Por Thomas D. Williams, Ph.D.
Segundo um novo estudo
levado a cabo pelo Austin Institute for the Study of Family and Culture, existe
uma forte correlação entre a religiosidade e a felicidade pessoal. O
estudo apurou que as pessoas que frequentam os cultos religiosos
semanalmente são duas vezes mais susceptíveis de se descrevem como
"muito felizes" (45%) que as pessoas que nunca tomam parte de cultos
religiosos (28%).
Reciprocamente, as pessoas que nunca tomam parte de cultos
religiosos são duas vezes mais susceptíveis de declarar serem "muito
infelizes" (4%) do que as pessoas que frequentem cultos todas as
semanas.
Baseando-se em pesquisas prévias, este estudo extenso dos adultos
Americanos tinha uma amostra representativa de 15,738 Americanos com
idades entre os 18 e os 60 anos.
O estudo indicou que não só a frequência religiosa, mas também a
auto-declarada "religiosidade" e a "afiliação" religiosa se encontravam
também associadas aos níveis de felicidade. No entanto, dos três
indicadores, a frequência aos cultos tinha a mais elevada correlação
com uma maior felicidade.
O estudo apurou que níveis mais elevados de frequência religiosa
"vaticinavam uma maior satisfação de vida," mesmo depois de se levar em
conta o quão importante a fé religiosa era na vida das pessoas.
A correlação entre a religiosidade e a felicidade era óbvia, mas as
explicações para a ligação e as causas relacionais possíveis eram menos
óbvias. Uma teoria sugere que o apoio social que as comunidades
religiosas podem disponibilizar pode ser um factor que contribua para
uma maior felicidade, visto que "os Americanos religiosos eram mais
susceptíveis de se envolverem nas suas comunidades."
No entanto, mesmo aqui o estudo apurou que "aqueles que frequentam
cultos religiosos regularmente eram mais felizes que os seus pares, mesmo tendo estes níveis similares de envolvimento na comunidade."
Estas estatísticas que associam a felicidade com a religiosidade
têm-se mantido com o passar do tempo. Uma pesquisa semelhante levada a
cabo há 10 anos atrás obteve resultados semelhantes, levando os
pesquisadores a extrair as mesmas conclusões.
Quando em 2004 o General
Social Survey
perguntou aos Americanos, "Você qualifica-se como muito feliz,
bastante feliz, ou infeliz?" as pessoas religiosas eram duas vezes mais
susceptíveis que os não-religiosos de dizer que eles eram "muito
felizes" (43%-21%).
As pessoas seculares, ou aquelas que nunca frequentem os cultos
religiosos, eram maciçamente mais susceptíveis de dizer que não eram
pessoas felizes (21%-8%). (..)