosos medievais
seriam capazes de começar a sua busca como forma de avançar o
conhecimento......enveredando por novas direcções que nem os Gregos
e nem os Árabes haviam explorado. <strong style="color: black;">O
seu primeiro avanço foi o de combinar as duas disciplinas da matemática
e da físicas duma forma que não havia sido feita no passado.</strong> (Hannam p. 174)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A
história deste avanço, e os espantosos estudiosos de Oxford que o
levaram a cabo e, desde logo, lançaram as bases da ciência genuína - os
"Calculadores de Merton" - muito provavelmente merece um livro
separado, mas o relato de Hannam certamente que lhes faz justiça e é
uma secção fascinante da sua obra.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os nomes destes pioneiros do método científico - <strong style="color: black;">Thomas Bradwardine</strong>, <strong style="color: black;">William Heytesbury</strong>, <strong style="color: black;">John Dumbleton</strong> e
o deliciosamente nomeado Richard Swineshead - merecem ser conhecidos.
Infelizmente, a obscurecedora sombra "do Mito" significa que eles
continuam a ser ignorados ou desvalorizados até mesmo em histórias da
ciência recentes e populares. O resumo de Bradwardine do
discernimento-chave que estes homens trouxeram para a ciência é uma das
citações mais importantes da ciência inicial e ela merece ser
reconhecida como tal:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">[A
matemática] é a reveladora da verdade genuína.....quem quer que tenha o
descaramento de estudar a física ao mesmo tempo que negligencia a
matemática, tem que saber desde o princípio que nunca entrará pelos
portais da sabedoria. (Citado por Hannam, p. 176)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Estes
homens não só foram os primeiros a aplicar de forma genuína a
matemática à física, como desenvolveram funções logarítmicas 300 anos
antes de John Napier, e o Teorema da Velocidade Média 200 anos antes de
Galileu. O facto de Napier e Galileu serem creditados por terem
descoberto coisas que os estudiosos Medievais já haviam desenvolvido é
mais um indicador da forma como "o Mito" tem distorcido a nossa
percepção da história da ciência.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/nicolas_oresme.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/nicolas_oresme.jpg" rel="attachment wp-att-11657" style="color: #743399;"><img alt="Nicolas_Oresme" class="alignright size-full wp-image-11657" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/nicolas_oresme.jpg" height="297" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/nicolas_oresme.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="204" /></a>Semelhantemente, a física e a astronomia de Jean Buridan e de <strong style="color: black;">Nicholas Oresme</strong> eram
radicais e profundas, mas de modo geral, desconhecidas para o leitor
comum. Buridan foi um dos primeiros a comparar os movimentos do cosmos
com os movimentos daquela que é outra inovação Medieval: o relógio. A
imagem dum universo a operar como um relógio, imagem essa que passou a
ser usada com sucesso pelos cientistas até aos dias de hoje, começou na
Idade Média.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
E
as especulações de Oresme em relação a uma Terra em rotação mostra que
os estudiosos Medievais alegremente contemplavam ideias que (para eles)
eram razoalmente estranhas como forma de ver se funcionariam; Oresme
descobriu que esta ideia em especial na verdade funcionava muito bem.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Dificilmente
estes homens eram o resultado duma "idade das trevas" e as suas
carreiras estão conspicuamente livres de qualquer tipo de Inquisidores
e de ameaças de queimas tão amadas e sinistramente imaginadas pelos
fervorosos proponentes "do Mito".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Galileu, Inevitavelmente.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tal
como dito em cima, nenhuma manifestação "do Mito" está completa se que
o Incidente de Galileu seja mencionado. Os proponentes da ideia de que
durante a Idade Média a Igreja sufocou a ciência e a racionalidade têm
que empurrá-lo para a linha da frente visto que, sem ele, eles não têm
exemplos da Igreja a perseguir alguém por motivos relacionados à
pesquisa do mundo natural.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A
ideia comum de que Galileu foi perseguido por estar certo em relação ao
heliocentrismo é uma total simplificação dum assunto complexo, e um que
ignora o facto do principal problema de Galileu não ser só que as suas
ideias estavam em desacordo com a interpretação das Escrituras, mas também em desacordo com a ciência dos seus dias.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Ao
contrário da forma como este assunto é normalmente caracterizado, nos
dias de Galileu o ponto principal era o facto das objecções científicas
ao heliocentrismo ainda serem suficientemente poderosas para impedirem
a sua aceitação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Em 1616 o<strong style="color: black;"> Cardeal Bellarmine</strong> deixou bem claro para Galileu que se aquelas objecções <em style="border: medium none; color: inherit;">científicas</em> pudessem
ser superadas, então as Escrituras poderiam e deveriam ser
reinterpretadas. Mas enquanto essas objecções se mantivessem, a Igreja,
compreensivelmente, dificilmente iria derrubar séculos de exegese em
favor duma teoria errónea. Galileu concordou em só ensinar o
heliocentrismo como um dispositivo de cálculo teórico, mas depois mudou
de ideia e, num estilo típico, ensinou-a como um facto. Isto causou a
que em 1633 ele fosse acusado pela Inquisição.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Hannam
disponibiliza o contexto para tudo isto com detalhe adequado numa
secção do livro que também explica a forma como o Humanismo do
"Renascimento" causou a que uma nova vaga de estudiosos não só tenha
buscado formas de idolatrar os antigos, mas também formas de voltar as
costas às façanhas de estudiosos mais recentes tais como Duns Scotus,
Bardwardine, Buridan, e Orseme.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Consequentemente,
muitas das suas descobertas e muitos dos seus avanços ou foram
ignorados, ou foram esquecidos (só para serem redescobertos
independentemente), ou foram desprezados mas silenciosamente
apropriados. O caso de Galileu usar o trabalho dos estudiosos Medievais
sem reconhecimento é suficientemente condenador.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Na
sua ânsia de rejeitar a "dialéctica" Medieval e emular os Gregos e os
Romanos - que, curiosamente, e de muitas formas, fez do "Renascimento"
um movimento conservador e retrógrado - eles rejeitaram
desenvolvimentos e avanços genuínos dos estudiosos Medievais. Que um
pensador do calibre Duns Scotus se tenha tornado primordialmente
conhecido como a etimologia da palavra "dunce" é profundamente irónico.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por
melhor que seja a parte final do livro, e por mais valiosa que seja a
análise razoavelmente detalhada das realidades em torno do Incidente de
Galileu, tenho que dizer que os últimos 4 ou 5 capítulos do livro de
Hannam passam a ideia de terem falado de coisas que eram demasiado complicadas
de se "digerir". Eu fui capaz de seguir o seu argumento facilmente, mas
eu estou bem familiarizado com o material e com o argumento que ele
está a avançar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Acredito
que para aqueles com esta ideia do "Renascimento", e para aqueles com a
ideia de que Galileu nada mais era que um mártir perseguido da ciência
e um génio, a parte final do livro pode avançar duma forma demasiado
rápida para eles entenderem. Afinal de contas, os mitos têm uma inércia
muito pesada.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Pelo
menos uma pessoa que reviu o livro parece ter achado o peso dessa
inércia demasiado dura para resistir, embora seja provável que ela
tenha a sua própria bagagem para carregar. <strong style="color: black;">Nina Power</strong>, <a data-mce-href="http://newhumanist.org.uk/2120" href="http://newhumanist.org.uk/2120" style="color: #743399;">escrevendo para a revista New Humanist</a>, certamente que parece ter tido alguns problemas em deixar de parte a ideia da Igreja a perseguir os cientistas Medievais:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Só
porque a perseguição não era tão má como poderia ter sido, e só porque
alguns pensadores não eram as pessoas mais simpáticas do mundo, isso
não significa que interferir no seu trabalho ou banir os seus livros
era justificável nessa altura ou que seja justificável nos dias de hoje.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Bem, ninguém disse que era justificável; explicar como é que ela surgiu, e o porquê dela não ter sido
tão extensa como as pessoas pensam, e como ela não teve a natureza que
as pessoas pensam que teve, não é "justificar" nada, mas sim corrigir
um mal-entendido pseudo-histórico.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Dito isto, Power tem algo que parece ser a razão quando salienta que <span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: medium none; color: inherit;">"A
caracterização de Hannam dos pensadores [do Renascimento] como
'reaccionários incorrigíveis' que 'quase conseguiram destruir 300 anos
de progresso na filosofia natural' está em oposição com a sua
caracterização mais cuidada daqueles que vieram antes."</em></span> No entanto, isto não é porque a caracterização está errada, mas sim porque a dimensão e a extensão
do livro realmente não lhe dão espaço para fazer justiça a esta ideia
razoavelmente complexa, e, para muitos, radical. (...)</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Deixando
isso de parte, este é um livro maravilhoso, e um antídoto acessível e
brilhante contra "o Mito". Ele deveria estar na lista de Natal de
qualquer Medievalista, estudioso da história da ciência, ou de qualquer
pessoa que tem um amigo equivocado que ainda pensa que as luzes da
Idade Média eram acesas queimando cientistas.</div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
~ <a data-mce-href="http://goo.gl/fXGJMg" href="http://goo.gl/fXGJMg" style="color: #743399;">http://goo.gl/fXGJMg</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-29618954929355731302015-12-22T11:55:00.001+00:002015-12-22T11:55:08.583+00:00O argumento "mais um deus que tu"<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Edward Feser</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os deuses do Olimpo, ou qualquer outro deus de algum outro panteão, são, em essência, seres finitos e contingentes como nós, tão impressionantes como os extraterrestres - que seria de facto impressionante, mas mesmo assim, dentro da ordem da criação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
De modo particular (e para ser filosoficamente mais correcto), esses deuses seriam uma mistura de actualidade e potencialidade, e uma mistura de essência e existência; todos eles seriam governados por princípios que existem fora deles mesmos. Para além disso, todos eles seriam menos que absolutamente necessários na sua existência, e imperfeitos na sua natureza.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Isto significa que, tal como nós, a sua existência iria depender do que é Actualidade Pura, Aquele que é o Próprio Ser (isto é, Aquele onde a essência e a existência são idênticas), Aquele que existe duma forma necessária e independente, e onde todas as perfeições finitas, diversas e derivativas manifestas no mundo da nossa experiência existem duma forma unificada, não-derivada e infinita.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Isto significa que eles, tal como nós, iriam depender a sua existência no Deus do Teísmo clássico.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Logo, em resposta à objecção "mais um deus que tu", nada mais é preciso dizer que isto:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Quando tu entenderes o porquê de eu rejeitar todos os outros deuses, irás entender o porquê de eu rejeitar o teu argumento "mais um deus que tu".</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* * * * * * *</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Basicamente, o que Feser diz é que quando o anti-Cristão usa o argumento "mais um deus que tu", ele não entende o que é que os Cristãos acreditam em relação aos outros deuses:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">Porque, ainda que haja, também, alguns que se chamem deuses, quer no céu, quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores); Todavia, para nós, há um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele</span>. 1 Cor 8:5-6</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os Cristãos não defendem que não existam seres que os humanos qualificam de "deuses"; o que nós defendemos é que só há Um Ser que é Deus por Natureza (e não por atribuição humana).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/demonios.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/demonios.jpg" rel="attachment wp-att-11642" style="color: #743399;"><img alt="Demonios" class="alignright size-medium wp-image-11642" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/demonios.jpg?w=201" height="300" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/12/demonios.jpg?w=201" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="201" /></a>Quando o ateu diz que o que ele acredita sobre o Deus da Bíblia é o mesmo que os Cristãos acreditam sobre os outros deuses, ele está a fazer um erro grave porque o que os Cristãos acreditam sobre os outros deuses não é o que ele defende sobre o Deus da Bíblia.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Um exemplo disto é que, em algumas situações, os Cristãos identificam os outros deuses como <em style="border: none; color: inherit;"><strong style="color: black;">demónios</strong></em>, algo que os ateus nunca iriam defender sobre o Deus da Bíblia visto que eles não acreditam que demónios existam.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Resumindo</strong>: o Deus da Bíblia é Deus por Natureza (isto é, <em style="border: none; color: inherit;">Nele</em> mesmo), e Ele existe independentemente da criação - <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">"Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, <strong style="color: black;">antes que Abraão existisse, Eu Sou.</strong>"</span></em> (João 8:58) - mas por outro lado, os deuses pagãos são, na hipótese mais benigna, meras projecções humanas, mas na pior das hipóteses, demónios enganadores.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span style="color: navy;">Antes digo que, as coisas que os gentios sacrificam, <strong style="color: black;">as sacrificam aos demónio</strong>s e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demónios.</span> 1 Cor 10:20</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-16415532006959318552015-09-19T15:28:00.000+01:002015-09-19T15:28:59.560+01:00Pesquisas recentes podem confirmar que ninguém nasce ateu<div data-mce-style="text-align: right;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: right;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;"><em style="border: none; color: inherit;">E lá procurarão o Senhor, o seu Deus, e o acharão, se o procurarem de todo o seu coração e de toda a sua alma. - Deuteronómio 4:29</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Por Joel Furches</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Se por acaso uma criança perguntar aos seus pais o porquê do sol brilhar, a resposta mais rápida pode ser dizer-lhe que o sol brilha para nos dar luz ou para ajudar as plantas crescer. Subentendida nesta resposta, no entanto, está a suposição de <em style="border: none; color: inherit;">propósito</em> e <em style="border: none; color: inherit;">design</em>. A pergunta assume que o sol foi colocado lá por um motivo, e que a sua luz tem um propósito intencional - e não que os benefícios da sua luz são uma coincidência marginal dum processo natural.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Uma resposta mais analítica pode ser dizer que o sol brilha devido a um processo de fusão nuclear que produz prótons e ondas de luz tão intensas que eles chegam à Terra em quantidades suficientes para serem vistas. Claro que esta resposta explica o "como" o sol brilha, mas não explica o "porquê".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O facto das crianças parecerem estar construídas para fazerem perguntas em torno do "porquê", e o facto de pessoas de todas as áreas parecerem construídas para atribuir propósito e design às coisas do mundo natural é revelador.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A <a data-mce-href="http://www.integralworld.net/scofield4.html" href="http://www.integralworld.net/scofield4.html" style="color: #743399;">sabedoria ateísta convencional</a> declara que <span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: none; color: inherit;">"todos nós nascemos ateus"</em></span> - isto é, que nenhuma pessoa nasce a acreditar em Deus. Por outro lado, o reformador Protestante <a data-mce-href="http://www.biography.com/people/john-calvin-9235788" href="http://www.biography.com/people/john-calvin-9235788" style="color: #743399;">João Calvino</a> alegou que todas as pessoas tinham um "<a data-mce-href="http://link.springer.com/article/10.1023%2FA%3A1003174629151" href="http://link.springer.com/article/10.1023%2FA%3A1003174629151" style="color: #743399;">sensus divinitatis</a>", isto é, um sentido de Deus inerente. Mais tarde, o teólogo Cristão Alvin Plantinga alegou que a crença em Deus é "<a data-mce-href="http://www.reasonablefaith.org/belief-in-god" href="http://www.reasonablefaith.org/belief-in-god" style="color: #743399;">propriamente básica</a>", isto é, que acreditar em Deus é tão fundamental como acreditar que nós existimos ou que o mundo externo e real - coisas que nós já acreditamos quando nascemos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Este conceito de <em style="border: none; color: inherit;">sensus divinitatis</em> – que no passado se encontrava no domínio de teólogos marginais e Fundamentalistas Cristãos - está a receber confirmação por parte duma fonte pouco provável, nomeadamente, das pesquisas científicas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/09/crianc3a7a_vela.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/09/crianc3a7a_vela.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Criança_Vela" class="alignright size-full wp-image-11573" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/09/crianc3a7a_vela.jpg" height="257" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/09/crianc3a7a_vela.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="224" /></a>Os estudos que estão a ser levados a cabo estão a mostrar de modo gradual que a crença em Deus - ou algum outro aspecto geral do teísmo - pode estar embutida na própria essência das suposições humanas desde o momento de nascimento, e permanecer intacto, mesmo junto dos ateus.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No seu estudo de 2004 com o título de "<a data-mce-href="http://www.bu.edu/cdl/files/2013/08/2004_Kelemen_IntuitiveTheist.pdf" href="http://www.bu.edu/cdl/files/2013/08/2004_Kelemen_IntuitiveTheist.pdf" style="color: #743399;">Are Children ‘Intuitive Theists</a>”, a Psicóloga <strong style="color: black;">Deborah Kelemen</strong> reuniu uma vasta gama de pesquisas que sugeriam que, começando na sua infância, as crianças têm uma suposição de que o mundo à sua volta foi criado, de que existe um propósito, e que as coisas dentro do mundo natural têm um design intencional. Assim diz Kelemen:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span color="#003300" data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">…embora as crianças não sejam totalmente indiscriminadas, elas exibem no entanto um viés geral que as leva a tratar os objectos e os comportamentos como existindo com um propósito, <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #999999;" style="color: #999999;">(Kelemen, 1999b, 1999c, 2003; but see Keil, 1992)</span></em> e estão, de forma geral, inclinadas a olhar para os fenómenos naturais como intencionalmente criados, embora seja por parte dum agente não-humano.</span> <span data-mce-style="color: #999999;" style="color: #999999;"><em style="border: none; color: inherit;">(Evans, 2000b, 2001; Gelman & Kremer, 1991)</em></span>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No ano de 2011, num estudo de Oxford com o título de “<a data-mce-href="http://www.sciencedaily.com/releases/2011/07/110714103828.htm" href="http://www.sciencedaily.com/releases/2011/07/110714103828.htm" style="color: #743399;">Humans ‘predisposed’ to believe in gods and the afterlife</a>", foi apurado que, através de toda a variedade de culturas, as pessoas não só estão instintivamente mais inclinadas para a crença em Deus, mas também numa natureza dualista - isto é, que os seres humanos são, ao mesmo tempo, seres físicos e seres não-físicos.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Os pesquisadores salientaram que o seu projecto não tinha como objectivo provar a existência de Deus ou algo que se pareça, mas apenas e só verificar se conceitos tais como deuses e o Além eram totalmente ensinados, ou se eram expressões básicas da natureza humana.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O estudo apurou que, independentemente da cultura, os instintos humanos tendiam a ser os mesmos quando o tópico eram os conceitos de Deus e do Além. Tal como a pesquisa de Kelemen, este estudo analisou as suposições fundamentais das crianças pequenas.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span color="#003300" data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Foi perguntado às crianças se a sua mãe saberia o que se encontrava dentro duma caixa que ela não conseguia ver. As crianças com três anos acreditavam que a sua mãe e Deus sempre saberiam o que se encontrava dentro das caixas, mas quando as crianças atingiam os 4 anos de idade, as crianças começavam a entender que as suas mães não era omnipresentes e nem omniscientes. No entanto, as crianças podem continuar a acreditar em seres sobrenaturais omniscientes e omnipresentes, tais como um deus ou deuses.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Também os adultos foram examinados para ver que tipo de crenças instintivas eles poderiam ter.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Experiências envolvendo adultos .... sugerem que pessoas das mais variadas culturas instintivamente acreditam que alguma parte da sua mente, alma ou espírito, continua a existir depois da morte.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Acreditem ou não, este experiência alargou-se também até à secção ateísta da população. Num estudo de 2011 com o título de "<a data-mce-href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21219078" href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21219078" style="color: #743399;">Anger toward God: Social-cognitive predictors, prevalence, and links with adjustment to bereavement and cancer</a>", pessoas que se identificam como ateístas foram testadas com imagens e palavras relacionadas com Deus. Em um número estatisticamente significativo, estas imagens e palavras desencadearam sentimentos de raiva. Raiva não contra a religião ou contra as religiões <strong style="color: black;">mas contra Deus</strong>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mais ainda, <a data-mce-href="http://bombadere.hubpages.com/hub/Are-Religious-People-Less-Intelligent-than-Atheists" href="http://bombadere.hubpages.com/hub/Are-Religious-People-Less-Intelligent-than-Atheists" style="color: #743399;">estudos sugeriram</a> que até os cientistas ou os altamente racionais, quando forçados a responder rapidamente perguntas relativas ao "porquê", tenderão a dar respostas que sugerem intencionalidade e design na natureza (e não um processo mecânico).<strong style="color: black;"> Neil Degrasse Tyson</strong>, cientista popular e a voz da imensamente bem sucedida série <em style="border: none; color: inherit;">"Cosmos"</em>, expressou sua frustração em relação ao termo "Ateu":</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span color="#003300" data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">.... é estranho que a palavra "Ateu" exista. Eu não jogo golfe. Existe alguma palavra para os não-jogadores de golfe? Será que os não-jogadores de golfe se reúnem e avançam com estratégias? Existe alguma palavra para os não-practicantes de esqui? Será que eles se encontram e falam do facto de não practicarem esqui?</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span color="#003300" data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Eu não consigo fazer isso. Não me consigo reunir com outras pessoas para discutir o porquê de ninguém que está na sala acreditar em Deus.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No entanto, esta pesquisa pode sugerir o porquê do termo "Ateu" ser necessário. Segundo o Professor Roger Trigg, Co-Director do projecto,</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span color="#003300" data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Este projecto sugere que a religião não se limita a ser algo peculiar que algumas poucas pessoas fazem ao Domingo, em vez de irem jogar golfe. Conseguimos reunir um corpo de evidências que sugerem que a religião é u facto comum na natureza humana através de todas as sociedades.</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span color="#003300" data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Isto sugere que as tentativas de se suprimir a religião são muito provavelmente de curta duração visto que o pensamento humano parece enraizado em conceitos religiosos, tais como a existência de agentes sobrenaturais ou deuses, e a possibilidade de vida para além da morte ou antes da vida.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
- <a data-mce-href="http://exm.nr/1Kjkyvj" href="http://exm.nr/1Kjkyvj" style="color: #743399;">http://exm.nr/1Kjkyvj</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* * * * * * * </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Embora a natureza espiritual do ser humano seja um problema para os naturalistas, ela tem uma explicação Bíblica que está de acordo com as pesquisas:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span style="color: navy;">Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. <strong style="color: black;">Também colocou no coração do homem o desejo profundo pela eternidade</strong> - Eclesiastes 3:11</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Uma vez que fomos criados por Deus, e visto que Deus Quer-Se dar a conhecer ao ser humano (Deut 4:29) faz sentido que Ele tenha construído o ser humano predisposto para o sobrenatural ("eternidade").</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por outra lado, a posição anti-científica e ilógica de que ser humano nada mais é que o efeito dum processo aleatório, natural, sem propósito, sem finalidade, não fornece as ferramentas necessárias para explicar a natureza humana.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/01629699587180617271noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-4892585122680175702015-06-04T17:53:00.000+01:002015-06-04T17:53:00.412+01:00A destruição dos valores morais e a mercantilização do amor romântico<div style="text-align: justify;">
Por Deep Strenght</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No meu post com o título de <a href="https://deepstrength.wordpress.com/2015/03/31/destruction-of-morals-and-the-idolization-of-romantic-love/" target="_blank" title="Destruction of morals and the idolization of romantic love"><i>"Destruction of morals and the idolization of romantic love"</i></a>, falei um pouco da mercantilização do sexo.</div>
<div class="entry-content" style="text-align: justify;">
<blockquote>
<span style="color: #4c1130;">Se o sexo foi criado para o romance, então então le pode ser de modo incremental mercantilizado e usado como uma arma visto que viável num mercado mais extensivo (fora do casamento). A mercantilização do sexo torna-se associado ao capitalismo. Um aumento da prostituição, da pornografia, da prostituição por atenção <i>("attention whoring")</i>, e do apelo sexual nos média só aumenta estas coisas.</span></blockquote>
O sexo foi criado para o romance. Logo, se a mulher sente romance, ela irá ter sexo. A moralidade do sexo é assim lançada pela janela fora. Isto é excepcionalmente mau porque um dos factores que mais motivava os homens a casar era o sexo. Se o homem consegue obter <i>sexo fora do casamento</i>, não há motivo para "comprar a vaca se pode ter o leite de graça".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjandVLEmkF_-C99au2qeqC1uxvco_ZbQKXU5PVpMasdN9y3cd2UXhtRluDG_zDXmvWEck4L56yOBlszGUUP-cw7X-zR6owNIwJQzeHQYpDRu03iKnizLaGnsjGbJawBi15a9OSAi87/s1600/Romance.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjandVLEmkF_-C99au2qeqC1uxvco_ZbQKXU5PVpMasdN9y3cd2UXhtRluDG_zDXmvWEck4L56yOBlszGUUP-cw7X-zR6owNIwJQzeHQYpDRu03iKnizLaGnsjGbJawBi15a9OSAi87/s1600/Romance.jpg" height="130" width="200" /></a></div>
A larga maioria das mulheres tenta trocar a "atracção sexual" pelo sexo, que, a curto prazo, lhes parece bom. No entanto, à medida que estas mulheres começam a envelhecer e ver que não conseguem forçar os homens a assumir um compromisso através do sexo, elas começam a ter ataques de raiva <a href="https://exposingfeminism.wordpress.com/shaming-tactics/" target="_blank">e a tentar envergonhar os homens</a>, algo que é manifestado através dum vasto leque de projecções.<br />
<br />
A moralidade do sexo coloca o sexo fora de discussão como item de comércio que pode ser mercantilizado e usado como arma. De facto, tanto os homens como as mulheres têm que casar se por acaso querem ter sexo, e dentro do casamento o sexo está associado ao compromisso e à família. Sou de opinião que esta é uma das facetas mais interessantes do porquê Deus ter criado o sexo da forma como criou: para que ele só fosse manifestado dentro dos limites do casamento.<br />
<br />
Note-se que isto assemelha-se ao post <a href="https://deepstrength.wordpress.com/2015/02/09/identity-part-6-performance-and-desire/" target="_blank" title="Identity Part 6 — performance and desire"><i>"Identity Part 6 — performance and desire"</i></a>. A performance encontra-se associada à troca: Eu tenho uma performance em troca do amor [de Deus], ou eu tenho uma boa performance em busca de aprovação, ou eu tenho uma boa performance como forma de ser desejado. A performance fundamenta-se em fazer algo em troca de outra coisa, quer seja da parte de Deus, dos homens, ou de nós mesmos. Por outro lado, o desejo baseia-se na excelência porque isso <i>é o que queremos fazer</i>.<br />
<br />
A transladação do acto sexual fora dos limites da moralidade para o romance é uma troca do ponto de vista do desejo para a da performance. Dentro dos limites do romance, é sempre preciso fazer alguma coisa para se ter sexo. Tem que se ser sexualmente atraente (machos alfa), ou tem que se oferecer compromisso (machos beta), ou tem que se trocar por dinheiro (prostituição), ou tem que se usá-lo como arma para se obter o que se quer (manipulação), entre outras coisas.<br />
<br />
No final disto tudo, acabamos por ficar com a mercantilização do sexo na sociedade geral, que é o que Rollo salienta no seu mais recente post que <a href="http://therationalmale.com/2015/03/31/wives-lovers/" style="font-style: italic;" target="_blank">Wives hate sex</a> <span style="color: #999999;">["Esposas Odeiam o Sexo"]</span>. As mulheres utilizam o sexo como forma de fazer com que os homens se comprometam a casar. Mal a expectativa de que o sexo pode ser mercantilizado, ele pode também ser retirado mal alguém obtenha o que quer: mal a mulher assegura o casamento com o sexo, elas já não têm que fazer sexo.<br />
<br />
Esta mercantilização coloca uma importância primária na aparência: as mulheres só podem mercantilizar o sexo como forma de assegurar um casamento se elas forem suficientemente bonitas para levarem o homem a comprar o que elas estão a vender. Normalmente, isto ocorre com prejuízo e detrimento da beleza e do valor das características internas, e é por isso que as Escrituras lançam o aviso contra isto [1 Pedro 3:1-6]:<br />
<br />
<div style="color: #000066; margin-left: 40px;">
SEMELHANTEMENTE vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que, também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte das suas mulheres sejam ganhos, sem palavra, Considerando a vossa vida casta, em temor.</div>
<div style="color: #000066; margin-left: 40px;">
<br /></div>
<div style="color: #000066; margin-left: 40px;">
O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos, Mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus; Porque assim se adornavam também, antigamente, as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos, Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto.</div>
<div style="color: #000066; margin-left: 40px;">
<br /></div>
Logo, a mercantilização do sexo gera uma vasta gama de desfuncionalidades visto que ele encontra-se fora dos limites da moralidade e desde logo, fora da bênção de Deus.<br />
<br /></div>
<span style="text-align: justify;">~ </span><a href="http://bit.ly/1GcoMDY" style="font-style: italic; text-align: justify;">http://bit.ly/1GcoMDY</a>.<br />
<div style="text-align: right;">
</div>
<hr style="margin-left: auto; margin-right: 0px;" width="12%" />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-3770335564635059052015-05-06T11:53:00.000+01:002015-05-06T11:53:00.115+01:00Existem referências contemporâneas Judaicas ou Gregas a mencionar Jesus?<div style="text-align: justify;">
<i>(Tim O'Neill responde. Capitalização das referências Divinas feitas pelo tradutor)</i><br />
<br />
Não, e nem seria de esperar que houvessem por três motivos:<br />
<br /><b>
(i) Nós não temos referências contemporâneas da maior parte das pessoas
do mundo antigo.</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgES33jTZ6SvRXRN9v7Gs5KKSS24WsgxvM-L3OOSUTwZaItWVD0qRfUeuPNHn0y2qj9olJ3Mbz6GhbNXbmbWYyKDss9lthIJ0xvCiznoXEHXBybKIXxs_-HvWLAvkOvFT4JQiEyujlp3rwm/s1600/Anibal.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgES33jTZ6SvRXRN9v7Gs5KKSS24WsgxvM-L3OOSUTwZaItWVD0qRfUeuPNHn0y2qj9olJ3Mbz6GhbNXbmbWYyKDss9lthIJ0xvCiznoXEHXBybKIXxs_-HvWLAvkOvFT4JQiEyujlp3rwm/s1600/Anibal.jpg" height="200" width="121" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Abram o livro de qualquer escritor antigo, escolham o
nome da pessoa que eles mencionam e depois façam uma busca por mais
informação sobre ela. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 90% dos casos, este informação terá origem em
referências não-contemporâneas e todas as outras referências a essa
pessoa serão dum período posterior à altura em que ela viveu. Por
vezes, séculos depois dela ter vivido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Dado que não temos referências contemporâneas de alguém tão importante
e famoso como Aníbal, esperar que as tenhamos em relação a Um Obscuro
Pregador Camponês Judeu a viver num canto remoto do mundo é um absurdo.
Fundamentar a Sua existência sobre essa expectativa é duplamente
absurda.<br />
<br /><b>
(ii) Quase nenhum escritor do mundo antigo tinha algum tipo de
interesse em escrever sobre pregadores Judeus, profetas ou reclamantes
Messiânicos.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Logo, não só aqueles cujos nomes nós sabemos não são
mencionados por fontes contemporâneas, como também quase não são
mencionados por escritor algum. De facto, nós sabemos de quase todos
deles graças a um único escritor - o historiador Judeu Flávio Josefo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, esperar que qualquer outro escritor da altura os mencionasse,
incluindo Jesus, não faz sentido. De todos os historiadores do mundo
antigo, só Josefo tinha um interesse genuíno por estas figuras. E
Josefo menciona Jesus - duas vezes (Ant. XVIII.3.4 e XX.9.1).<br />
<br /><b>
(iii) Mesmo quando Comparado com estes outros obscuros pregadores
Judeus do primeiro século, com profetas e com reclamantes Messiânicos,
Jesus parece ter sido particularmente Obscuro.</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Theudas, Athronges e o
Profeta Egípcio arrastaram consigo vastas multidões com milhares de
seguidores, e alarmaram os Romanos de tal forma que eles viram-se
obrigados a mobilizar largas quantidades de tropas para lidar com eles.
Mas mesmo que aceitemos os relatos exagerados <i><span style="color: #666666;">[ed: não são exagerados]</span></i>
dos evangelhos, Jesus foi Neutralizado por uns poucos guardas do
Templo, algo que dificilmente constitui uma ameaça séria.<br />
<br />
Portanto, não é surpreendente que esta Figura Menor não tenha sido
mencionada até que o Seu pequeno grupo de seguidores se tenha tornado
numeroso o suficiente (depois da Sua morte) para passar a receber algum
tipo de atenção. <br />
<br />
Durante a Sua vida, Jesus foi um Obscuro Zé-Ninguém que passou a maior
parte da Sua vida nas zonas remotas da Galileia - bem longe dos lugares
que interessavam ao Império Romano. Até mesmo julgando pelos
evangelhos, a sua carreira foi curta e os Seus seguidores poucos. E a
coisa mais proeminente que Ele parece ter conseguido fazer foi levar a
que fosse Morto, embora até isso pareça ter sido um evento menor até
mesmo localmente. <br />
<br />
Portanto, faz sentido que ninguém se tenha dado ao trabalho de O
mencionar enquanto Ele esteve Vivo. E isto levando em conta que não
havia muitos escritores atentos ao que ocorria dentro da comunidade
Judaica dessa altura.<br />
<br />
Esta ideia burra de que, como Jesus não foi mencionado por fontes
contemporâneas, logo Ele não existiu, é um erro historiográfico
ingénuo. O facto dele continuar a ser mencionado pelos "Mitologistas de
Jesus" revela o quão competentes eles são. (...)<br />
<br />
- <a href="http://qr.ae/dnBWt" style="font-style: italic;">http://qr.ae/dnBWt</a><br />
</div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-51141948724943025212015-04-30T16:24:00.000+01:002015-04-30T16:24:00.808+01:00Só 8,2% do cérebro dos evolucionistas é funcional<div style="text-align: justify;">
Por Jonathan Wells<br />
<br />
Segundo uma notícia recente proveniente da <a href="http://www.sciencedaily.com/releases/2014/07/140724141608.htm">Science
Daily</a>, <a href="http://www.plosgenetics.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pgen.1004525" style="border: 0px none; color: #6883db; margin: 0px; outline-color: invert; outline-style: none; outline-width: 0px; padding: 0px;">pesquisadores
de Oxford</a> afirmam que muito
provavelmente só 8,2% do nosso ADN é funcional. O resto é "lixo". Este
número (8,2%) contradiz as conclusões do projecto ENCODE (para <span style="font-style: italic;">"Encyclopedia of DNA Elements"</span>), que foi estabelecido depois do <span style="font-style: italic;">Human
Genome Project</span> como forma de esclarecer o nosso recém-sequenciado ADN.<br />
<br />
Em <u style="border: 0px none; margin: 0px; outline-color: invert; outline-style: none; outline-width: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.evolutionnews.org/2012/09/junk_no_more_en_1064001.html" style="border: 0px none; color: #6883db; margin: 0px; outline-color: invert; outline-style: none; outline-width: 0px; padding: 0px;">Setembro de
2012</a></u>,
os resultados de mais de um milhar de experiências - envolvendo dezenas
de laboratórios e centenas de cientistas de três continentes,
publicando quase de modo simultâneo em dezenas de artigos em cinco
revistas científicas distintas - disponibilizaram evidências de que <span style="font-weight: bold;">80% do nosso ADN é funcional</span>. Estes resultados são consistentes com o <a href="http://www.mythofjunkdna.com/" style="font-style: italic;">"The Myth of Junk DNA"</a>, que publiquei em 2011. Mas a pesquisa ENCODE já decorria há cinco anos.<br />
<br />
Porque é que os artigos foram publicados quase ao mesmo tempo? Muito
provavelmente porque os autores queriam apresentar uma frente unida
contra a reacção que eles anteciparam por partes dos proponentes do
"ADN lixo". E a reacção foi mesmo significativa! Os darwinistas <a href="http://sandwalk.blogspot.co.uk/2012/09/the-encode-data-dump-and-responsibility.html">Larry Moran</a>, <a href="http://pandasthumb.org/archives/2012/09/encode-hype-fro.html">Nick Matzke</a>, e <a href="http://pandasthumb.org/archives/2012/09/the-encode-delu.html#more">PZ Myers</a> (entre outros) incendiaram a blogsfera com as suas denúncias.<br />
<br />
Perto do cerne da controvérsia está a definição de<span style="font-style: italic;"> "função"</span>. Os pesquisadores do <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22955616">projecto ENCODE</a> definiram função à luz da bioquímica: Um segmento de ADN é funcional se <span style="color: #003300; font-style: italic;">"participa em pelo menos um evento associado ao RNA e/ou a cromatina em pelo menos um tipo de células."</span> Os darwinistas definem função à luz da teoria da evolução: O segmento de ADN é funcional se ele é sujeito à selecção natural.<br />
<br />
Os pesquisadores de Oxford adoptaram a abordagem evolutiva e para
determinar a percentagem de ADN humano que se encontra sujeito à
selecção natural, compararam as sequências publicadas de humanos,
camundongos, ratos, gado, cavalos, porquinhos-da-Índia, coelhos,
galagos, pandas e rinocerontes. Um dos pesquisadores explicou:<br />
<br /></div>
<div style="margin-left: 40px; text-align: justify;">
<span style="color: #003300;">Durante
a evolução destas espécies, partindo do seu ancestral comum, as
mutações ocorrem no ADN e a selecção natural contraria estas mudanças
como forma de manter as sequências de ADN úteis intactas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Os pesquisadores analisaram os locais de ADN onde as inserções e as
eliminações se encontravam distantes umas das outras, assumindo que as
sequências de ADN intervenientes haviam sido constrangidas através da
purificação da selecção visto que era biologicamente funcional. Eles
apuraram que só 8,2% do nosso ADN se encontra constrangido desta forma,
e muito provavelmente funcional (embora menos de 2% do nosso ADN
codifique proteínas). Eles concluiram que o ADN que era
substancialmentte distinto entre as espécies que eles estudaram - ADN
que era não-preservado - não tinha sido sujeito à selecção purificadora
e, como tal, não era funcional.<br />
<br />
Mas embora a conservação de sequências possa implicar funcionalidade, a
não-conservação não implica não-funcionalidade - coisa que os biólogos
há muito que já reconheceram. De facto, independentemente da forma como
as diferenças de ADN possam desempenhar um papel na distinção das
espécies diferentes, as sequências não-conservadas <span style="font-style: italic;">devem ser </span>funcionais.<br />
<br />
Para além disso, os <a href="http://fischerlab.cse.buffalo.edu/papers/paper35.pdf">biólogos</a> <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10731134">actualmente</a> <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2447293/pdf/CFG-04-537.pdf">sabem</a> <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0000324">que</a>
até 30% do ADN que codifica proteínas dentro dos organismos é composto
po "genes órfãos" que têm pouca ou nenhuma semelhança com as sequências
de ADN de outros organismos. Embora as funções da maioria das proteínas
órfãs ainda não sejam sabidas, poucas pessoa seriam assim tão néscias
sugerindo que elas não têm qualquer tipo de função. No entanto, na sua
busca por constrangimentos evolutivos tais como aqueles usados pelos
pesquisadores de Oxford, estas regiões codificadoras de proteínas
seriam julgadas de "não-funcionais".<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">A fé na evolução condiciona a interpretação dos dados</span><br />
<br />
Porque é que os darwinistas consideram as especulações evolutivas mais
fiáveis que as experiências bioquímicas? Uma pista pode ser encontrada
numa apresentação de 2013 dada por <a href="http://www.slideshare.net/dangraur1953/update-version-of-the-smbesesbe-lecture-on-encode-junk-dna-graur-december-2013">Dan Graur</a> num encontro da <span style="font-style: italic;">"Society for Molecular Biology and Evolution"</span> em Chicago. Tal como Graur - <a href="http://www.evolutionnews.org/2014/04/dan_graur_the_v084181.html">oponente</a> vocal e até antipático do projecto ENCODE - afirmou na sua apresentação:<br />
<br /></div>
<div style="color: #003300; margin-left: 40px; text-align: justify;">
Se,
de facto, o genoma humano está vazio de ADN lixo, tal como é implicado
pelo projecto ENCODE, então um processo evolutivo longo e sem-direcção
não pode explicar o genoma humano. Se, por outro lado, os organismos
foram arquitectados, então espera-se que todo o ADN, ou a maioria
possível, exiba algum tipo de funcionalidade. Se o project ENCODE está
certo, então a Evolução está errada.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
Portanto, embora a definição de "funcional" se encontre no centro da controvérsia, <span style="font-weight: bold;">a aderência à teoria da evolução encontra-se ainda mais</span>.
E parece que essa aderência ao Darwinismo faz com que as pessoas fiquem
cegas às presunções que elas mesmas fazem. Talvez seja por isso que
Gerton Lunter, citado em cima em torno do papel da teoria da evolução
no estudo levado a cabo por Oxford, disse ao Science Daily que <span style="color: #003300; font-style: italic;">"a nossa abordagem está largamente livre de suposições e hipóteses."</span><br />
<br />
Fonte: <a href="http://shar.es/LJhaW">http://shar.es/LJhaW</a><br />
<br />
* * * * * * *<br />
Resumindo, o número "8,2%" usado pelos darwinistas é consequência do
que eles PENSAM que aconteceu no passado, demonstrando mais uma vez o
peso que as nossas crenças pessoais têm na análise de eventos que não
podem ser observados directamente. Ou seja, os darwinistas olham com
suspeição para os resultados do projecto ENCODE, que diz que 80% do ADN
é funcional, não porque há algum tipo de problema com eles, mas sim
porque as suas (do projecto ENCODE) implicaçõe colocam em causa a
teoria da evolução.<br />
<br />
Se, tal como disse o evolucionista Dan Graur, as formas de vida foram criadas, então seria de esperar que todo, ou <span style="font-weight: bold;">a maior parte</span> do ADN, tivesse uma função. E o que é que <span style="color: #003300; font-style: italic;">"dezenas de laboratórios e centenas de cientistas de três continentes,
publicando quase de modo simultâneo em dezenas de artigos em cinco
revistas científicas distintas" </span>apuraram? Exactamente isso: mais de 80% do ADN têm uma ou mais funções bioquímicas.<br />
<br />
A previsão criacionista está de acordo com o que se pode observar,
testar e medir, enquanto que as teses evolutivas encontram-se firmes no
campo da mitologia naturalista.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-45392113866974661192015-04-02T13:34:00.000+01:002015-04-02T13:34:00.156+01:00A ciência durante a Idade Média<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Pergunta:<em style="border: none; color: inherit;"> "Porque é que a ciência fez poucos progressos reais durante a Idade Média?"</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Resposta por Tim O'Neill (ateu)</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<em style="border: none; color: inherit;">Resumo: Esta pergunta baseia-se na crença comum, mas errónea, de que não houve progresso científico durante a Idade Média. Na verdade, há já muito tempo que os contemporâneos historiadores da ciência sabem que isto é um mito, como têm também desenvolvido esforços para demonstrar que, longe de ser uma idade das trevas científica, o período Medieval lançou as bases da ciência moderna.</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">O Mito da Idade das Trevas Científica</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Esta questão baseia-se na concepção comum de que a Idade Média foi uma idade de trevas para a ciência, e que houve <em style="border: none; color: inherit;">"poucos progressos reais"</em> naquilo que chamamos de ciência. Esta é a concepção popular desse período, e é essencialmente a forma como a maior parte das pessoas entende as coisas: nada de mais aconteceu na ciência, ou "filosofia natural", durante o período Medieval até que o Renascimento alterou tudo e a Revolução Científica aconteceu.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas esta ideia já não é mais aceite pelos modernos historiadores da ciência e a parte final da Idade Média é, na verdade, vista como um período onde não só ocorreu a mais profunda investigação científica desde os Gregos antigos, mas também como o período dentro do qual os fundamentos intelectuais da genuínca ciência empírica moderna foram lançados.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A concepção comum da Idade Média como um período cientificamente vazio tem persistido todo este tempo, para além de se encontrar impregnada na mente popular, largamente devido às suas profundas raízes sectárias e culturais, e não porque exista algum tipo de base para ela. Esta concepção é <em style="border: none; color: inherit;">parcialmente</em> baseada no preconceito anti-Católico da tradição Protestante, que olhava para a Idade Média como nada mais que um ignorante período da opressão da Igreja.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Para além disso, esta mesma posição foi promulgada por estudiosos do Iluminismo - tais como Voltaire e Condorcet - que tinham um preconceito contra o Cristianismo dos seus dias, e haviam projectado isto para o passado através dos seus polémicos escritos anti-clericais. Mais para o final do século 19, o "facto" da Igreja ter suprimido a ciência durante a Idade Média era algo inquestionável, embora essa crença nunca tenha sido examinada de forma objectiva e adequada.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Foi um pioneiro historiador da ciência, o físico e matemático Francês chamado <strong style="color: black;">Pierre Duhem</strong>, que começou a desacreditar esta polemicamente-motivada visão da História. Enquanto pesquisava a história da estática, da mecânica e da física clássicas, Duhem analisou o trabalho dos cientistas da Revolução Científica, tais como Newton, Bernoulli e Galileu. Enquanto lia os seus trabalhos, Duhem ficou surpreso por encontrar algumas referências a estudiosos mais antigos, aqueles que operaram na Idade Média supostamente vazia de conhecimento científico.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quando ele fez o que nenhum historiador antes dele havia feito, e leu os trabalhos de físicos Medievais tais como Roger Bacon (1214-1294), Jean Buridan (c. 1300- c. 1358), e Nicholas Oresme (c. 1320-1382), ele foi surpreendido pela sua sofisticação, o que lhe levou a dar início a um estudo sistemático do florescimento científico Medieval do período que ia do século 12 ao século 15, coisa que havia sido ignorada até essa altura.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O que ele e os contemporâneos historiadores de ciência descobriram foi que os mitos Iluministas da Idade Média como uma sombria idade das trevas científica onde havia uma supressão por parte da mão morta da Igreja não faziam sentido. Duhem era um meticuloso pesquisador histórico e alguém fluente no latim; isto significava que ele conseguia ler obras Medievais que haviam sido ignoradas durante séculos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
E como um dos físicos mais renomados dos seus dias, ele encontrava-se numa posição única para avaliar a sofisticação das obras que ele estava a descobrir, e também para reconhecer que estes estudiosos Medievais haviam, na verdade, descoberto elementos na física e na mecânica que há já muito tempo haviam sido atribuídos a cientistas posteriores tais como Galileu e Newton.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
As descobertas de Duhem não foram bem aceites pela elite intelectual anti-clerical dos seus dias, e os seus editores foram pressionados para não publicar o último volume do seu <em style="border: none; color: inherit;">"Systeme de Monde: Histoire des Doctrines cosmologiques de Platon à Copernic"</em>; o <em style="border: none; color: inherit;">establishment</em> da altura não estava confortável com a revogação da ideia da Idade Média como era de trevas para ciência. Em 1916 Duhem morreu com o seu trabalho meticuloso, em grande parte, por publicar, e foram só os esforços com a duração de 30 anos por parte da sua filha Helene que causaram a que o trabalho do seu pai visse a luz do dia e a obra de 10 volumes fosse finalmente publicada em 1959.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por essa altura Duhem já não estava sozinho ao qualificar de mito sem fundamento a tese de que a Idade Média havia sido uma era vazia de avanços científicos. O historiador de ciência Americano <strong style="color: black;">Lynn Thorndike</strong> já havia seguido a mesma trilha e chegado às mesmas conclusões - nomeadamente, de que os cientistas da Idade Média haviam sido erradamente ignorados e negligenciados desde o Iluminismo (largamente por motivos políticos e ideológicos). No seu 8º volume <em style="border: none; color: inherit;">"History of Magic and Experimental Science"</em> (1923-1958) também ele descobriu que a ciência durante a Idade Média era vasta, especulativa e altamente sofisticada.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Estes pioneiros dos primórdios da história da ciência foram agora seguidos por uma longa lista de historiadores focados no assunto, e eles têm causado a que este período da história científica se tenha tornado ainda mais claro. Os mais importantes e contemporâneos académicos da área, tais como David Lindberg, Ronald Numbers e Edward Grant, têm revolucionado o nosso entendimento da forma como os cientistas da Idade Média construíram o seu trabalho com base no que herdaram dos Gregos e dos Árabes <a data-mce-href="http://perigoislamico.blogspot.pt/2014/01/a-verdade-sobre-civilizacao-arabe.html" href="http://perigoislamico.blogspot.pt/2014/01/a-verdade-sobre-civilizacao-arabe.html" style="color: #743399;">[*]</a> , e também da forma como eles avançaram ainda mais com o conhecimento e lançaram as bases da ciência moderna, tal como a conhecemos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O inovador trabalho de Grant, com o nome de <em style="border: none; color: inherit;">"The Foundations of Modern Science in the Middle Ages"</em>, revela detalhadamente que a Revolução Científica do século 17 simplesmente não poderia ter acontecido se o conhecimento do mundo académico da Europa Ocidental tivesse permanecido idêntico ao que era antes do princípio do século 12, ou se tivesse ficado no nível que tinha na parte final do século 3º . Não só foram necessários os avanços cientificos mas também as alterações intelectuais da parte final da Idade Média para preparar o caminho para Galileu e Newton.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Longe de ter sido uma idade das trevas, a parte final da Idade Média tornou possível a ciência moderna. Mais recentemente, o livro<em style="border: none; color: inherit;"> "God's Philosophers: How the Medieval World Laid the Foundations of Modern Science"</em> (2009) de James Hannam apresentou uma popularização da erudição moderna (aclamada pela crítica) do assunto, numa tentativa de tentar corrigir vários séculos de preconceito e erro que ainda existem na imaginação popular.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">A <em style="border: none; color: inherit;">Verdadeira</em> Idade das Trevas Científica</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Certamente que existiu um período no mundo Ocidental durante o qual a filosofia natural estagnou, enfraqueceu, e onde toda a tradição científica dos Gregos e dos Romanos esteve em risco de se perder. Mais tarde, os estudiosos Helénicos e Romanos herdaram o trabalho dos proto-cientistas Gregos do século 4º e 5º AC. e construíram sobre ele.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por volta do Primeiro Século AD os estudiosos Romanos tinham a tendência de ler o Grego de forma a poderem ler as obras de Aristóteles e Arquimedes na sua língua original, mas havia também uma crescente tradição de colecções enciclopédicas de sumários de pontos-chave dos trabalhos anteriores provenientes dos Gregos, que tendiam a ser compilados em Latim. Os estudiosos do Primeiro e do Segundo século adicionaram algumas contribuições à ciência, especialmente Ptolomeu (astronomia e matemática) e Galeno (medicina), mas muitos estudiosos Romanos orientaram-se com sumários e enciclopédias em Latim como forma de entender melhor obras prévias.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No entanto, por volta do Terceiro Século ocorreram enormes agitações sociais e políticas que interromperam a vida Romana, incluindo a vida académica - algo que teve, mais tarde, consequências profundas. O Império entrou no que é hoje chamado de "Anarquia Militar", onde imperadores rivais ascenderam e caíram em rápida sucessão e o Império foi torturado década após década com guerras civis e opressão política. O Império enfraquecido sofreu invasões por parte dos recém-ressurgentes Persas Sassânidas e também por parte das maiores e mais agressivas federações de bárbaros Germânicos. Cidades que haviam estado em paz há séculos começaram agora a construir muralhas defensivas, recursos que dantes iam para edifícios e obras públicas iam agora para guerras infindáveis, e a dada altura o Império foi dividido em três partes.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Sob a direcção de Diocleciano e dos seus sucessores, foi imposta uma forma de estabilidade através dum tipo de monarquia imperial mais centralizada, para além de terem sido levadas a cabos reformas económicas e uma melhoria do exército e da administração Imperial. Mas apesar destas medidas, partes do Império nunca mais foram totalmente recuperadas, especialmente no ocidente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A vida intelectual e a educação, que haviam sido fortemente perturbadas durante o longo século de caos, certamente que não voltaram a ter a sua antiga pujança, e no ocidente, cada vez menos estudiosos eram letrados no Grego. Consequentemente, obras que só estavam disponíveis em Grego, especialmente obras científicas detalhadas, obras filosóficas e obras técnicas, eram lidas e copiadas cada vez menos e, desde logo, começaram a ser ignoradas. A ciência Grego-Romana passou a ser cada vez mais preservada na enciclopédica tradição Latina em vez de ser estudada detalhadamente através das originais obras Gregas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/barbaros.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/barbaros.png" style="color: #743399;"><img alt="Barbaros" class="alignright size-medium wp-image-11189" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/barbaros.png?w=300" height="222" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/barbaros.png?w=300" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="300" /></a>Por volta do Quinto Século, a divisão administrativa entre o Império Ocidental Latino e o Império Oriental Grego não só se tornou permanente, como se tornou também numa divisão política. O Império Ocidental, mais fraco, mais pobre e mais vulnerável, nem chegou a sobreviver o século, com o seu colapso final a ocorrer em 476 AD após mais um século de guerras civis, invasões, e declínio incremental. O que se seguiram foram séculos de invasões, fragmentações e caos, com breves momentos de estabilidade e autoridade centralizada. A frágil tradição intelectual, que já estava em declínio desde o Segundo Século, atingou um novo ponto baixo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;"><em style="border: none; color: inherit;">[O Papel da Igreja na Preservação do Conhecimento Greco-Romano]</em></strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A instituição que conseguiu impedir que esta frágil tradição [intelectual] morresse por completo durante estes séculos de invasões bárbaras e de desintegração, foi, na verdade, a mesma que o Iluminismo (erradamente) acusa de ter causado o declínio. A Igreja Cristã veio a obter poder político quando o declínio no conhecimento já estava a decorrer no ocidente há mais de um século; consequentemente, ela não o pode ter causado.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Inicialmente, o Cristianismo era ambivalente em relação à filosofia e ao conhecimento Grego, mas proeminentes pensadores Cristãos, que haviam sido treinados na filosofia, conseguiram olhar para isso como algo a ser abraçado. Deus, alegaram eles, era Uma Inteligência Racional e Ele havia criado o universo segundo linhas orientadoras racionais. Fazia sentido, portanto, que os humanos pudessem e devessem usar a razão para entender a Sua criação. Clemente da Alexandria alegou que, da mesma forma que os Judeus haviam recebido o dom divino da Revelação religiosa especial, os Gregos haviam recebido o dom da análise racional. Ambos os dons tinham que ser aceites e usados.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Portanto, quando o Ocidente entrou em colapso, há muito que a Igreja se havia entendido com a filosofia e a ciência dos Gregos, e havia encontrado formas de incorporar e reconciliar ambas dentro da sua religião. E foram os estudiosos Cristãos que viram que o declínio do conhecimento da língua Grega no ocidente significava que muitos dos trabalhos originais dos Gregos se estavam a perder. Tanto Cassiodoro como Boécio tentaram preservar as obras principais traduzindo-as para o Latim.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Boécio foi executado antes de poder completar o seu ambicioso plano de traduzir todas as obras de Aristóteles, mas ele conseguiu traduzir a maior parte das principais obras de lógica - algo que significava que a lógica, e desde logo, a razão, haviam tido um papel central na educação durante o início da Medieval - mesmo durante os mais sombrios séculos de caos. As sementes do renascimento Medieval da ciência foram plantadas com esse acto de sorte.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">O Encapsulamento Medieval da Razão</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Um escritor comparou a longa marcha de retorno da catástrofe intelectual do colapso da Império Romano do Ocidente em assuntos relativos ao conhecimento na Europa Ocidental, a um grupo de pessoas a tentar reavivar a ciência moderna após um holocausto nuclear tendo como base nada mais que alguns poucos volumes de Enciclopédia Britânica e uma cópia do livro de Bill Bryson com o título de <em style="border: none; color: inherit;">"A Short History of Nearly Everything"</em>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Durante os Séculos 8 ou 9, os estudiosos tinham suficientes fragmentos de informação para saberem que eles não tinham quase nada, mas tinham o suficiente para dar início à reconstrução do que havia sido perdido. O que é interessante foi a atitude dos Medievais em relação ao pouco que tinham: eles reverenciaram o que estava nas suas mãos. Estes escritores antigos, na sua maioria pagãos, eram tidos como autoridades omniscientes e o que quer que tivesse sobrevivido foi estudado com uma reverência imensa e analisado de forma incansável.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Isto significava que uma atenção particular foi dada à uma das poucas áreas onde um número razoável de obras havia sobrevivido: a lógica, ou a "dialéctica" tal como ela era conhecida. O conhecimento da lógica era central na educação Medieval, e o estudante tinha que saber isso - através das traduções de Aristóteles e de outras obras por parte de Boécio - antes de poder lidar com outros tópicos. Isto teve o curioso efeito do encapsulamento da razão como a chave de todo o conhecimento - um desenvolvimento que é totalmente distinto da visão popular da Idade Média, e da Igreja Medieval em particular, como estando imóveis sobre dogmas inquestionáveis e superstição irracional.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/igreja_medieval_idade_media.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/igreja_medieval_idade_media.png" style="color: #743399;"><img alt="Igreja_Medieval_Idade_Media" class="alignleft size-medium wp-image-11190" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/igreja_medieval_idade_media.png?w=300" height="280" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/igreja_medieval_idade_media.png?w=300" style="display: inline; float: left; height: auto; margin: 4px 24px 12px 0px; max-width: 100%;" width="300" /></a>Certamente que havia coisas que os académicos Medievais aceitavam com base na fé mas cada vez eles começaram a sentir mais que poderiam chegar a essas coisas, e a outro tipo de entendimento relativo ao universo, através da razão. De certa forma, a perda de muita da filosofia Grega teve o efeito de focar a atenção nos elementos que haviam sobrevivido, e teve o efeito de encapsular a razão no centro do pensamento Medieval duma forma nunca dantes vista.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por volta do 11º Século as ondas dos invasores Avaros, Magiares, Sarracenos e Vikings havia começado a receder, e a Europa havia-se recuperado economicamente e se estabilizado politicamente, estando, na verdade, perto dum período de expansão para o exterior. Durante esse tempo, houve uma expansão da alfabetização e do interesse no conhecimento, para além duma apurada realização da perda das obras antigas e do que os estudiosos da altura lamentavam como a "Latinorum penuria" ("a pobreza os Latinos").</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Pode-se saber o quão intelectualmente pobre era o ocidente Latino através duma troca de correio entre dois estudiosos do princípio do Século 11 - Ragimbold de Colónia e Radolf de Liége - em torno de problemas matemáticos que não iriam perturbar um estudante secundário dos dias de hoje. Temos aqui dois homens claramente inteligentes que, durante os seus dias, eram vistos como estudiosos de topo (tendo as suas cartas sido copiadas e amplamente difundidas) a competir entre si para resolver problemas básicos de geometria, mas sendo forçados a fazer isso usando fracções de geometria adquiridas em manuais de agrimensura duma enciclopédia de Século 6º que pouco mais fez que definir os termos. Isto é uma ilustração tanto do quanto que havia sido perdido durante o cataclismo, mas também do quão ansiosas as pessoas estavam por recuperar o conhecimento perdido.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O noção de que o cosmos era racional e poderia ser analisado com base na razão certamente que foi resistida por alguns conservadores, mas uma nova onda de estudiosos ganhou proeminência, incluindo William de Conches, Honório de Autun, Bernard Silvester, Adelard de Bath, Thierry de Chartres e Clarenbold de Arras. William de Conches escreveu com desdém sobre aqueles que estavam suspeitos da veneração da razão e da análise racional:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Sendo eles mesmos ignorantes das forças da natureza, e querendo ter companhia na sua ignorância, eles não querem que as pessoa analisem nada; eles querem que acreditemos como camponeses e não perguntemos o motivo por trás das coisas..... Mas nós dizemos que o motivo por trás das coisas deve ser sempre buscado! -<span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"><em style="border: none; color: inherit;"> William de Conches (c. 1090-1154 AD), "Philosophia mundi"</em></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Intelectuais como William estava cada vez mais a atrair comunidades de estudantes e a reunirem-se com estes estudantes como forma de partilhar ideias, lançando as bases das escolas que mais tarde se tornariam nas universidades. O palco estava montado para um avivamento genuíno e para um florescimento do conhecimento enquanto a Europa ainda sentia a falta dos livros perdidos dos Gregos e dos Romanos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">O Novo Conhecimento e as Universidades</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por volta do 11º Século os estudiosos Europeus não só estavam cientes do quanto que a Europa ocidental havia perdido, mas estavam também cientes que muitas destas obras haviam sobrevivido e poderiam ser recuperadas. Eles usaram a frase "Latinorum Penuria" porque eles sabiam que havia outros que não estavam tão pobres - nomeadamente, os Gregos e os Árabes [ed: embora a ciência "dos Árabes" tenham na verdade, <a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/42813-civilizac3a7c3a3oarabe.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/42813-civilizac3a7c3a3oarabe.png" style="color: #743399;">origem nos Assírios Cristãos</a>].</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Com o avivamento da Europa ocidental, agora em expansão militar em todas as direcções, tornou-se mais fácil para os estudiosos ansiosos obter acesso a estes trabalhos e equilibrar a balança. A conquista do grande centro de aprendizagem muçulmano de Toledo em 1085 levou muitos estudiosos até Espanha em busca pelos livros perdidos, e a conquista Normanda de Sicília em 1091 deu livrarias de tesouros literários em Árabe, Hebraico e Grego. E por volta do 12º Século, os estudiosos convergiram para a Sicília, sul de Itália, e para a Espanha, para traduzir estes livros para o Latim, e trazê-los para casas. Um desses estudiosos era o jovem Inglês <strong style="color: black;">Daniel de Morely</strong>:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Ouvi dizer que a doutrina dos Árabes, que se encontra totalmente devotada ao <em style="border: none; color: inherit;">quadrivium</em> <span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;">[as quatro artes (na Idade Média - aritmética, geometria, música e astronomia)]</span>, era o que se encontrava na moda em Toledo durante esses dias. Apressei-me em ir lá o mais rápido que pude de modo a que pudesse ouvir os filósofos mais sábios do mundo. ... Eventualmente os meus amigos imploraram-me que regressasse de Espanha; e logo, a seu convite, cheguei a Inglaterra, trazendo comigo uma preciosa multitude de livros.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Durante os dois séculos que se seguiram muitas outras <em style="border: none; color: inherit;">"preciosas multitudes de livros"</em> seguiram o seu caminho para norte, para escolas e para as florescentes universidades da Europa, e o "novo" ensino Grego começou a invadir a Europa exactamente no momento em que a cultura intelectual de lá estava pronta para estimulação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/igreja_idade_media.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/igreja_idade_media.png" style="color: #743399;"><img alt="Igreja_Idade_Media" class="alignright size-medium wp-image-11191" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/igreja_idade_media.png?w=221" height="300" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/igreja_idade_media.png?w=221" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="221" /></a>O que é notável nisto tudo é a lista de livros que foram o alvo principal dos tradutores. Não havia uma escassez de livros teológicos Gregos Ortodoxos ou antigas peças e antigos poemas Gregos e Romanos disponíveis na Sicília e na Espanha, mas estes foram de modo geral ignorados. Os ansiosos estudiosos do norte concentraram-se de modo esmagador na matemática, na astronomia, na física e na filosofia, bem como na medicina, na óptica e na história natural. Eles não estavam interessados nas peças e nos poemas (deixando-os para serem "redescobertos" mais tarde pelos estudiosos humanistas do Renascimento) - estes estudiosos Medievais estavam interessados nos frutos da razão: ciência, lógica, e filosofia.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O impacto que estas obras recuperadas tiveram, e as obras dos comentadores Gregos e estudiosos Árabes posteriores que as acompanharam, foi revolucionário na rede de universidades que começaram a nascer um pouco por toda a Europa ocidental. Estes novos centros de conhecimento tomaram para si a estrutura académica do currículo das antigas escolas catedráticas baseadas nas "sete artes liberais", combinadas com a estrutura da embarcação e das guildas mercantis (que é de onde se originou também o nome "universitas").</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tal como nas guildas, os estudantes tinham que escolher operar sob a orientação dum "Mestre", passar por um aprendizado longo, estruturado e escrutinizado e só mais tarde passar por uma série de testes e examinações orais antes de serem considerados eles mesmos "Mestres", e passando depois a serem "Doutores" ou professores. Esta estrutura, hierarquia e examinação rigorosa fizeram da universidae Medieval muito diferente das escolas superficialmente parecidas que se encontravam no mundo islâmico ou na Grécia antiga.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A outra novidade radical e crucial no sistema universitário era a forma através da qual o progresso e a proeminência dentro deste sistema eram obtidos não só através do domínio do material dos textos centrais, mas através da disputa e do debate usando um conjunto de regras de lógica formal estabelecidas. Os mestres e os doutores mantinham as suas posições e as suas reputações (e desde logo, o seu rendimento proveniente dos estudantes) através da sua habilidade de vencer debates, frequentemente através da abertura do palco de debates a todas as pessoas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os estudantes mais brilhantes podiam ascender rapidamente na reputação e no reconhecimento enfrentando um destes mestres, e vencendo-o [no debate]. Pelo menos duas vezes por ano a universidade fazia uma "quodlibeta" - um torneio com a duração de vários dias, onde ocorriam disputas lógicas rigorosas e onde qualquer pessoa poderia propor e defender qualquer posição em qualquer tópico da sua escolha. Com relativa frequência, ideias altamente controversas, paradoxais ou até heréticas, eram apresentadas e os participantes tinham que as defender ou atacá-las usando apenas a lógica e a razão.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A ideia duma [era] racional, livre para todos, onde as melhores mentes da altura só poderiam usar a razão para disputar ideias tais como "Deus é, na verdade, maligno" ou "o universo não teve início" certamente que não se ajusta à ideia que a maior parte das pessoas tem das Idade Média, mas isto eram ocorrências frequentes nas universidades Medievais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">A Revolução Proto-Científica da Era Medieval</strong><br />
<br />
Neste novo ambiente de avivamento do conhecimento antigo, de rigorosa análise racional, e de debates e investigação vigorosos, a Europa Medieval foi testemunha do primeiro florescimento real da inovação científica desde os antigos Gregos. Desenvolvendo ideias propostas previamente por estudiosos Árabes tais como Al Battani, Robert Grosseteste propôs que o académico não só poderia derivar leis universais através das indicações e depois aplicar leis a casos particulares ("o princípio de indução" de Aristóteles), mas eles deveriam também fazer experiências como forma de verificar as indicações.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Roger Bacon desenvolveu ainda mais esta ideia, propondo um método baseado num repetitivo cíclo de observação, hipótese e experimentação. Ambos os homens aplicaram este médito no estudo da óptica, a natureza física da luz, a funcionalidade do olho, e a natureza das lentes. Foi esta análise, que era uma área científica que os estudiosos Medievais consideravam particularmente fascinante, que parece ter levado à invenção dos olhos de vidro. Bacon descreveu também a construção e a funcionalidade do telescópio, embora não esteja claro se ele chegou a construir um.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Com o desenvolvimento Medieval dos basilares princípios científicos da observação e experimentação repetida muito provavelmente veio a mais revolucionária contribuição Medieval para a ascenção da genuína ciência moderna: o uso da matemática como línguagem descritiva do mundo físico. Aristóteles e os Gregos haviam considerado uma má práctica tentar extrapolar duma disciplina (tal como a matemática ou a geometria) para outra (tal como a física).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas com o desenvolvimento de ideias mais sofisticadas de raciocínio a partir da observação e indução durante o Século 13 - graças a pessoas tais como Grosseteste e Bacon, os académicos do Século 14 obtiveram a ideia de tornar a observação a indução mais precisas através do uso da matemática e da linguagem da física. Thomas Bradwardine escreveu:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">[A matemática] é a reveladora de toda a verdade genuína visto que ela sabe todos os segredos ocultos e tem consigo a chave para todas as subtilezas das cartas. Quem quer que seja, portanto, que tenha a afronta de seguir no estudo da física ignorando a matemática, tem que saber à partida que nunca fará a sua entrada através dos portais da sabedoria.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Bradwardine era uma das pessoas do grupo de estudiosos que trabalhou em áreas-chave na física usando este novo discernimento. Juntamente com William Heytesbury, Richard Swineshead e John Dumbleton, e baseando-se no trabalho de William de Occam e Walter Burley, estes estudiosos da Universidade de Oxford ficaram conhecidos como os <strong style="color: black;">"Merton Calculators"</strong> e eles lançaram as bases da física moderna, tal como a conhecemos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mais importante ainda, ao distinguirem a cinemática da dinâmica, eles derrubaram a anterior concepção Grega do movimento. Aristóteles e os outros estudiosos Gregos haviam olhado para o movimento puramente como um tópico de força externa, enquanto que os estudiosos de Merton olharam para a persistência do movimento através do ímpeto - mensurável através do volume material e da velocidade. Isto lançou as bases para o posterior entendimento-chave do <em style="border: none; color: inherit;">momentum</em>, mas permitiu também que formulassem a <em style="border: none; color: inherit;">"Mean Speed Theorum"</em>. Durante muito tempo, isto foi atribuído a Galileu, mas actualmente está claro que foram os "Merton Calculators" que descobriram e provaram este princípio muito antes de Galileu ter nascido (existem também algumas evidências de que ele leu o trabalho dos estudiosos de Merton, mas que apresentou isto como ideia sua sem creditar os verdadeiros autores).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Estas ideias relativas ao ímpeto permitiu mais tarde que os estudiosos Medievais desenvolvessem ainda mais a física e dessem início à sua aplicação na astronomia. Nicole Oresme foi, portanto, capaz de usar o ímpeto para demonstrar que a maior parte das objecções dos antigos Gregos à possibilidade duma Terra giratória eram inválidas. Ele ainda acreditava que a Terra encontrava-se imóvel por outros motivos, mas os seus argumentos foram mais tarde tomados e usados por Copérnico para desenvolver o heliocentrismo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Orseme, Jean Buridan e Nicolau de Cusa foram também capazes de demonstrar a forma como o ímpeto era constante motivador de poder até que é corrompido ou até que encontre alguma forma de resistência. Isto permitiu que os físicos Medievais colocassem de lado a ideia Grega de que o movimento celestial ocorria em alguma esfera celestial incorruptível onde a física terrena não se aplicava, e significava que as pessoas poderiam começar a aplicar os princípios descobertos na Terra para os movimentos celestiais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A ideia de que Copérnico, Kepler, Galileu e Newton haviam todos eles desenvolvidos ideias que não se encontravam enraizadas no pensamento que havia sido gerado nos dois ou três séculos que os havia precedido é claramente ridícula, mas esta tem sido a alegação do mito pós-Iluminista relativo à Idade Média. No entanto, a pesquisa moderna objectiva demonstrou que sem o trabalho de pessoas tais como Grosseteste, Bacon, Occam, os estudiosos de Merton, Oresme e Buridan, a "Revolução Científica" nunca teria ocorrido. A revolução teve alicerces Medievais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">A Igreja Suprimiu Ideias?</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Na verdade, nada do que foi detalhado em cima se ajusta de forma confortável com a ideia da Igreja Medieval como uma teocracia violenta, e intolerante que, de modo imediato, consignava qualquer pessoa com um esboço duma ideia nova à fogueira. De facto, os parâmetros para a especulação e investigação dentro da natureza do mundo físico eram bastante amplos visto que a Igreja Medieval considerava o cosmos como um produto racional da Mente Racional de Deus, e que os seres humanos haviam recebido o dom da razão parcialmente para que eles pudessem entender e investigar o universo de forma racional.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Foi por esse motivo que Tomás de Aquino passou anos e muitos milhões de palavras a aplicar de forma meticulosa os princípios racionais da dialéctica dos antigos Gregos à teologia Cristã numa tentativa de mostrar que todas as ideias-chave da crença Cristã poderiam ser atingidas através do uso só da razão. É também por isso que os debates quodlibeta que decorriam nas universidades Medievais eram abertas a todos, e onde todas as ideias radicais, e até heréticas, poderiam ser propostas como forma de se averiguar se elas poderiam sobreviver à análise racional.</div>
<h5 style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 1em; font-weight: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 20px; text-align: justify;">
<em style="border: none; color: inherit;">[ed: A porção pró-Darwiniana que se segue é refutada <a data-mce-href="http://www.kolbecenter.org/what-does-the-catholic-church-teach-about-origins/" href="http://www.kolbecenter.org/what-does-the-catholic-church-teach-about-origins/" style="color: #743399;">neste link</a>, e também <a data-mce-href="https://darwinismo.wordpress.com/2009/04/27/resposta-ao-miguel-panao-interpretacao-literal-ou-contextual/" href="https://darwinismo.wordpress.com/2009/04/27/resposta-ao-miguel-panao-interpretacao-literal-ou-contextual/" style="color: #743399;">neste</a>]</em></h5>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A Igreja Medieval também não insistiu numa interpretação da Bíblia (o literalismo fundamentalista é uma ideia largamente moderna e Protestante). Isto significava que ela não tinha problemas em ver aspectos da Bíblia como puramente alegóricos, e nem com a exploração como forma de se ver como é que estas verdades simbólicas se aplicavam ao mundo real. A maior parte das pessoas olha para o período Medieval como um onde os literalistas Bíblicos suprimiam o pensamento original embora o medo seja algo de difícil explicação se levarmos em conta, por exemplo, as obras de William de Conches.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Já no Século 12, esta académico sediado na Catedral de Chartres, aceitava que a sua audiência já entendia que a história da criação presente em Génesis era simbólica [[ed: <a data-mce-href="https://darwinismo.wordpress.com/2013/04/02/porque-e-que-os-cristaos-rejeitam-a-importancia-dos-dias-de-genesis/" href="https://darwinismo.wordpress.com/2013/04/02/porque-e-que-os-cristaos-rejeitam-a-importancia-dos-dias-de-genesis/" style="color: #743399;">Não é simbólica</a>], e prossegui interpretando-a "segundo a natureza". Ele propôs uma forma através da qual as forças naturais colocadas em movimento por Deus haviam produzido os céus e a Terra tal como os temos hoje em dia.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Ele continuou, falando da vida a surgir duma lama primordial através da acção natural do calor, e da forma como ela se desenvolveu a partir de formas mais simples. Ele chega até a falar da forma como o homem surgiu de forma semelhante, e da forma como, em teoria, outras espécies de seres humanos poderiam surgir da mesma forma através de processos naturais. Todas estas ideias com sonoridade actual (e até Darwiniana) eram aceite pelos estudiosos Medievais sem o mínimo problema, e a Igreja não tinha qualquer dificuldade com elas - de facto, William de Conches, tal como todos os outros cientistas Medievais, era um eclesiástico.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O mais perto que a Igreja esteve de suprimir a ciência de alguma forma foi quando, em reacção às ideias que estavam a ser debatidas na Universidade de Paris no ponto mais alto da redescoberta do pensamento Aristotélico durante o Século 13, a Faculdade de Teologia tentou colocar alguns limites em torno do que poderia ser discutido pela Faculdade das Artes. Nos anos de 1210, 1270 e outra vez em 1277, o Papa - a pedido da Faculdade Teológica de Paris - publicou uma lista de ideias propostas por Aristóteles, ou implicadas pela sua filosofia, que eram contrárias à doutrina Crista, e como tal, estas foram proibidas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O que é espantoso em relação a isto, antes de mais, é o quão pouco dos escritos de Aristóteles, etc, era de facto proscrito através destas Condenações.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Segundo: é espantoso o quão ineficazes as Condenações foram. Elas só foram aplicadas em Paris, enquanto que a discussão de todos estes tópicos continuou sem qualquer tipo de perturbação em Oxford e nas outras universidades. E, tal como indica o facto destas Condenações terem que ser repetidas duas vezes, elas foram amplamente ignoradas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Estas Condenações tiveram também um outro efeito: ao alegarem que Aristóteles estava errado em vários pontos, elas estimularam uma análise mais crítica ao trabalho do filósofo Grego, o que levou a que várias das suas ideias fossem analisadas de modo crítico e apuradas como falsas (por exemplo: a ideia de que os objectos mais pesados caiam mais depressa que os objectos mais leves). Duma forma curiosa, as Condenações falharam em suprimir a ciência, e, na verdade, ajudaram a estimulá-la.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A realidade dos factos é que a ideia da Igreja a suprimir a ciência e a análise racional é um mito. Não houve um único estudioso Medieval que tenha sido queimado, preso ou oprimido pela Igreja Medieval por fazer uma alegação relativa ao mundo físico. É por isso que os proponentes modernos deste mito têm sempre que citar um exemplo excepcional pós-Medieval como forma de sustentar esta ideia: <a data-mce-href="https://darwinismo.wordpress.com/2014/08/25/o-mito-de-galileu/" href="https://darwinismo.wordpress.com/2014/08/25/o-mito-de-galileu/" style="color: #743399;">o caso de Galileu</a>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Conclusão:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Portanto, a alegação de que a "ciência fez pouco progresso claro na Europa da Idade Média" baseia-se numa ignorância profunda desse período, e depende dum mito preconceituoso que não tem qualquer base. Mal a Europa Medieval se recuperou do caos que se seguiu à queda de Roma, ela rapidamente avivou a antiga tradição da filosofia natural que havia estado abatida deste o tempo dos Romanos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os estudiosos Medievais envolveram-se num espantoso processo de análise do universo físico usando a razão e a lógica e, ao fazerem isso, desenvolveram os princípios que se tornariam os fundamentos da ciência moderna tal como a conhecemos. E eles aplicaram estes princípios de formas que corrigiam os erros que os Gregos haviam feito, levando a cabo o trabalho de base que levaram a descobertas posteriores na física e na astronomia, que deram inicio à Revolução Científica.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Embora as pessoas sem um conhecimento detalhado dos estudos modernos relativos à história da ciência ainda se agarrem aos mitos do Século 19 em torno da Igreja a suprimir a ciência, é hoje claro que sem o florescimento da especulação e da análise durante o período compreendido entre o Século 12 e o Século 15, a ciência ocidental nunca teria surgido.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/ciencia_segundo_a_historia.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/ciencia_segundo_a_historia.jpg" style="color: #ff4b33;"><img alt="Ciencia_Segundo_A_Historia" class="aligncenter size-large wp-image-11193" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/ciencia_segundo_a_historia.jpg?w=640" height="292" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/ciencia_segundo_a_historia.jpg?w=640" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="640" /></a></div>
<h6 style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 0.9em; font-weight: normal; line-height: 1.5em; margin: 0px 0px 20px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"><em style="border: none; color: inherit;">Bibliografia</em></span></h6>
<h6 style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 0.9em; font-weight: normal; line-height: 1.5em; margin: 0px 0px 20px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"><em style="border: none; color: inherit;">David C. Lindberg, The Beginnings of Western Science, 600 B.C. to A.D. 1450(1992)</em></span><br /><span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"><em style="border: none; color: inherit;">David C. Lindberg, Science in the Middle Ages (1978)</em></span><br /><span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"><em style="border: none; color: inherit;">Ronald Numbers, Galileo Goes to Jail, and Other Myths about Science and Religion (ed.) (2009)</em></span><br /><span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"><em style="border: none; color: inherit;">Edward Grant, The Foundations of Modern Science in the Middle Ages (1996)</em></span><br /><span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"><em style="border: none; color: inherit;">Edward Grant, God and Reason in the Middle Ages (2001)</em></span><br /><span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"><em style="border: none; color: inherit;">James Hannam, God's Philosophers: How the Medieval World Laid the Foundations of Modern Science (2009)</em></span></h6>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
- <a data-mce-href="http://goo.gl/92vGe4" href="http://goo.gl/92vGe4" style="color: #743399;">http://goo.gl/92vGe4</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-75042591160545257312015-03-31T14:03:00.000+01:002015-03-31T14:03:00.637+01:00A verdadeira história das Cruzadas<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Thomas F. Madden</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Muitos historiadores têm tentado há já algum tempo esclarecer os factos em torno das Cruzadas visto que as más-concepções que são demasiado comuns. Para eles, este é um momento de ensinar sobre as Cruzadas no preciso momento em que as pessoas estão a prestar atenção.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Com a possível excepção de Umberto Eco, os estudiosos medievais não estão habituados a tanta atenção; nós temos a tendência de ser um grupo tranquilo (excepto durante as bacchanalia anuais que nós damos o nome de <em style="border: none; color: inherit;">"International Congress on Medieval Studies"</em> em Kalamazoo, Michigan, e logo aí), estando absorvidos a ler crónicas empoeiradas e a escrever estudos chatos e meticulosos que poucas pessoas irão ler. Imaginem, portanto, a minha surpresa quando no espaço de alguns dias após o 11 de Setembro, a Idade Média subitamente se tornou relevante.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Como um historiador das Cruzadas, deparei-me com a reclusão tranquila da torre de marfim a ser destruída pelos jornalistas, editores e apresentadores de <em style="border: none; color: inherit;">talk-shows</em> operando contra tempo, ansiosos por publicar uma notícia antes dos outros. O que foram as Cruzadas?, perguntaram eles. Quando foi que aconteceram? Quão insensível foi o Presidente Bush ao usar o termo "cruzada" nos seus comentários?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Eu fiquei com a impressão que algumas das pessoas que me ligaram já sabiam as respostas para estas perguntas, ou pelo menos, pensavam que sabiam. O que elas realmente queriam era que um perito lhes dissesse o que eles já defendiam e já acreditavam. Por exemplo, fui frequentemente questionado que comentasse o facto do mundo islâmico simplesmente ter um mágoa contra o Ocidente. Não é a violência actual, insistiram eles, algo que tem as suas raízes no ataque brutal e não-provocado das Cruzadas contra o tolerante e sofisticado mundo muçulmano? Dito de outra forma, não será essa violência [islâmica] culpa das Cruzadas?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Isso é o que Osama bin Laden parece pensar. Nas suas várias actuações em vídeo, ele nunca se esquece de descrever a guerra Americana contra o terrorismo como uma nova Cruzada contra o islão. O ex-presidente Bill Clinton também apontou o seu dedo acusador às Cruzadas como causa primordial do actual conflito. No seu discurso na Universidade Georgetown, Clinton recontou (e embelezou) o massacre de Judeus depois dos Cruzados conquistarem Jerusalém em 1099, e informou o seu público que esse episódio é lembrado de forma amarga no Médio Oriente. (Não foi explicado o porquê dos muçulmanos ficarem perturbados com a matança de Judeus.)</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Clinton foi atacado de forma agressiva nos editoriais jornalísticos por querer culpar tanto os Estados Unidos que estava disposto a regressar até às Cruzadas. Mas ninguém colocou em causa a premissa principal do ex-presidente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Bem, quase ninguém.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Muitos antes de Bill Clinton as ter descoberto, há já muito tempo que os historiadores tentavam esclarecer os eventos em torno das Cruzadas. Estes historiadores não são revisionistas, tais como os historiadores Americanos que criaram a exibição em torno do <em style="border: none; color: inherit;">Enola Gay</em>, mas sim estudiosos <em style="border: none; color: inherit;">mainstream</em> a disponibilizar os frutos de várias décadas de trabalho académico cuidadoso e sério. Para eles, este é "momento de aprendizagem", uma chance de explicar as Cruzadas exactamente no momento em que as pessoas estão atentas. Esta atenção não vai durar muito tempo, e como tal, aqui vai disto.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os equívocos em relação às Cruzadas são demasiado comuns; elas são geralmente caracterizadas como uma série de guerras santas contra o islão, lideradas por Papas sedentos de conflictos bélicos e combatidas por fanáticos religiosos, para além de supostamente serem o epítome do farisaísmo e da intolerância - uma mancha negra da história da Igreja Católica em particular, e da civilização Ocidental no geral.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Sendo uma raça de proto-imperialistas, os Cruzados deram início à agressão Ocidental a um Médio Oriente pacífico, e deformaram uma erudita cultura muçulmana, o que causou a que esta ficasse em ruínas. Para tomarmos conhecimento de variações deste tema, não é preciso olhar muito longe. Por exemplo, vejam o épico de três volumes de Steven Runciman com o nome de <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/052134770X/insidecatcom-20" href="http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/052134770X/insidecatcom-20" style="color: #743399;">History of the Crusades</a></em>, ou vejam o documentário BBC/A&E com o título de, <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/6303454550/insidecatcom-20" href="http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/6303454550/insidecatcom-20" style="color: #743399;">The Crusades</a></em>, apresentado por Terry Jones. Ambos são historicamente terríveis mas maravilhosamente divertidos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
[O que a História diz sobre as Cruzadas]</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Então, qual é a verdade em torno das Cruzadas? Os académicos ainda estão a averiguar algumas coisas em relação a isso, mas muito pode já ser dito com elevado grau de certeza. Para começar, as Cruzadas a Oriente foram de todas as formas possíveis guerras defensivas. Elas foram uma resposta directa à agressão muçulmana - uma tentativa de retornar ou criar uma linha defensiva contra as conquistas muçulmanas de terras Cristãs.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os Cristãos do século 11 não eram fanáticos paranóicos; os muçulmanos queriam mesmo acabar com eles. Embora os muçulmanos possam ser pessoas pacíficas, o islão nasceu no meio da guerra e cresceu da mesma forma. Desde os tempos de Maomé, a forma de expansão do islão sempre foi a espada. O pensamento muçulmano divide o mundo em duas esferas: A Morada do islão [Dar ar-islam] e a Morada da Guerra [Dar al-Harb]. O Cristianismo - e, diga-se de passagem, todas as outras religiões não-islâmicas - não tem essas moradas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os Cristãos e os Judeus podem ser tolerados dentro dum estado muçulmano, sob o domínio muçulmano, mas no islão tradicional, os estados Cristãos e Judaicos têm que ser destruídos e as suas terras conquistadas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quando Maomé estava a levar a cabo uma guerra contra Meca no século 7, o Cristianismo era a religião dominante em termos de poder e de riqueza. Como a fé do Império Romano, ela espalhava-se por todo o Mediterrâneo, incluindo o Médio Oriente onde havia nascido. Portanto, o mundo Cristão era um alvo importante para os califas iniciais e aos olhos dos líderes muçulmanos, isto ficou assim durante os 1000 anos que se seguiram.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Com um vigor enorme, os guerreiros do islão atacaram o Cristianismo pouco depois da morte de Maomé. Eles foram muito bem sucedidos; a Palestina, a Síria e o Egipto - que foram a dada altura as áreas mais Cristãs do mundo - rapidamente caíram. Por volta do 8º século, os exércitos islâmicos haviam conquistado o Norte de África Cristão e a Espanha.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por volta do século 11, os Turcos Seljúcidas conquistaram a Ásia Menor (a Grécia actual), que já era Cristã desde os dias de São Paulo. O antigo Império Romano, conhecido pelos historiadores modernos como o Império Bizantino, foi reduzido a pouco mais que a Grécia. Em desespero, o imperador de Constantinopla enviou um pedido de ajuda à Europa ocidental como forma de ajudar os seus irmãos e as suas irmãs do Este.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Foi isto que deu início às Cruzadas; elas não foram idealizadas por um Papa ambicioso ou por cavaleiros <em style="border: none; color: inherit;">["knights"]</em> vorazes, mas sim programadas como resposta a mais de 400 anos de conquistas onde os muçulmanos já haviam capturado dois-terços do antigo mundo Cristão. A dada altura, a fé e a cultura Cristã teriam que se defender ou ser subsumida pelo islão. As Cruzadas foram guerras defensivas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Durante o Concílio de Clermont, em 1095, o Papa Urbano apelou aos cavaleiros da Cristandade que empurrassem de volta as conquistas do islão. A resposta foi tremenda: muitos milhares de guerreiros fizeram o juramento da cruz, e prepararam-se para a guerra. Porque é que eles o fizeram? A resposta a essa pergunta tem sido muito equivocada. Com o aproximar do Iluminismo era normalmente afirmado que os Cruzados nada mais eram ignorantes sem-terra que se aproveitaram da oportunidade para pilhar uma terra distante. Os sentimentos de piedade, auto-sacrifício e amor a Deus manifestos pelos Cruzados obviamente que não eram para serem levados a sério visto que estes sentimentos [supostamente] nada mais foram que uma fachada para intenções mais sombrias.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Durante as últimas duas décadas, estudos às cartas-régias com o apoio informático têm demolido essa invenção; os estudiosos descobriram que os cavaleiros cruzados eram, de maneira geral, homens ricos com bastantes terras suas na Europa. Mais mesmo assim, eles voluntariamente abdicaram de tudo para levar a cabo a missão sagrada. Ser um cruzado não era barato; até mesmo os senhores ricos poderiam empobrecer rapidamente (e com eles as suas famílias) ao tomarem parte numa Cruzada.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No entanto, eles avançaram com isso não porque esperavam algum tipo de riqueza material (algo que muitos deles já tinham) mas sim porque esperavam amontoar um tesouro onde onde a traça e a ferrugem não consomem [Mateus 6:19]. Eles estavam bem conscientes da sua natureza pecaminosa e desejosos de tomar parte nas dificuldades da Cruzada como um acto de penitência, de caridade e de amor.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A Europa encontra-se cheia de milhares de cartas-régias medievais atestando para este sentimento - cartas onde estes homens ainda nos falam, se nós prestarmos atenção. Claro que eles não se opunham à captura do saque se isso fosse possível. Mas a realidade dos factos é que as Cruzadas eram um mau sítio para se obter lucro. Algumas poucas pessoas enriqueceram, mas a largam maioria veio sem nada.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/papa_urbano_ii.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/papa_urbano_ii.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Papa_Urbano_II" class="alignright wp-image-11199" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/papa_urbano_ii.jpg" height="454" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/papa_urbano_ii.jpg" style="display: inline; float: right; margin: 4px 0px 12px 24px;" width="250" /></a>O Papa Urbano II deu aos Cruzados dois objectivos, e esses objectivos mantiveram-se centrais para as Cruzadas no Oriente durante séculos. O primeiro era o de salvar os Cristãos do Este. Tal como o seu sucessor, Papa Inocêncio III, mais tarde escreveu:</div>
<blockquote style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; font-style: italic; padding: 0px 3em; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 24px;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Como é que um homem que ama o seu próximo segundo os preceitos divinos, sabendo que os Cristãos seus irmãos na fé e no nome, são retidos pelos pérfidos muçulmanos em reclusão estrita, e subjugados pelo jugo mais pesado da servidão, não se dedica à missão de os livrar? … É por acaso que vocês não sabem que muitos milhares de Cristãos se encontram escravizados e aprisionados pelos muçulmanos, torturados com tormentos inumeráveis?</span></div>
</blockquote>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
“Ir para uma Cruzada,” alegou correctamente o Professor Jonathan Riley-Smith, era entendido como um "gesto de amor" - neste caso, amor pelo próximo. A Cruzada era vista como uma missão de misericórdia como forma de corrigir uma mal terrível. Tal como o Papa Inocêncio III escreveu aos Cavaleiros Templários:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: none; color: inherit;">Vocês executam as obras das palavras do Evangelho, "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O segundo objectivo era o da libertação de Jerusalém e de outros locais tornados santos pela Vida de Cristo. A palavra "cruzada" é uma palavra moderna; os Cruzados Medievais olhavam para si como peregrinos, levando a cabo actos de justiça a caminho do Santo Sepulcro. A indulgência da Cruzada que eles recebiam estava canonicamente relacionada com a indulgência da peregrinação. O objectivo era frequentemente descrito em termos feudais. Apelando para a Quinta Cruzada em 1215, Inocêncio III escreveu:</div>
<blockquote style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; font-style: italic; padding: 0px 3em; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 24px;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Levemos em consideração, meus queridos filhos, que se algum rei temporário fosse lançado para fora dos seus domínios, e talvez capturado, não iria ele, depois de ver restaurada a sua liberdade cristalina, e o tempo tivesse chegado para que ele executasse um olhar justo sobre os seus vassalos, classificá-los de desleais e traidores a menos que eles não só tivessem comprometido as suas posses mas também as suas pessoas para o libertar? Semelhantemente, não irá Jesus Cristo, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, cujos servos deles vocês não podem negar ser, que uniu a vossa alma com o vosso o corpo, que vos remiu com o Seu Precioso Sangue .... vos condenar pelo vício da ingratidão e pelos crime de infidelidade, se por acaso vocês negligenciarem prestar-Lhe ajuda?</span></div>
</blockquote>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A reconquista de Jerusalém, portanto, não era colonialismo mas sim um acto de restauração e de declaração aberta de amor por Deus. Os homens medievais sabiam, obviamente, que Deus tinha o Poder para restaurar <em style="border: none; color: inherit;">Ele mesmo</em> Jerusalém - de facto, Ele tinha o poder para restaurar todo o mundo para o Seu governo. Mas tal como <strong style="color: black;">São Bernardo de Clairvaux</strong> pregou, a Sua recusa em fazer as coisas assim eram uma bênção para o Seu povo:</div>
<blockquote style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; font-style: italic; padding: 0px 3em; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 24px;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Volto a dizer, consideremos a bondade do Todo Poderoso e levemos em conta os Seus planos de misericórdia. Eles coloca-Se sob a vossa obrigação, ou melhor, finge que faz isso, de modo a que Ele vos possa ajudar a satisfazer as vossas obrigações para com Ele... Eu qualifico de abençoada a geração que pode agarrar uma oportunidade de tão rica indulgência como esta.</span></div>
</blockquote>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
É frequentemente assumido que o propósito central das Cruzadas era o de converter à força o mundo islâmico; <strong style="color: black;">nada poderia estar mais longe da verdade</strong>. Do ponto de vista dos Cristãos Medievais, os muçulmanos eram os inimigos de Cristo e da Sua Igreja. Era a função dos Cruzados derrotá-los e levar a cabo actos defensivos contra eles. Nada mais. Os muçulmanos que viviam em terras conquistas pelos Cruzadas eram geralmente permitidos que retivessem as suas posses, o seu modo de vida, e sempre a sua religião.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
De facto, durante a história do Reino Cruzado de Jerusalém, o número de habitantes muçulmanos era superior ao número de Católicos. Foi só a partir do século 13 que os Franciscanos deram início aos esforços de conversão entre os muçulmanos, mas estes foram na sua maioria infrutíferos e, por fim, abandonados. De qualquer das formas, tais esforços consistiam na persuasão <em style="border: none; color: inherit;"><strong style="color: black;">pacífica</strong> </em>e não em esforços com base na ameaça de violência.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
As Cruzadas foram guerras, e como tal, seria um erro caracterizá-las como algo mais que piedade e boas intenções. Tal como em todas as guerras, a violência foi brutal (embora não tão brutal como as guerras modernas). Houve percalços, asneiras, e crimes. Estes são normalmente muito bem lembrados nos dias actuais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Durante os dias iniciais da Primeira Cruzada, em 1095, um indesejável grupo que se encontrava entre os Cruzados, liderado pelo <strong style="color: black;">Conde Emicho de Leiningen</strong>, atravessou o Reno, roubando e assassinando todos os Judeus que conseguiram encontrar. Sem sucesso, os bispos locais tentaram colocar um ponto final na carnificina.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Aos olhos desses guerreiros, os Judeus, tal como os muçulmanos, eram inimigos de Cristo, e como tal, matá-los e ficar com as suas posses não era visto com maus olhos. De facto, eles viam isso como um acto justo uma vez que o dinheiro dos Judeus poderia ser usado para financiar a Cruzada para Jerusalém.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas eles estavam errados e <strong style="color: black;">a Igreja condenou de modo firme os ataques dirigidos aos Judeus</strong>. Cinquenta anos mais tarde, quando a Segunda Cruzada estava a ser preparada, São Bernardo pregava frequentemente que os Judeus não deveriam ser perseguidos:</div>
<blockquote style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; font-style: italic; padding: 0px 3em; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 24px;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Perguntem a qualquer pessoa que conheça as Sagradas Escrituras o que ele encontra profetizado sobre os Judeus no Livro dos Salmos: “Não para a sua destruição eu oro", diz o Salmo. Os Judeus são para nós as palavras vivas das Escrituras ,visto que eles nos lembram sempre o que o Nosso Senhor sofreu.... Sob os príncipes Cristãos, eles suportam um cativeiro severo mas "eles esperam o momento da sua libertação."</span></div>
</blockquote>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Mesmo assim, um Cisterciense , companheiro e igualmente monge, chamado Radulf agitou as pessoas contra os Judeus do Reno, apesar das inúmeras cartas de Bernardo a exigir que ele parasse. Por fim, Bernardo foi forçado a ir ele mesmo para a Alemanha, onde se encontrou com Radulf, enviou-o de volta para o seu convento, e colocou um ponto final das massacres.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
É normalmente dito que as raízes do Holocausto podem ser vistas nestes <em style="border: none; color: inherit;">pogroms</em> medievais. Até pode ser que sim. Mas se isto é assim, essas raízes são muito mais profundas e muito mais difundidas que as Cruzadas. Os Judeus foram mortos durante as Cruzadas, mas o propósito das Cruzadas não era matar Judeus. Pelo contrário, Papas, bispos e pregadores deixaram bem claro que os Judeus da Europa não deveriam ser perturbados. Numa guerra actual, chamamos a estas mortes de "danos colaterais". Mesmo com as tecnologias modernas, os Estados Unidos mataram mais inocentes com as nossas guerras do que as Cruzadas alguma vez poderiam. Mas ninguém iria alegar que o propósito das guerras Americanas é matar mulheres e crianças.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Independentemente da forma que se olhe para ela, a Primeira Cruzada foi um tiro no escuro; não havia líder, não havia linha de comando, não havia linhas de abastecimento e nem uma estratégia detalhada. Ela apenas era um conjunto de milhares de guerreiros a marchar bem para dentro do território do inimigo, unidos por uma causa comum. Muitos deles morreram, quer tenha sido através da doença ou da fome.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
A Primeira Cruzada foi uma campanha dura, uma que parecia sempre estar à beira do desastre, no entanto ela foi milagrosamente bem sucedida. Por volta de 1098 os Cruzadas haviam restaurado a Niceia e a Antioquia ao domínio Cristão. A alegria da Europa encontrava-se desenfreada; parecia que o rumo da História, que havia elevado os muçulmanos para tal posição exaltada, estava agora a virar.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Mas não estava.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Quando pensamos na Idade Média, é fácil olhar para a Europa para aquilo que ela se tornou e não naquilo que ela era. O colosso do mundo medieval era o islão e não a Cristandade. As Cruzadas são interessantes principalmente porque elas foram uma tentativa de contrariar essa tendência, mas em cinco séculos de cruzadas, só a Primeira Cruzada conseguiu retornar de forma significativa o progresso militar islâmico. A partir daí, foi sempre a cair [para a Europa].</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Quando o Condado Cruzado de Edessa caíu para as mãos dos Turcos e Curdos em 1144, houve, na Europa, uma vaga de fundo enorme em apoio para uma nova Cruzada. Esta foi liderada por <strong style="color: black;">Luis VII</strong> de França e <strong style="color: black;">Conrado III</strong> da Alemanha, e pregada pelo próprio Bernardo. Ela foi um fracasso total. A maior parte dos Cruzados foi morta durante o percurso e aqueles que sobreviveram até Jerusalém, pioraram as coisas atacando Damasco muçulmana, que havia sido previamente uma forte aliada dos Cristãos.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
No seguimento deste desastre, os Cristãos Europeus foram forçados a aceitar não só o crescimento contínuo do poder muçulmano, mas a certeza de que Deus estava a castigar o Ocidente pelos seus pecados. Movimentos piedosos leigos emergiram por toda a Europa, enraizados no desejo de purificar a sociedade Cristã de modo a que ela pudesse ser mais bem sucedida no Este.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Devido a isto, levar a cabo uma Cruzada na parte final do século 13 tornou-se portanto um esforço total de guerra. Todas as pessoas, independentemente da pobreza ou fraqueza, foram chamadas a ajudar. Pediu-se aos guerreiros que sacrificassem a sua riqueza e, se fosse preciso, as suas vidas na defesa do Este Cristão. A nível doméstico, os Cristãos foram chamados para apoiar as Cruzadas através da oração, do jejum e das esmolas.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Mas mesmo assim, os muçulmanos cresceram em força. <strong style="color: black;">Saladino</strong>, o grande unificador, havia forjado o Médio Oriente islâmico numa única entidade, ao mesmo tempo que pregava a jihad contra os Cristãos. Por volta de 1187, na Batalha de Hattin, as suas forças derrotaram as forças combinadas dos Reino Cristão de Jerusalém e capturaram a preciosa relíquia da Santa Cruz. Indefensáveis, as cidades Cristãs começaram a render uma a uma, culminando na rendição de Jerusalém no dia 2 de Outubro. Só uma pequena lista de portos se manteve firme.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
A resposta foi a Terceira Cruzada, liderada pelo Imperador <strong style="color: black;">Frederico I</strong> Barbarossa do Império Alemão, e pelo <strong style="color: black;">Rei Ricardo I Coração de Leão</strong>. Qualquer que seja a forma que esta Cruzada seja analisada, ela foi um empreendimento enorme, embora não tão grandiosa como os Cristãos haviam desejado. O envelhecido Frederico afogou-se quando atravessava um rio montado no seu cavalo, e consequentemente, o seu exército regressou para casa antes de chegar à Terra Santa.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/20-ricardo_coracao_leao.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/20-ricardo_coracao_leao.jpg" style="color: #743399;"></a>Filipe e Ricardo vieram de barco, mas as suas lutas incessantes apenas acrescentaram mais problemas à já de si situação divisiva na Palestina. Depois de reconquistar Acre, o rei de França regressou para casa, onde ele ocupou o seu tempo com a repartição das posses Francesas de Ricardo Coração de Leão. A Cruzada, portanto, ficou totalmente sob a responsabilidade de Ricardo.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/20-ricardo_coracao_leao.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/20-ricardo_coracao_leao.jpg" style="color: #743399;"><img alt="20 Ricardo_Coracao_Leao" class="alignright size-medium wp-image-11201" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/20-ricardo_coracao_leao.jpg?w=300" height="203" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/20-ricardo_coracao_leao.jpg?w=300" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="300" /></a>Um guerreiro talentoso, um líder dotado, e um táctico soberbo, Ricardo levou as forças Cristãs a vitória atrás de vitória, eventualmente reconquistando toda a costa. Mas Jerusalém não era na costa, e depois de duas tentativas abortadas de assegurar linhas de abastecimento para a Cidade Santa, Ricardo por fim desistiu. Prometendo um dia regressar, ele fez um pacto de tréguas com Saladino que assegurava paz na região e acesso livre a Jerusalém por parte de peregrinos desarmados. Mas isto foi um remédio difícil de engolir. O desejo de restaurar Jerusalém para o domínio Cristão, e re-obter a Verdadeira Cruz, permaneceu intenso por toda a Europa.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
As Cruzadas do 13º Século foram maiores, com melhor financiamento, e com melhor organização, mas também elas falharam.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
A Quarta Cruzada (1201-1204) caiu por terra quando se deixou seduzir pela rede da política Bizantina, que os Ocidentais não entendiam na plenitude. Eles fizeram um desvio para Constantinopla como forma de dar o seu apoio a um pretendente imperial que lhes prometeu recompensas e apoio para a Terra Santa. Mas mal ele se encontrou no trono dos Césares, o seu benfeitor descobriu que ele não conseguiria pagar o que havia prometido.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Traídos, portanto, pelos seus amigos Gregos, em 1205 os Cruzados atacaram, capturaram e saquearam de modo brutal a cidade de Constantinopla, a maior cidade Cristã do mundo. O Papa Inocêncio III, que havia previamente excomungado toda a Cruzada, condenou fortemente os Cruzados, mas não havia muito que ele poderia fazer.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Os eventos trágicos de 1204 fecharam uma porta de ferro entre os Católicos Romanos e os Gregos Ortodoxos - porta essa que nem o actual [ed: na altura em que o artigo foi escrito] Papa João Paulo II tem sido incapaz de reabrir. É uma ironia terrível que as Cruzadas, que eram um resultado directo do desejo Católico de salvar o povo Ortodoxo, tenham afastado ainda mais os dois grupos - e talvez irrevogavelmente.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
As restantes Cruzadas do 13º Século não fizeram muito melhor. A Quinta Cruzada (1217-1221) capturou durante pouco tempo Damietta no Egipto, mas os muçulmanos eventualmente derrotaram o exército e reocuparam a cidade.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
São <strong style="color: black;">Luis XI</strong> de Fança liderou duas Cruzadas durante a sua vida. A primeira também capturou Damietta, mas Luís foi rapidamente superado pelos Egípcios e forçado a abandonar a cidade. Embora Luís tenha estado na Terra Santa durante vários anos, gastando livremente em obras defensivas, ele nunca atingiu o seu desejo mais profundo: libertar Jerusalém. Por volta de 1270 ele era um homem mais velho quando liderou outra Cruzada contra Tunis, onde morreu com uma doença que devastou o seu acampamento militar.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Depois da morte de Luís, os impiedosos líderes maometanos Baibars e Qalawun levaram a cabo uma jihad brutal contra os Cristãos na Palestina. Por volta de 1291, as forças muçulmanas haviam sido bem sucedidas na matança ou na erradicação do último dos Cruzados, e desde logo, apagando o Reino Cruzado do mapa. Apesar de numerosas tentativas e de muitos outros planos, as forças Cristãs nunca mais conseguiram obter um ponto de apoio na região até ao século 19.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Seria de pensar que três séculos de derrotas Cristãs tivessem azedado os Europeus contra a ideia das Cruzadas, mas nada disso aconteceu. De qualquer forma, eles não tinham outra alternativa.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Por volta dos séculos 14, 15 e 16, os reinados muçulmanos estavam a ficar mais - e não menos - poderosos. Os Turcos Otomanos não só conquistaram os seus companheiros muçulmanos, unificando ainda mais o islão, mas continuaram a avançar para o ocidente, capturando Constantinopla e mergulhando profundamente bem dentro da Europa.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Por volta do século 15, as Cruzadas já não eram obras de misericórdia para com pessoas distantes, mas tentativas desesperadas de sobrevivência do último reduto do Cristianismo. Os Europeus começaram a ponderar a possibilidade real do islão poder finalmente atingir os seus objectivos de conquistar todo o mundo Cristão. Um dos maiores<em style="border: none; color: inherit;"> best-sellers</em> da altura, <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0486257916/insidecatcom-20" href="http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0486257916/insidecatcom-20" style="color: #743399;">The Ship of Fools</a></em>, por parte de Sebastian Brant, deu voz a este sentimento num capítulo com o título de <em style="border: none; color: inherit;">“Of the Decline of the Faith”</em>:</div>
</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<em style="border: none; color: inherit;">Our faith was strong in th’ Orient,<br />It ruled in all of Asia,<br />In Moorish lands and Africa.<br />But now for us these lands are gone<br />‘Twould even grieve the hardest stone….<br />Four sisters of our Church you find,<br />They’re of the patriarchic kind:<br />Constantinople, Alexandria,<br />Jerusalem, Antiochia.<br />But they’ve been forfeited and sacked<br />And soon the head will be attacked.</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/suleiman_magnc3adfico.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/suleiman_magnc3adfico.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Suleiman_Magnífico" class="alignright size-medium wp-image-11202" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/suleiman_magnc3adfico.jpg?w=201" height="300" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/03/suleiman_magnc3adfico.jpg?w=201" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="201" /></a>Claro que isto não aconteceu, mas quase aconteceu. Por volta de 1480, o Sultão Mehmed II capturou Otranto como uma praça de armas para a sua invasão da Itália. Roma foi evacuada, mas o sultão morreu pouco depois, e os seus planos morreram com ele. Em 1529, Suleiman o Magnífico sitiou Viena. e se não fossem chuvas anormais que atrasaram o seu progresso e forçaram-no a deixar para trás a maior parte da sua artiilharia, é virtualmente certo que os Turcos teriam tomado a cidade. A Alemanha estaria, então, à sua mercê.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No entanto, ao mesmo tempo que estes encontros próximos estavam a ocorrer, outra coisas estavam a acontecer na Europa - algo sem precedentes na história humana. O Renascimento, nascido dos valores Romanos, <a data-mce-href="https://darwinismo.wordpress.com/2015/02/22/a-ciencia-durante-a-idade-media/" href="https://darwinismo.wordpress.com/2015/02/22/a-ciencia-durante-a-idade-media/" style="color: #743399;">piedade medieval</a>, e um respeito único pelo comércio e pelo empreendedorismo, haviam levado a outros movimentos tais como o humanismo, a Revolução Científica e à Idade da Exploração.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Ao mesmo tempo que lutava pela sua vida, a Europa preparava-se para se expandir à escala global. A Reforma Protestante, que havia rejeitado o papado e a doutrina da indulgência, fez das Cruzadas algo impensável aos olhos de muitos Europeus; isto, consequentemente, deixou a luta para os Católicos. Em 1571, a Liga Santa, que era ela mesma uma Cruzada, derrotou a frota Otomana em Lepanto; no entanto, vitórias militares tais como esta eram raras.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A ameaça muçulmana foi economicamente neutralizada. À medida que a Europa cresceu em riqueza e poder, os outrora soberbos e sofisticados Turcos começaram a parecer retrógados e patéticos - não mais dignos duma Cruzada. O <em style="border: none; color: inherit;">"Homem Doente da Europa"</em> coxeou até ao século 20, quando finalmente expirou, deixando para trás a confusão actual que é o Médio Oriente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Da segura distância de muitos séculos, é muito fácil olhar com repulsa para as Cruzadas. Afinal, a religião não é para se combater guerras. Mas não nos devemos esquecer que os nossos ancestrais medievais ficariam igualmente enojados com as nossas guerras infinitivamente mais destrutivas, combatidas em nome de ideologias políticas. No entanto, tanto o soldado medieval como o soldado actual lutam principalmente em prol do seu próprio mundo e tudo o que o compõe. Ambos estão dispostos a sofrer um sacrifício enorme, desde que seja em nome de algo que eles consideram válido - algo maior que eles mesmos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quer nós admiremos as Cruzadas ou não, é um facto que o mundo de hoje não existiria sem os seus esforços. A Fé antiga que é o Cristianismo, com o seu respeito pelas mulheres e <a data-mce-href="https://darwinismo.wordpress.com/2013/10/12/sera-que-a-biblia-condena-a-escravatura/" href="https://darwinismo.wordpress.com/2013/10/12/sera-que-a-biblia-condena-a-escravatura/" style="color: #743399;">antipatia pela escravatura</a>, não só sobreviveu como floresceu. Sem as Cruzadas, era bem possível que ela tivesse seguido os passos do Zoroastrismo - outra fé rival do islão - à extinção.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
- <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://goo.gl/QdaFYG" href="http://goo.gl/QdaFYG" style="color: #743399;" target="_blank">http://goo.gl/QdaFYG</a></em><br />
<br />
<span id="goog_848835557"></span><span id="goog_848835558"></span><br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-3840064712402813982015-03-08T16:22:00.000+00:002015-03-08T16:22:00.117+00:0023 Motivos Que Levam os Estudiosos a Rejeitar a Noção de que Jesus é Uma "Cópia" de Mitos Pagãos<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por James Bishop</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Dan Brown, no seu livro "O Código Da Vinci", escreve:<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Nada do Cristianismo é original".</span> Nos tempos mais recentes. um largo número de pessoas está a alegar que Jesus não só mais não é que um novo arranjo de religiões pagãs secretas antigas, como também um arranjo de religiões com deuses a morrer e a ressuscitar. Nós vêmos isto mascarado de "verdade" em filmes tais como <em style="border: none; color: inherit;">"Zeitgeist"</em>, <em style="border: none; color: inherit;">"O Código Da Vinci"</em>, e <em style="border: none; color: inherit;">"Irreligious"</em> que, para a pessoa comum, têm a aparência de serem factuais e convincentes.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas quão factuais são estas alegações? Certamente que qualquer pessoa pode fazer uma má caracterização das evidências de modo a que elas passem a estar de acordo com as suas crenças pré-estabelecidas, especialmente se estas pessoas não querem acreditar em algo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O primeiro passo que deve ser tomado pela pessoa que tenta entender estas questões é consultar os estudiosos das áreas de especialização relevantes e necessárias. O que é que eles dizem disto tudo? Será que este tópico se encontra em debate nos dias de hoje? Se sim, ou se não, porquê? Resumidamente, este estudo focar-se-á em analisar estas comparações [entre o Senhor Jesus e as religiões pagãs], as opiniões educadas dos estudiosos, e tentará apurar se alguns destes paralelos pagãos se encontram no Jesus do Novo Testamento.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Quem são os mitologistas?</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Bart Ehrman, o mais importante estudioso do Novo Testamento (e céptico), pergunta:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/bart_ehrman.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/bart_ehrman.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Bart_Ehrman" class="alignright size-full wp-image-11177" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/bart_ehrman.jpg" height="300" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/bart_ehrman.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="208" /></a>Quem está no controle da agenda mitologista? Porque é que eles se esforçam tanto para mostrar que Jesus nunca existiu? Não tenho uma resposta definitiva, mas tenho um palpite. Não é acidental o facto de virtualmente todos os mitologistas (de facto, segundo sei, todos eles) serem ou ateus ou agnósticos. Aqueles sobre os quais eu sei alguma coisa, são ateus militantes e até virulentos.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Certamente que Ehrman está certo no seu palpite. Um dos mitologistas principais dos dias de hoje é Richard Carrier, e por acaso ele é um ávido ateu que escreve para o site Secular Web. Carrier, juntamente com mais dois ou três outros proponentes, são os únicos estudiosos em favor desta visão mitologista; os restantes nem chegam a ser peritos nas áreas de especialização relevantes - algo que é visto em pessoas tais como Bill Maher <em style="border: none; color: inherit;">("Irreligious")</em>, Dan Brown <em style="border: none; color: inherit;">("O Código Da Vinci")</em> , James Coyman<em style="border: none; color: inherit;"> ("Zeitgeist")</em>, e Brian Flemming <em style="border: none; color: inherit;">("The God Who Wasn’t There")</em>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Embora ignorados pelos historiadores, pelos estudiosos do Novo Testamento, pelos eruditos do período Clássico, e pelos conhecedores do Cristianismo primitivo, os dois principais mitologistas actuais são provavelmente o em cima citado Carrier, e outro homem com o nome de Robert Price; estes dois são os únicos homens que mereceram algum tipo de atenção pela corrente principal da comunidade académica - ou pelo menos a atenção de um ou dois estudiosos do <em style="border: none; color: inherit;">mainstream</em>. Para além destes, o mitologista é ignorado pela maioria dos estudiosos das áreas de especialização relevantes.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">A essência da alegação</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os defensores deste ponto de vista, conhecidos como mitologistas, afirmam que Jesus nada mais é que uma cópia de deuses de fertilidade que morrem e renascem, provenientes dos mais avariados locais do mundo - incluindo deuses como Tamuz na Mesopotâmia, Adónis na Síria, Átis na Ásia Menor, e Hórus no Egipto. Só mais recentemente é que estas alegações mitologistas voltaram a ganhar força devido à ascenção da Internet e da distribuição em massa de informação por parte de fontes inimputáveis.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tudo o que um utilizador online precisa de ter em seu favor é o oxigénio que respira; qualquer pessoa pode postar algo online e mascarar isso como uma verdade. Neste artigo iremos examinar esses paralelos, e ver se eles resistem ao escrutínio. Vamos, então, revelar os muitos motivos que fazem com que "os estudiosos saibam que Jesus não é uma cópia das religiões pagãs".</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 1: Os estudiosos rejeitam de forma unânime a alegação de que Jesus é uma cópia pagã.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Actualmente, quase todos os eruditos das especializações históricas relevantes rejeitam de forma unânime a noção de que Jesus é uma cópia de deuses pagãos, algo que parece indicar que as evidências disponíveis os persuadiu contra os alegados paralelos. Por exemplo, T.N.D Mettinger da Universidade de Lund, opina:<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;"> "Tanto quanto sei, não existem evidências prima facie de que a morte e a ressurreição de Jesus são construções mitológicas."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Warner Wallace, antigo detective de homicídios, e dono do site "<a data-mce-href="http://coldcasechristianity.com/" href="http://coldcasechristianity.com/" style="color: #743399;">Cold Case Christianity</a>", escreve:<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;"> "Quanto mais analisamos a natureza dos deuses que eram adorados antes de Jesus, mais nos apercebemos das suas distinções e da desonestidade daqueles que tentam comparar esses deuses pagãos com Jesus."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O Professor Ronald Nash, filósofo e teólogo eminente, salienta no seu livro<em style="border: none; color: inherit;"> ‘Was the New Testament Influenced by Pagan Religions?'</em>:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">As alegações duma dependência inicial do Cristianismo perante o Mitraísmo foram rejeitadas por diversos motivos. O Mitraísmo não tinha conceito algum da morte e da ressurreição do seu deus, e nenhum conceito do renascimento - pelo menos durante as suas fases iniciais. (...) Actualmente, a maior parte dos eruditos Bíblicos consideram isto um assunto morto.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Outro eminente estudioso no Novo Testamento, Craig Keener, escreve: <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"Quando as comparações são feitas, acabamos com mais diferenças que semelhanças."</em></span> JZ Smith, historiador da religião e estudioso da religião Helenista, escreve: <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"A ideia de deuses que morrem e ressuscitam é, de forma generalizada, um equívoco fundamentado em reconstruções imaginativas e em textos excessivamente tardios ou altamente ambíguos."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Michael Bird, que faz parte do conselho editorial do <em style="border: none; color: inherit;">"Journal for the Study of the Historical Jesus"</em> e é um Membro do<em style="border: none; color: inherit;"> "Centre for Public Christianity"</em>, claramente demonstra o seu aborrecimento quando escreve:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Normalmente, eu sou uma pessoa cordial e colegial, mas, para ser honesto, tenho pouca paciência para investir na refutação das fantasias loucas dos "mitologistas de Jesus", tal como eles são conhecidos. Isto prende-se com o facto de, dito de maneira honesta, nós que trabalhamos na profissão académica da Religião ou da História temos muita dificuldade em levá-las a sério.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por fim, James Dunn no seu artigo sobre “Mito” no <em style="border: none; color: inherit;">"Dictionary of Jesus and the Gospels"</em>, escreve:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "'Mito' é um termo com, pelo menos, relevância duvidosa para o estudo de Jesus e dos Evangelhos."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Motivo 2: Todos os peritos na matéria concordam de forma unânime que Jesus existiu, e que podemos saber coisas sobre Ele, o que é totalmente diferente do que acontece com os deuses pagãos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Para mais informação em relação a isto, consultem o meu outro artigo,<em style="border: none; color: inherit;"> ‘<a data-mce-href="https://jamesbishopblog.wordpress.com/2015/01/08/36-reasons-why-scholars-know-jesus-really-existed/" href="https://jamesbishopblog.wordpress.com/2015/01/08/36-reasons-why-scholars-know-jesus-really-existed/" style="color: #743399;">36 motivos que levam os académicos a concordar que Jesus existiu</a>’</em>. Este extracto chega-nos do ponto 2 desse artigo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os mais credíveis académicos do Novo Testamento, da Bíblia, da História e do Cristianismo primitivo, com as mais variadas crenças, concordam de forma clara que Jesus existiu. Claro que o debate centra-se no que podemos saber sobre Jesus, mas isso é irrelevante para a discussão. Isto separa de forma clara Jesus dos muitos deuses que morrem e ressuscitam que frequentemente não têm qualquer lugar na História. Tal como o Professor Bultmann, Professor de Estudos do Novo Testamento, a dada altura escreveu:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Claro que a dúvida em torno da existência de Jesus não não tem qualquer fundamento e nem é digna de refutação. Nenhuma pessoa sã pode duvidar que Jesus é o Fundador por trás do movimento histórico cuja fase inicial distinta é representada pela mais antiga comunidade Palestina.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tal como Paul Maier, antigo Professor de História Antiga, ressalva, "A totalidade ds evidências é tão avassaladora, tão absoluta, que só o mais superficial dos intelectos pode colocar em causa a existência de Jesus."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Craig Evans, que é amplamente conhecido pelos seus escritos em torno do Jesus Histórico, diz que, <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"Nenhum historiador sério de qualquer classe religiosa ou não-religiosa duvida que Jesus de Nazaré viveu no primeiro século e que foi executado sob a autoridade Pôncio Pilatos, governador da Judeia e Samaria."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Até Bart Ehrman, o mais céptico dos eruditos do Novo Testamento (que não é de maneira alguma amigo do Cristianismo) declara que:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Estes pontos de vista (de que Jesus não existiu) são tão extremos e tão pouco convincentes para 99,99% dos peritos genuínos que alguém que os mantenha é tão susceptível de obter um cargo de professor num departamento religioso consagrado, tal como um criacionista da Terra Jovem é susceptível de obter um cargo profissional num departamento de biologia<em style="border: none; color: inherit;"> bona fide</em> [ed: existem vários cientistas criacionistas a trabalhar em departamentos de Biologia].</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Grant diz:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;"><span style="color: green;"> "Resumindo, os modernos métodos de crítica falham em dar apoio à teoria Cristo-mito. Essa tese foi repetidamente respondida e aniquilada por académicos conceituados."</span></span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A admissão mais reveladora chega-nos dum académico ateu Alemão com o nome de Gerd Ludemann, que escreve,<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;"> "Pode ser tomado de forma historicamente certa que Pedro e os discípulos tiveram experiências [da ressurreição] depois da morte de Jesus onde Ele lhes apareceu como Cristo Ressuscitado."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Portanto, se se pode dizer alguma coisa, a alegação de que Jesus nunca existiu nem se encontra em discussão junto da comunidade académica histórica, e está, sim, colocada à margem. Eu penso como Burridge e Could pensam, citando, <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"Tenho que dizer que não conheço nenhum académico crítico respeitado que ainda diga isso (que Jesus nunca existiu)"</em></span>.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 3: Sabemos muito pouco destas religiões pagãs secretas.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Como história, parece que essas religiões pagãs só eram realmente conhecidas pelas pessoas das comunidades relevantes, e a maioria não tinha intenção de as partilhar com estranhos. Claro que isto deixaria os historiadores modernos numa situação complicada, visto que temos pouca informação sobre quem eram esses grupos e quais eram as suas prácticas. Como diz o próprio Bart Ehrman, estudioso do Novo Testamento e académico de renome:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Na verdade, sabemos muito pouco destas religiões misteriosas - afinal, o propósito das religiões misteriosas era o de mantê-las em segredo! Logo, acho que é maluquice construir um argumento na ignorância como forma de fazer uma alegação deste tipo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
C.S Lewis, um nome reconfortante e familiar para muitos Cristãos, escreve: <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"As histórias pagãs centram-se todas em alguém morrer e ressuscitar, quer seja todos os anos, ou então ninguém sabe onde e ninguém sabe quando."</em></span> Tal como citei de modo semelhante no ponto 1, J.Z. Smith, historiador de religião e académico da religião Helenista, escreve: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"A ideia de deuses que morrem e ressuscitam é, de forma generalizada, uma caracterização imprópria fundamentada em textos ambíguos e excessivamente tardios."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Se nós temos textos ambíguos, uma falta de textos, e muitos desses textos com data posterior ao Cristianismo, então, pergunto eu, de onde chegam estes alegados paralelos que estes mitologistas dizem que existem? Tal como salienta J.Z.Smith em cima, estes alegados paralelos chegam-nos de<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "reconstruções imaginativas"</span></em> altamente especulativas provenientes da mente dos mitologistas.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 4. A maior parte do que sabemos sobre as religiões misteriosas tem origem depois do Cristianismo, e não antes.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Se é verdade que a maior parte do que sabemos destas religiões secretas tem data posterior ao Cristianismo, então, pergunto eu, porque é que os mitologistas estão a avançar com a tese de que este textos têm datas anteriores ao Cristianismo? Porque é que eles alegam que a igreja Cristã primitiva copiou elementos destas religiões secretas quando, logicamente, eles nunca o poderiam ter feito?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O Professor T. N. D. Mettinger (Universidade Lund), bem como a maioria dos académicos das áreas de especialização relevantes, acreditam que antes de Cristo, ou antes do advento do Cristianismo no princípio do século 1, não existiam deuses que morriam e ressuscitavam: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"O consenso - quase universal - entre os estudiosos modernos é que não existiam deuses que morriam e que ressuscitavam antes do Cristianismo. Todos eles datam de eras posteriores ao primeiro século....As referências à ressurreição de Adónis foram datadas essencialmente para momentos já dentro da Era Cristã."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Edwin Yamauchi escreve que <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"a suposta ressurreição de Átis não aparece até 150 AD.”</em></span> O próprio professor Ronald Nash opina que "O Mitraísmo floresceu depois do Cristianismo - e não antes - e como tal, o Cristianismo nunca poderia ter copiado do Mitraísmo. Se por acaso o Mitraísmo tivesse influenciado o desenvolvimento do Cristianismo do primeiro século, o timing está totalmente errado.”</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 5: Os Judeus eram pessoas que certamente não deixariam que mitos pagãos invadissem a sua cultura.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Para começar, por diversas vezes no Antigo Testamento os Judeus rejeitaram o Deus Verdadeiro enveredando pela idolatria; nós sabemos disso porque foi reportado. No entanto, não existem evidências de que isto aconteceu na Palestina do primeiro século durante a altura em que Jesus vivia, para além do facto dos Fariseus que Ele encontrou certamente que não encorajarem a religião pagã.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mesmo assim, os Judeus eram uma comunidade rigorosa quando o tópico era o que eles acreditavam ser verdade e o que eles pensavam que se deveria practicar em conformidade com essa crença. Eles eram rigidamente monoteístas (crendo Num só Deus), e isto pode ser visto nas Narrativas do Antigo Testamento onde as leis eram estritamente colocadas em práctica como forma de evitar a influência das religiões externas das outras pessoas perversas (tais como os Cananeus). Até o Primeiro Mandamento emitido aos Judeus por parte de Deus diz:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim.</span> - Êxodo 20:2-3</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os Judeus eram a única cultura que não permitiria que a sua herança e as suas tradições fossem manchadas pelo paganismo - que, para eles, era uma abominação e uma desgraça. <strong style="color: black;">William Lane Craig</strong>, um conhecido intelectual Cristão, filósofo, e conhecedor do Novo Testamento, escreve no seu artigo <em style="border: none; color: inherit;">‘Jesus and Pagan Mythology’</em>: <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"Jesus e os Seus discípulos era Judeus Palestinos do primeiro século, e é de acordo com este pano de fundo que eles têm que ser entendidos."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Também Ben Witherington, Professor de estudos do Novo Testamento, ressalva que:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Até uma leitura superficial das partes relevantes dos clássicos Gregos e Latinos revela que esta noção [a ressurreição] não era parte normal do léxico pagão em relação à vida depois da morte. De facto, tal como Actos 17 sugere, era mais provável eles ridicularizarem esta ideia, do que não ridicularizarem. Posso entender a teoria apologética se, e só se, os Evangelhos fossem dirigidos de forma geral aos Judeus Farisaicos ou aos seus simpatizantes. No entanto, não conheço académico algum que tenha alegado em favor dessa posição.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
William Craig prossegue escrevendo que <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"A superficialidade dos alegados paralelos é apenas um indicador de que a mitologia pagã é a estrutura interpretativa errada para se entender a crença dos discípulos da ressurreição de Jesus"</span></em>, e que<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;"> "...qualquer pessoa que prossiga com esta objecção tem o ónus da prova. Esta pessoa tem que mostrar que as narrativas são paralelas e que elas se encontram unidas por casualidade."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Craig conclui o seu texto, dizendo: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"É algo que confunde a nossa mente pensar que os discípulos originais subitamente e sinceramente tenham começado a acreditar que Jesus de Nazaré tinha ressuscitado dos mortos só porque eles tinham ouvido alguns mitos pagãos sobre a morte e a ressurreição de deuses sazonais."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
E.P. Sanders parece sugerir que Jesus faz mais sentido dentro do mundo Judaico do primeiro século:<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;"> "... actualmente, a visão dominante [entre os académicos] parece ser a de que podemos saber muito bem o que Jesus Se propôs a cumprir, que podemos saber muito bem o que Ele disse, e que estas duas coisas fazem sentido dentro do Judaísmo do primeiro século."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O Professor Martin Hengel salienta: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"As religiões misteriosas Helenísticas ... não conseguiriam obter algum tipo de influência [na Palestina Judaica]."</span></em></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 6: O cânone do Novo Testamento é História, ao contrário das religiões pagãs secretas.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os Evangelhos canónicos do Novo Testamento (onde eles residem) são os nossos mais fiáveis pedaços de informação que temos de Jesus. Estes Textos são classificados como biografia Greco-Romana, tal como escreve Graham Stanton da Universidade Cambridge: <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"Não creio que actualmente seja possível negar que os Evangelhos são um sub-conjunto dum alargado género de literatura antiga em torno de "vidas", isto é, biografias."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Semelhantemente, no seu livro com o nome <em style="border: none; color: inherit;">"What Are the Gospels"</em>, Charles Talbert, distinto académico do Novo Testamento, escreve de forma muito favorável sobre outro livro importante que influenciou os académicos sobre o verdadeiro género dos Evangelhos: "Este volume deveria colocar um fim a qualquer negação legítima ao carácter biográfico dos Evangelhos Canónicos."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Até David Aune, proeminente especialista em literatura antiga, opina: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Portanto, embora [os escritores dos Evangelhos] tivessem um importante objectivo teológico, o próprio facto deles terem escolhido adoptar para o seu relato da história de Jesus as convenções biográficas Greco-Romanas, indicava que eles tinham a preocupação central de comunicar o que eles pensavam que realmente havia acontecido."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O que corrobora ainda mais o facto dos Evangelhos serem literatura biográfica é a arqueologia, tal como Urban von Wahlde - membro da<em style="border: none; color: inherit;"> "Society of Biblical Literature"</em> e da <em style="border: none; color: inherit;"> "Studiorum Novi Testamenti Societas"</em> - conclui: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"[A arqueologia] demonstra toda a extensão da precisão e do detalhe do conhecimento do Evangelista...... As referências topográficas.....são totalmente históricas...... algumas [partes dos Evangelho] são bastante exactas, detalhadas e históricas."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Bart Ehrman também comenta:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Se os historiadores querem saber o que Jesus disse e fez, eles estão mais ou menos constrangidos a usar os Evangelhos do Novo Testamento como as suas fontes primárias. Deixem-me salientar que isto não é por motivos religiosos ou teológicos - por exemplo, que só estes são fiáveis; é pura e simplesmente por motivos históricos."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O que isto revela é que os Evangelhos encontram-se enraizados na História, ao contrário do que ocorre com as religiões pagãs secretas.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 7: Ao contrário das religiões pagãs secretas, Jesus é Uma Figura Antiga de Quem podemos saber algumas coisas, o que foi que Ele ensinou, e o que Ele fez como Figura Histórica da História.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quer alguém acredite que Jesus realmente era o Filho do Homem, e desde logo o Próprio Deus [ed: Daniel 7:13], ou apenas um Génio Religioso do primeiro século, segundo os académicos podemos sempre extrair informação e factos da Sua vida e do Seu ministério. Um dos mais importantes académicos do Novo Testamento é Craig Evans, e ele é sobejamente conhecido e respeitado devido aos seus escritos em torno do Jesus Histórico. Isto é o que ele pensa de Jesus:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "e o consenso é o de que, pronto, Ele existiu, Ele era Judeu, Ele não queria violar a Lei mas sim realizá-la. Ele via-Se a Ele mesmo como o Ungido do Senhor e o Messias."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
E.P Sanders, outro importante académico do Novo Testamento declara que:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">A reconstrução Histórica nunca é absolutamente certa, e no caso de Jesus é ocasionalmente altamente incerta. Apesar disto, nós temos uma boa ideia das linhas gerais do Seu ministério e da Sua mensagem. Sabemos Quem Ele era, o que Ele fez, o que Ele ensinou, e o porquê de ter morrido. ..... actualmente, a visão dominante [entre os académicos] parece ser o de que podemos saber muito bem o que Jesus Se propôs a realizar, e podemos saber muito do que Ele disse, e estas duas coisas fazem sentido dentro do mundo Judaico do primeiro século..... Sou de opinião de que podemos ter a certeza de que a fama inicial de Jesus resultou das curas, especialmente dos exorcismos.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Stanton, um proeminente e sobejamente respeitado académico do Novo Testamento, que já se encontra morto, opinou a dada altura que<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Poucas pessoas duvidam que Jesus tinha dons pouco usuais de cura, embora sejam no entanto disponibilizadas várias explicações."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
J. Tomson, conferencista do Novo Testamento na <em style="border: none; color: inherit;">"Sydney Missionary and Bible College"</em> (Austrália) declara que:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Embora Ele aparentemente Se visse como o celestial "Filho do Homem" e o " Filho Unigénito" de Deus, e nutrisse ambições Messiânicas extensas, Jesus era igualmente reticente em torno destas convicções. Mesmo assim, o facto de, depois da Sua morte e ressurreição, os Seus discípulos O terem proclamado como o Messias, pode ser entendido como um desenvolvimento directo dos Seus próprios ensinamentos.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Robert Grant, Professor Emérito de Humanidades e de Novo Testamento e Cristianismo Primitivo na Universidade de Chicago, acredita que<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Jesus introduziu uma inovação singular, visto que Ele alegou também que Ele poderia perdoar os pecados. .... Jesus viveu os Seus últimos dias, e morreu, com a crença de que a Sua morte tinha como propósito salvar a raça humana."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Maurice Casey, outro importante académico dos estudos em torno do Novo Testamento e da História, diz: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Ele [Senhor Jesus] acreditava que a Sua morte iria cumprir a vontade de Deus de redimir o Seu povo de Israel."</span></em> Mais uma vez, E.P. Sanders diz que: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Que os seguidores de Jesus (e mais tarde, Paulo) tiveram experiências de ressurreição é, segundo o meu juízo, um facto. O que realmente deu origem a estas experiências é algo que não sei".</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O que esta lista de citações dos mais proeminentes académicos do Novo Testamento dos nossos dias revela é que podemos saber muito sobre o Jesus da História. Dito de outra forma, a consenso maioritário entre os historiadores é que Jesus realmente existiu, que podemos saber o que Ele tinha em Mente a cumprir, e o que Ele pensava de Si Mesmo. Isto é totalmente diferente das tradições soltas que encontramos em redor das religiões secretivas. Ocorre com frequência os historiadores estarem altamente incertos em relação à existência de algumas destas figuras históricas por trás de algumas religiões pagãs.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 8: O Jesus da História não se enquadra n perfil de Alguém que seria um mito.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Em quase todos os aspectos, a vida de Jesus é única. Isto era tão cativante para as pessoas dos Seus dias que eles seguiram-No (mesmo até à morte). Os académicos actuais continuam a ficar surpresos e intrigados com Este Homem que andou pelas terras da Palestina do primeiro século. Tal como Edwin Judge, historiador proeminente da Universidade Macquarie, salienta:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">O historiador antigo não tem problemas em olhar para o fenómeno de Jesus como histórico. Os Seus muitos aspectos surpreendentes só servem para o ajudar ainda mais a ancorar-Se na História. A mitologia e a lenda teriam gerado uma Figura muito mais previsível. Os escritos que emergiram relativos a Jesus revelam-nos também um movimento de pensamento e uma experiência de vida tão incomuns que algo muito mais substancial que a imaginação é necessário para os explicar.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
C.S. Lewis é mais conhecido pelos seus ensaios sobre o Cristianismo e pela série de fantasia com o nome de<em style="border: none; color: inherit;"> "As Crónicas de Narnia"</em>. Mesmo nos dias de hoje, quase 50 anos depois da sua morte, os escritos de Lewis ainda se encontram entre os mais lidos e os mais discutidos dentro das comunidades Cristãs. Para além disto, Lewis era também um estudioso da literatura medieval, para além de ser alguém muito versado na arte da escrita. Em relação aos Evangelhos, ele comenta:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Tudo dentro da minha vida privada centra-se no facto de eu ser um crítico literário e um historiador; esse é o meu trabalho. Estou preparado para dizer com base nisto que, se alguém pensa que os Evangelhos são lendas ou novelas, essa pessoa só está a mostrar a sua incompetência como crítico literário. Li muitas novelas e sei o suficiente sobre as lendas que surgiram entre as pessoas primitivas, e sei também que os Evangelhos não são esse tipo de coisas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No centro dos Evangelhos está a actividade, a vida, o ministério da Pessoa de Jesus. A maior parte do que está registado nos Evangelhos encontra-se concretamente fundamentado nos registos históricos e desde logo não podem ser mitos e nem sequer podem ser comparados aos mitos - tal como Lewis salientou, "os Evangelhos não são esse tipo de coisas."</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 9: A maior parte destas religiões secretas têm muito pouco em comum com a História concreta.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Se estas religiões pagãs secretas tinham pouco em comum com o que se sabe da História, então porque é que algumas pessoas estão tão determinadas em concluir que Jesus é uma cópia? Tal como Edwin Yamauchi, Professor Emérito de História ressalva: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Todos estes mitos são representações repetitivas e simbólicas da morte e do renascimento da vegetação. Isto não são figuras históricas."</span></em> William Lane Craig escreve: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"De facto, e propriamente falando, a maior parte dos académicos começou a colocar em causa a existência de mitos de deuses a morrer e a renascer!"</span></em></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 10: Trabalho académico desconexo e desonesto - exemplo: Dorothy Murdock.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Outra mitologista mais ou menos conhecida é <strong style="color: black;">Dorothy Murdock</strong>. Eu já interagi pessoalmente com ela através da sua página no Facebook, do Youtube, bem como ter também consultado alguns dos seus artigos que se encontram no seu site com o nome de <em style="border: none; color: inherit;">‘The Christ Conspiracy</em>‘. Essa interacção não acabou bem visto que quando eu tentei salientar os erros dos seus argumentos (e eles são imensos e óbvios!) fui acusado de ser sexista e chauvinista. Mas, diga-se de passagem, nunca disse que eu era perfeito. :-)</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas falando sério, essa foi literalmente a sua resposta para mim, e eu subsequentemente banido da sua página do Facebook.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Temos também a longa interacção com Mike Licona através do seu site "Risen Jesus", que se encontra aberto a todas as pessoas interessadas no <em style="border: none; color: inherit;">debacle</em> total do mitologismo (vêr a referência no final do texto).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mike Licona é outro académico importante actual conhecedor do Novo Testamento, e também ele criticou o trabalho de Dorothy Murdoch duma forma bastante convincente. De facto, algumas das citações mais embaixo são de autoria de Mike Licona provenientes dessa interacção. Ele consultou estudiosos de áreas especializadas de conhecimento como forma de comentar mais ainda a tese de Dorothy Murdock; irei incluir essas citações.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Ressalvo que não tenho como objectivo rebaixar Dorothy Murdock, nem quero que se veja isto como um ataque pessoal visto que essa não é a minha intenção; o meu propósito é mostrar a forma como a maior parte dos estudiosos das áreas relevantes olham para os quadrantes mitologistas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Primeiro, Bart Ehrman, que está longe de ser amigo do Cristianismo, analisa o livro de Dorothy Murdock ‘The Christ Conspiracy’, e diz que o mesmo..</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Tem tantos erros factuais e tantas alegações bizarras que é difícil acreditar que a autora está a falar a sério. .... Os pontos principais de Acharya estão, na verdade, errados. .... Os mitologistas desta laia não podem ficar surpresos com o facto de não serem levados a sério pelos verdadeiros estudiosos, de não serem mencionados pelos peritos na área, e de nem chegarem a ser lidos pelos académicos.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Até o estudioso ateu Bob Price qualifica o trabalho de Murdock de “sophomoric” [ed: ao nível dum estudante universitário do 2º ano]. Ele comenta também que o livro dela é "um aleatório saco excentricidades (na sua maioria recicladas), algumas poucas dignas de consideração, a maior parte delas bastantes trémulas, e muitas claramente amalucadas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No seu livro, Dorothy Murdock alega que Jesus é uma cópia de um dos deuses hindus, Krishna. De facto, Murdock está até disposta a levar as coisas mais adiantes no seu livro <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">‘Suns of God: Krishna, Buddha and Christ Unveiled’</em></span>. No entanto, em relação ao ponto de Krishna ter sido crucificado antes de Jesus, Edwin Bryant, Professor de Hinduísmo na Universidade Rutgers, e alguém que traduziu o Bhagavata-Purana (a vida de Krishna) para a <em style="border: none; color: inherit;">"Penguin World Classics"</em>, responde:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Isto é uma idiotice de todo o tamanho. Não há parte alguma onde existe uma alusão à crucificação. Ela nem sabe do que está a falar! Vithoba era uma forma de Krishna adorado no estado de Maharashtra. Não existem deuses Indianos alguns caracterizados como crucificados.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Em relação aos alegados paralelos que Murdock tenta estabelecer entre o Hinduísmo e o Cristianismo, Benjamin Walker, no seu livro<em style="border: none; color: inherit;"> ‘The Hindu World: An Encyclopedic Survey of Hinduism’</em>, escreve: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Não podem existir dúvidas de que os Hindus emprestaram histórias [do Cristianismo] mas não o nome."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Murdock prossegue alegando que o Cristianismo não foi bem sucedido na Índia porque <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">“os Brahmans reconheceram os Cristianismo como uma imitação relativamente recente das suas tradições mais antigas."</span></em> Em relação a isto, Bryant simplesmente comentou, <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"Comentário estúpido."</em></span> Mike Licona continua, dizendo que<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;"> "a alegação de Murdock de que o Cristianismo emprestou substancialmente do Hinduísmo não tem qualquer tipo de mérito. As suas alegações são falsas, sem evidências, e revelam uma falta de entendimento da fé Hindu."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Para além de Krishna, Murdock cita semelhanças entre Buda e Jesus como um exemplo da forma como o Cristianismo copiou do Budismo. O Professor Chun-fang Yu encontra-se na Presidência do Departamento de Religião da Universidade Rutgers, e é um especialista da fé Budista; ele comenta:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">[A mulher de quem vocês falam] é uma total ignorante no que toca ao Budismo. É muito perigoso propagar tal tipo de falsa informação. Não se deve honrar [Dorothy Murdock] entrando em algum tipo de discussão com ela. Por favor, peçam a ela que faça um curso básico da religião do mundo, ou do Budismo, antes de proferir mais alguma palavra sobre um assunto que ela não sabe.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Subsequentemente, Murdock escreve sobre Josefo que menciona Jesus no seu livro <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">‘The Antiquities of the Jews</em></span>’: "Embora muito se tenha dito destas 'referências', elas foram rejeitadas pelos académicos e pelos apologistas Cristãos, e qualificadas de falsificações, tal como o foram aquelas que fazem referência a João Baptista e Tiago, 'irmão de Jesus'."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Em resposta, Mike Licona comenta que: <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"A alegação de Dorothy Murdock é grosseiramente ingénua, para além de falsa. A passagem de Josefo sobre João Baptista é considerada como autêntica e dificilmente colocada em causa pelos estudiosos. "</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Edwin Yamauchi, Professor de Históra na Universidade de Miame, escreve:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Nenhum estudioso colocou em causa autenticidade desta passagem, embora existam algumas diferenças entre a descrição de Josefo e a dos Evangelhos...."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/jesus_ramos.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/jesus_ramos.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Jesus_Ramos" class="alignright size-full wp-image-11178" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/jesus_ramos.jpg" height="218" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/jesus_ramos.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="283" /></a>Robert Van Voorst, estudioso do Novo Testamento no<em style="border: none; color: inherit;"> "Western Theological Seminary"</em> também comenta que esta passagem de Josefo em relação a João Baptista é "tida como inquestionavelmente genuína por parte da maioria dos interpretadores" e que "os académicos são de opinião de que ela é independente do Novo Testamento."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
John Meier, Professor de Novo Testamento na <em style="border: none; color: inherit;">"Catholic University of America"</em> escreve que a menção a João Baptista por parte de Josefo é<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "aceite como autêntica por parte de quase todos os estudiosos"</span></em> e que <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"é simplesmente inconcebível como trabalho Cristão de qualquer que seja o período."</span></em> O estudioso Judeu Louis Feldman, da Universidade Yeshiva e talvez o perito mais proeminente dos escritos de Josefo, fala desta passagem:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Não pode existir qualquer tipo de dúvida em relação à genuinidade da passagem de Josefo em relação a João Baptista.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Portanto, os comentários de Dorothy Murdock, de que esta passagem <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;"><span style="color: green;">"foi rejeitada tanto pelos estudiosos como pelos apologistas Cristãos, e qualificada de falsificação"</span></span></em> é claramente falsa.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No seu livro, Murdock alega que a mitologia envolveu o Cristianismo logo ao princípio devido aos <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"sinais ou constelações do Zodíaco"</span></em>. Na sua resposta a isto, Noel Swerdlow, Professor de Astronomia e Astrofísica na Universidade de Chicago, diz:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> ".... ela está dizer algo que ninguém do mundo antigo teria pensado visto que a constelação das estrelas fixas onde estivesse o equinócio vernal era algo sem significado e uma ideia totalmente moderna que nos chega, penso eu, da astrologia do século 20."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Em resposta à alegação de Murdock de que Jesus nunca existiu na História, Mike Licona oferece um desafio:<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;"> "Desafio a senhora Murdock a citar uma pessoa para além de Jesus, que viveu no primeiro século (Augusto, Tibério, Nero, etc), que seja mencionada por 17 pessoas que não partilham das suas convicções, e que escrevem no espaço de 150 anos depois da sua vida. Nenhuma figura do primeiro século estão tão bem confirmada como Jesus."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
As coisas tornam-se ainda mais aflitivas para Murdock quando Mike pesquisa as fontes que ela havia citado como fundamento para o seu trabalho:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Practicamente todas as fontes são secundárias e não primárias. Por exemplo, ela cita Adolf Hitler a dizer que eram as suas convicções Cristãs que o levavam a tentar exterminar os Judeus. Onde foi que Hitler disse isto? Nunca ficaríamos a saber a partir do seu livro visto que a sua fonte é <em style="border: none; color: inherit;">"The Woman’s Encyclopedia of Myths and Secrets"</em>! Noutro ponto, ela cita Otto Schmiedel, no entanto, se analisarmos a nota final, ficaremos a saber que a sua fonte é Rudolf Steiner, um místico.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Licona prossegue fazendo uma analogia em relação ao trabalho de Murdock:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "É como alguém alegar que o terrorismo justifica-se, e depois citar 10 terroristas a alegar que o terrorismo é justo. No entanto, isto de maneira alguma serve de apoio à sua posição de que o terrorismo justifica-se, mas sim que algumas pessoas pensam que sim. Isto indica também que ela não verificou as alegações das suas fontes, mas aceitou-as de modo acritico."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mike Licona conclui dizendo que:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> ".....em termos deste livro ser uma descrição responsável das origens do Cristianismo, isso não tem aproveitamento algum."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Seria sensato da minha parte não definir de forma abrangente os mitologistas da mesma forma que se define Murdock visto que outros, tais como Price e Carrier, exigem uma maior atenção (embora de maneira nenhuma eles sejam vistos como convincentes pela esmagadora maioria dos estudiosos das disciplinas relevantes). Foi o trabalho de pessoas como Dorothy Murdock que causou a que quase todo o consenso académico virasse as suas costas aos mitologistas.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 11: Nenhum dos académicos mitologistas é um académico na áreas relevantes sobre as quais eles escrevem.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Antes de levarmos em conta qualquer argumento que os mitologistas colocam sobre as mesas, temos que ficar imediatamente alertas. Temos que perguntar o porquê de nenhum dos profissionais das áreas relevantes, ou alguém que de facto dê aulas em universidades credenciadas um pouco por todo o mundo, parece defender este ponto de vista radical. Tal como Ben Witherington, Professor de Estudos do Novo Testamento, ressalva:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Nenhum destes autores e fontes é perito na Bíblia, na História Bíblica, no Antigo Médio Oriente, Egiptologia, ou qualquer dos campos relativos..... Eles não são fontes de informação fiáveis sobre as origens do Cristianismo, Judaísmo, ou de qualquer outra coisa relevante para a discussão."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
John Dickson, historiador de Cristianismo antigo e de Judaísmo, declara,<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Mas qualquer pessoa que mergulhe superficialmente nas milhares de monografias seculares e nos artigos de revistas profissionais sobre o Jesus Histórico, irá rapidamente descobrir que os mitologistas são vistos por 99% da comunidade académica como 'discrepantes', e na periferia da periferia."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Subsequentemente, Michael Bird, que se encontra no conselho editorial do <em style="border: none; color: inherit;">"Journal for the Study of the Historical Jesus"</em>, como é também um Membro do <em style="border: none; color: inherit;">"Center for Public Christianity"</em>, prossegue dizendo,<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Existe uma razão do porquê este ponto de vista só ser mantido por um energético grupinho de ateus periféricos e nunca ser visto como uma possibilidade por parte dum académico experiente e respeitado que trabalhe no campo das Origens do Cristianismo."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Parece que muitos destes mitologistas são conhecidos por serem ateus, e do grupo de ateus que é vocalmente anti-religião. Será que é por isto que eles são defensores da teoria mitologista? Isto faria sentido, visto que atacar a Pessoa por trás da religião - neste caso, Jesus - é a melhor forma de desacreditá-la. Faço minhas as palavras de Mettinger: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"A partir dos anos 30 [do século 20] . . . gerou-se o consenso de que os "deuses que morrem e ressuscitam" morriam mas não voltavam e nem ressuscitavam. Aqueles que pensam de outra forma são vistos como membros residuais duma espécie quase extinta."</span></em></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 12: O nascimento virginal de Jesus é único.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Um dos muitos eventos que os Cristãos do mundo inteiro celebram é o nascimento de Jesus no dia 25 de Dezembro. Claro que em lugar algum da Bíblia existe a alusão a esta data específica para o nascimento de Jesus; nós pura e simplesmente não sabemos quando foi que Ele nasceu. Mas em relação à singularidade da concepção virginal de Maria, o académico Bíblico Raymond Brown conclui:<em style="border: none; color: inherit;"> "Nenhuma busca por paralelos nos forneceu uma explicação satisfatória da forma como os Cristãos primitivos chegaram à ideia da concepção virginal."</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Para aqueles que alegam que Mitra - o deus pagão- - nasceu exactamente da mesma forma que Jesus, Manfred Clauss, professor de história antiga na<em style="border: none; color: inherit;"> "Free University of Berlin"</em>, escreveu o seguinte no seu livro<em style="border: none; color: inherit;"> ‘The Roman Cult of Mithras‘</em>: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Segundo nos é possível apurar, a sequência de imagens da descrição mitológica da vida e das explorações de Mitra tem início com o nascimento do deus. Neste ponto, as fontes literárias são poucas mas inequívocas: Mitra era conhecido como o deus que havia nascido duma rocha."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Subsequentemente, depois da sua análise crítica a esta alegação, Louis Matthews Sweet escreve:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Depois dum cuidadoso, laborioso, e ocasionalmente cansativo, estudo das evidências disponibilizadas e das analogias avançadas, estou convencido de que o paganismo não tem conhecimento de nascimentos virginais. Existem muitos nascimentos sobrenaturais, mas nunca duma virgem ao estilo do Novo Testamento, e nunca sem uma geração física - excepto em alguns casos isolados de nascimentos mágicos a partir de mulheres cuja virgindade nunca havia sido previamente alegada. Em todos os casos registados que fui capaz de examinar, se a mãe era virgem antes da concepção ter ocorrido, ela não poderia fazer essa alegação posteriormente.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No seu livro<em style="border: none; color: inherit;"> ‘The Virgin Birth’</em>, Thomas Boslooper salienta que: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"A literatura mundial é prolífica com narrativas de nascimentos pouco usuais, mas ela contém precisamente zero analogias ao nascimento virginal presente em Mateus e Lucas. O "nascimento virginal" de Jesus não é 'pagão'"</span></em>. O eminente filósofo e académico do Novo Testamento William Lane Craig escreve: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"As histórias dos Evangelhos relativas à concepção virginal não têm, na verdade, paralelos com qualquer outra história do Oriente Próximo."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O nascimento virginal de Jesus é, se é alguma coisa, explicitamente único, e este facto convenceu a larga maioria dos académicos do campo. Parece que aqueles que alegam o contrário encontram-se em oposição à conclusão mantida pelos académicos do mundo da História.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 13: A morte e a ressurreição de Jesus tiveram um impacto radical nos Seus discípulos, bem como em muitas pessoas - algo que nenhum deus pagão pode alegar.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Num artigo presente no <em style="border: none; color: inherit;">New York Times</em>, <strong style="color: black;">Peter Steinfels</strong> - jornalista Americano e educador melhor conhecido pelos seus escritos relativos a tópicos religiosos - questiona o que pode ter alterado de maneira drástica as vidas de tantas pessoas depois da morte de Jesus:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Pouco depois de Jesus ter sido executado, os Seus seguidores foram subitamente galvanizados de um grupo perplexo e encolhido para um grupo cuja mensagem em torno Dum Jesus Vivo e do Seu reino vindouro, pregado com risco para as suas vidas, eventualmente alterou um império. Alguma coisa aconteceu. ... Mas o quê?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Até o notável e céptico académico do Novo Testamento, Bart Ehrman, nota que: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Podemos afirmar com certeza absoluta que, algum tempo depois, alguns dos Seus discípulos insistiram ... que Ele lhes havia aparecido, convencendo-os de que Ele havia ressuscitado dos mortos."</span></em> E.P Sanders escreve que <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Segundo o meu julgamento, que os seguidores de Jesus (e mais tarde Paulo) tiveram experiências de ressurreição é um facto. O que eu não sei é o que foi que gerou estes experiências."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Rudolph Bultmann, tido como um dos mais influentes académicos do Novo Testamento, escreve que: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Tudo o que o criticismo confirmou foi que os primeiros discípulos vieram a acreditar na ressurreição."</span></em> Luke Johnson, académico do Novo Testamento na Universidade Emory, prossegue dizendo que<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Para gerar o tipo de movimento que o Cristianismo primitivo foi, é preciso que ocorra algum tipo de experiência poderosa e transformadora."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Dale C. Allision, outro proeminente académico do Novo Testamento e historiador do Mundo Antigo nota que:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Estou certo que os discípulos viram Jesus depois da Sua morte". O que torna este caso ainda mais convincente é que estes mesmos seguidores, e até os cépticos Paulo e Tiago, seguiram até à morte proclamando que Jesus realmente lhes tinha aparecido (exceptuando João que foi exilado na ilha de Patmos). O que é que pôde alterar de forma tão drástica a vida de tantos homens? Nada disto pode ser atribuído a mitos."</span></em></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 14: A ressurreição dos mortos de Jesus é única.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Como um evento histórico dentro do contexto Judaico do primeiro século, a ressurreição de Jesus é um evento único. Os alegados paralelos que os mitologistas parecem criar entre Jesus e os deuses pagãos são espúrios. Como diz o académico Bart Ehrman, <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"nada na história deles [Hèrcules e Osíris] fala em morte e ressurreição"</span></em> e <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">"É verdade que Osíris 'regressa' à terra..... Mas isto não é uma ressurreição do seu corpo visto que o mesmo permanece morto. Ele mesmo encontra-se em Hades, regressando ocasionalmete para fazer o seu aparecimento na Terra."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
T.D. Mettinger escreve:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "não existiam ideias de ressurreição associadas a Dumuzi / Tammuz”</span></em> e <span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"><em style="border: none; color: inherit;">“A categoria de deuses que morrem e ressuscitam, tal como propagada por Frazer, ja não pode ser confirmada."</em></span> Edwin Yamauchi diz:<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> “não há qualquer ressurreição de Marduk ou de Dionísio …… não houve uma genuína ressurreição de Tammuz.”</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Jonathan Z. Smith na<em style="border: none; color: inherit;"> ‘The Encyclopaedia of Religion‘</em> diz: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Não há uma instância histórica não-ambígua duma divindade que morre e que ressuscita.”</span></em> T.N. Mettinger da Universidade de Lund diz que<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;"> "Embora estudada favoravelmente segundo o pano de fundo da crença Judaica da ressurreição, a fé na morte e na ressurreição de Jesus retém a sua natureza única dentro da história das religiões. O enigma permanece."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O professor Ronald Nash acrescenta: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Alegações duma dependência do Cristianismo primitivo em relação ao Mitraísmo foram rejeitadas por diversos motivos. O Mitraísmo não tinha um conceito da morte e da ressurreição do seu deus, e em lugar algum fala dum conceito de renascimento - pelo menos não durante as suas fases iniciais."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O proeminente teólogo Norman Geisler escreve que existem diferenças enormes nas ressurreições de Osíris e de Jesus:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">O único relato conhecido duma deus a sobreviver a morte que predata o Cristianismo é o do deus Egípcio Osíris. Neste mito, Osíris é cortado em 14 bocados, espalhado por todo o Egipto, e mais tarde remontado e trazido de volta à vida por parte da deusa Ísis. No entanto, Osíris não chega a regressar para uma vida física mas permanece como membro do submundo sombrio.…Isto é muito diferente da descrição da ressurreição de Jesus.”</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Podemos ver os peritos mais importantes deste campo a ressalvar de forma unânime que os alegados paralelos nem chegam a ser paralelos, mas sim comparações forçadas e espúrias a todos os níveis. Não só isso, mas todos estes alegados deuses pagãos chegaram depois do Cristianismo, e desde logo, os Cristãos da Palestina do primeiro século nunca poderiam ter sido os plagiadores. O único alegado paralelo que precede o advento do Cristianismo primitivo é o do deus Egípcio Osíris, mas como já vimos, e como ressalvou Norman Geisler, não há qualquer ligação lógica entre isso e o Jesus Histórico.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 15: A noção de Jesus ser uma cópia de Mitras é rejeitada pelos académicos.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Algumas pessoas alegam que Jesus á uma cópia de Mitra, fundamentado as suas alegações nas comparações que se seguem.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. Mitra sacrificou-se.<br />2. Ele ressuscitou.<br />3. Ele tinha discípulos.<br />4. Mitra nasceu no dia 25 de Dezembro.<br />5. Ele foi chamado de "O Messias".<br />6. Ele nasceu duma virgem.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tudo isto é bastante duvidoso visto que pouco se sabe sobre o Mitraísmo (porque nenhum texto foi alguma vez encontrado, e nenhum existe). Tudo que sabemos chega-nos da arqueologia sob a forma de centenas de <em style="border: none; color: inherit;">mithraea</em> que foram descobertas, e sob a forma de escritos de Cristãos e de outros pagãos do 2º e do 3º século.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Segundo: os estudiosos não encontraram evidência clara de Mitraísmo até meados do 1º século, isto é, depois do estabelecimento do Cristianismo. Logo, os Cristãos primitivos nunca poderiam ter copiado coisa alguma visto não existia nada para copiar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Terceiro: as comparações são espúrias a todos os níveis. Para começar, Mitra não se sacrificou de maneira nenhuma e ninguém sabe de forma exacta SE ou COMO foi que ele morreu. Os académicos parecem acreditar que Mitra foi morto por um touro e esta matança por parte do touro parece ser a fonte do ritual Mitraísta conhecido como o <em style="border: none; color: inherit;">taurobolium</em> - a matança do touro e a permissão de se deixar que o sangue ensope o adorador.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Diga-se de passagem que podem existir paralelos entre este ritual e o sacrifício de animais Judaico, ou a Eucaristia Cristã, mas a referência mais antiga a este ritual é datado de meados do 2º século, e estas comparações, mesmo que estejam certas, são mais recentes que o Cristianismo. Como salientou Ronald Nash: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"De facto, existem evidências inscripturais provenientes do 4º século AD que, longe de terem influenciado o Cristianismo, aqueles que usavam o taurobolium foram influenciados pelo Cristianismo.”</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Da mesma forma que não temos qualquer evidência de Mitra a morrer, também não temos qualquer evidência dele a ressuscitar - especialmente não da mesma forma que Jesus ressuscitou. A alegação de que Mitra tinha discípulos está incorrecta; não existem evidências dele ter existido como figura histórica, e não existem evidências dele alguma vez ter tido discípulos. Ele era visto como um deus e não como um ser humano.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quarto: Mitra não nasceu duma virgem (a menos que olhemos para as rochas como virgens). Tal como Clauss, professor de História Antiga na <em style="border: none; color: inherit;">"Free University of Berlin"</em> explicou no seu livro<em style="border: none; color: inherit;"> ‘The Roman Cult of Mithras‘</em>: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Segundo podemos saber, a sequência de imagens provenientes da descrição mítica da vida e explorações de Mitra têm início no nascimento do deus. Neste ponto as fontes são escassas mas inequívocas: Mitra era conhecido por ser um deus nascido duma rocha.”</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quinto: Encorajo qualquer pessoa a avançar-me com evidências de Mitra a ser chamado de "Messias" visto que não existem evidências em favor desta alegação. Tal como concluiu Gary Lease, Professor na Universidade da Califórnia: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Depois de quase 100 anos de trabalho incessante, a inevitável conclusão é de que nem o Mitraísmo nem o Cristianismo foram uma influência óbvia e directa um para o outro".</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O académico Edwin Yamauchi salienta: <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"Não sabemos nada sobre a morte de Mitra.... Temos muitos monumentos, mas quase nem temos evidências textuais devido ao facto desta ser uma religião secreta. Mas não conheço referência alguma a uma suposta morte e ressurreição."</span></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 16: A noção de Jesus ser uma cópia de Hórus é rejeitada pelos académicos, e eis o porquê.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Algumas pessoas alegam que Jesus é um cópia de Hórus, avançado com as comparações que se seguem:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. Hórus nasceu no dia 25 de Dezembro<br />2. Mary [Maria], a Mãe de Jesus, é uma cópia do relato de Hórus.<br />3. Hórus nasceu duma virgem.<br />4. Três sábios vieram adorar o "salvador" recém-nascido.<br />5. Era um salvador.<br />6. Tornou-se num professor com a idade de 12 anos.<br />7. Tal como Jesus, Hórus foi "baptizado".<br />8. Teve um "ministério".<br />9. Teve 12 "discípulos".<br />10. Foi crucificado, esteve enterrado durante 3 dias, e foi ressuscitado depois de 3 dias.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Hórus nasceu no mês de Khoiak, que seria equivalente a Outubro ou a Novembro, e certamente que não seria o dia 25 de Dezembro tal como alegam os mitologistas. É importante salientar que nós não sabemos quando foi que Jesus nasceu, e quase de certeza que não foi no dia 25 de Dezembro. Consequentemente, este alegado "paralelo" tem que ser rejeitado imediatamente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Segundo: Hórus teve como mãe Isis, e não há qualquer menção dela alguma vez vir a ser chamada de "Mary" por alguém, em parte alguma. Pior ainda para quem usa isto como paralelo é o facto de "Mary" ser a forma Anglicizada do seu verdadeiro nome, que é na verdade Miryam or Miriam; desde logo, "Mary" não foi usado nos manuscritos originais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Terceiro: Isis não era virgem, mas sim a viúva de Osíris com quem havia concebido Hórus. O que lêmos é que <em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">"[Isis] causou a que se levantasse o desamparado membro [pénis] daquele cujo coração estava amparado, ela extraiu dele a sua essência [esperma], e ela fez daí que surgisse um herdeiro [Hórus].</span></em>”<em style="border: none; color: inherit;">(Encyclopaedia Mythica)</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quarto: Não há qualquer registo de três reis a visitar Hórus aquando do nascimento deste último. Isto torna-se ainda mais erróneo se levarmos em conta que os relatos do Evangelho nunca declaram o número de reis que vieram ver Jesus aquando do Seu nascimento. Este paralelo provavelmente é mais uma criação da mente do mitologista visto que não podemos esquecer que, quando Ele nasceu, foram oferecidos a Jesus três presentes distintos (ouro, incenso e mirra), e desde logo, ele [o mitologista] conclui que eram três reis. Sugiro a qualquer pessoa que leia os Evangelhos em Mateus 2:1-12.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quinto: Hórus não era de maneira alguma um salvador, e ele nem chegou a morrer pelos outros como Jesus fez.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Sexto: Desafio qualquer pessoa a encontrar uma única evidência de Hórus a ser identificado como professor com a idade de 12 anos; não há, e nenhum académico encontrou alguma.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Sétimo: Hórus não foi "baptizado" - pelo menos não da forma como Jesus foi baptizado por João Baptista no Rio Jordão. O único relato de Hórus que envolve água é aquela onde Hórus é despedaçado, o que levou a Isis a requisitar ao deus-crocodilo que o pescasse das águas. Soa mesmo como o baptismo, certo?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Oitavo: Não temos evidência alguma de Hórus a ter um "ministério", especialmente não um como o de Jesus.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Nono: Hórus não tinha 12 discípulos. Segundo os dados, Hórus tinha 4 semi-deuses que o seguiam, e existem alguns indícios de 16 seguidores humanos e um número desconhecido de ferreiros que foram para a guerra com ele. Devido a isto, eu pergunto: onde estão esses "12 discípulos"?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Décimo: existem várias descrições da forma como Hórus morreu, e nenhuma delas envolve uma crucificação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por fim: Não temos qualquer registo de Hórus a ser enterrado durante 3 dias, e também não temos qualquer registo de Hórus a ressuscitar - pelo menos não na forma Corporal como Jesus. Não há qualquer registo de Hórus a sair do túmulo com o mesmo corpo com que foi enterrado. Alguns relatos falam de Hórus/Osiris a ser trazido de volta para a vida e tornando-se posteriormente o senhor do submundo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Todos estes alegados paralelos são, na melhor das hipóteses, espúrios. Encorajo todas as pessoas que lêem este texto a separarem uma hora das suas vidas para pesquisar a discussão Hórus-Jesus. Acabarão por ficar a coçar a cabeça tal como aconteceu comigo.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 17: A noção de que Jesus é uma cópia de Dionísio foi rejeitada pelos estudiosos, e eis porquê.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Algumas pessoas alegam que Jesus é uma cópia de Dionísio, e listam os seguintes paralelos:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. Dionísio nasceu duma virgem.<br />2. Ele nasceu no dia 25 de Dezembro.<br />3. Transformou água em vinho.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O ponto 2 pode ser imediatamente colocado de parte porque não sabemos quando foi que Jesus nasceu. De qualquer forma, Dionísio está associado ao regresso sazonal da Primavera.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Segundo: Existem duas histórias comuns em relação ao nascimento de Dionísio. Uma envolve o deus Zeus - que é o seu pai - a engravidar uma mulher mortal com o nome de Semele, ou a engravidar Perséfone (Rainha Grega do submundo). Isto não está relacionado com um nascimento virginal. Na outra narrativa não só não há qualquer nascimento virginal, como ela parece ter sido copiada da Bíblia visto que está a descrever o que o Livro de Génesis havia dito milhares de anos antes. Nesta narrativa do nascimento de Dionísio é descrita a presença de anjos caídos e deles a engravidar mulheres humanas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Portanto, quem é que está a copiar?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Todos nós estamos familiarizados com a história de Jesus a transformar água em vinho, mas será isto uma cópia do deus Dionísio? Primeiro, Dionísio deu ao Rei Midas a capacidade de transformar em ouro o que quer que ele tocasse. Semelhantemente, ele deu às filhas do Rei Anius o poder de transformar em vinho, milho ou óleo tudo o que elas tocassem. Mas nada disto pode ser surpreendente visto que Dionísio era o deus do vinho. No entanto, existem histórias de Dionísio a preencher de modo sobrenatural vasos vazios com vinho, mas o acto explícito de transformar água em vinho não ocorre.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 18: A noção de Jesus ser uma cópia de Krishna foi rejeita pelos estudiosos, e eis o porquê.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Alguns alegam que Jesus é uma cópia de Krishna, listando as comparações que se seguem:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. Krishna nasceu duma virgem.<br />2. Ocorreu um massacre infantil.<br />3. Havia uma estrela no Oriente que orientou os sábios até ao seu local de nascimento.<br />4. Krishna foi crucificado.<br />5. Ele ressuscitou.<br />6. O pai de Krishna era um carpinteiro, tal como o pai de Jesus.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Para começar, nenhum nascimento virginal é alguma vez atribuído a Krishna. De facto, antes dele, os seus pais tiveram sete filhos. Alguns mitologistas alegam que Krishna nasceu da virgem Maia, no entanto o que nós apuramos é que isto está incorrecto visto que, segundo os textos Hindus, Krishna é o sétimo filho da Princesa Devaki e do seu marido Vasudeva.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Nos Evangelhos, vêmos que o Rei Herodes sentiu-se ameaçado com o nascimento de Jesus. e devido a isso, recorreu à matança dos bebés de Belém. Será isto uma cópia duma narrativa relativa a Krishna? O que ficamos a saber é que os seis filhos prévios de Devaki foram assassinados pelo seu primo - o Rei Kamsa - devido a uma profecia que antecipava a sua [do Rei Kamsa] morte pela mão dum dos filhos de Devaki. Esta narrativa diz que Kamsa apenas atacou os filhos de Devaki e que nunca emitiu uma ordem de matança aos bebés do sexo masculino - totalmente diferente dos relatos dos Evangelhos. Eis o que ‘Bhagavata, Bk 4, XXII:7‘ diz:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">E portanto, seis filhos nasceram de Devaki e também Kamsa matou estes seis filhos consecutivamente à medida que eles iam nascendo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Terceiro: o que dizer da estrela e dos sábios? Isto é logicamente uma falácia visto que Krishna nasceu numa prisão e não num estábulo; os seus país deram-lhe à luz em segredo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Algumas pessoas chegaram a alegar que Krishna foi crucificado tal como Jesus foi, mas a crucificação não chega a ser mencionada uma única vez no texto Hindu. No entanto, é-nos dita a forma exacta como Krishna morreu. A narrativa diz que ele estava a meditar na floresta quando foi acidentalmente atingido no pé pela seta dum caçador.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
E a ressurreição? Antes de mais, convém ressalvar que não temos qualquer tipo de evidência de que Krishna desceu ao túmulo durante 3 dias, voltando mais tarde a aparecer a várias testemunhas como Jesus - paralelo que os mitologistas dizem que existe. Em vez disso, o relato diz que Krishna regressa imediatamente à vida, e que ele fala só para o caçador como forma de o perdoar pelas suas acções.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Independentemente disso, existem diferenças óbvias entre a ressurreição de Jesus e os aparecimentos de Krishna ao caçador que o matou:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
• A ressurreição de Jesus derrotou o poder do pecado e da morte; a ressurreição de Krishna não teve efeito real nenhum sobre a humanidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
• Jesus apareceu a aproximadamente 500 testemunhas no Novo Testamento; Krishna só apareceu ao caçador.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
• Jesus ressuscitou dos mortos 3 dias mais tarde; Krishna regressou imediatamente para a vida.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
• Jesus não ascendeu imediatamente ao Céu mas fê-lo depois da Grande Comissão; Krishna "ascendeu" imediatamente para a vida depois da morte.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
• Jesus sabia o que estava em vias de acontecer; Krishna não sabia antecipadamente os detalhes sobre a sua morte.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
• Jesus ascendeu para um domínio físico (Céu); Krishna transcendeu para um estado mental (ou região inconcebível). Os conceitos de Céu (Cristianismo) e Nirvana (Hinduísmo) são muito distintos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por fim, era o pai de Krishna, Vasudeva, um carpinteiro tal como o era o pai Terreno de Jesus? De facto, é verdade que se diz que o pai de Krishna era também um carpinteiro, mas nada disto está evidente dentro dos textos Hindus. O que nos é dito é que Vasudeva era um fidalgo na corte de Mathura visto que ele era casado com a Princesa Devaki. No entanto, quando Krishna fugiu da ira de Kamsa com os seus pais adoptivos, é-nos dito que o seu pai-adoptivo - Nanda - era um pastor de vacas:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">Tu és o mais amado de Nanda, o Pastor de Vacas (Bhagavata, Bk 8, I, pg 743).</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 19: A noção de que Jesus é uma cópia de Átis é rejeitada pelos académicos, e seguidamente vamos ver o porquê.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Algumas pessoas alegam que Jesus era uma cópia de Átis, citando as seguintes comparações:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. Átis nasceu duma virgem<br />2. Nasceu no dia 25 de Dezembro.<br />3. Foi crucificado.<br />4. Ressuscitou.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Antes de alguma coisa ser levada em consideração, os relatos que temos de Átis são muito abrangentes e, como tal, não são muito fiáveis. De qualquer forma, podemos ver que Átis não nasceu duma virgem. De facto, segundo esta lenda, Agdistis surge da Terra como descendente de Zeus. Agdistis dá à luz o Rio Sangario que gera a ninfa, Nana, que ou tem um amêndoa junto ao seu peito e engravida da amêndoa, ou se senta por baixo duma árvore onde uma amêndoa cai no seu colo e engravida-a.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mais tarde, Nana abandona a criança que é, então, criada por uma cabra. Somos levados a assumir que Átis foi concebido a partir duma semente de amêndoa que caiu duma árvore como consequência do sémen derramado de Zeus - e não um nascimento virginal.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mais uma vez, e tal como dito repetidamente, o dia 25 de Dezembro não tem qualquer significado visto não sabermos quando foi que Jesus nasceu, e desde logo, qualquer paralelo não pode ser, logicamente, um paralelo pagão.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Terceiro: o que dizer da crucificação? Mais uma vez podemos ver que este é um paralelo falso uma vez que Átis castra-se a si mesmo por baixo duma árvore e morre de se esvair em sangue até à morte. Átis castrou-se depois de ter sido enlouquecido antes do seu casamento com Agdists. Subsequentemente, o seu sangue flui pelo chão (proveniente do seu pénis cortado) e gera um trecho de violetas. De que forma é que crucificação é aludida aqui?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quarto: Será que Átis ressuscitou tal como Jesus ressuscitou? Existem relatos distintos em relação a isto. Numa das narrativas ficamos a saber que Agdistis é sobrepujada de remorso pelo que fez (ter causado a que Átis se castra-se e morresse devido a isso), e como tal, pede a Zeus que preserve o corpo de Átis de forma que ele nunca entre em decomposição. Onde está a ressurreição?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Noutro relato, Agdistis e a Grande Mãe Terra carregam o pinheiro de volta para a caverna onde ambas choram a morte de Átis. Não só não ocorre ressurreição alguma, como temos também o facto das histórias em torno duma ressurreição só surgirem muito mais tarde quando Átis é transformado num pinheiro. Ser transformado num pinheiro é diferente de Jesus ressuscitar fisicamente dos mortos. Actualmente, é por demais óbvio que Jesus não é uma cópia do deus pagão Átis.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 20: A noção de Jesus ser uma cópia de Buda (Gautama) é rejeitada pelos académicos, e seguidamente vamos ver o porquê.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Algumas pessoas alegam que Jesus é uma cópia de Buda, fornecendo as seguintes comparações como evidência:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. Buda nasceu duma virgem.<br />2. Aquando do nascimento de Buda, estavam presentes alguns sábios.<br />3. Foram oferecidos (como presentes) ouro, incenso e mirra.<br />4. Buda nasceu no dia 25 de Dezembro.<br />5. Buda era de descendência real, tal como Jesus.<br />6. Buda foi crucificado.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Antes de mais, Buda não nasceu duma virgem mas sim de Suddhodana e da sua esposa de 20 anos, Maya. Outro motivo para se rejeitar a alegação de que Maya era virgem é devido ao facto dela ser a esposa favorita do rei. Os "Actos de Buda" revelam Maya e o seu marido Suddhodana a ter relações sexuais (“os dois experimentaram as delícias do amor.....”).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Segundo: parece não haver qualquer menção a sábios nos textos Budistas, e nem parece haver menção a presentes específicos (ouro, incenso e mirra). O que é, no entanto, mencionado nos escritos pós-Cristianismo é que os deuses (e não sábios) deram a Gautama sândalo, chuva, nenúfares, e flores de lótus como presentes - que são símbolos Budistas que não estão minimamente relacionados com o Cristianismo. Isto não é minimamente surpreendente visto que na cultura Budista os nascimentos reais são frequentemente celebrados com festivais e com ofertas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mais uma vez, não sabemos quando foi que Jesus nasceu, e como tal, não pode existir um paralelo. No entanto, e a quem interessar, o nascimento de Buda é celebrado pelos seguidores no mês primaveril de Vesak.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Ao contrário de Jesus, Gautama era um descendente real directo nascido numa situação privilegiada, enquanto que Jesus era um Descendente Distante do Rei David nascido na pobreza; eles são fundamentalmente opostos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Não parece existir qualquer tipo de menção a uma crucificação em qualquer fonte Budista, De facto, é-nos dito que, a verdade, Gautama morre de causas naturais com 80 anos. Os seus seguidores acompanham-no até a um rio e dão-lhe uma cama:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">'Sejam suficientemente bondosos e estendam uma cama para mim.... visto que estou cansado e quero deitar-me.....' Então [Buda] caiu num profundo sono de meditação, e atravessou as quatro jhanas e entrou no Nirvana.</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 22: A noção de Jesus ser uma cópia paralela de Zoroastro é rejeitada pelos académicos, e eis aqui o porquê.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Algumas pessoas alegam que Jesus é uma cópia de Zoroastro, e avançam com os seguintes paralelos:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. Zoroastro nasceu duma virgem.<br />2. Foi tentado no deserto.<br />3. Deu início ao seu ministério com a idade de 30 anos, tal como Jesus.<br />4. Sacrificou-se pelos pecados da humanidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Não há qualquer menção a uma nascimento virginal nos textos Zoroastrianos, e os eventos em torno do nascimento de Zoroastro não parecem ter qualquer tipo de relação com Jesus. De facto, existem duas narrativas em torno do seu nascimento. Numa das narrativas, os pais de Zoroastro - Dukdaub e Pourushasp - são um casal normal que concebeu através de métodos naturais. É dito que Zoroastro riu-se aquando do seu nascimento, como também é dito que ele tinha em redor dele uma aura visível e brilhante:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">[Zoroastro] havia chegado à posterioridade..…que são Pourushasp, o seu pai, e Dukdaub, que é a sua mãe. E também no momento em que ele estava nascer, e durante a sua vida, ele produziu um esplendor, uma incandescência e um brilho a partir do lugar da sua habitação. (Denkard, Bk 5 2:1-2)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Noutra narrativa, que é um texto mais tardio, é acrescentado um embelezamento por parte dos seus seguidores Zoroastrianos. Nesta narrativa, é-nos dito que Ahura Mazda (a principal divindade do Zoroastrianismo) implantou a alma de Zoroastro na planta sagrada Haoma e através do leite da planta Zoroastro nasce. Em parte alguma o nascimento virginal está presente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas será que Zoroastro foi também tentado por um espírito maligno como forma de renunciar a sua fé através da promessa de receber poder sobre as nações tal como Jesus foi? Esta história é evidente em Vendidad, um texto Zoroastriano que lista a leis relativas aos demónios. No entanto, este texto foi escrito muito depois da Vida de Jesus - cerca de 250 a 650 AD. Devido à sua data tardia, os Cristãos primitivos nunca poderiam ter copia algo presente nestes textos. De qualquer das formas, o que nós lêmos é muito parecido com os 40 dias no deserto por parte de Jesus. Em ‘Vendidad Fargad 19:6‘ lêmos:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #008000;" style="color: green;">E o Criador do mundo maligno, Angra Mainyu, disse-lhe: 'Não destruas as minhas criaturas, Ó santo Zaratustra… Renuncia à boa Religião dos adoradores de Mazda, e obterás um benefício tal.....como o governante das nações.'</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tal como Jesus, acredita-se que Zoroastro começou a ensinar com a idade de 30 anos. Embora tecnicamente Zoroastro tenha saído da sua reclusão e tenha dado início aos seus ensinamentos quando tinha 30 anos de idade, ele foi evitado e ignorado durante 12 anos até que a sua religião foi aceite pelo Rei Vishtaspa. No entanto, a narrativa em redor de Jesus varia de modo considerável; Jesus atraiu seguidores instantaneamente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Acredita-se que Zoroastro foi morto quando tinha 77 anos enquanto que Jesus foi Morto quando tinha 33 anos. Isto torna-se ainda mais espúrio quando se sabe que Zoroastro só é mencionado em textos mais tardios datados de 225 AD - isto é, quase 200 anos depois do Cristianismo já estar em circulação. Logo, quem copiou quem? Certamente que não foram os Cristãos primitivos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por fim: foi a morte de Zoroastro espiritualmente significativa? Acredita-se que Zoroastro foi morto quando tinha 77 anos depois de ter sido chacinado por invasores Turanianos num dos altares dum dos seus templos, mas este aspecto da sua vida é motivo de debate entre os estudiosos. De qualquer das formas, a sua morte nunca foi vista como expiação de pecado ou vista de alguma forma espiritual.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Motivo 23: Resumidamente, a crucificação de Jesus é única, quando comparada a outras divindades.</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No seu livro<em style="border: none; color: inherit;"> ‘The World’s Sixteen Crucified Saviors’</em>, Kersey Graves lista os nomes das divindades que se seguem como se tivessem sido divindades crucificadas (o que, desde logo, implica que a crucificação de Jesus é pagã). Iremos agora analisar estas "crucificações" para ver se elas são realmente crucificações. Se, na verdade, elas foram crucificações, então temos que compará-las com a crucificação de Jesus e ver se é a mesma coisa.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Mitra</strong> - Foi levado, vivo, para o céu numa carruagem; isto não é uma crucificação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Bali</strong> - Existem vários relatos sobre a sua morte. Uma delas diz que ele foi fisicamente forçado para o submundo depois de ter sido enganado por Vamana, um avatar de Vishnu. Noutros relatos, diz-se que Bali foi libertado e foi feito membro da realeza. Nenhuma crucificação ocorre em ambos os relatos</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Rómulo</strong> - Ele não foi crucificado, mas diz-se que ele foi levado para o céu ainda vivo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Quirino</strong> - Não existem registos dele a morrer.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Iao e Wittoba</strong> - Não parece existir informação relativa à morte destes duas figuras nas fontes originais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Orfeu</strong> - Ele não foi crucificado mas diz-se que foi morto por uma das bacantes frenéticas de Dionísio depois de se recusar a adorar outro deus que não Apolo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Bel</strong> - Ele é frequentemente associado a Zeus, e não existem registos que pareçam indicar a sua morte.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Prometeu</strong> - Ele foi acorrentado a uma montanha como castigo por parte de Zeus e diariamente uma águia comia o seu fígado. Mais tarde, Hércules libertou-o. Não houve crucificação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Indra</strong> - Existem relatos distintos da morte de Indra. Num dos relatos ele foi engolido vivo por uma serpente chamada Vritra, que mais tarde o cospe a mando dum dos deuses. Uma vez que Indra foi salvo pelos deuses, não houve morte e nem crucificação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Dionísio</strong> - Não houve crucificação; em vez disso, ele foi comido vivo pelos Titãs durante a sua infância.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Esus/Hesus</strong> - Os seus seguidores iriam participar em sacrifícios humanos enforcando as vítimas nas árvores depois da evisceração. Não há qualquer menção a uma crucificação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Átis</strong> - Sangrou até a morte depois de se castrar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Alcestis</strong> - Ela concorda em morrer pelo seu marido depois deste último ter feito um acordo com os deuses. Quando chega o momento, diz-se que Alcestis se encontra na sua cama. Os deuses ficam tocados com a sua devoção, ficam com pena dela, e reunem-na com o seu marido. Não há indicação duma crucificação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Tammuz</strong> - Ele foi alegadamente morto por demónios enviados por Ishtar depois dela o ter encontrado no trono dela. Não há cruficificação.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Krishna</strong> - Como vimos em cima, sabemos que Krishna não foi crucificado visto que ele foi atingido no pé por uma seta no preciso momento em que meditava.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Osiris</strong> - Ele foi enganado por Set, selado dentro dum cofre, e largado no Rio Nilo. O método de crucificação nem sequer havia sido inventado por esta altura.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Questzalcoatl</strong> - Ele nunca foi crucificado. Numa das narrativas, ele imolou-se devido à culpa que sentia por ter dormido com uma sacerdotisa celibatária. Noutra narrativa é-nos dito que ele foi queimado vivo com um fogo enviado pelos deuses.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<strong style="color: black;">Em conclusão:</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Sou de opinião de que o prego foi espetado de forma bem profunda no caixão do mitologista. O que nós vêmos nos argumentos dos mitologistas são paralelos espúrios que são todos duma época posterior ao Cristianismo. Devido a isso, não é possível que os Cristãos tenham copiado o que quer que seja, sendo até mais provável (tal como observamos explícitamente no caso de Zoroastro) que as religiões pagãs secretas tenha copiado de Jesus.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Temos também o caso da vasta maioria dos estudiosos das áreas de especialização relevantes não verem qualquer paralelo entre o Jesus da História e as religiões secretas. Não só os académicos vêem isso, mas salientam também que o Jesus Histórico é Uma Personagem Histórica Única, e que olhar para Ele através do contexto Judaico do 1º Século faz com que qualquer interpolação de paralelos pagãos muito pouco provável.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os Judeus não só eram monoteístas rigorosos, como moldavam a sua comunidade segundo esta crença. Vêmos também nos Evangelhos que não só os Judeus tinham uma opinião muito negativa dos pagãos Romanos, como também que durante o período do Antigo Testamento olhavam para as religiões pagãos circundantes como repugnantes. Isto leva-nos a ver que estas pessoas eram muito pouco susceptíveis de incorporar elementos pagãos no seu sistema de crenças.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Vimos também que se Jesus é um cópia pagã, Ele seria muito mais previsível, coisa que Ele não é; Ele é totalmente Único no Seu ministério e no impacto que Ele teve no mundo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Estes são apenas alguns dos motivos que fazem com que os argumentos dos mitologistas estejam mortos e enterrados, estado em que já estão há muito tempo. Tal como escreveu Mettinger a dada altura, “Começando nos anos 1930......desenvolveu-se um consenso de que "deuses que morrem e ressuscitam" morriam mas já não voltavam à vida. Aqueles que pensam de maneira distinta são vistos como membros residuais duma espécie quase extinta..”</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Recursos adicionais: <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://www.risenjesus.com/a-refutation-of-acharya-ss-book-the-christ-conspiracy" href="http://www.risenjesus.com/a-refutation-of-acharya-ss-book-the-christ-conspiracy" style="color: #743399;">Mike Licona vs. Dorothy Murdock</a></em> (Revisão do debate)</div>
<div data-mce-style="text-align: right;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: right;">
<em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://goo.gl/WjtdcN" href="http://goo.gl/WjtdcN" style="color: #743399;">http://goo.gl/WjtdcN</a></em></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-46603113425194948782014-12-31T20:31:00.000+00:002014-12-31T20:45:53.364+00:00Estudo revela que os religiosos são mais felizes<div style="text-align: justify;">
Por Thomas D. Williams, Ph.D.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo um novo <a href="http://relationshipsinamerica.com/religion/are-religious-people-happier-people">estudo</a>
levado a cabo pelo <span style="font-style: italic;">Austin Institute for the Study of Family and Culture</span>, existe
uma forte correlação entre a religiosidade e a felicidade pessoal. O
estudo apurou que as pessoas que frequentam os cultos religiosos
semanalmente são duas vezes mais susceptíveis de se descrevem como
"muito felizes" (45%) que as pessoas que nunca tomam parte de cultos
religiosos (28%).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reciprocamente, as pessoas que nunca tomam parte de cultos
religiosos são duas vezes mais susceptíveis de declarar serem <i><span style="color: #274e13;">"muito
infelizes"</span></i> (4%) do que as pessoas que frequentem cultos todas as
semanas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Baseando-se em pesquisas prévias, este estudo extenso dos adultos
Americanos tinha uma amostra representativa de 15,738 Americanos com
idades entre os 18 e os 60 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O estudo indicou que não só a frequência religiosa, mas também a
auto-declarada "religiosidade" e a "afiliação" religiosa se encontravam
também associadas aos níveis de felicidade. No entanto, dos três
indicadores, a frequência aos cultos tinha a mais elevada correlação
com uma maior felicidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O estudo apurou que níveis mais elevados de frequência religiosa
"vaticinavam uma maior satisfação de vida," mesmo depois de se levar em
conta o quão importante a fé religiosa era na vida das pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A correlação entre a religiosidade e a felicidade era óbvia, mas as
explicações para a ligação e as causas relacionais possíveis eram menos
óbvias. Uma teoria sugere que o apoio social que as comunidades
religiosas podem disponibilizar pode ser um factor que contribua para
uma maior felicidade, visto que "os Americanos religiosos eram mais
susceptíveis de se envolverem nas suas comunidades."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, mesmo aqui o estudo apurou que <i><span style="color: #274e13;">"aqueles que frequentam
cultos religiosos regularmente eram mais felizes que os seus pares, mesmo tendo estes níveis similares de envolvimento na comunidade." </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estas estatísticas que associam a felicidade com a religiosidade
têm-se mantido com o passar do tempo. Uma pesquisa semelhante levada a
cabo há 10 anos atrás obteve resultados semelhantes, levando os
pesquisadores a extrair as mesmas conclusões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando em 2004 o <i><a href="http://www.wsj.com/news/articles/SB119059822005736983?mod=_newsreel_2">General
Social Survey</a>
</i>perguntou aos Americanos, <i><span style="color: #274e13;">"Você qualifica-se como muito feliz,
bastante feliz, ou infeliz?"</span></i> as pessoas religiosas eram duas vezes mais
susceptíveis que os não-religiosos de dizer que eles eram <i><span style="color: #274e13;">"muito
felizes"</span></i> (43%-21%).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As pessoas seculares, ou aquelas que nunca frequentem os cultos
religiosos, eram maciçamente mais susceptíveis de dizer que não eram
pessoas felizes (21%-8%). (..)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-style: italic;">- </span><a href="http://goo.gl/lh4HO6" style="font-style: italic;">http://goo.gl/lh4HO6</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipAopXcQilewzU9_1u6MpjxS-z0eOGW5Ra4bT7xYvXqLDycDPzkVliMGwLlg2A_X6Y72onkatsie7TUXeXq9wnTpI5qrYLBL2eXUBsqublofy-nHuHnk-6iHZxXIxh3U-ZQ-NXQBSsKRjs/s1600/Cristaos_Felicidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipAopXcQilewzU9_1u6MpjxS-z0eOGW5Ra4bT7xYvXqLDycDPzkVliMGwLlg2A_X6Y72onkatsie7TUXeXq9wnTpI5qrYLBL2eXUBsqublofy-nHuHnk-6iHZxXIxh3U-ZQ-NXQBSsKRjs/s1600/Cristaos_Felicidade.jpg" height="296" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-23533674971824790752014-12-28T15:06:00.001+00:002014-12-28T15:06:23.774+00:00Historicidade do Rei David confirmada pela arqueologia<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Garrett Haley</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/rei_david_tel-dan-stela.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/rei_david_tel-dan-stela.jpg" style="color: #743399;"></a>Artefacto com quase 3,000 anos, actualmente em exibição em Nova York, confirma a historicidade do Rei David e contradiz a crença secular de que o monarca Bíblico nunca chegou a existir.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Em anos mais recentes, alguns historiadores e arqueólogos alegaram que o Rei David da Biblia era uma figura totalmente fictícia. Outros contenderam que as narrativas em torno do reino do Rei David, encontradas em 2 Samuel e 1 Crónicas, eram embelezamentos históricos incorrectos. Num artigo publicado <em style="border: none; color: inherit;">online</em>, Jacob Wright, da Universidade de Emory, afirmou:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">As lendas mais populares em torno de David eram criação de gerações que viveram muito depois dele. A matança de Golias por parte de David, a sua presença na corte de Saul, a sua relação com Jónatas e Michal, o seu destino como fugitivo, os seus triunfos militares exteriores, o seu relacionamento com Bate-Seba, a sua guerra civil com Absalão, a sua sucessão por parte de Salomão - todos estes episódios coloridos foram criados por gerações póstumes de escritores.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/rei_david_tel-dan-stela.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/rei_david_tel-dan-stela.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Rei_David_Tel-Dan-Stela" class="alignright size-medium wp-image-11124" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/rei_david_tel-dan-stela.jpg?w=300" height="229" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2015/02/rei_david_tel-dan-stela.jpg?w=300" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="300" /></a>No entanto, um artefacto actualmente em exibição no Metropolitan Museum of Art em Nova York desafia frontalmente estas alegações. Conhecido como Tel Dan Stela, este artefacto é uma laje de pedra do século 9 Antes de Cristo que exibe um texto em Aramaico cuidadosamente incisido. As inscrições do artefacto comemoram as expedições militares dum rei Arameu fazem referência tanto ao "rei de Israel" como "o rei da Casa de David".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os peritos dizem que a relíquia, que foi descoberta em 1993, é uma prova quase incontestável em favor da existência do Rei David. <strong style="color: black;">Henry Smith</strong>, Jr., Director do <em style="border: none; color: inherit;">Development for the Associates for Biblical Research</em>, disse ao <em style="border: none; color: inherit;">Christian News Network</em> que a inscrição providencia uma "poderosa evidência extra-Bíblica que está de acordo com a informação Bíblica de David como o Rei de Israel.”</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Segundo Smith, a laje de pedra Tel Dan Stela é "altamente significativa" porque corrobora as descrições históricas Bíblicas. No entanto, Smith disse que o artefacto não é a única evidência que confirma a narrativa Bíblica do reino de David:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Durante o século 19, a Mesha Stela (também conhecida como a Pedra Moabita) foi descoberta no Jordão, e também ela faz referência "à casa de David". Esta descoberta importante é normalmente ignorada ou colocada de parte por académicos liberais e cépticos de todos os quadrantes. Para além disso, o Egiptólogo Kenneth Kitchen identificou uma inscrição no Templo de Amun em Karnak que ele acredita que diz ‘as alturas de David.’</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Todas estas descobertas apontam para uma conclusão: o Rei David realmente existiu. Smith acrescenta:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">A laje de pedra Tel Dan Stela não só menciona a "casa de David", como é ela mesma uma testemunha hostil para a historicidade de David. Isto é, ela foi inscrita pelos inimigos Arameus [Sírios] de Israel. Para além disso, isto demonstra que os Reis que eram inimigos de Israel, de períodos posteriores à morte do Rei David, reconheceram que os Reis de Israel eram da linhagem de David.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Apesar as evidências históricas, muitos estudiosos e arqueólogos continuam a rejeitar as descrições históricas da Bíblia. Smith alega que esta rejeição tem várias causas:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Primeiro: Eles ignoram a cronologia que a Bíblia disponibiliza para os eventos que ela reporta. Logo, eles incorrectamente tentam fazer uma relação entre os eventos da Bíblia com as evidências arqueológicas que não são do período em que os eventos Bíblicos ocorreram. Nós encontramos isto especialmente quando se fala no Livro de Josué e a conquista de Jericó, Aí e Hazor.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Segundo: A sua pressuposição basilar é que o Texto do Antigo Testamento foi redigido, emendado, e alterado por editores e compiladores com uma agenda antropocêntrica - política ou não. Estas redacções extensas supostamente ocorreram durante muitos séculos.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Segundo Smith, "não há a mínima evidência" para estas elaboradas teorias anti-Bíblicas, acrescentando ainda que as evidências encontram-se sujeitas a uma vasta gama de interpretações, que normalmente podem ser tendenciosas e incorrectas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">O problema é que a arqueologia rende muito mais cultura material que os textos escritos, e a cultura material está sujeita a uma vasta gama de interpretações. A cultura material não "fala" da mesma forma que os textos escritos falam, e como tal, ela requer que nós sejamos cautelosos em relação à forma como entendemos a cultura material da antiguidade.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Smith encoraja os Cristãos a levar em conta a fiabilidade da Bíblia, e a observar como a Mensagem do Evangelho está enraizada na História:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">O Deus das Escrituras é o Criador, Sustentador e o Senhor Soberano de toda a História. A Bíblia está cheia de referências a pessoas reais, eventos reais, e cronologia real. Os Cristãos têm que levar as Escrituras a sério neste ponto. Afinal, o Senhor Jesus Cristo nasceu num mundo caído, como forma de redimir o Seu povo e todo o cosmos, num tempo particular e num local particular. Ele é o Cumprimento de Toda a Revelação do Antigo Testamento.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Temos que levar em conta o que Paul escreveu à Igreja em Gálatas: <span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">"Todavia, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido também debaixo da autoridade da Lei"</span> [Gálatas 4:4]</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<em style="border: none; color: inherit;">- <a data-mce-href="http://shar.es/1HnSPP" href="http://shar.es/1HnSPP" style="color: #743399;" target="_blank">http://shar.es/1HnSPP</a></em></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-78328399561704091112014-12-13T09:50:00.000+00:002014-12-13T09:52:34.657+00:00O Cristianismo como forma cientificamente provada para combater a criminalidade<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Rod Dreher</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Pesquisas recentes indicam que quanto mais as pessoas estão envolvidas na vida religiosa, menos susceptíveis elas são de se envolverem em actos criminosos. O criminologista <a data-mce-href="http://www.isreligion.org/about-isr/byron-r-johnson/" href="http://www.isreligion.org/about-isr/byron-r-johnson/" style="color: #743399;" target="_blank" title="Byron R. Johnson">Byron R. Johnson</a>, cujo mais recente livro <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://moregodlesscrime.com/" href="http://moregodlesscrime.com/" style="color: #743399;" target="_blank" title="More God, Less Crime: Why Faith Matters and How It Could Matter More">More God, Less Crime: Why Faith Matters and How It Could Matter More</a></em> (Templeton Press) documenta este fenómeno, admitindo que isto é o tipo de história "cão-morde-homem" da ciência-social. Diz Johnson:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">A minha avó diria que este livro não me diz nada que eu já não sabia. Mas para muitos, especialmente junto dos círculos políticos e do mundo académico, os resultados desta pesquisa serão surpreendentes devido ao facto de serem tão consideráveis.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/byron-r-johnson-more-god-less-crime.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/byron-r-johnson-more-god-less-crime.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Byron-r-johnson-more-GOD-less-CRIME" class="alignright size-full wp-image-11097" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/byron-r-johnson-more-god-less-crime.jpg" height="177" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/byron-r-johnson-more-god-less-crime.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="295" /></a>No livro <em style="border: none; color: inherit;">More God, Less Crime</em>, Johnson, Professor-Distinto de Ciências Sociais da Universidade de Baylor e director do <a data-mce-href="http://www.isreligion.org/" href="http://www.isreligion.org/" style="color: #743399;" target="_blank" title="Institute for the Study of Religion">Institute for the Study of Religion</a> da mesma instituição, resume décadas de pesquisas em torno do combate ao crime através de iniciativas baseadas na fé. Na esmagadora maioria dos casos, escreve Johnson, os cientistas sociais apuraram que o envolvimento religioso pode ser um factor importante no combate ao comportamento criminoso:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Milhares de estudos publicados através duma vasta gama de disciplinas salientam que a religião, independentemente da forma como é medida, encontra-se consistentemente relacionada com resultados benéficos e positivos.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No entanto, continua Johnson, apesar das evidências impressionantes em favor da tese de que a espiritualidade é uma forma eficaz de combater o crime, os estudiosos continuaram, em larga escala, desinteressados em explorar estes resultados. Johnson culpa este desinteresse à ausência de consciência religiosa, e atè à intolerância, entre a classe académica. No livro <em style="border: none; color: inherit;">More God, Less Crime</em>, Johnson disponibiliza uma história surpreendente da forma como o preconceito anti-religioso quase marginalizou a sua carreira académica quando esta ainda se encontrava no início, para além dele aconselhar os jovens professores a obterem a posição de catedráticos ["tenure"] antes de se identificarem como pessoas religiosas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Embora este livro esteja solidamente fundamentado em dados de pesquisa, Johnson nunca se afasta das histórias humanas por trás dos factos e dos números. Ele conta histórias inspiradoras de programas como o <a data-mce-href="http://www.amachimentoring.org/" href="http://www.amachimentoring.org/" style="color: #743399;" target="_blank" title="Amachi">Amachi</a>, iniciativa sediada em Filadélfia que une oorganizaçõesseculares e religiosas como forma de disponibilizar aconselhamento a crianças cujos pais se encontram na prisão.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Segundo Johnson, a Amachi trabalha bem porque se baseia nas forças particulares tanto das abordagems religiosas como das seculares. Não só as pessoas seculares têm que superar a sua desconfiança em relação aos crentes religiosos, como os fiéis não se podem enganar e pensar que só eles podem dar aos criminosos tudo o que eles precisam para darem uma volta à sua vida:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Eu não estou a dizer que tudo o que eles precisam é de Deus, e tudo está arranjado. Existem todo o tipo de tópicos que predispõem as pessoas a viver uma vida de crime e de delinquência. A re-entrada dos prisioneiros [na vida social] é um problema enorme que as comunidades religiosas não conseguem lidar sozinhas. Isto pode ser um comprimido difícil de engolir para eles porque para eles, tudo se centra em Deus.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Com o livro <em style="border: none; color: inherit;">More God, Less Crime</em>, Johnson espera encorajar as organizações religiosas a continuar com as iniciativas anti-crime, bem como a trabalhar de forma mais confortável com os grupos seculares que têm em vista os mesmos objectivos. Para além disso, Johnson espera que o livro altere também a forma como os cientistas sociais abordam o crime e as disfuncionalidades sociais criminosas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Se vocês analisarem a maior parte dos livros em torno da criminologia e da justiça criminal, a palavra "religião" nem chega a aparecer. Mas estão a acontecer muitas coisas, e é com este tipo de evidências que as pessoas têm que lidar. Tenho a esperança de que, de alguma forma, este livro cause algum tipo de mudança na área.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Desde a sua publicação, <em style="border: none; color: inherit;">More God, Less Crime </em>já recebeu atenção por parte de entidades importantes, incluindo comentários no <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703778104576287043835803026.html" href="http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703778104576287043835803026.html" style="color: #743399;" target="_blank" title="Wall Street Journal">Wall Street Journal</a></em> e no <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://www.publishersweekly.com/978-1-59947-373-4" href="http://www.publishersweekly.com/978-1-59947-373-4" style="color: #743399;" target="_blank" title="Publisher’s Weekly">Publisher’s Weekly</a></em>, e a presença de Johnson em meios de transmissão nacionais (tanto religiosos como seculares). A redactora-chefe da Templeton Press Susan Arellano diz que Sir John Templeton ficaria animado com o trabalho de Johnson e a atenção que o mesmo está a receber. Ela diz:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">O Sir John estava vivamente interessado na forma como a crença afecta o comportamento, chegando a dar o seu apoio a muitos projectos de pesquisa - incluindo alguns salientados no livro de Byron - que examinavam a ligação. Ele ficaria satisfeito com o impressionante caso de Byron, solidificado por dados concretos, em favor do poderoso papel que a religião pode ter na redução do crime.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
- <a data-mce-href="%20http://bit.ly/1uuj6tS" href="https://darwinismo.wordpress.com/wp-admin/%20http://bit.ly/1uuj6tS" style="color: #743399;" target="_blank"><em style="border: none; color: inherit;"> http://bit.ly/1uuj6tS</em></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* * * * * * * *</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Convém ressalvar algumas coisas importantes:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. No mundo ocidental, quando os pesquisadores falam da "religião", na maior parte das instâncias eles têm em mente a religião Cristã (especialmente quando são anti-religiosos a falar mal da "religião"). Portanto, no texto traduzido em cima, sempre que lerem "a religião", substituam mentalmente por "o Cristianismo".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
2. Nem todas as religiões são eficazes no combate ao crime. tal como se pode ver <a data-mce-href="http://perigoislamico.blogspot.pt/2011/05/estudo-vincula-religiosidade-violencia.html" href="http://perigoislamico.blogspot.pt/2011/05/estudo-vincula-religiosidade-violencia.html" style="color: #743399;">neste texto</a>. Embora entre os Cristãos a maior aderência religiosa seja um factor determinante para a redução do seu comportamento violento e criminoso, entre os maometanos é exactamente o contrário:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/746340-estudo-vincula-religiosidade-a-violencia-em-jovens-muculmanos.shtml" href="http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/746340-estudo-vincula-religiosidade-a-violencia-em-jovens-muculmanos.shtml" style="color: #743399;">"Estudo vincula religiosidade a violência em jovens muçulmanos</a>. <span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">A propensão à violência nos jovens muçulmanos aumenta de maneira proporcional a sua religiosidade, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Criminológica da Baixa Saxônia (KFN) encomendado pelo Ministério do Interior.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">O KFN realizou enquetes em 61 municípios alemães entre 45 mil estudantes em torno dos 15 anos a fim de constatar uma possível relação entre a religiosidade e a disposição à violência.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Enquanto entre os jovens cristãos a propensão à violência <strong style="color: black;"><em style="border: none; color: inherit;">diminui</em> </strong>conforme o grau de religiosidade aumenta, entre os muçulmanos <strong style="color: black;"><em style="border: none; color: inherit;">ela sobe</em></strong>."</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Outra coisa a levar em conta (porque já sabemos como "pensa" a mente misoteísta), é que quando se fala no número de presos encarcerados, tem que se levar em conta a sua representatividade da na população geral. Isto é dito assim porque é comum os anti-Cristãos apresentarem listas onde se pode ver a percentagem de pessoas presas que se identificam como "Cristãs" ou como "ateístas". Nessas "listas", é comum o número de "Cristãos" ser sempre superior ao número das pessoas sem-religião.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Isto pode ou não ser verdade, mas o que tem que ser feito é analisar essa percentagem com a sua representatividade na população geral. Por exemplo, se os Cristãos são 80% da população geral, mas são 60% dos presos, isso significa que eles estão sub-representados nas prisões. Por outro lado, se os "sem-religião" são 15% da população geral, mas eles são 35% dos presos, então eles estão SOBRE-representados nas prisões.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Temos também que levar em conta é a forma enganadora como os neo-ateus operam; quando o propósito é aumentar o número de ateus, eles incluem os "sem-religião" no grupo dos ateus, mas quando o assunto já é a percentagem de presos, os "sem-religião" são rapidamente excluídos do grupo de "ateus". Os neo-ateus têm que se decidir: os sem-religião são ateus ou não? Se são "ateus" quando é para aumentar o número de ateus (como normalmente fazem quando se fala nos países nórdicos), então eles também são "ateus" quando estão dentro das prisões.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Conclusão:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A ciência social não diz nada de novo quando se fala na criminalidade e na aderência à fé Cristã: a pessoa que pensa que não há um Deus a observar as acções humanas (e Alguém que irá julgar todo o comportamento humano) é obviamente mais susceptível de enveredar por comportamentos auto-destrutivos e criminosos. Não é acidental o facto dos maiores genocidas da história da humanidade terem sido anti-Cristãos (Hitler) e militantes ateus (Stalin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Lenin, etc). As ideias têm consequências, e as pessoas que negam o Juiz Supremo claramente sentem-se mais à vontade para efectuar actos criminosos e genocidas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O Cristianismo é um factor que reduz o crime porque quem sabe que Deus existe, naturalmente tenta fazer o que Ele quer em agradecimento (e por amor) por tudo o que Ele faz por si (e fez por si na cruz). Para além disso, a pessoa responsável que tem consciência que todo o seu comportamento será alvo de juízo no final da sua vida, naturalmente enverada por caminhos positivos (tal como a pessoa que sabe que será punida pela lei tenta a todo o custo não roubar, matar ou violar).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tendo isto em conta podemos fazer um previsão para o futuro do mundo ocidental: à medida que o Cristianismo for dando lugar ao paganismo, ao islamismo, ao ateísmo, e a outras ideologias, a criminalidade irá aumentar progressivamente. <a data-mce-href="http://omarxismocultural.blogspot.pt/2014/01/o-grandioso-plano-de-antonio-gramsci.html" href="http://omarxismocultural.blogspot.pt/2014/01/o-grandioso-plano-de-antonio-gramsci.html" style="color: #743399;">Mas se calhar é isso mesmo que a elite quer</a>.</div>
<div data-mce-style="text-align: center;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: center;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">"DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus.</span><br />
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem".</span><br />
Salmo 14:1</div>
<div class="mceTemp" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<dl class="wp-caption aligncenter" data-mce-style="width: 650px" id="attachment_11096" style="-webkit-user-drag: none; background: rgb(241, 241, 241); border-radius: 0px; border: none; clear: both; color: #888888; font-size: 12px; margin: 10px auto 20px; max-width: 632px !important; padding: 4px; text-align: center; width: 650px;">
<dt class="wp-caption-dt" style="-webkit-user-drag: none; color: black; font-weight: bold;"><a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/jeffrey_dahmer.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/jeffrey_dahmer.jpg" style="-webkit-user-drag: none; color: #ff4b33;"><img alt="Jeffrey_Dahmer" class="wp-image-11096 size-large" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/jeffrey_dahmer.jpg?w=640" height="489" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/jeffrey_dahmer.jpg?w=640" style="-webkit-user-drag: none; border: 0px none; height: auto; margin: 5px; max-width: 100%; padding: 0px;" width="640" /></a></dt>
<dd class="wp-caption-dd" style="-webkit-user-drag: none; font-size: 11px; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px 4px 5px;">"Se uma pessoa acredita que não existe Um Deus a quem prestar contas, então qual é o propósito de modificar o comportamento de forma a que ele fique dentro das normas aceites? Pelo menos era assim que eu pensava. Sempre aceitei a teoria da evolução como genuína, que nós tínhamos originado no lodo. E quando morremos, isso é o fim. Não há mais nada."</dd></dl>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-26685260494243967392014-10-18T18:28:00.000+01:002014-10-18T18:28:00.603+01:00Estudo científico pode colocar o último prego no caixão do Naturalismo<h5 style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 20px; text-align: right;">
<em style="border: none; color: inherit;"><span style="font-size: x-small;">Modificado a partir do original de Sarah Knapton</span></em></h5>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A morte é uma deprimente consequência da vida mas os cientistas podem ter encontrado uma luz no fundo do túnel. O maior estudo médico alguma vez feito em torno das experiências de quase-morte e experiências fora-do-corpo apuraram que algum tipo de consciência pode continuar a existir mesmo depois do cérebro se ter desligado por completo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/experiencia_fora_corpo.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/experiencia_fora_corpo.png" style="color: #743399;"><img alt="Experiencia_Fora_Corpo" class="aligncenter size-large wp-image-11006" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/experiencia_fora_corpo.png?w=640" height="319" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/experiencia_fora_corpo.png?w=640" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="640" /></a>Até bem pouco tempo atrás, este tópico controverso era tratado com cepticismo generalizado, mas cientistas da Universidade de Southampton passaram quatro anos a examinar mais de 2,000 pessoas que haviam sofrido de paragens cardíacas em 15 hospitais do Reino Unido, Estados Unidos e Áustria. O que eles apuraram foi que cerca de 40% das pessoas que haviam sobrevivido descreveram algum tipo de "consciência" durante o tempo em que haviam estado clinicamente mortas (e antes dos seus corações terem sido reiniciados).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Um dos homens lembra-se até de ter saído do seu corpo e ter observado a sua ressuscitação a partir dum dos cantos do quarto. Apesar de ter estado inconsciente e "morto" por três minutos, o assistente social de 57 anos, morador em Southampton, detalhou as acções da equipa de enfermagem e descreveu o som das máquinas. O Dr <strong style="color: black;">Sam Parnia</strong>, antigo investigador da Universidade de Southampton, actualmente a trabalhar na <i>State University of New York</i>, e líder do projecto, afirmou:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Sabemos que o cérebro não pode funcionar quando o coração pára de bater. Mas neste caso, a percepção consciente parece ter continuado até três minutos depois do coração ter parado de bater, apesar do cérebro tipicamente parar de funcionar 20 a 30 segundos depois do coração parar de bater. O homem descreveu tudo o que existia no quarto, mas mais importante ainda, ouviu dois bips provenientes da máquina que produz um som com um intervalo de 3 minutos. Devido a isto, podemos saber quanto tempo durou a sua experiência.O homem pareceu bastante credível e tudo o que ele disse que lhe havia acontecido, realmente aconteceu como ele disse.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Dos 2060 pacientes que haviam sofrido uma paragem cardíaca, 330 sobreviveram e 140 afirmaram terem experimentado algum tipo de consciência durante o período em que estavam a ser ressuscitados. Embora muitos não tivessem conseguido lembrar detalhes específicos, alguns temas comuns emergiram. Um em cada cinco paciente afirmou que haviam sentido um incomum sentimento de paz ao mesmo tempo que um terço disse que o tempo havia abrandado ou avançado mais rapidamente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Alguns lembram-se duma luz brilhante, um flash dourado ou o brilho do Sol. Outros recontaram sentimentos de medo ou de afogamento ou de ser arrastado através de águas profundas. Treze porcento dos pacientes afirmou ter-se sentido separado do seu corpo e o mesmo número afirmou que os seus sentidos haviam sido intensificados.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O Dr. Parnia acredita que muitas mais pessoas têm experiências quando elas se encontram perto da morte, mas as drogas ou os sedativos usados no processo de ressuscitação pode impedir que elas se lembrem.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/sam_parnia.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/sam_parnia.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Sam_Parnia" class="alignright size-full wp-image-11009" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/sam_parnia.jpg" height="287" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/sam_parnia.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="197" /></a>Algumas estimativas sugeriram que milhões de pessoas que haviam tido experiências vívidas em relação à morte mas as evidências científicas haviam sido, na melhor das hipóteses, ambíguas.</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Muitas pessoas assumiram que isto nada mais eram que alucinações ou ilusões, mas estas experiências parecem estar de acordo com eventos reais.</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Uma proporção ainda maior de pessoas pode ter experiências vívidas com a morte, mas não se consiga lembrar delas devido às consequências de lesões cerebrais ou da presença de drogas sedativas nos circuitos de memória.</span></div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Estas experiências merecem mais investigações.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O Dr David Wilde, psicólogo e pesquisador na <i>Nottingham Trent University</i>, encontra-se actualmente a compilar dados em torno das experiências fora-do-corpo, numa tentativa de descobrir algum tipo de padrão que faça algum tipo de ligação entre cada um dos episódios. Ele tem a esperança de que a mais recente pesquisa encoraje novos estudos em relação a este tópico controverso.</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">A maior parte dos estudos olha de forma retrospectiva, 10 ou 20 anos atrás, mas os pesquisadores foram em busca de exemplos e usaram uma amostra realmente grande, o que dá uma validação enorme ao trabalho. Existem muito boas evidências de que estas experiências estão a acontecer depois das pessoas estarem clinicamente mortas. Nós não sabemos o que está a acontecer e ainda estamos realmente no escuro em relação ao que acontece quando se morre; esperamos que este estudo incida uma lente cientifica sobre esse tópico.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O estudo foi publicado na revista com o nome de <i>Resuscitation</i>, e o Dr Jerry Nolan, o redactor-chefe da revista, afirmou:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">O Dr Parnia e os seus colegas têm que ser congratulados por terem concluído um estudo fascinante que irá abrir a porta para mais pesquisas extensas em torno do que ocorre quando morremos.</span></div>
<h5 data-mce-style="text-align: right;" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 1em; font-weight: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 20px; text-align: right;">
<em style="border: none; color: inherit;">Fonte: <a data-mce-href="http://bit.ly/1sslsgh" href="http://bit.ly/1sslsgh" style="color: #743399;">http://bit.ly/1sslsgh</a></em></h5>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/naturalismo_morto.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/naturalismo_morto.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Naturalismo_Morto" class="aligncenter size-full wp-image-11011" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/naturalismo_morto.jpg" height="322" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/12/naturalismo_morto.jpg" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="518" /></a>* * * * * * *</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Este tipo de experiência confirma mais uma vez que a alegação <em style="border: none; color: inherit;">"a ciência nada diz sobre o sobrenatural"</em> é falsa. A ciência investiga <em style="border: none; color: inherit;">tudo</em> o que ocorre no nosso mundo - quer tenha causas "naturais" ou "sobrenaturais".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Outra coisa que estas experiências demonstram é a forma como a investigação honesta das evidências imediatamente afasta os cientistas do Naturalismo. Se estes cientistas agissem como os militantes Naturalistas, nenhum experiência e averiguação poderia ser feita ao que os pacientes alegam uma vez que as conclusões <strong style="color: black;"><em style="border: none; color: inherit;">claramente</em> </strong>contradizem as teses naturalistas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Pode ser que este tipo de experiências demonstrem duma vez por todas que todas as ideologias fundamentadas na tese de que nada mais existe para além do mundo físico são falsas.</div>
<div data-mce-style="text-align: center;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: center;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">"Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo não sei, <strong style="color: black;">se fora do corpo</strong> não sei: Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.</span><br /><span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">E sei que o tal homem (se no corpo, <strong style="color: black;">se fora do corpo</strong>, não sei; Deus o sabe)</span><br /><span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar"</span><br />2 Cor 12:2-4</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-141349173819028312014-10-05T10:04:00.000+01:002014-10-05T10:04:00.166+01:00Igrejas liberais estão a morrer<div style="text-align: justify;">
Por Alexander Griswold</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por esta esta altura, todos nós já ouvimos o refrão que diz que as
igrejas Americanas têm que liberalizar os seus ensinamentos em torno da
sexualidade e do homossexualismo ou enfrentarão um declínio rápido. A
lógica por trás deste argumento é simples: mais e mais Americanos estão
a aceitar o homossexualismo e o "casamento" entre pessoas do mesmo
sexo, incluindo um crescente número de religiosos Milenares <small style="color: #333333;">[ed: em inglês a palavra<span style="font-style: italic;"> "Millennials"</span> é usada em referência às pessoas que atingiram a idade adulta por volta do ano 2000]</small>.
Enquanto as igrejas se mantiverem como as faces da oposição ao
"casamento" homossexual, essas igrejas irão perder fiéis até à sua
irrelevância quando o "casamento" e tornar num tópico político decidido
(algo que nos é dito ser "inevitável").</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estes argumentos normalmente olham para a aceitação do homossexualismo
por parte das igrejas como uma cenoura mas também como um vara. Não se
dá o caso de condenar o homossexualismo levar as pessoas a abandonar as
igrejas, mas sim que a sua aceitação irá trazer mais pessoas para a
igreja. As pessoas envolvidas no movimento lgbt e os apoiantes dessa
causa, muitos deles com uma visão bastante negativa da religião depois
de décadas de guerra cultural,irão reconsiderar os ensinamentos das
igrejas se as denominações removerem as suas restrições ao "casamento"
homossexual e à ordenação de homossexuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas um certo número de denominações Cristãs já deram passos
significativos rumo à liberalização da sua posição em torno do
homossexualismo e do casamento, e as evidências, até agora, parecem
indicar que o homossexualismo dificilmente é uma cura para os problemas
de adesão de novos fiéis. Pelo contrário, todas as igrejas Americanas
que rumaram em direcção à liberalização doos tópicos sexuais tem visto
um declínio rápido dos seus membros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">A Igreja Episcopal</span></div>
<span style="font-weight: bold;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidHlK9I4JB3ZxaF8WJhQGbKQQmw60dzMjQtCXnTdL5Isw0pg5KcosOOJziHYw-9-2A7lGraxhaaJS5vTEnHbWa4c3BoNxuRzJ2twNpK75mN2U1V3VM9jpXHq5drKsmELdl223UbIJ2yBzh/s1600/Gene_Robinson.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidHlK9I4JB3ZxaF8WJhQGbKQQmw60dzMjQtCXnTdL5Isw0pg5KcosOOJziHYw-9-2A7lGraxhaaJS5vTEnHbWa4c3BoNxuRzJ2twNpK75mN2U1V3VM9jpXHq5drKsmELdl223UbIJ2yBzh/s1600/Gene_Robinson.jpg" height="200" width="143" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2003, Gene Robinson tornou-se no primeiro homem abertamente
homossexual e não-celibatário a ser consagrado como bispo da Igreja
Episcopal. Como consequência da sua consagração, dioceses inteiras
cortaram laços com a Igreja Episcopal, criando eventualmente a <span style="font-style: italic;">"Anglican Church of North America"</span>
(ACNA). Mas a Igreja Episcopal continuou a liberalizar os seus
ensinamentos sexuais, colocando um fim à sua moratória a mais bispos
homossexuais em 2006, e criando uma "cerimónia abençoada" para as
duplas homossexuais em 2009.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2002, o número de membros Americanos baptizados dentro da Igreja Episcopal era de <span style="font-weight: bold;">2.32 milhões</span>.
Por volta de 2012 esse número tinha caído para 1.89 milhões, um
declínio de 18.4 por cento. Entretanto, a frequência religiosa caiu de
uma forma mais acentuada. A frequência religiosa Dominical nas suas
igrejas Americanas era de 846,000 em 2002, mas caiu 24.4 por cento por
volta de 2012 para apenas 640,000. Outros sinais de vivacidade
congregacional caíam ainda mais. Os baptismos caíram em cerca de 39 por
cento, e os casamentos cerca de 44.9 por cento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E quanto a ACNA? Ela, por outro lado, viu a sua membrasia a aumentar em
13 por cento e os seus cultos de Domingo a aumentar em 16 por cento
durante os últimos cinco anos. Desde 2009, ACNA estabeleceu 488 novas
congregações, enquanto que durante todo o ano de 2012 tudo o que Igreja
Episcopal conseguiu estabelecer foram <a href="http://juicyecumenism.com/2014/07/14/do-episcopalians-have-a-church-planting-problem/">quatro novas igrejas</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">A Igreja Evangélica Luterana da América</span></div>
<span style="font-weight: bold;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <span style="font-style: italic;">"Evangelical Lutheran Church of America"</span>
(ELCA) foi formada no ano de 1987, quando três denominações Luteranas
se fundiram para criar a maior igreja Luterana dos Estados Unidos.
Durante a maior parte da sua história, sempre foi permitido que os
homens e mulheres homossexuais fossem pastores, desde que permanecessem
celibatários. Mas após uma votação cerrada em 2009 durante a sua <span style="font-style: italic;">"Churchwide Assembly"</span>,
a ordenação foi estendida para os homens e mulheres dentro de
"relações monogâmica sérias". Para além disso, a Assembleia aprovou a
emenda que permitia as igrejas <span style="color: #330033; font-style: italic;">"reconhecer, apoiar e considerar publicamente os relacionamentos homossexuais monogâmicos duradouros."</span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Começando no ano da formação da ELCA, de 1987 a 2009 a redução média
anual da membrasia era só de 0.62 por cento, mas depois da
liberalização da posição da ELCA em relação à sexualidade, a membrasia <a href="https://web.archive.org/web/20130603112004/http:/www.elca.org/Who-We-Are/Our-Three-Expressions/Churchwide-Organization/Communication-Services/News/Resources/Stats.aspx">caiu uns espantosos</a> 5.95 por cento em 2010, e 4.98 por cento em 2011. Desde 20009 que <a href="http://download.elca.org/ELCA%20Resource%20Repository/02c_Report_of_the_Secretary_20130806e.pdf">mais de 600 congregações</a> abandonaram a denominação, com dois-terços a unirem-se às denominações Luteranas mais conservadoras tais como <span style="font-style: italic;">"North American Lutheran Church"</span> e <span style="font-style: italic;">"Lutheran Churches in Ministry for Christ"</span>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por volta dos finais do ano 2012, a ELCA havia perdido 12.3 por cento
dos seus membros em três anos - cerca de 600,000 pessoas. Se a taxa
actual de deserções se mantiver estável, a ELCA deixará de existir em
apenas duas décadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">A Igreja Unida de Cristo</span></div>
<span style="font-weight: bold;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há já muito tempo que a <span style="font-style: italic;">"United Church of Christ"</span>
(UCC) tem uma reputação de liberalismo irrestrito, chegando a roçar o
radical. Em 2008, por exemplo, o pastor da maior congregação UCC era um
tal de<b> Reverendo Jeremiah Wright</b>. A tendência da UCC para <a href="http://www.ucc.org/about-us/old-firsts.html">forçar as fronteiras tradicionais</a>
levou a inquestionáveis desenvolvimentos positivos (tais como o
primeiro pastor Afro-Americano no princípio de 1785) e alguns
desenvolvimentos idiotas (tais como os hinos que se recusam a
identificar o Senhor Jesus como Macho). Sem surpresa alguma, em 2005 a
UCC tornou-se na primeira denominação Protestante <i>mainstream </i>a apoiar o
"casamento" entre pessoas do mesmo sexo, e tem sido desde então uma voz
forte dentro do debate em torno "casamento" homossexual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora a UCC tenha estado a sofrer uma hemorragia de membros há já várias décadas, o seu declínio <a href="http://uccfiles.com/pdf/Summary-Stats-1955-2013.pdf">acelerou rapidamente</a> depois do voto em favor do "casamento" homossexual. Desde 2005, a UCC perdeu 250,000 dos seus membros, <span style="font-weight: bold;">um declínio na ordem dos 20.4 por cento em sete anos</span>.
Embora anualmente uma média de 39 congregações tenham abandonado a UCC
desde 1990 a 2004, mais de 350 congregações abandonaram a UCC nos três
anos que se seguiram. <a href="https://ext.pbucc.org/images/pbucc/publications/AnnualReports/AnnualReport2011.pdf">O próprio quadro de pensões da UCC</a> chamou ao declínio dos anos 2000 como <span style="color: #330033; font-style: italic;">"a pior década entre as 25 denominações Protestantes que reportaram os seus resultados"</span>, e admitiu que <span style="color: #330033; font-style: italic;">"... a taxa de declínio está a acelerar."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ano de 2013 foi o ano dum marco sombrio para a denominação visto que
a membrasia caiu para baixo do milhão. Se a taxa de membrasia pós-2005
não mudar, a denominação cessará de existir em 30 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">A Igreja Presbiteriana nos EUA</span></div>
<span style="font-weight: bold;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <span style="font-style: italic;">"Presbyterian Church U.S.A."</span>
(PCUSA) já se encontrava a flertar com o relaxamento dos seus padrões
sexuais desde a Assembleia Geral de 2006, quando foi votado de modo a
que permitisse os conselhos de ordenação a <a href="http://www.patheos.com/blogs/markdroberts/series/the-end-of-the-presbyterian-church-u-s-a/">essencialmente não prestar atenção</a> ao casamento do clero se o candidato<span style="color: #330033; font-style: italic;"> "aderisse aos fundamentos da fé Reformada"</span>.
Por volta de 2010, a Assembleia Geral aprovou uma emenda de modo a
remover por completo todos os padrões clericais em torno do
comportamento sexual. Durante o ano actual. a Assembleia Geral votou de
modo sobrepujante de modo a alterar o seu <span style="font-style: italic;">"Book of Order"</span>
de modo a redefinir o casamento como um contracto civil entre "duas
pessoas", e permitir que os ministérios levem a cabo "casamentos"
homossexuais onde quer que eles sejam legais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se tudo correr bem, por esta altura vocês já são capazes de ver onde
isto acaba. Em 2006, 2.2 milhões de pessoas abandonaram a PCUSA, número
que <a href="http://www.pcusa.org/site_media/media/uploads/research/pdfs/2012-cs-table1.pdf">caiu em 22.4 por cento</a> para 1.85 milhões por volta de <a href="https://www.presbyterianmission.org/ministries/research/10faq/">2013</a>.
O declínio da PCUSA acelerou de modo significativo depois deles terem
aprovado a ordenação de clero homossexual não-celibatário em meados de
2011, o que, em 2012, levou à criação duma denominação alternativa com
o nome de <span style="font-style: italic;">"ECO: A Covenant Order of Evangelical Presbyterians"</span>. Só em 2012, mais de 100,000 abandonaram a PCUSA.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais uma vez, se as tendências pós-2006 se mantiveram, esta denominação deixará de existir por volta de 2037.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">Entretanto, as igrejas ortodoxas . . . .</span></div>
<span style="font-weight: bold;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta normal por parte dos Cristãos liberais comuns é afirmar que
a frequência às igrejas e e religiosidade está em declínio <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">em todo o lugar</span>,
e não só nas denominações que abraçaram o homossexualismo. Mas esta
desculpa deixa de lado as denominações conservadores como as
Assembleias de Deus, <a href="http://agchurches.org/Sitefiles/Default/RSS/AG.org%20TOP/AG%20Statistical%20Reports/2014/Adhs%20Ann%202013.pdf">que têm estado a crescer de modo consistente e rápido há mais de 40 anos</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar das muitas mãos que se esfregam devido à altamente conhecida
posição contra o homossexualismo por parte da Igreja Católica, ela <a href="http://cara.georgetown.edu/caraservices/requestedchurchstats.html">tem crescido de modo consistente nos EUA</a>. Deus sabe que <a href="http://www.deseretnews.com/article/765572841/Religion-census-reveals-substantial-LDS-growth.html?pg=all">os Mórmons não têm qualqur tipo de problemas em crescer</a>. Mesmo as denominações teologicamente conservadoras que se encontram em declínio, tais como a <span style="font-style: italic;">"Southern Baptist Convention"</span>, começaram o seu declínio muito mais tarde e duma forma menos drástica que as outras denominações. A <span style="font-style: italic;">"Southern Baptist Convention"</span>
só diminuiu 3 por cento desde o seu ponto mais alto em 2007 - uma média
de menos de 1 por cento anualmente - e tem, de facto, estado a aumentar
as suas congregações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De maneira geral, os apoiantes do "casamento" homossexual que se
identificam como "Cristãos" muito provavelmente olharão para a membrasia
da igreja com um tópico marginal. Os Cristãos têm a responsabilidade de
aumentar as suas igrejas, mas têm também a responsabilidade de promover
o que é justo aos Olhos de Deus. Mas por algum motivo estranho. parece
que os Cristãos conservadores não têm que sacrificar uma
responsabilidade para cumprir com a outra. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://bit.ly/Ymnhjm">http://bit.ly/Ymnhjm</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
......</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E porque é que as igrejas entram em declínio mal elas aceitam como
normal um comportamento sexual que Deus condena? Isto acontece assim
porque quando nós decidimos que o entendimento claro das Escrituras não
é autoritário nas nossas vidas, simplesmente porque ele interfere com o
nosso prazer, então isso é o princípio do fim. No que toca à ética,
qualquer Cristão sério irá olhar para a Bíblia como guia para o
Carácter de Deus e para as nossas obrigações para com Ele, coisas que
fazem parte da nossa relação. Se por acaso eu tenho uma namorada, e
vamos a um restaurante, não posso passar o meu tempo a atirar-me à
empregada e a olhar para todas as mulheres do restaurante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Semelhantemente, quando uma pessoa alega ser Cristã, e afirma estar num
relacionamento com Deus, isso é uma via de dois sentidos, e as nossas
acções têm que respeitar a Deus tal como Ele é. Deus tem um plano para
os relacionamentos entre homens e mulheres - um plano que inclui amor,
casamento e sexo. Se por acaso nós decidimos que não nos importamos com
Quem Ele é quando tomamos decisões em torno do amor, do casamento e do
sexo, então a relação com Ele acabou, e tudo se centra em nós mesmos. <span style="font-weight: bold;">Mas se é tudo sobre nós, então para quê ir para uma igreja?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pergunta que decide de que lado estamos é: será que há duas pessoas
nesta relação? Será que eu tenho que me preocupar com a Outra Pessoa,
ou apenas e só projectar os meus sentimentos e os meus desejos para
Ele, de modo que Ele nada mais seja que uma projecção de mim?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No meu relacionamento com Deus, sei que Ele é diferente de mim, e sei
como Deus é pelo que leio na Bíblia e pelo que sei da forma como Deus
operou no passado. De modo particular, eu posso claramente ver o que o
Senhor Jesus fez através da história. Sei que Deus não é como eu, e que
Ele valoriza coisas diferentes daquelas que eu valorizo. Sei que o que
Ele quer para mim é, a longo prazo, melhor do que as coisas que
actualmente me parecem tão importantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estar num relacionamento significa que temos que ouvir a outra pessoa,
e pensar na forma respeitá-la no momento em que vamos tomar uma
decisão. Mal nós colocamos a nossa felicidade acima das coisas que
preocupam a outra pessoa, acabou tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte deste comentário: <a href="http://bit.ly/1rnrlXi">http://bit.ly/1rnrlXi</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
* * * * * * *</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4EQfveUMp5Ta4ZITGXtNFAl4YAgzU0bwmCeK-llrbOk1OPShNs_7kOebrc5DCgALgy-EeHFBN4FBcCldQ1_G8mrnS7NIi3-6PVt-zuqPleWnDQoGBFCW0D0SarYpLC6c798Kd-LRuKN8U/s1600/Gafanhoto.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4EQfveUMp5Ta4ZITGXtNFAl4YAgzU0bwmCeK-llrbOk1OPShNs_7kOebrc5DCgALgy-EeHFBN4FBcCldQ1_G8mrnS7NIi3-6PVt-zuqPleWnDQoGBFCW0D0SarYpLC6c798Kd-LRuKN8U/s1600/Gafanhoto.png" height="210" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Porque é que os activistas homossexualistas estão interessados em
forçar as igrejas a aceitar o homossexualismo? Porque eles sabem que
mal isso acontece, essa denominação entre em declínio, e o fim da
influência social do Cristianismo é um dos propósitos do movimento
homossexual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O movimento homossexual dentro das igrejas opera como a actividade
predatória dos gafanhotos: eles chegam, comem, e quando acabam com a
destruição, partem para outro lugar. Sempre foi assim, e sempre vai ser
assim. Esta analogia significa também que eles não irão descansar
enquanto <i><b>todas </b></i>as igrejas não tiverem sido pervertidas, e,
consequentemente, entrarem em declínio acelerado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resumindo, sempre que ouvirmos um esquerdista afirmar que os Cristãos
"têm que se modernizar" se quiserem manter a sua relevância, convém
deixar bem claro que todas as denominações que "modernizaram" a sua
ética sexual estão em vias de deixarem de existir, enquanto as
denominações que se firmam na ética sexual Cristã estão, no geral, em
crescimento.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-89439048989101733592014-09-30T18:41:00.000+01:002014-09-30T18:41:00.442+01:00Pacto Faustiano<div data-mce-style="text-align: center;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: center;">
<strong style="color: black;"><span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;"><em style="border: none; color: inherit;">"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." - 2 Cor 11:14</em></span></strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Nick Redfern</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/livro_final_events.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/livro_final_events.png" style="color: #743399;"><img alt="Livro_Final_Events" class="alignright wp-image-10964" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/livro_final_events.png?w=203" height="222" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/livro_final_events.png?w=203" style="display: inline; float: right; margin: 4px 0px 12px 24px;" width="150" /></a>No meu livro <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://www.anomalistbooks.com/redfern4.html" href="http://www.anomalistbooks.com/redfern4.html" style="color: #743399;">Final Events</a></em>, falei da estranha história dum grupo ao estilo<em style="border: none; color: inherit;"> think-tank</em>, pertencente ao Governo Americano, com a alcunha de <strong style="color: black;"><em style="border: none; color: inherit;">The Collins Elite</em></strong>. A sua crença é de que o fenómeno OVNI tem - literalmente - origens demoníacas, e que o ponto de vista extraterrestrial é apenas uma engenhosa e enganosa artimanha usada por Satanás. O seu [de Satanás] propósito: permitir ainda mais aos seus seguidores enterrem as suas garras em todos nós, e levar-nos através dum percurso distintamente sombrio antes do Dia do Julgamento e a contagem final tenham início.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Como alguém que não tem qualquer visão particular em torno da natureza da religião e da vida-depois-da-morte, não tenho uma opinião real sobre a validade das crenças da Collins Elite para além do facto de tal grupo think-tank realmente existir. Mas o que me interessa mais do que qualquer coisa, é que um certo tema que percorre pela maior parte desta história, pode ser encontrado a nível oficial noutro lugar, e isso é algo que considero perturbador.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Fui colocado na pista do grupo <em style="border: none; color: inherit;">Collins Elite</em> por um homem chamado <strong style="color: black;">Ray Boeche</strong>. Para além de ser um sacerdote Anglicano, Ray é um antigo director-estadual (para o Nebraska) do grupo<em style="border: none; color: inherit;"> Mutual UFO Network</em>: <strong style="color: black;">MUFON</strong>. Numa entrevista verdadeiramente fascinante com Ray, em 2007, Ray falou-me da forma como ele havia sido clandestinamente abordado por dois físicos do Departamento de Defesa<span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"> [ed: <em style="border: none; color: inherit;">"Department of Defense" = DoD</em>]</span> que trabalhavam num programa secreto onde se tentava entrar em contacto com aqueles que Ray descreveu como <strong style="color: black;">"Entidades Não-Humanas"</strong> <span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;">[ed: <em style="border: none; color: inherit;">Non-Human Entities"</em>, ou <em style="border: none; color: inherit;">“NHE’s</em>]”</span>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Em termos UFOlógicos<span data-mce-style="color: #808080;" style="color: grey;"> [ed: <em style="border: none; color: inherit;">UFO = Unidentified Flying Object</em> =<em style="border: none; color: inherit;"> OVNI</em>]</span>, nós iríamos identificar estas identidades com o diminutivo, "Greys" com-olhos-escuros. As pessoas envolvidas no projecto DoD podem muito bem ter começado com essa visão, mas chegaram à conclusão que isso nada mais é que um terrível estratagema. Tal como o Collins Elite, as fontes garganta-funda de Ray finalmente aceitaram que as entidades envolvidas são demoníacas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas há mais um interessante - e perturbador - aspecto dentro desta revelação: havia pessoas envolvidas no projecto que acreditavam que o estabelecimento de contactos com os NHEs numa forma de “<a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/Deal_with_the_Devil" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Deal_with_the_Devil" style="color: #743399;">Pacto Faustiano</a>”, como maneira de entender e aproveitar os seus extraordinários e potencialmente letais poderes, poderia na verdade ser uma ajuda no desenvolvimento de armas com bases ocultas, tais como a habilidade de provocar assassinatos psíquicos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Quer as entidades sejam demoníacas ou não, até hoje eu não sei. No entanto, o que eu sei é que a história está absolutamente repleta de exemplos onde as pessoas se envolveram com a esfera do ocultismo como um esforço concertado de entrar em contacto com entidades que se encontravam para alem do véu, apenas para ver as coisas a desabar à sua volta. Problemas de saúde (tanto mentais como físicas), muitos e alongados momentos de azar, desastre e infortúnio, loucura total, e até morte, são tudo sinais do que muitos qualificam de "repercussão psíquica". E pelo que o Ray Boeche ficou a saber, era precisamente isso que o projecto do DoD estava a sofrer - e é precisamente por isso que tive sérias preocupações em torno da continuação de tais pesquisas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas desde a publicação do <em style="border: none; color: inherit;">Final Events</em>, deparei-me com mais dados perturbadores sugerindo que os pactos Faustianos ainda estão em operação - e têm estado há já muito tempo. Uma história deste tipo foi reportada por um homem previamente envolvido com um grupo militar Americano com o nome de <a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/160th_Special_Operations_Aviation_Regiment_%28United_States%29" href="http://en.wikipedia.org/wiki/160th_Special_Operations_Aviation_Regiment_%28United_States%29" style="color: #743399;">Night Stalkers</a>, que mantinha a tese de que o propósito do fenómeno da mutilação de gado era uma forma de apaziguamento das entidades ocultas, com quem elementos do mundo oficial estavam desesperadamente a tentar entrar em contacto e com quem esses elementos oficiais tentavam trabalhar em conjunto.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Essencialmente a sua história é a de que a remoção de órgãos vitais, e particularmente do sangue, do gado mutilado não é o trabalho de seres alienígenas – tal como muitos dentro da comunidade UFÓloga querem que acreditemos - mas sim, segundo a fonte, obra das próprias forças militares. Segundo me foi dito, isto é feito assim de modo a que o sangue e os órgãos vitais possam ser usados em antigos rituais de apaziguamento feitos em honra a divindades incrivelmente antigas, do tipo que podem oferecer algo em troca: poderes sobrenaturais que, se forem entendidos e aproveitados, podem até ser usadas como armas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Isto, claramente, é muito semelhante ao teme central da história disponibilizada por Ry Boeche em 1991, isto é, fazer acordos com habitantes duma esfera sombria como forma de atingir uma quase-singular vantagem militar sobre os potenciais inimigos. E eu vejo outro exemplo disto.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/rosemary_ellen_guiley.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/rosemary_ellen_guiley.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Rosemary_Ellen_Guiley" class="alignright wp-image-10965" data-mce-src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/rosemary_ellen_guiley.jpg?w=200" height="269" src="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/rosemary_ellen_guiley.jpg?w=200" style="display: inline; float: right; margin: 4px 0px 12px 24px;" width="180" /></a>Acabei recentemente de ler um novo e fascinante livro de <strong style="color: black;">Rosemary Ellen Guiley e Philip Imbrogno</strong> com o nome de <em style="border: none; color: inherit;"><a data-mce-href="http://www.amazon.com/Vengeful-Djinn-Unveiling-Hidden-Agenda/dp/0738721719/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1301407065&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Vengeful-Djinn-Unveiling-Hidden-Agenda/dp/0738721719/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1301407065&sr=1-1" style="color: #743399;">The Vengeful Djinn</a></em>. O livro é um excelente estudo integral de toda a controvérsia em torno dos <em style="border: none; color: inherit;">Djinns</em> - duma perspectiva histórica, sobrenatural e cultural. E o livro deixa bem claro que os <em style="border: none; color: inherit;">Djinns</em> claramente não são entidades cujos caminhos nós devamos cruzar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Mas, para além de ser um tremendo estudo do fenómeno <em style="border: none; color: inherit;">Djinn</em>, existe uma parte do livro que, aos meus olhos, claramente se destacou acima das outras.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A secção com o título de <strong style="color: black;"><em style="border: none; color: inherit;">The Vengeful Djinn</em></strong> foca-se numa viagem que Imbrogno fez à Arábia Saudita em 1995. Durante a visita, Imbrogno ficou a saber das tentativas a longo prazo duma "unidade especial" dos militares Americanos de "capturar" um Djinn. Segundo o que foi dito a Imbrogno por parte dum primo do Príncipe Khalid bin Fahd, o propósito do programa era o de assegurar para os Governo dos EUA <span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: none; color: inherit;">"um engenho tecnológico que permitisse que os jinn atravessasse paredes sólidas e viajar através de janelas dimensionais."</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
O primo do príncipe não sabia até que ponto tal operação havia sido bem sucedida. Se tal objectivo extraordinário tivesse sido atingido, no entanto, Imbrogno havia sido notificado que o mesmo teria ficado secreto, guardado junto dos membros pertencentes aos mais altos níveis hierárquicos. Semelhantemente, e enquanto visitava o Omã, Imbrogno ouviu duma história em torno dos governos de Omã e dos Estados Unidos e como ambos sabia dos <em style="border: none; color: inherit;">Djinns</em>, e como estavam a tentar <span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: none; color: inherit;">"lidar com eles"</em></span>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Claramente, observamos algo que está de acordo com o relato de Ray Boeche, e com o fenómeno da mutilição de gado, isto é, fazer pactos com entidades sobrenaturais devido à percepção de que podem ser feitos ganhos segundo a perspectiva militar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Admito que não tenho crenças firmes em torno da natureza de outras dimensões de existência, para além da minha certeza de que elas existem e elas parecem dominadas por entidades que não têm em mente o que é melhor para nós. E, consequentemente, não vejo bem algum a ser atingido duma situação onde as forças militares e governamentais têm a arrogância de acreditar que realmente podem lidar, enfrentar, e explorar estas entidades - e, por fim, atingir algo que, do ponto de vista da burocracia estatal, é considerado proveitoso: o desenvolvimento de armas sobrenaturais fantásticas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Só existe um resultado positivo, e inevitável, de se fazer um pacto Faustiano com formas de vida sobrenaturais. O problema, no entanto, é que os resultados só é positivo para eles e não para nós.</div>
<h5 data-mce-style="text-align: right;" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 1em; font-weight: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 20px; text-align: right;">
Fonte: <a data-mce-href="http://bit.ly/1BlBQ2U" href="http://bit.ly/1BlBQ2U" style="color: #743399;">http://bit.ly/1BlBQ2U</a></h5>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* * * * * * *</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/11/demonios.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/11/demonios.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Demonios" class="alignright size-thumbnail wp-image-10967" data-mce-src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/11/demonios.jpg?w=150" height="118" src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/11/demonios.jpg?w=150" style="display: inline; float: right; margin: 4px 0px 12px 24px;" width="150" /></a>Basicamente, o que o autor do texto diz é que as forças militares de alguns governos mundiais já se aperceberam que o fenómeno OVNIs não vem doutros planetas mas sim de outras dimensões de realidade. Ou seja, os "ETs" não viajam grandes distâncias para chegar à Terra; eles só atravessam uma dimensão para outra. Infelizmente, e tal como aconteceu com Eva no Paraíso, a sede por conhecimento sobrepõe-se ao Mandamento de Deus de nunca tentar obter verdades espirituais que não tenham sido filtradas por Ele mesmo, e eles propositadamente tentam comunicar com estas entidades.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Os governos envolvidos nestes projectos pseudo-militares realmente acreditam que estas entidades lhes podem conferir algum tipo de "conhecimento" que lhes pode ser útil num hipotético confronto bélico. A óbvia realidade dos factos é que o confronto "bélico" já está a ocorrer, e eles (os seres humanos que tentam contactar estas entidades) é que são o campo de batalha.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Não deixa de ser bem revelador que as pessoas que se deixaram envolver nestes "contactos" demoníacos já se tenham apercebido que estas entidades não nos chegam doutros planetas mas sim doutras dimensões, mas ainda existam "Cristãos" que acreditam que<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: none; color: inherit;"> "existe vida noutros planetas</em></span>" ou que <span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: none; color: inherit;">"os ETs estão a visitar a Terra</em>"</span>.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Só existem duas fontes de conhecimento no mundo: Deus ou os demónios. Se por acaso o que tu acreditas em relação ao mundo espiritual não está de acordo com a Palavra de Deus, então já sabes de onde ele vem.</div>
<div data-mce-style="text-align: center;" style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: center;">
<strong style="color: black;">"Todo aquele que é da verdade ouve a Minha Voz."<br />~ João 18:37 ~</strong></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-3410721404272760712014-09-27T14:15:00.000+01:002014-09-27T19:02:36.141+01:00O mito de que as religiões são a causa principal das guerras<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Por Robin Schumacher (editado por Matt Slick)</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Os ateus e os humanistas seculares frequentemente fazem a alegação de que a religião é a causa primária da violência e das guerras combatidas pela humanidade através da História. Sam Harris, um dos mais vocais defensores do movimento anti-religioso, <a data-mce-href="http://books.google.com/books?id=XP_86itwp2IC&pg=PA27&lpg=PA27&dq=sam+harris+%22the+most+prolific+source+of+violence+in+our+history%22&source=bl&ots=sdpOO04g1D&sig=asL3JyvcaRp9zWRI9a4oVyoPU2E&hl=en&sa=X&ei=d9CKT92fGYqogweQgsXfCQ&ved=0CFgQ6AEwCA#v=onepage&q&f=false" href="http://books.google.com/books?id=XP_86itwp2IC&pg=PA27&lpg=PA27&dq=sam+harris+%22the+most+prolific+source+of+violence+in+our+history%22&source=bl&ots=sdpOO04g1D&sig=asL3JyvcaRp9zWRI9a4oVyoPU2E&hl=en&sa=X&ei=d9CKT92fGYqogweQgsXfCQ&ved=0CFgQ6AEwCA#v=onepage&q&f=false" style="color: #743399;">afirma</a> no seu livro <em style="border: none; color: inherit;">The End of Faith</em> que a fé a religião são "as mais prolíficas fontes de violência da nossa história."<br />
<a class="see-footnote" data-mce-href="http://carm.org/religion-cause-war#footnote1_62ew4nu" href="http://carm.org/religion-cause-war#footnote1_62ew4nu" id="footnoteref1_62ew4nu" style="color: #743399;" title="http://books.google.com/books?id=XP_86itwp2IC&pg=PA27&lpg=PA27&dq=sam+harris+%22the+most+prolific+source+of+violence+in+our+history%22&source=bl&ots=sdpOO04g1D&sig=asL3JyvcaRp9zWRI9a4oVyoPU2E&hl=en&sa=X&ei=d9CKT92fGYqogweQgsXfCQ&ved=0CFgQ6AEwCA#v=onepage&q&f=false"></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Embora não se possa negar que campanhas tais como as Cruzadas e a Guerra dos Trinta Anos dependiam da ideologia religiosa, está incorrecto afirmar que a religião tem sido a causa primária das guerras. Mais ainda, embora não haja debate em torno do facto do islão radical ter sido o espírito por trás do 11 de Setembro, é uma falácia dizer que todas as confissões religiosas contribuem de forma igual sempre que a violência e as guerras de inspiração religiosa se fazem sentir,</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Uma fonte interessante de verdade em torno deste assunto são os três volumes de Philip and Axelrod com o nome de <em style="border: none; color: inherit;">Encyclopedia of Wars</em>, que documentam cerca de 1,763 guerras que foram levadas a cabo no decurso da história humana. De todas estas guerras listadas, os autores <a data-mce-href="http://books.google.com/books?id=sF8wv_Y54j8C&pg=PA104&lpg=PA104&dq=encyclopedia+of+wars+%22Almohad+conquest+of+Muslim+Spain%22&source=bl&ots=VBRkLHXHj3&sig=XLT88ICr2Lu98L1_eldxRwMPgIY&hl=en&sa=X&ei=SdKKT4jLHIr1gAf8vNjiCQ&ved=0CCIQ6AEwAQ#v=onepage&q=encyclopedia%20of%20wars%20%22Almohad%20conquest%20of%20Muslim%20Spain%22&f=false" href="http://books.google.com/books?id=sF8wv_Y54j8C&pg=PA104&lpg=PA104&dq=encyclopedia+of+wars+%22Almohad+conquest+of+Muslim+Spain%22&source=bl&ots=VBRkLHXHj3&sig=XLT88ICr2Lu98L1_eldxRwMPgIY&hl=en&sa=X&ei=SdKKT4jLHIr1gAf8vNjiCQ&ved=0CCIQ6AEwAQ#v=onepage&q=encyclopedia%20of%20wars%20%22Almohad%20conquest%20of%20Muslim%20Spain%22&f=false" style="color: #743399;">categorizam 123</a> como havendo tido natureza religiosa, que são uns espantosos e extremamente baixos 6.8% de todas as guerras. No entanto, quando se subtraem as guerras levadas a cabo em nome do islão (66), a percentagem é cortada em mais de metade para 3.23%.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/guerras_religiosas.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/guerras_religiosas.png" style="color: #743399;"><img alt="Guerras_Religiosas" class="aligncenter size-full wp-image-10955" data-mce-src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/guerras_religiosas.png" src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/guerras_religiosas.png" height="368" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="433" /></a><a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/guerras_religiosas_grafico.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/guerras_religiosas_grafico.png" style="color: #743399;"><img alt="Guerras_Religiosas_Grafico" class="aligncenter size-full wp-image-10956" data-mce-src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/guerras_religiosas_grafico.png" src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/guerras_religiosas_grafico.png" height="298" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="432" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Isto significa que, exceptuando o islão, todas as confissões religiosas do mundo causaram menos de 4% de todas as guerras e conflitos violentos da Historia. Mais ainda, as religiões não tiveram qualquer papel nas maiores guerras que resultaram no maior número de mortos. Certamente que isto coloca em causa o argumento de Harris, certo?</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
A realidade dos factos é que as motivações não-religiosas, bem como as filosofias naturalistas, são responsáveis por quase todas as guerras da História. As casualidades humanas resultantes de guerras levadas a cabo por motivação religiosa <a data-mce-href="http://books.google.com/books?id=sK5CJFpb2DAC&pg=PA23&lpg=PA23&dq=stalin+42,672,000&source=bl&ots=Tw7FJG9OnR&sig=aSUiodXqC4euU2UTyVNlnFkwyRE&hl=en&sa=X&ei=fc2KT7rnNcipgwe9tL3mCQ&ved=0CFMQ6AEwBw#v=onepage&q=stalin%2042%2C672%2C000&f=false" href="http://books.google.com/books?id=sK5CJFpb2DAC&pg=PA23&lpg=PA23&dq=stalin+42,672,000&source=bl&ots=Tw7FJG9OnR&sig=aSUiodXqC4euU2UTyVNlnFkwyRE&hl=en&sa=X&ei=fc2KT7rnNcipgwe9tL3mCQ&ved=0CFMQ6AEwBw#v=onepage&q=stalin%2042%2C672%2C000&f=false" style="color: #743399;">nada são</a> quando comparadas às casualidades resultantes de guerras <a data-mce-href="http://books.google.com/books?id=mbnLn6A3q-4C&pg=PA178&lpg=PA178&dq=Zedong+37,828,000&source=bl&ots=-VlfCns1xy&sig=2TrcOYMxZTjr653ULLdNkIkltwU&hl=en&sa=X&ei=2c6KT-G7BYGXgwf63-3kCQ&ved=0CEsQ6AEwBg#v=onepage&q=Zedong%2037%2C828%2C000&f=false" href="http://books.google.com/books?id=mbnLn6A3q-4C&pg=PA178&lpg=PA178&dq=Zedong+37,828,000&source=bl&ots=-VlfCns1xy&sig=2TrcOYMxZTjr653ULLdNkIkltwU&hl=en&sa=X&ei=2c6KT-G7BYGXgwf63-3kCQ&ved=0CEsQ6AEwBg#v=onepage&q=Zedong%2037%2C828%2C000&f=false" style="color: #743399;">cujos regimes</a> nada queriam saber do que Deus dizia - algo ressalvado por R. J. Rummel no seu trabalho com o nome <em style="border: none; color: inherit;">Lethal Politics and Death by Government</em>:</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/ditadores_nao_religiosos_casualidades.png" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/ditadores_nao_religiosos_casualidades.png" style="color: #743399;"><img alt="Ditadores_Nao_Religiosos_Casualidades" class="aligncenter size-full wp-image-10954" data-mce-src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/ditadores_nao_religiosos_casualidades.png" src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/ditadores_nao_religiosos_casualidades.png" height="420" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="526" /></a></div>
<h3 style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 1.4em; font-weight: normal; line-height: 1.5em; margin: 0px 0px 20px; text-align: justify;">
Rummel <a data-mce-href="http://books.google.com/books?id=N1j1QdPMockC&printsec=frontcover&dq=death+by+government&hl=en&sa=X&ei=WcyKT5TBDITiggfdpO28BQ&ved=0CDgQ6AEwAA#v=onepage&q=Almost%20170%20million%20men&f=false" href="http://books.google.com/books?id=N1j1QdPMockC&printsec=frontcover&dq=death+by+government&hl=en&sa=X&ei=WcyKT5TBDITiggfdpO28BQ&ved=0CDgQ6AEwAA#v=onepage&q=Almost%20170%20million%20men&f=false" style="color: #743399;">afirma</a>:</h3>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">Quase 170 milhões de homens, mulheres e crianças foram baleados, espancados, torturados, esfaqueados, queimados, esfomeados, congelados, esmagados, forçados a trabalhar até à morte, enterrados vivos, afogados, enforcados, bombardeados ou mortos de qualquer outra forma através da qual os governos infligiram a morte a cidadãos desarmados desamparados, ou a estrangeiros O número de mortos poderia concebivelmente ser 360 milhões de pessoas. Isto é quase como se a nossa espécie tivesse sido devastada por uma Peste Negra moderna. E de facto, foi, mas foi uma peste de Poder e não de germes.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
As evidências históricas são bastante claras: a religião não é a causa primária das guerras.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Se a religião não pode ser culpada pela maior parte das guerras e da violência, então qual é a causa primária? A causa primária é a mesma que despoleta todos os crimes, actos de crueldade, perdas de vida, e todas as outras coisas. O Senhor Jesus disponibiliza resposta em Marcos 7:21-23:</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">Porque, do interior do coração dos homens, saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfémia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro, e contaminam o homem.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Tiago (obviamente) concorda com o que o Senhor diz, quando escreve: (Tiago 4:1-2)</div>
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; padding-left: 30px; text-align: justify;">
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">DONDE vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais, e nada tendes; sois invejosos, e cobiçosos, e não podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque nada pedis</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
.....<br />
Resumidamente, as evidências revelam que os ateus estão bastante errados no que toca às guerras que eles tanto menosprezam. O pecado, e não a religião (e certamente que não o Cristianismo), é a causa primária das guerras e da violência.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; margin-bottom: 24px; text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: <a data-mce-href="http://bit.ly/1rl49hN" href="http://bit.ly/1rl49hN" style="color: #743399;">http://bit.ly/1rl49hN</a></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* * * * * * *</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
O que o Senhor Jesus Cristo nos revelou há quase 2,000 anos atrás, confirmou-se de forma gráfica e brutal nos regimes ateus do século 20: quanto mais o governo se afasta de Deus, mais susceptível ele é de se tornar genocida. Portanto, se os militantes ateus realmente se preocupam com as guerras e com a violência, tudo o que eles têm que fazer é garantir que os regimes dos seus países nunca adoptem<i> o anti-Cristianismo</i>, como filosofia dominante.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
O governo é o maior genocida da história da humanidade, e desde logo, todos os "movimentos sociais" que apoiam o aumento do poder do governo na vida social, estão a pavimentar um caminho que pode acabar em genocídio. E temos a História para confirmar isto.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ZRcyaxhxd-5MTGs0idGdOXJLv7ZSiUi-XnfIQXbjI4ymVCxp8SQb_RC-s1AeQCw1APzem90dEwwN0TM85OBbbuTKFU8ahMScEr-W7B-NMFP_feBV-B3keQlYRqBzgGefTPpfms1neRpe/s1600/Sam_Harris_Most+Interesting.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ZRcyaxhxd-5MTGs0idGdOXJLv7ZSiUi-XnfIQXbjI4ymVCxp8SQb_RC-s1AeQCw1APzem90dEwwN0TM85OBbbuTKFU8ahMScEr-W7B-NMFP_feBV-B3keQlYRqBzgGefTPpfms1neRpe/s1600/Sam_Harris_Most+Interesting.jpg" height="640" width="513" /></a></div>
<br /></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-57782114882572666932014-09-22T21:22:00.000+01:002014-09-22T21:22:24.722+01:0010 Problemas com o Ateísmo<div style="text-align: right;">
<span style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 18px; text-align: justify;">Por Kirk Hastings</span></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">1) Cosmologia</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<a data-mce-href="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/05/universo_evidencias.jpg" href="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/05/universo_evidencias.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Universo_Evidencias" class="alignright size-full wp-image-10621" data-mce-src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/05/universo_evidencias.jpg" height="222" src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/05/universo_evidencias.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="274" /></a>-
Sabemos cientificamente que o universo teve um ponto inicial de
existência - isto é, que não é eterno. Nada do que existe no mundo
físico poderia ter surgido do nada. O Argumento Cosmológico de Kalam
diz que tudo o que tem um início tem uma causa. e o universo teve um
ponto inicial de existência o que implica que tem uma Causa. A melhor
explicação para a origem do Universo é Deus</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
Os cientistas já apuraram que tudo no universo está calibrado de forma
precisa ("fine-tuned") para tornar a vida possível na Terra. O
microscópio usado para sondar eléctrons revelou um mundo de complexidade irredutível que não de poderia ter construído por fases ou etapas
graduais. A análise do ADN revela uma ordem altamente especificada e
complexa que é o cunho do design inteligente. O design da vida
biológica e o universo biocêntrico apontam para a realidade do
Planeador Inteligente.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">2) Moralidade</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
Do onde se originaram os padrões morais? Se eles nada mais são que
invenções humanas, então não existem genuínos padrões morais universais
em relação ao bem e ao mal; a consequência disto é o relativismo moral.
Mas as pessoas não acreditam que não existe um padrão moral supremo em
relação ao bem e ao mal; pelo contrário, todos nós agimos e vivemos
como se existisse um. Com Deus, nós temos um padrão real e
transcendental em torno do bem e do mal.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">3) O Mal e o Sofrimento</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
Os ateus frequentemente apelam para a presença do mal e do sofrimento
como argumento contra Deus. Mas de onde é que os ateus obtiveram a sua
ideia de "injustiça"? chamar algo de "mal" ou "injusto" requer
conhecimento do bem e da justiça. De onde nos chegam estes padrões?
Falhas e defeitos num mundo altamente ordenado e arquitectado é melhor
explicado como resultado do mesmo ter sido <em style="border: medium none; color: inherit;">entretanto</em> estragado (tal como Génesis descreve).</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">4) Sábios Cristãos por toda a História.</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
A História está repleta de Cristãos com elevada inteligência e que
mantinham que o Cristianismo era verdadeiro e racional; o Cristianismo
não só é uma fé cega racional, como também tem sido normal o mundo da
filosofia académica sempre estar dominado por pensadores Cristãos.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">5) Ateísmo e Niilismo</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
O ateísmo inevitavelmente leva ao desespero e ao niilismo. O niilismo é
definido como o acreditar que não existe significado nem propósito na
vida e nem nas coisas que fazemos, e que não há bases para a moralidade
e nem existem motivos racionais para a nossa existência. O ateísmo não
tem nada de verdadeiramente positivo para oferecer ao mundo (a menos
que "roube" algo da visão do mundo Cristã).</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">6) Razão e Inteligência</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
Porque é que somos capazes de pensamentos racionais? Se a nossa mente é
o produto de acidentes aleatórios e não Duma Inteligência Racional
(Deus), porque é que as assim chamadas "capacidades racionais" são
capazes de determinar o que é verdade? Se a nossa mente nada mais é que
um produto da evolução irracional, então não existem motivos para se
aceitar a precisão dos nossos processos mentais. Portanto, a visão
ateísta do "conhecimento" é auto-refutante.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">7) O argumento antropológico de Pascal</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
Blaise Pascal (1623-1662) disse que o Cristianismo fornece a melhor
explicação para o paradoxo da grandiosidade humana e da maldade humana,
Os humanos têm uma enorme capacidade para o mal mas também para o bem.
A doutrina Bíblica da queda é a que melhor explica a nossa enorme
capacidade para o mal, ao mesmo tempo que o facto de termos sido
criados à Imagem de Deus explica a grandiosidade humana.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">8) O Senhor Jesus Cristo</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
Dado que o Senhor Jesus Cristo é Uma Realidade Histórica (e existem
evidências suficientes que confirmam esta posição), e o Novo Testamento
é uma descrição acertada da Sua Vida (algo também confirmado pelas
evidências), como é que o ateu O explica? Passados que estão 2000 anos,
Ele ainda é a Vida mais inspiracional e influente que alguma vez
existiu.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Será que
Ele era um mentiroso? Se levarmos em conta a Sua honestidade
escrupulosa, poucas pessoas avançaram com a hipótese de que Ele mentiu
de forma consciente em relação à Sua Divindade. Será que Ele era
lunático? Poucas pessoas iriam defender a tese de que Ele era
mentalmente perturbado devido à beleza e perfeição espiritual dos Seus
ensinamentos. Será que os eventos em torno da Sua Vida são lendas? Já
foi confirmado que as descrições Bíblicas da Sua Vida foram escritas
num curto espaço de tempo depois da Sua morte, e isto é muito pouco
tempo para o aparecimento e estabelecimento de lendas em torno da Sua
Vida. A única conclusão lógica é que Ele realmente foi Quem Ele disse
que era.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">9) A influência positiva do Cristianismo</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
O Cristianismo está a crescer rapidamente pelo mundo. Até a sua
existência, e a sua proliferação, passados que estão quase 2,000 anos,
é um problema sério para os ateus.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
Os ateus adoram apontar para os erros dos Cristãos sempre que eles não
seguem os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo, mas eles ignoram a
imensa influência positiva que os Cristãos exerceram por toda a
História - em tais áreas como ajuda humanitária, artes, filosofia,
reformas sociais, ciência, literatura, estabelecimento de hospitais, e
muitas outras coisas. Muitos estudos demonstram que seguir o
Cristianismo tende a aumentar a felicidade, a saúde mental e até a
saúde física das pessoas.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<strong style="color: black;">10) O Ateísmo é um absurdo e é perigoso</strong></div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/comunismo.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/comunismo.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Comunismo" class="alignright size-full wp-image-10926" data-mce-src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/comunismo.jpg" height="343" src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/09/comunismo.jpg" style="display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%;" width="260" /></a>-
Durante o século 20, mais de 100 milhões de pessoas foram mortas apenas
e só por 52 líderes ateus, no entanto das 1,763 guerras registadas na <em style="border: medium none; color: inherit;">The Encyclopedia of Wars</em>, só 123 (7%) foram motivadas pela religião - e 4% dessas guerras forma motivadas pela religião islâmica.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
-
A maior parte dos ateus alega que não acreditam em Deus devido à
"ausência" de evidências em favor da Sua existência, no entanto Thomas
Nagel, um filósofo, disse a certa altura que <span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: medium none; color: inherit;">"Eu quero que o ateísmo seja verdadeiro.... Não se dá o caso de não acreditar em Deus.... Eu não quero que Deus exista"</em></span>. O cientista Stephen Jay Gould explicou o ateísmo como sendo <span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;"><em style="border: medium none; color: inherit;">"superficialmente perturbador e aterrador ... [mas ele é] essencialmente emancipador e emocionante"</em></span>.</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
A
verdadeira motivação da maior parte dos ateus é a pura rebelião contra
Deus - e não a consequência concreta da análise das evidências - e o
desejo de não terem que responder a ninguém pela sua falta de limites
morais verdadeiro motivo (nem nesta vida, nem na próxima).</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
- James Spiegel, no seu livro <em style="border: medium none; color: inherit;">"The Making of an Atheist"</em>, disse:</div>
</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div data-mce-style="padding-left: 30px;" style="padding-left: 30px;">
<span data-mce-style="color: #003300;" style="color: #003300;">A
queda para o ateísmo é causada por factores morais e psicológicos
complexos, e não por uma assumida ausência de evidências em favor da
existência de Deus. O ateu intencionalmente rejeita Deus, embora isto
seja precipitado por indulgência moral e por um relacionamento
danificado com a figura paterna. Logo, a escolha para o paradigma ateu
é motivado por factores não-racionais, alguns dos quais são
psicológicos, e outros são morais por natureza.</span></div>
<div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
.....</div>
<div style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px;">
Portanto,
os motivos maiores para a rejeição da existência de Deus não são
racionais mas emocionais, morais e psicológicos No entanto, todos nós
temos livre arbítrio para aceitar ou rejeitar a Deus - e em última
análise, seremos julgados por essa escolha.</div>
<div data-mce-style="text-align: right;" style="font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: right;">
Fonte: <a data-mce-href="http://on.fb.me/1sVabB8" href="http://on.fb.me/1sVabB8" style="color: #743399;">http://on.fb.me/1sVabB8</a></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-562730332150703243.post-35594907412489261932014-09-22T15:29:00.001+01:002014-09-22T15:39:22.041+01:00Existe vida noutros planetas?<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Será que existem extraterrestres (ETs) e OVNIs a visitar o planeta Terra ou serão eles espíritos malignos (demónios) mascarados de ETs? Será que os ETs são reais? Vamos analisar estas questões detalhadamente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Uma <a data-mce-href="http://www.foxnews.com/story/2004/06/18/more-believe-in-god-than-heaven/" href="http://www.foxnews.com/story/2004/06/18/more-believe-in-god-than-heaven/" style="color: #743399;">sondagem</a> levada a cabo pela agência noticiosa Americana FOX News apurou que cerca de 39% homens Americanos, e 30% das mulheres, aceitam a existência de objectos voadores não identificados (OVNIs). Há quinze anos atrás, aquando dos 50 anos do alegado avistamento dum OVNI em Roswell, <a data-mce-href="http://www.cnn.com/US/9706/15/ufo.poll/index.html?_s=PM:US" href="http://www.cnn.com/US/9706/15/ufo.poll/index.html?_s=PM:US" style="color: #743399;">uma pesquisa</a> foi levada a cabo pela CNN. Os resultados dessa sondagem foram:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
1. 80% dos Americanos acreditava que o governo escondia conhecimento em torno dos ETs.<br />
2. 54% acreditava que existia vida inteligente fora da Terra.<br />
3. 44% afirmou que, se por acaso se encontrassem com um ET, eles (os ETs) seriam amistosos (26% afirmou que eles seriam inimigos).<br />
4. 39% acreditava que os ETs não teriam aparência humanóide.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
No Canadá, <a data-mce-href="http://www.ufoevidence.org/topics/publicopinionpolls.htm" href="http://www.ufoevidence.org/topics/publicopinionpolls.htm" style="color: #743399;">3 milhões de pessoas</a> afirmaram terem visto um OVNI e uma em cada cinco pessoas do mundo <a data-mce-href="http://www.reuters.com/article/2010/04/08/us-aliens-odd-idUSTRE6374B220100408" href="http://www.reuters.com/article/2010/04/08/us-aliens-odd-idUSTRE6374B220100408" style="color: #743399;">acredita</a> que os ETs andam no meio de nós. Para além disso, existe até uma <a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/UFO_religion" href="http://en.wikipedia.org/wiki/UFO_religion" style="color: #743399;">Religião OVNI</a>. Alguns dos mais conhecidos grupos religiosos, incluindo Portas do Céu, Raelismo, Nação do Islão, Igreja de Cientologia, têm crença nos OVNIs e nos ETs.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
A percentagem de pessoas e grupos religiosos que acreditam em alienígenas e ETs não pode ser ignorado, e nem se pode dizer que os OVNIs e os alienígenas mais não são que fantasias. Existem evidências suficientes que validam a tese de que algo está acontecer. Será que são mesmo OVNIs e alienígenas cinzentos ou será algo mais sinistro está a acontecer?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/10/sir_john_dee.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/10/sir_john_dee.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Sir_John_Dee" class="aligncenter size-full wp-image-10923" data-mce-src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/10/sir_john_dee.jpg" src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/10/sir_john_dee.jpg" height="330" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="532" /></a><a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/John_Dee" href="http://en.wikipedia.org/wiki/John_Dee" style="color: #743399;">Sir John Dee</a> era um matemático, astrónomo, astrólogo, ocultista e consultor da <a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_I_of_England" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_I_of_England" style="color: #743399;">Rainha Isabel I</a>. Dee dedicava muito do seu tempo às artes ocultistas e juntamente com o seu parceiro Edward Kelley, escreveu sobre a arte cerimonial da magia baseado na evocação e ordenação de vários espíritos. Foi aqui que a <a data-mce-href="http://en.wikipedia.org/wiki/Enochian_magic" href="http://en.wikipedia.org/wiki/Enochian_magic" style="color: #743399;">Magia Enochiana</a> se originou e um dos seus grandes seguidores foi Aleister Crowley.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Dee invocava espíritos, incluindo anjos, demónios e até alienígenas. Tal como se pode ver na foto de cima, <a data-mce-href="http://books.google.com/books?id=S5-Vj5MAQCYC&pg=PA3&dq=enochian+demons+aliens&hl=en&sa=X&ei=rUKgT7PmAsWQiQKzn_yyAg&ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q=enochian%20demons%20aliens&f=false" href="http://books.google.com/books?id=S5-Vj5MAQCYC&pg=PA3&dq=enochian+demons+aliens&hl=en&sa=X&ei=rUKgT7PmAsWQiQKzn_yyAg&ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q=enochian%20demons%20aliens&f=false" style="color: #743399;">os mágicos fazem círculos mágicos</a> como forma de se protegerem de qualquer dano causado por estes espíritos que executam o que eles (os mágicos) pedem. Estes espíritos fazem o ocultista pensar que ele está no controle, mas na verdade estes seres estão a manipular o ocultista da forma como eles bem querem - acto que tem o nome de decepção.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;"><em style="border: none; color: inherit;">[E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. 2 Cor 11:14]</em></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Alguns dos demónios invocados têm a aparência de alienígenas cinzentos. Actualmente, as pessoas dão descrições deste demónios quando entram em contacto com eles. Sir Dee não entrou em contacto com alienígenas de outras partes da galáxia; na verdade, estas entidades era forças satânicas que têm o expresso propósito de destruir a humanidade</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Em 1918, e enquanto levava a cabo um ritual de magia e sexo com o nome de Almalantrah juntamente com Roddie Minor, Aleister Crowley entrou em contacto com uma entidade com o nome de Lam. O contacto inicial levou a inúmeros outros contactos com OVNIs e ETs. Crowley, que acreditava que Lam era a alma dum lama Tibetano , fez um retrato do mesmo e declarou que quando olhava para o retrato, entrava em contacto com Lam.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Definitivamente que Lam não é um alienígena engraçado como o que foi retratado no filme ET mas sim é um espírito demoníaco que se mascara de ET proveniente do espaço. O retrato de Crowley tem uma semelhança espantosa com os alienígenas cinzentos. Olhem atentamente para as fotos que se seguem para verem a misteriosa semelhança; Lam está do lado esquerdo e a imagem dum alienígena cinzento está no centro.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
<a data-mce-href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/10/crowley_lam-and-grey-aliens-jpg-2.jpg" href="https://darwinismo.files.wordpress.com/2014/10/crowley_lam-and-grey-aliens-jpg-2.jpg" style="color: #743399;"><img alt="Crowley_lam-and-grey-aliens-jpg-2" class="aligncenter size-full wp-image-10922" data-mce-src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/10/crowley_lam-and-grey-aliens-jpg-2.jpg" src="http://darwinismo.files.wordpress.com/2014/10/crowley_lam-and-grey-aliens-jpg-2.jpg" height="240" style="clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 12px; max-width: 100%;" width="498" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Fonte: <a data-mce-href="http://bit.ly/1lHlklL" href="http://bit.ly/1lHlklL" style="color: #743399;">http://bit.ly/1lHlklL</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
* * * * * * * *<br />
A errónea crença na existência de vida em outros planetas é consequência lógica da crença na teoria da evolução; a lógica é bastante simples: se a vida evoluiu na Terra, porque é que ela não teria evoluído em outras partes do universo? Por outro, quem sabe que Deus criou da forma como está descrita Génesis e Êxodo 20:11 (em seis dias de +/- 24 horas), sabe também que não existe vida noutras parte do universo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Curiosamente (e daí talvez não) <a data-mce-href="http://alien-ufo-sightings.com/2013/09/survey-finds-people-who-believe-in-god-less-likely-to-believe-in-extraterrestrials-video/" href="http://alien-ufo-sightings.com/2013/09/survey-finds-people-who-believe-in-god-less-likely-to-believe-in-extraterrestrials-video/" style="color: #743399;">algumas fontes</a> alegam que quanto mais forte é a crença na Bíblia, menos susceptível a pessoa é de se envolver no ocultismo e, desde logo, menos susceptível de se envolver em movimentos OVNIs ou ETs. Isto parece confirmar algo dito por antigo erudito Cristão, <span data-mce-style="color: #800000;" style="color: maroon;"><em style="border: none; color: inherit;">"Quando as pessoas deixam de acreditar em Deus, eles não passam a acreditar em nada, mas sim em qualquer coisa"</em></span>.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Conclusão:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Não há vida inteligente em nenhum outro lugar do universo senão na Terra; consequentemente, não existem seres de outros planetas a raptar pessoas pela calada da noite para levar a cabo "experiências médicas". O que há é demónios a aproveitarem-se da fé evolucionista generalizada para levar a cabo aquela que provavelmente é uma das mais fortes e perigosas decepções da história da humanidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: justify;">
Se por acaso tu és Cristão e já passaste por momentos de terror semelhantes a presenças nocturnas ou vozes estranhas pela casa, fica sabendo que nada é mais Poderoso que o Sangue do Cordeiro; nós podemos ter a certeza disto não só porque Deus nos diz na Sua Infalível Palavra, mas também porque pessoas que passaram por experiências e contactos com estes demónios <a data-mce-href="http://www.alienresistance.org/ufo-alien-deception/alienabductions-stop-in-the-name-jesus-christ/" href="http://www.alienresistance.org/ufo-alien-deception/alienabductions-stop-in-the-name-jesus-christ/" style="color: #743399;">terminaram a manifestação invocando o Nome do Todo Poderoso Senhor Jesus Cristo</a>.</div>
<div data-mce-style="text-align: center;" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; margin-bottom: 24px; text-align: center;">
<em style="border: none; color: inherit;"><span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">E, tudo quanto pedirdes em Meu Nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.</span></em><br />
<span data-mce-style="color: #000080;" style="color: navy;">João 14:13</span></div>
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