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quinta-feira, 2 de abril de 2015

A ciência durante a Idade Média

Pergunta: "Porque é que a ciência fez poucos progressos reais durante a Idade Média?"
Resposta por Tim O'Neill (ateu)
Resumo: Esta pergunta baseia-se na crença comum, mas errónea, de que não houve progresso científico durante a Idade Média. Na verdade, há já muito tempo que os contemporâneos historiadores da ciência sabem que isto é um mito, como têm também desenvolvido esforços para demonstrar que, longe de ser uma idade das trevas científica, o período Medieval lançou as bases da ciência moderna.
O Mito da Idade das Trevas Científica
Esta questão baseia-se na concepção comum de que a Idade Média foi uma idade de trevas para a ciência, e que houve "poucos progressos reais" naquilo que chamamos de ciência. Esta é a concepção popular desse período, e é essencialmente a forma como a maior parte das pessoas entende as coisas: nada de mais aconteceu na ciência, ou "filosofia natural", durante o período Medieval até que o Renascimento alterou tudo e a Revolução Científica aconteceu.
Mas esta ideia já não é mais aceite pelos modernos historiadores da ciência e a parte final da Idade Média é, na verdade, vista como um período onde não só ocorreu a mais profunda investigação científica desde os Gregos antigos, mas também como o período dentro do qual os fundamentos intelectuais da genuínca ciência empírica moderna foram lançados.
A concepção comum da Idade Média como um período cientificamente vazio tem persistido todo este tempo, para além de se encontrar impregnada na mente popular, largamente devido às suas profundas raízes sectárias e culturais, e não porque exista algum tipo de base para ela. Esta concepção é parcialmente baseada no preconceito anti-Católico da tradição Protestante, que olhava para a Idade Média como nada mais que um ignorante período da opressão da Igreja.
Para além disso, esta mesma posição foi promulgada por estudiosos do Iluminismo - tais como Voltaire e Condorcet - que tinham um preconceito contra o Cristianismo dos seus dias, e haviam projectado isto para o passado através dos seus polémicos escritos anti-clericais. Mais para o final do século 19, o "facto" da Igreja ter suprimido a ciência durante a Idade Média era algo inquestionável, embora essa crença nunca tenha sido examinada de forma objectiva e adequada.
Foi um pioneiro historiador da ciência, o físico e matemático Francês chamado Pierre Duhem, que começou a desacreditar esta polemicamente-motivada visão da História. Enquanto pesquisava a história da estática, da mecânica e da física clássicas, Duhem analisou o trabalho dos cientistas da Revolução Científica, tais como Newton, Bernoulli e Galileu. Enquanto lia os seus trabalhos, Duhem ficou surpreso por encontrar algumas referências a estudiosos mais antigos, aqueles que operaram na Idade Média supostamente vazia de conhecimento científico.
Quando ele fez o que nenhum historiador antes dele havia feito, e leu os trabalhos de físicos Medievais tais como Roger Bacon (1214-1294), Jean Buridan (c. 1300- c. 1358),  e Nicholas Oresme (c. 1320-1382), ele foi surpreendido pela sua sofisticação, o que lhe levou  a dar início a um estudo sistemático do florescimento científico Medieval do período que ia do século 12 ao século 15, coisa que havia sido ignorada até essa altura.
O que ele e os contemporâneos historiadores de ciência descobriram foi que os mitos Iluministas da Idade Média como uma sombria idade das trevas científica onde havia uma supressão por parte da mão morta da Igreja não faziam sentido. Duhem era um meticuloso pesquisador histórico e alguém fluente no latim; isto significava que ele conseguia ler obras Medievais que haviam sido ignoradas durante séculos.
E como um dos físicos mais renomados dos seus dias, ele encontrava-se numa posição única para avaliar a sofisticação das obras que ele estava a descobrir, e também para reconhecer que estes estudiosos Medievais haviam, na verdade, descoberto elementos na física e na mecânica que há já muito tempo haviam sido atribuídos a cientistas posteriores tais como Galileu e Newton.
As descobertas de Duhem não foram bem aceites pela elite intelectual anti-clerical dos seus dias, e os seus editores foram pressionados para não publicar o último volume do seu "Systeme de Monde: Histoire des Doctrines cosmologiques de Platon à Copernic"; o establishment da altura não estava confortável com a revogação da ideia da Idade Média como era de trevas para ciência. Em 1916 Duhem morreu com o seu trabalho meticuloso, em grande parte, por publicar, e foram só os esforços com a duração de 30 anos por parte da sua filha Helene que causaram a que o trabalho do seu pai visse a luz do dia e a obra de 10 volumes fosse finalmente publicada em 1959.
Por essa altura Duhem já não estava sozinho ao qualificar de mito sem fundamento a tese de que a Idade Média havia sido uma era vazia de avanços científicos. O historiador de ciência Americano Lynn Thorndike já havia seguido a mesma trilha e chegado às mesmas conclusões - nomeadamente, de que os cientistas da Idade Média haviam sido erradamente ignorados e negligenciados desde o Iluminismo (largamente por motivos políticos e ideológicos). No seu 8º volume "History of Magic and Experimental Science" (1923-1958) também ele descobriu que a ciência durante a Idade Média era vasta, especulativa e altamente sofisticada.
Estes pioneiros dos primórdios da história da ciência foram agora seguidos por uma longa lista de historiadores focados no assunto, e eles têm causado a que este período da história científica se tenha tornado ainda mais claro. Os mais importantes e contemporâneos académicos da área, tais como David Lindberg, Ronald Numbers e Edward Grant, têm revolucionado o nosso entendimento da forma como os cientistas da Idade Média construíram o seu trabalho com base no que herdaram dos Gregos e dos Árabes [*] , e também da forma como eles avançaram ainda mais com o conhecimento e lançaram as bases da ciência moderna, tal como a conhecemos.
O  inovador trabalho de Grant, com o nome de "The Foundations of Modern Science in the Middle Ages", revela detalhadamente que a Revolução Científica do século 17 simplesmente não poderia ter acontecido se o conhecimento do mundo académico da Europa Ocidental tivesse permanecido idêntico ao que era antes do princípio do século 12, ou se tivesse ficado no nível que tinha na parte final do século 3º . Não só foram necessários os avanços cientificos mas também as alterações intelectuais  da parte final da Idade Média para preparar o caminho para Galileu e Newton.
Longe de ter sido uma idade das trevas, a parte final da Idade Média tornou possível a ciência moderna. Mais recentemente, o livro "God's Philosophers: How the Medieval World Laid the Foundations of Modern Science" (2009) de James Hannam apresentou uma popularização da erudição moderna (aclamada pela crítica) do assunto, numa tentativa de tentar corrigir vários séculos de preconceito e erro que ainda existem na imaginação popular.
​A Verdadeira Idade das Trevas Científica
Certamente que existiu um período no mundo Ocidental durante o qual a filosofia natural estagnou, enfraqueceu, e onde toda a tradição científica dos Gregos e dos Romanos esteve em risco de se perder. Mais tarde, os estudiosos Helénicos e Romanos herdaram o trabalho dos proto-cientistas Gregos do século 4º e 5º AC. e construíram sobre ele.
Por volta do Primeiro Século AD os estudiosos Romanos tinham a tendência de ler o Grego de forma a poderem ler as obras de Aristóteles e Arquimedes na sua língua original, mas havia também uma crescente tradição de colecções enciclopédicas de sumários de pontos-chave dos trabalhos anteriores provenientes dos Gregos, que tendiam a ser compilados em Latim. Os estudiosos do Primeiro e do Segundo século adicionaram algumas contribuições à ciência, especialmente Ptolomeu (astronomia e matemática)  e Galeno (medicina), mas muitos estudiosos Romanos orientaram-se com sumários e enciclopédias em Latim como forma de entender melhor obras prévias.
No entanto, por volta do Terceiro Século ocorreram enormes agitações sociais e políticas que interromperam a vida Romana, incluindo a vida académica - algo que teve, mais tarde, consequências profundas. O Império entrou no que é hoje chamado de "Anarquia Militar", onde imperadores rivais ascenderam e caíram em rápida sucessão e o Império foi torturado década após década com guerras civis e opressão política. O Império enfraquecido sofreu invasões por parte dos recém-ressurgentes Persas Sassânidas e também por parte das maiores e mais agressivas federações de bárbaros Germânicos. Cidades que haviam estado em paz há séculos começaram agora a construir muralhas defensivas, recursos que dantes iam para edifícios e obras públicas iam agora para guerras infindáveis, e a dada altura o Império foi dividido em três partes.
Sob a direcção de Diocleciano e dos seus sucessores, foi imposta uma forma de estabilidade através dum tipo de monarquia imperial mais centralizada, para além de terem sido levadas a cabos reformas económicas e uma melhoria do exército e da administração Imperial. Mas apesar destas medidas, partes do Império nunca mais foram totalmente  recuperadas, especialmente no ocidente.
A vida intelectual e a educação, que haviam sido fortemente perturbadas durante o longo século de caos, certamente que não voltaram a ter a sua antiga pujança, e no ocidente, cada vez menos estudiosos eram letrados no Grego. Consequentemente, obras que só estavam disponíveis em Grego, especialmente obras científicas detalhadas, obras filosóficas e obras técnicas, eram lidas e copiadas cada vez menos e, desde logo, começaram a ser ignoradas. A ciência Grego-Romana passou a ser cada vez mais preservada na enciclopédica tradição Latina em vez de ser estudada detalhadamente através das originais obras Gregas.
BarbarosPor volta do Quinto Século, a divisão administrativa entre o Império Ocidental Latino e o Império Oriental Grego não só se tornou permanente, como se tornou também numa divisão política. O Império Ocidental, mais fraco, mais pobre e mais vulnerável, nem chegou a sobreviver o século, com o seu colapso final a ocorrer em 476 AD após mais um século de guerras civis, invasões, e declínio incremental. O que se seguiram foram séculos de invasões, fragmentações e caos, com breves momentos de estabilidade e autoridade centralizada. A frágil tradição intelectual, que já estava em declínio desde o Segundo Século, atingou um novo ponto baixo.
[O Papel da Igreja na Preservação do Conhecimento Greco-Romano]
A instituição que conseguiu impedir que esta frágil tradição [intelectual] morresse por completo durante estes séculos de invasões bárbaras e de desintegração, foi, na verdade, a mesma que o Iluminismo (erradamente) acusa de ter causado o declínio. A Igreja Cristã veio a obter poder político quando o declínio no conhecimento já estava a decorrer no ocidente há mais de um século; consequentemente, ela não o pode ter causado.
Inicialmente, o Cristianismo era ambivalente em relação à filosofia e ao conhecimento Grego, mas proeminentes pensadores Cristãos, que haviam sido treinados na filosofia, conseguiram olhar para isso como algo a ser abraçado. Deus, alegaram eles, era Uma Inteligência Racional e Ele havia criado o universo segundo linhas orientadoras racionais. Fazia sentido, portanto, que os humanos pudessem e devessem usar a razão para entender a Sua criação. Clemente da Alexandria alegou que, da mesma forma que os Judeus haviam recebido o dom divino da Revelação religiosa especial, os Gregos haviam recebido o dom da análise racional. Ambos os dons tinham que ser aceites e usados.
Portanto, quando o Ocidente entrou em colapso, há muito que a Igreja se havia entendido com a filosofia e a ciência dos Gregos, e havia encontrado formas de incorporar e reconciliar ambas dentro da sua religião. E foram os estudiosos Cristãos que viram que o declínio do conhecimento da língua Grega no ocidente significava que muitos dos trabalhos originais dos Gregos se estavam a perder. Tanto Cassiodoro como Boécio tentaram preservar as obras principais traduzindo-as para o Latim.
Boécio foi executado antes de poder completar o seu ambicioso plano de traduzir todas as obras de Aristóteles, mas ele conseguiu traduzir a maior parte das principais obras de lógica - algo que significava que a lógica, e desde logo, a razão, haviam tido um papel central na educação durante o início da Medieval - mesmo durante os mais sombrios séculos de caos. As sementes do renascimento Medieval da ciência foram plantadas com esse acto de sorte.
​O Encapsulamento Medieval da Razão
Um escritor comparou a longa marcha de retorno da catástrofe intelectual do colapso da Império Romano do Ocidente em assuntos relativos ao conhecimento na Europa Ocidental, a um grupo de pessoas a tentar reavivar a ciência moderna após um holocausto nuclear tendo como base nada mais que alguns poucos volumes de Enciclopédia Britânica e uma cópia do livro de Bill Bryson com o título de "A Short History of Nearly Everything".
Durante os Séculos 8 ou 9, os estudiosos tinham suficientes fragmentos de informação para saberem que eles não tinham quase nada, mas tinham o suficiente para dar início à reconstrução do que havia sido perdido. O que é interessante foi a atitude dos Medievais em relação ao pouco que tinham: eles reverenciaram o que estava nas suas mãos. Estes escritores antigos, na sua maioria pagãos, eram tidos como autoridades omniscientes e o que quer que tivesse sobrevivido foi estudado com uma reverência imensa e analisado de forma incansável.
Isto significava que uma atenção particular foi dada à uma das poucas áreas onde um número razoável de obras havia sobrevivido: a lógica, ou a "dialéctica" tal como ela era conhecida. O conhecimento da lógica era central na educação Medieval, e o estudante tinha que saber isso - através das traduções de Aristóteles e de outras obras por parte de Boécio - antes de poder lidar com outros tópicos. Isto teve o curioso efeito do encapsulamento da razão como a chave de todo o conhecimento - um desenvolvimento que é totalmente distinto da visão popular da Idade Média, e da Igreja Medieval em particular, como estando imóveis sobre dogmas inquestionáveis e superstição irracional.
Igreja_Medieval_Idade_MediaCertamente que havia coisas que os académicos Medievais aceitavam com base na fé mas cada vez eles começaram a sentir mais que poderiam chegar a essas coisas, e a outro tipo de entendimento relativo ao universo, através da razão. De certa forma, a perda de muita da filosofia Grega teve o efeito de focar a atenção nos elementos que haviam sobrevivido, e teve o efeito de encapsular a razão no centro do pensamento Medieval duma forma nunca dantes vista.
Por volta do 11º Século as ondas dos invasores Avaros, Magiares, Sarracenos e Vikings havia começado a receder, e a Europa havia-se recuperado economicamente e se estabilizado politicamente, estando, na verdade, perto dum período de expansão para o exterior. Durante esse tempo, houve uma expansão da alfabetização e do interesse no conhecimento, para além duma apurada realização da perda das obras antigas e do que os estudiosos da altura lamentavam como a "Latinorum penuria" ("a pobreza os Latinos").
Pode-se saber o quão intelectualmente pobre era o ocidente Latino através duma troca de correio entre dois estudiosos do princípio do Século 11 - Ragimbold de Colónia e Radolf de Liége - em torno de problemas matemáticos que não iriam perturbar um estudante secundário dos dias de hoje. Temos aqui dois homens claramente inteligentes que, durante os seus dias, eram vistos como estudiosos de topo (tendo as suas cartas sido copiadas e amplamente difundidas) a competir entre si para resolver problemas básicos de geometria, mas sendo forçados a fazer isso usando fracções de geometria adquiridas em manuais de agrimensura duma enciclopédia de Século 6º que pouco mais fez que definir os termos. Isto é uma ilustração tanto do quanto que havia sido perdido durante o cataclismo, mas também do quão ansiosas as pessoas estavam por recuperar o conhecimento perdido.
O noção de que o cosmos era racional e poderia ser analisado com base na razão certamente que  foi resistida por alguns conservadores, mas uma nova onda de estudiosos ganhou proeminência, incluindo William de Conches, Honório de Autun, Bernard Silvester, Adelard de Bath, Thierry de Chartres e Clarenbold de Arras. William de Conches escreveu com desdém sobre aqueles que estavam suspeitos da veneração da razão e da análise racional:
Sendo eles mesmos ignorantes das forças da natureza, e querendo ter companhia na sua ignorância, eles não querem que as pessoa analisem nada; eles querem que acreditemos como camponeses e não perguntemos o motivo por trás das coisas..... Mas nós dizemos que o motivo por trás das coisas deve ser sempre buscado! - William de Conches (c. 1090-1154 AD), "Philosophia mundi"
Intelectuais como William estava cada vez mais a atrair comunidades de estudantes e a reunirem-se com estes estudantes como forma de partilhar ideias, lançando as bases das escolas que mais tarde se tornariam nas universidades. O palco estava montado para um avivamento genuíno e para um florescimento do conhecimento enquanto a Europa ainda sentia a falta dos livros perdidos dos Gregos e dos Romanos.
O Novo Conhecimento e as Universidades
​Por volta do 11º Século os estudiosos Europeus não só estavam cientes do quanto que a Europa ocidental havia perdido, mas estavam também cientes que muitas destas obras haviam sobrevivido e poderiam ser recuperadas. Eles usaram a frase "Latinorum Penuria" porque eles sabiam que havia outros que não estavam tão pobres - nomeadamente, os Gregos e os Árabes [ed: embora a ciência "dos Árabes" tenham na verdade, origem nos Assírios Cristãos].
Com o avivamento da Europa ocidental, agora em expansão militar em todas as direcções, tornou-se mais fácil para os estudiosos ansiosos obter acesso a estes trabalhos e equilibrar a balança. A conquista do grande centro de aprendizagem muçulmano de Toledo em 1085 levou muitos estudiosos até Espanha em busca pelos livros perdidos, e a conquista Normanda de Sicília em 1091 deu livrarias de tesouros literários em Árabe, Hebraico e Grego. E por volta do 12º Século, os estudiosos convergiram para a Sicília, sul de Itália, e para a Espanha, para traduzir estes livros para o Latim, e trazê-los para casas. Um desses estudiosos era o jovem Inglês Daniel de Morely:
Ouvi dizer que a doutrina dos Árabes, que se encontra totalmente devotada ao quadrivium [as quatro artes (na Idade Média - aritmética, geometria, música e astronomia)], era o que se encontrava na moda em Toledo durante esses dias. Apressei-me em ir lá o mais rápido que pude de modo a que pudesse ouvir os filósofos mais sábios do mundo. ... Eventualmente os meus amigos imploraram-me que regressasse de Espanha; e logo, a seu convite,  cheguei a Inglaterra, trazendo comigo uma preciosa multitude de livros.
Durante os dois séculos que se seguiram muitas outras "preciosas multitudes de livros" seguiram o seu caminho para norte, para escolas e para as florescentes universidades da Europa, e o "novo" ensino Grego começou a invadir a Europa exactamente no momento em que a cultura intelectual de lá estava pronta para estimulação.
Igreja_Idade_MediaO que é notável  nisto tudo é a lista de livros que foram o alvo principal dos tradutores. Não havia uma escassez de livros teológicos Gregos Ortodoxos ou antigas peças e antigos poemas Gregos e Romanos disponíveis na Sicília e na Espanha, mas estes foram de modo geral ignorados. Os ansiosos estudiosos do norte concentraram-se de modo esmagador na matemática, na astronomia, na física e na filosofia, bem como na medicina, na óptica e na história natural. Eles não estavam interessados nas peças e nos poemas (deixando-os para serem "redescobertos" mais tarde pelos estudiosos humanistas do Renascimento) - estes estudiosos Medievais estavam interessados nos frutos da razão: ciência, lógica, e filosofia.
O impacto que estas obras recuperadas tiveram, e as obras dos comentadores Gregos e estudiosos Árabes posteriores que as acompanharam, foi revolucionário na rede de universidades que começaram a nascer um pouco por toda a Europa ocidental. Estes novos centros de conhecimento tomaram para si a estrutura académica do currículo das antigas escolas catedráticas baseadas nas "sete artes liberais", combinadas com a estrutura da embarcação e das guildas mercantis (que é de onde se originou também o nome "universitas").
Tal como nas guildas, os estudantes tinham que escolher operar sob a orientação dum "Mestre", passar por um aprendizado longo, estruturado e escrutinizado e só mais tarde passar por uma série de testes e examinações orais antes de serem considerados eles mesmos "Mestres", e passando depois a serem "Doutores" ou professores. Esta estrutura, hierarquia e examinação rigorosa fizeram da universidae Medieval muito diferente das escolas superficialmente parecidas que se encontravam no mundo islâmico ou na Grécia antiga.
A outra novidade radical e crucial no sistema universitário era a forma através da qual o progresso e a proeminência dentro deste sistema eram obtidos não só através do domínio do material dos textos centrais, mas através da disputa e do debate usando um conjunto de regras de lógica formal estabelecidas. Os mestres e os doutores mantinham as suas posições e as suas reputações (e desde logo, o seu rendimento proveniente dos estudantes) através da sua habilidade de vencer debates, frequentemente através da abertura do palco de debates a todas as pessoas.
Os estudantes mais brilhantes podiam ascender rapidamente na reputação e no reconhecimento enfrentando um destes mestres, e vencendo-o [no debate]. Pelo menos duas vezes por ano a universidade fazia uma "quodlibeta" - um torneio com a duração de vários dias, onde ocorriam disputas lógicas rigorosas e onde qualquer pessoa poderia propor e defender qualquer posição em qualquer tópico da sua escolha. Com relativa frequência, ideias altamente controversas, paradoxais ou até heréticas, eram apresentadas e os participantes tinham que as defender ou atacá-las usando apenas a lógica e a razão.
A ideia duma [era] racional, livre para todos, onde as melhores mentes da altura só poderiam usar a razão para disputar ideias tais como "Deus é, na verdade, maligno" ou "o universo não teve início" certamente que não se ajusta à ideia que a maior parte das pessoas tem das Idade Média, mas isto eram ocorrências frequentes nas universidades Medievais.
A Revolução Proto-Científica da Era Medieval

Neste novo ambiente de avivamento do conhecimento antigo, de rigorosa análise racional, e de debates e investigação vigorosos, a Europa Medieval foi testemunha do primeiro florescimento real da inovação científica desde os antigos Gregos. Desenvolvendo ideias propostas previamente por estudiosos Árabes tais como Al Battani, Robert Grosseteste propôs que o académico não só poderia derivar leis universais através das indicações e depois aplicar leis a casos particulares ("o princípio de indução" de Aristóteles), mas eles deveriam também fazer experiências como forma de verificar as indicações.
Roger Bacon desenvolveu ainda mais esta ideia, propondo um método baseado num repetitivo cíclo de observação, hipótese e experimentação. Ambos os homens aplicaram este médito no estudo da óptica, a natureza física da luz, a funcionalidade do olho, e a natureza das lentes. Foi esta análise, que era uma área científica que os estudiosos Medievais consideravam particularmente fascinante, que parece ter levado à invenção dos olhos de vidro. Bacon descreveu também a construção e a funcionalidade do telescópio, embora não esteja claro se ele chegou a construir um.
Com o desenvolvimento Medieval dos basilares princípios científicos da observação e experimentação repetida muito provavelmente veio a mais revolucionária contribuição Medieval para a ascenção da genuína ciência moderna: o uso da matemática como línguagem descritiva do mundo físico. Aristóteles e os Gregos haviam considerado uma má práctica tentar extrapolar duma disciplina (tal como a matemática ou a geometria) para outra (tal como a física).
Mas com o desenvolvimento de ideias mais sofisticadas de raciocínio a partir da observação e indução durante o Século 13 - graças a pessoas tais como Grosseteste e Bacon, os académicos do Século 14 obtiveram a ideia de tornar a observação a indução mais precisas através do uso da matemática e da linguagem da física. Thomas Bradwardine escreveu:
[A matemática] é a reveladora de toda a verdade genuína visto que ela sabe todos os segredos ocultos e tem consigo a chave para todas as subtilezas das cartas. Quem quer que seja, portanto, que tenha a afronta de seguir no estudo da física ignorando a matemática, tem que saber à partida que nunca fará a sua entrada através dos portais da sabedoria.
Bradwardine era uma das pessoas do grupo de estudiosos que trabalhou em áreas-chave na física usando este novo discernimento. Juntamente com William Heytesbury, Richard Swineshead e John Dumbleton, e baseando-se no trabalho de William de Occam e Walter Burley, estes estudiosos da Universidade de Oxford ficaram conhecidos como os "Merton Calculators" e eles lançaram as bases da física moderna, tal como a conhecemos.
Mais importante ainda, ao distinguirem a cinemática da dinâmica, eles derrubaram a anterior concepção Grega do movimento. Aristóteles e os outros estudiosos Gregos haviam olhado para o movimento puramente como um tópico de força externa, enquanto que os estudiosos de Merton olharam para a persistência do movimento através do ímpeto - mensurável através do volume material e da velocidade. Isto lançou as bases para o posterior entendimento-chave do momentum, mas permitiu também que formulassem a "Mean Speed Theorum". Durante muito tempo, isto foi atribuído a Galileu, mas actualmente está claro que foram os "Merton Calculators" que descobriram e provaram este princípio muito antes de Galileu ter nascido (existem também algumas evidências de que ele leu o trabalho dos estudiosos de Merton, mas que apresentou isto como ideia sua sem creditar os verdadeiros autores).
Estas ideias relativas ao ímpeto permitiu mais tarde que os estudiosos Medievais desenvolvessem ainda mais a física e dessem início à sua aplicação na astronomia. Nicole Oresme foi, portanto, capaz de usar o ímpeto para demonstrar que a maior parte das objecções dos antigos Gregos à possibilidade duma Terra giratória eram inválidas. Ele ainda acreditava que a Terra encontrava-se imóvel por outros motivos, mas os seus argumentos foram mais tarde tomados e usados por Copérnico para desenvolver o heliocentrismo.
Orseme, Jean Buridan e Nicolau de Cusa foram também capazes de demonstrar a forma como o ímpeto era constante motivador de poder até que é corrompido ou até que encontre alguma forma de resistência. Isto permitiu que os físicos Medievais colocassem de lado a ideia Grega de que o movimento celestial ocorria em alguma esfera celestial incorruptível onde a física terrena não se aplicava, e significava que as pessoas poderiam começar a aplicar os princípios descobertos na Terra para os movimentos celestiais.
A ideia de que Copérnico, Kepler, Galileu e Newton haviam todos eles desenvolvidos ideias que não se encontravam enraizadas no pensamento que havia sido gerado nos dois ou três séculos que os havia precedido é claramente ridícula, mas esta tem sido a alegação do mito pós-Iluminista relativo à Idade Média. No entanto, a pesquisa moderna objectiva demonstrou que sem o trabalho de pessoas tais como Grosseteste, Bacon, Occam, os estudiosos de Merton, Oresme e Buridan, a "Revolução Científica" nunca teria ocorrido. A revolução teve alicerces Medievais.
​A Igreja Suprimiu Ideias?
Na verdade, nada do que foi detalhado em cima se ajusta de forma confortável com a ideia da Igreja Medieval como uma teocracia violenta, e intolerante que, de modo imediato, consignava qualquer pessoa com um esboço duma ideia nova à fogueira. De facto, os parâmetros para a especulação e investigação dentro da natureza do mundo físico eram bastante amplos visto que a Igreja Medieval considerava o cosmos como um produto racional da Mente Racional de Deus, e que os seres humanos haviam recebido o dom da razão parcialmente para que eles pudessem entender e investigar o universo de forma racional.
Foi por esse motivo que Tomás de Aquino passou anos e muitos milhões de palavras a aplicar de forma meticulosa os princípios racionais da dialéctica dos antigos Gregos à teologia Cristã numa tentativa de mostrar que todas as ideias-chave da crença Cristã poderiam ser atingidas através do uso só da razão. É também por isso que os debates  quodlibeta que decorriam nas universidades Medievais eram abertas a todos, e onde todas as ideias radicais, e até heréticas, poderiam ser propostas como forma de se averiguar se elas poderiam sobreviver à análise racional.
[ed: A porção pró-Darwiniana que se segue é refutada neste link, e também neste]
A Igreja Medieval também não insistiu numa interpretação da Bíblia (o literalismo fundamentalista é uma ideia largamente moderna e Protestante). Isto significava que ela não tinha problemas em ver aspectos da Bíblia como puramente alegóricos, e nem com a exploração como forma de se ver como é que estas verdades simbólicas se aplicavam ao mundo real. A maior parte das pessoas olha para o período Medieval como um onde os literalistas Bíblicos suprimiam o pensamento original embora o medo seja algo de difícil explicação se levarmos em conta, por exemplo, as obras de William de Conches.
Já no Século 12, esta académico sediado na Catedral de Chartres, aceitava que a sua audiência já entendia que a história da criação presente em Génesis era simbólica [[ed: Não é simbólica], e prossegui interpretando-a "segundo a natureza". Ele propôs uma forma através da qual as forças naturais colocadas em movimento por Deus haviam produzido os céus e a Terra tal como os temos hoje em dia.
Ele continuou, falando da vida a surgir duma lama primordial através da acção natural do calor, e da forma como ela se desenvolveu a partir de formas mais simples. Ele chega até a falar da forma como o homem surgiu de forma semelhante, e da forma como, em teoria, outras espécies de seres humanos poderiam surgir da mesma forma através de processos naturais. Todas estas ideias com sonoridade actual (e até Darwiniana) eram aceite pelos estudiosos Medievais sem o mínimo problema, e a Igreja não tinha qualquer dificuldade com elas - de facto, William de Conches, tal como todos os outros cientistas Medievais, era um eclesiástico.
O mais perto que a Igreja esteve de suprimir a ciência de alguma forma foi quando, em reacção às ideias que estavam a ser debatidas na Universidade de Paris no ponto mais alto da redescoberta do pensamento Aristotélico durante o Século 13, a Faculdade de Teologia tentou colocar alguns limites em torno do que poderia ser discutido pela Faculdade das Artes. Nos anos de 1210, 1270 e outra vez em 1277, o Papa - a pedido da Faculdade Teológica de Paris - publicou uma lista de ideias propostas por Aristóteles, ou implicadas pela sua filosofia, que eram contrárias à doutrina Crista, e como tal, estas foram proibidas.
O que é espantoso em relação a isto, antes de mais, é o quão pouco dos escritos de Aristóteles, etc, era de facto proscrito através destas Condenações.
Segundo: é espantoso o quão ineficazes as Condenações foram. Elas só foram aplicadas em Paris, enquanto que a discussão de todos estes tópicos continuou sem qualquer tipo de perturbação em Oxford e nas outras universidades. E, tal como indica o facto destas Condenações terem que ser repetidas duas vezes, elas foram amplamente ignoradas.
Estas Condenações tiveram também um outro efeito: ao alegarem que Aristóteles estava errado em vários pontos, elas estimularam uma análise mais crítica ao trabalho do filósofo Grego, o que levou a que várias das suas ideias fossem analisadas de modo crítico e apuradas como falsas (por exemplo: a ideia de que os objectos mais pesados caiam mais depressa que os objectos mais leves). Duma forma curiosa, as Condenações falharam em suprimir a ciência, e, na verdade, ajudaram a estimulá-la.
A realidade dos factos é que a ideia da Igreja a suprimir a ciência e a análise racional é um mito. Não houve um único estudioso Medieval que tenha sido queimado, preso ou oprimido pela Igreja Medieval por fazer uma alegação relativa ao mundo físico. É por isso que os proponentes modernos deste mito têm sempre que citar um exemplo excepcional pós-Medieval como forma de sustentar esta ideia: o caso de Galileu.
Conclusão:
Portanto, a alegação de que a "ciência fez pouco progresso claro na Europa da Idade Média" baseia-se numa ignorância profunda desse período, e depende dum mito preconceituoso que não tem qualquer base. Mal a Europa Medieval se recuperou do caos que se seguiu à queda de Roma, ela rapidamente avivou a antiga tradição da filosofia natural que havia estado abatida deste o tempo dos Romanos.
Os estudiosos Medievais envolveram-se num espantoso processo de análise do universo físico usando a razão e a lógica e, ao fazerem isso, desenvolveram os princípios que se tornariam os fundamentos da ciência moderna tal como a conhecemos. E eles aplicaram estes princípios de formas que corrigiam os erros que os Gregos haviam feito, levando a cabo o trabalho de base que levaram a descobertas posteriores na física e na astronomia, que deram inicio à Revolução Científica.
Embora as pessoas sem um conhecimento detalhado dos estudos modernos relativos à história da ciência ainda se agarrem aos mitos do Século 19 em torno da Igreja a suprimir a ciência, é hoje claro que sem o florescimento da especulação e da análise durante o período compreendido entre o Século 12 e o Século 15, a ciência ocidental nunca teria surgido.
Ciencia_Segundo_A_Historia
Bibliografia
David C. Lindberg, The Beginnings of Western Science, 600 B.C. to A.D. 1450(1992)
David C. Lindberg, Science in the Middle Ages (1978)
Ronald Numbers, Galileo Goes to Jail, and Other Myths about Science and Religion (ed.) (2009)
Edward Grant, The Foundations of Modern Science in the Middle Ages (1996)
Edward Grant, God and Reason in the Middle Ages (2001)
James Hannam, God's Philosophers: How the Medieval World Laid the Foundations of Modern Science (2009)
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quarta-feira, 12 de março de 2014

Militantes ateus são mesquinhos e não merecem respeito

Uma mãe da Califórnia que, sob pressão dum grupo ateu, se dirigiu ao local onde o filho foi morto para remover uma cruz erigida no local, deparou-se com um número considerável de apoiantes que colocaram as suas próprias cruzes no local.

Doug Johnson, residente de Riverside que se dirigiu ao local com a sua filha e com seis cruzes feitas em casa, disse o seguinte ao Riverside Press-Enterprise:
Eles disseram para remover aquela cruz, mas não disseram nada sobre se colocarem outras.
Doug Johnson coloca outra cruz no local
AnnMarie Devaney concordou em retirar a cruz que ela havia colocado na berma da estrada como forma de honrar o filho de 19 anos, que foi morto por um carro há dois anos atrás.

Quando a "American Humanist Association" de Washington, D.C., ficou a saber da cruz, enviou-lhe uma carta a exigir que ela removesse a cruz. A associação disse que a sua instalação em zona que pertence à cidade violava a separação constitucional entre o estado e a igreja. Ela disse ainda:
É tão mesquinho e triste que eles se tenham queixado só por causa duma cruz. Era a sua preferência pessoal ser um Cristão. Qual é o mal em ter uma cruz em sua memória? 
Mercedez Devaney e o pai retiram a cruz
Devaney encontrava-se bastante emotiva quando se encontrava no local, e disse que ficou tocada com os seus apoiantes. Ela teve o apoio da sua família e de outras famílias que trouxeram as suas próprias cruzes. Uma das mulheres presentes disse aos jornais que ela era a madrasta do condutor que matou o filho de AnnMarie.

A mesma associação ateísta alegadamente conseguiu que um juiz impedisse a instalação de um monumento perto do Diamond Stadium na mesma cidade, que é a sudeste de Los Angeles. Esse monumento exibia um soldado ajoelhando-se perante uma túmulo com uma cruz por cima.

Mercedez chora enquanto retira a cruz
Fonte

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Por estas e por outras é que os militantes ateus são das pessoas mais odiadas do mundo. Para além de nutrirem um ódio auto-destrutivo ao Cristianismo (e só ao Cristianismo), não parece que eles respeitem a memória dos mortos (e menos os mortos sejam ateus tais como Stalin, Pol Pot, Mao Tse Tung ou qualquer outro genocida ateu).

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O espírito de Nero


Professor da "Florida Atlantic University" (FAU), com o nome Deandre Poole, ensina uma aula com o nome de “Intercultural Communication” a partir dum livro escolar com o mesmo nome. Este livro fomenta uma práctica onde os estudantes escrevem o Nome do Senhor Jesus em letras enormes e pisam-No.

Ryan Rotela, estudante e aluno que segue esta aula (e que é um Mórmon devoto), recusou-se a pisar o Nome e queixou-se ao professor Poole, pedindo que "Nunca mais desse este exercicio uma vez que ele era ofensivo." Rotela disse também ao professor que faria queixas suas à universidade. Foi então, segundo Rotela, que a FAU respondeu suspendendo o professor suspendendo-o a ele (Rotela) da aula do professor Poole.

Mas as coisas ficam piores: segundo se sabe, a universidade está a desenvolver esforços para punir o aluno (e não o professor). Isto é obviamente questionável.

Uma pergunta importante é: Porque é que só um aluno achou questionável pisar o Nome de Jesus?

Não é fascinante que aqueles que negam o Senhor Jesus - desde os imperadores romanos, passando pelos muçulmanos, pela elite judaica dos primeiros 3 séculos, e acabando nos professores marxistas - tenham uma obsessão em forçar os outros a rejeitar simbolicamente o Nome do Senhor? Até parece que todos eles cantam do mesmo hinário.

Este é o tipo de "tolerância" que os pagãos e os militantes esquerdistas (ateus, feministas, activistas homossexuais, ambientalistas, etc) conferem aos Cristãos depois de terem sido bem sucedidos nas suas exigências de "respeito" e "tolerância".

Está a ficar cada vez mais óbvio que a genuína tolerância que a Civilização Ocidental Cristã conferiu aos pagãos e aos militantes esquerdistas pode ter sido um erro sério de proporções gigantescas, incluindo para os próprios pagãos e esquerdistas a quem foi conferida liberdade e que usam essa liberdade para destruir uma Civilização cuja construção durou mais de mil anos.

PS: Quais são as probabilidades deste mesmo professor pedir aos alunos que pisem no nome "Muhammad" ?

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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012.


Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012 

Em 2012 105 mil cristãos foram mortos devido a perseguição religiosa imposta em alguns países do mundo. O alerta mundial sobre esta estimativa aterrorizante partiu do sociólogo Massimo Introvigne que é coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália.

Se estima que em 2012 morreram 105 mil cristãos por motivos religioso, isto é, um morto a cada 5 minutos”, disse.

Introvigne cita as áreas de risco e mostra que são países regidos pelas leis islâmicas. “As zonas de risco são muitas, mas podemos identificar basicamente três países onde é forte a presença do fundamentalismo islâmico: Nigéria, Somália, Mali”, disse.

Outros países citados foram o Paquistão e o Egipto onde há algumas áreas de risco onde os cristãos correm riscos de morte. Na Coreia do Norte e na Índia também tiveram casos de perseguição e morte a cristãos.
Neste grupo identificado como cristão há tanto evangélicos, como católicos e coptas. 

Uma quantidade de assassinados que o sociólogo chamou de “proporções horríveis” que muitos veículos de comunicação com poder mundial não chegam a noticiar.  

As informações são do Protestante Digital.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Olhar para uma cruz causa "dores físicas e emocionais" aos militantes ateus


Aparentenmentes os activistas ateus tem algum tipo de prazer em gerar batalhas infindáveis. Durante o Natal, eles focam-se nas peças de Natividade; pelo final de todos os anos lectivos, os seus alvos são as orações levadas a cabo no princípio das actividades escolares.

 Embora estas batalhas se tenham tornado familiares, há uma que se distingue de todas as outras: os militantes ateus exigem que uma cruz encontrada nos destroços do 11 de Setembro não seja incluída no  museu que está a ser planeado como forma de comemorar as vidas perdidas nesse acto terrorista levado a cabo por muçulmanos.

A American Atheists (AA), um grupo que se esforça para avançar a sua causa secular, tem liderado o ataque contra a cruz "Ground Zero" desde Julho de 20'11 - a primeira vez que a organização deu início aos processos legais.

 Jessup escreve:
O processo  legal dos  ateus  alega  que  ao  incluir   a   cruz   no   seu   museu,  numa propriedade pública, o governo está inconstitucionalmente a dar apoio a uma religião. O processo  alega  também  que  a  mera  presença  da  cruz  pode  causar problemas emocionais -  e  até  físicos  -  entre  os  ateus  que se sintam ansiosos e até excluídos. 
Que grupo tão ridículo de meninas impressionáveis!

Curiosamente, mesmo que estas protecções se apliquem, o museu alega que "não há qualquer justificação legal para que o museu proíba a exibição dum item com significado histórico, artístico ou cultural, apenas e só porque o mesmo item possui um significado religioso".

A cruz do "World Trade Center" não foi um símbolo construído por pessoas usando os restos encontrados no Ground Zero depois do 11 de Setembro de 2001, mas sim algo que foi encontrado junto dos destroços, possuindo já a forma duma cruz Cristã. Isto num país com raízes Cristãs como os EUA tem um poder extraordinário, e os militantes ateus sabem disso.

 Mas para quê a raiva se para um genuíno ateu, a cruz não tem significado algum? Para um ateu, uma porção de destroços com a forma duma cruz tem o mesmo significado que outra porção de destroços com a forma dum círculo ou de outra forma qualquer. O ateu não se importa com símbolos Cristãos porque para ele esses símbolos não significam nada.

Semelhantemente, para um ateu, um Cristão que esteja em oração, está a falar sozinho. Para que, então, usar o poder do governo para proibir as pessoas de falarem sozinhas?

O perito legal da CNN Jeffrey Toobin qualifica o caso dos ateus de "ridículo" e diz que as propabilidades da cruz ser removidas "são literalmente nulas". Mesmo assim, o grupo de Silverman [AA] continua com a sua jihad anti-Cristã como forma de remover o mínimo indício da fé Cristã do museu.

Fonte


 

sábado, 24 de março de 2012

Relatório: 85% dos crimes de ódio na Europa é contra Cristãos

Relatório recente revela que 85% dos crimes de ódio perpetuados na Europa durante o ano de 2011 foram dirigidos a Cristãos.

O relatório, proveniente da organização "Observatory on Intolerance and Discrimination Against Christians in Europe", com base na Áustria, catalogou uma hierarquia de incidentes começando no vandalismo e insultos até à supressão de símbolos religiosos, profanações, "crimes de ódio, e violência religiosamente motivada.

O Dr. Gudrun Kugler, director do observatório, disse que os estudos sugerem que 85% dos crimes de ódio na Europa são dirigidos aos Cristãos. O mesmo afirma:

É tempo do debate público responder a esta realidade.
Na Escócia, 95% da violência com motivações religiosas aflige os Cristãos. Na França, 84% do vandalismo é dirigido aos locais de adoração Cristã.

O observatório monitorizou também as restrições impostas aos Cristãos. Uma definição restritiva da liberdade de consciência significa que profissões tais como magistrados, médicos, enfermeiras, parteiras e farmacêuticos estão "lentamente a fechar as portas aos Cristãos."

Professores e pais "enfrentam problemas" quando não concordam com a ética sexual definida pelo Estado, concluiu o relatório.

Uma pesquisa no Reino Unido indicou que a percepção pública está de acordo. Setenta e quatro por cento dos inquiridos afirmou que há mais descriminação negativa contra os Cristãos do que contra as outras confissões religiosas.

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Evangelical Pastor and Followers Violently Attacked by Hindu Mob


An Evangelical Pastor and Christian church goers were attacked by a violent Hindu mob, in what critics have identified as religious hate crimes.

According to sources, the Pastor, identified only as Pastor Kiran, was accompanied by a group of evangelical Christians while visiting a fellow church member in Nalgonda district, South East India's Andhra Pradesh state.

According to witnesses, an unidentified group of Hindu fundamentalists became outraged after they spotted Kiran and his group carrying some Christian literature, according to All India Christian Council (AICC).

The mob accused the evangelicals of plotting to conduct forced conversions, suggesting that Kiran and his group were seeking to convert non-Christians to Christianity whether or not the non-Christians were willing.

Although Kiran has vigorously denied the allegations, he and the church members were reportedly severely beaten although sources deny that there were any serious injuries.

It is believed that the pastor was taken to a local police station, by the angry Hindu mob, where law enforcement failed to file any charges against him which critics attribute to Kiran's innocence.

Hindu extremism appears to be on the rise in India, with an increase in attacks against Christian pastors becoming more prevalent.

On Wednesday, Protestant Pastor Pabita Mohan Kota's Kandhamal district home was attacked by what sources confirm was Hindu extremists, according to BosNewsLife.

Kota's wife, whose name is being withheld for security purposes, said that her family was attacked in a religious hate crime.

One of the extremists was, "...in an inebriated state due to consumption of liquor and came shouting towards our house...He pushed my daughters, shouting 'You Christians must not live here. It is not your permanent owned or legal land,'" Kota's wife told BosNewsLife.

Kota, who is an already frail old man, has seen his health worsen since the attack and one missionary described the toll which the attacks have had on the pastor and his family.

"Though damage to the house is not much, the mental torture, tension and fear is much and irreparable," Missionary K J Markose of the Catholic Montfort Missionaries group said.

Markose also said that the pastor is on trial vigorously denying "false claims" that critic argue have stemmed from heightened religious tensions.

Hinduism is the dominant religion in India with over 80 percent of the population identifying themselves as Hindu. Christians are still overwhelming minority, accounting for roughly 2 percent of the population.

The Evangelical Fellowship of India (EFI) are urging Christians to write to the Chief Minister and demand security for Christians and their churches.

Benge Nsenduluka
Christian Post Contributor

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ódio antigo na boca de novos intérpretes

Isto foi no passado:



Isto é agora:


Mudam os intérpretes mas o ódio é o mesmo. Até parece que são inspirados pela mesma personalidade....

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Um cristão é assassinado a cada cinco minutos

BUDAPESTE, segunda-feira, 6 de junho de 2011 (ZENIT.org) - A cada cinco minutos, um cristão morre assassinado em razão de sua fé: este é o arrepiante dado difundido pelo sociólogo Massimo Introvigne em sua intervenção na Conferência Internacional sobre Diálogo Inter-Religioso entre Cristãos, Judeus e Muçulmanos, realizada em Gödöllö (Budapeste), promovida pela presidência húngara da União Europeia.

Introvigne, representante da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para a luta contra a intolerância e a discriminação contra os cristãos, indicou que 105 mil deles são assassinados cada ano por sua fé, contando somente os verdadeiros martírios, os que são levados à morte pelo fato de serem cristãos, sem considerar as vítimas de guerras civis ou entre nações.

"Se não se gritam ao mundo estes números, se não se põe fim a este massacre, se não se reconhece que a perseguição dos cristãos é a primeira emergência mundial em matéria de violência e discriminação religiosa, o diálogo entre as religiões produzirá somente encontros muito bonitos, mas nenhum resultado concreto", declarou o especialista.

No encontro, participaram personalidades importantes, como o presidente dos bispos europeus, cardeal Péter Erdö; o custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa; o presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò; o arcebispo maronita de Beirute, Paul Matar; o "ministro de Assuntos Exteriores" da Igreja Ortodoxa Russa, metropolitano Hilarion; o representante do Conselho Judaico Europeu, Gusztav Zoltai; o da Organização da Conferência Islâmica, Ömür Orhunn; e o secretário-geral da Comissão para o diálogo islâmico-cristão no Líbano, Hares Chakib Chehab.

O diplomata egípcio Aly Mahmoud declarou que, no seu país, estão por chegar leis que protegerão as minorias cristãs, perseguindo como delito os discursos que incitam ao ódio e vetando as reuniões hostis no exterior das igrejas.

"Mas o perigo - destacou o cardeal Erdö - é que muitas comunidades cristãs no Oriente Médio morrem devido à emigração, porque os cristãos que se sentem ameaçados escaparão."

"Que a Europa se prepare para uma onda de imigração, desta vez de cristãos que fogem das perseguições", advertiu.

Por sua vez, o metropolitano Hilarion recordou que pelo menos um milhão de cristãos vítimas de perseguição no mundo são crianças.

Fonte

quarta-feira, 30 de março de 2011

ACLU ataca cristãos que oram antes dos exames

The left’s never-ending war on Christianity continues unabated.

(Baltimore Sun) — A Baltimore principal’s decision to use prayer in preparation for recent statewide tests is drawing criticism as improperly mixing religion and public education.

For two years, prayer services have been held at Northeast Baltimore’s Tench Tilghman Elementary/Middle School as the Maryland School Assessments, a standardized test for third through eighth grades, neared. Fliers promoted the most recent event, on March 5, as a way to “come together, as one, in prayer and ask God to bless our school to pass the MSA.”

Asked about the event, city school officials said they would investigate. In a prepared statement, the school system said that, “while we as a district understand that prayer plays an important role for many in our school communities . . . it is not appropriate for public institutions of education to promote any particular religious practice.”

An attorney for the American Civil Liberties Union, meanwhile, called the event a clear violation of the U.S. Constitution, which prohibits organized prayer in public school settings.

“It’s not even a close call,” ACLU attorney David Rocah said. “The whole flier is clearly conveying a religious message, overtly proselytizing, and somebody should have known better.”

Jimmy Gittings, president of the city principals’ union, said he supported Principal Jael Yon, “an exceptional principal trying to do what’s best for our children in the Baltimore City school system.”

Gittings added, “The only individuals I hold accountable for these injustices for Ms. Yon are the narrow-minded politicians from some 50 years ago, for removing prayer from our schools. Once prayer was removed from our schools, the respect for our teachers and administrators has been increasingly out of control.”

HT: Fox Nation

sexta-feira, 25 de março de 2011

Vogelenzangs speak out after criminal trial ordeal

Fonte

Widespread media coverage over the weekend has hailed the verdict as a victory for common sense.

But the couple at the centre of the storm have now spoken out about the personal and financial cost they are suffering as a result of the trial.

Speaking following the Liverpool District Judge’s decision to throw the case out, Sharon Vogelenzang said the hotel’s financial situation is now “very serious”.

She continued: “We have one guest for January and don’t have any other bookings until the Grand National in April.

“The hotel could close. It is up for sale and we may have to hand in the keys if we can’t pay the mortgage.

“We couldn’t have survived until now without gifts from Christians around the world.”

She added that the police interview was “very intense”.

Mrs Vogelenzang said: “We got to the police station at ten in the morning and left at about four o’clock. We were interviewed separately.

“I went into a small, white room with a table and four chairs.

“One of the two officers took notes and the interview was recorded on tape.

“It was extremely hard to sit there and listen to a lot of lies being told about us.”

Neither Mr or Mrs Vogelenzang have ever been in trouble with the police.

Ben Vogelenzang said: “We are totally law-abiding citizens”.

He continued: “We grew up with the idea that the police are your friends. I am not so sure now.”

Commenting on the trial itself, Mrs Vogelenzang said: “Because Ben was put on the stand first, I saw all the stress of the last eight months coming out as he gave his evidence.

“I was determined to tell the truth and hoped someone would listen.”

Mr Vogelenzang said: “We were surprised how fast the judge reached his decision.

“We were also amazed at the media interest – newspapers and TV stations from all over the world were ringing up.

“When we came out of court, we were so relieved – stunned but relieved.

“There was sustained applause for five minutes after the verdict was given.”

The couple also highlighted that they had been subject to threats: “Some of the messages are scary,” said Mr Vogelenzang.

“They were saying things like, ‘We will get you. We will smash you up. We know where you live.’

“Will these threats be investigated as vigorously as the allegations against us? That remains to be seen.”

Mike Judge, The Christian Institute’s Head of Communications, writing in the Mail on Sunday, questioned why the case was even brought against the Vogelenzangs.

He said: “Now that the case is over I hope the nation will ask itself: What’s happening to free speech?

“How on earth did a breakfast discussion about religion end up with two Christians sitting in the dock at Liverpool Magistrates’ Court?

“Big questions need to be asked of the police and the CPS.

“But we need to ask wider questions, too, about the direction free speech is taking.

“It seems we have become hypersensitive on a range of subjects.

“We roll our eyes and shake our heads at the ‘political correctness’ of it all.

“But it gets much more serious when the police appear to be acting on this hypersensitivity and investigating incidents that ought to be nowhere near the criminal law.”

He continued: “I don’t blame the ordinary bobby on the street.

“Most are decent, hardworking public servants who put themselves in harm’s way to keep us safe.

“But I do blame the endless stream of equality and diversity policies that have been passed by the Government and embraced so enthusiastically by police chiefs anxious to appear in tune with fashionable thinking.

“If freedom of speech means anything at all, it must mean the freedom to say something that someone else may not like.

“Otherwise all we are left with is the freedom to be inoffensive – and that kind of freedom is not worthy of the name.”

sábado, 19 de março de 2011

75% da perseguição religiosa mundial é contra Cristãos

"E odiados de todos sereis, por causa do Meu Nome: mas, aquele que perseverar até ao fim será salvo."
Mateus 10:22

(l-r) Aid to the Church in Need's UK Director Neville Kyrke-Smith, Archbishop Bashar Warda of Erbil, Iraq, Cardinal Keith Patrick O'Brien of Saint Andrews and Edinburgh and Aid to the Church in Need head of press John Pontifex launch 'Persecuted and Forgotten?'

A "Aid to the Church in Need" lançou uma nova reportagem que revela que os Cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo: 75% das perseguições religiosas feitas no mundo é feita contra Cristãos.

"Perseguidos e Esquecidos?"uma reportagem feita com o propósito de estudar a perseguição aos Cristãos - foi oficialmente lançada pelo Arcebispo Bashar Warda de Erbil (Iraque) e o Cardeal Keith Patrick O’Brien de Saint Andrews e Edinburgh num evento em Glasgow, no passado dia 15 de Março.

O que a reportagem verificou, classificado como "chocante e entristecedor" pelo Cardeal O’Brien, põe em relevo as palavras do Papa Bento XVI que no início do ano de 2011 disse:

Muitos Cristãos vivem com medo devido à sua busca pela verdade, a sua fé no Senhor Jesus e o seu sincero apelo ao respeito pela liberdade religiosa.

De acordo com a reportagem, em dois terços dos países onde a perseguição aos Cristãos é mais severa há fortes indicativos de que o problema piorou. Isto coloca um ênfase na ameaça severa à presença Cristã em partes do Médio Oriente, especialmente no Iraque e na Terra Santa.

Em relação aos medos do futuro dos Cristãos no Iraque, o Arcebispo Warda disse:

Questiona-mo-nos se, como pessoas, vamos sobreviver no nosso próprio país. A reportagem Perseguidos e Esquecidos? e o trabalho da "Aid to Church in Need" são fulcrais para nós, membros da comunidade Cristã Internacional.

Esta informação vai contribuir significativamente para a construção de suporte e solidariedade para os Cristãos um pouco por todo o mundo, onde quer que os nossos direitos humanos nos sejam negados e as nossas liberdades religiosas nos sejam retiradas.

A reportagem Perseguidos e Esquecidos? ressalva também a ameaça do extremismo islâmico não só no Médio Oriente, mas também no norte de África e partes da Ásia. A reportagem revela também que as autoridades em alguns países comunistas ou ateus estão a reafirmar o controle estatal sobre as actividades religiosas.

Antes do lançamento do estudo, o Arcebispo Vincent Nichols de Westminster disse:

O livro mostra a escala do sofrimento suportado pelos Cristãos hoje em dia. [Nele] encontramos algumas pessoas espantosas que estão a entregar as suas como testemunhos heróicos para Cristo. É uma leitura essencial para todos aqueles que se preocupam com a sobrevivência do Cristianismo... em lugares de onde os fiéis estão a fugir e onde a Igreja está em vias de desaparecer.
Pode-se vêr aqui como requisitar uma cópia do livro Perseguidos e Esquecidos?

(Fonte)


Resumindo: 75% (3/4) da perseguição religiosa do mundo é feita contra os Cristãos. Esta perseguição é feita por religiosos (hindus e muçulmanos) e por não-religiosos (ateus). É feita por todas as etnias (brancos, negros, indianos, árabes) e é feita por pessoas de todas as classes sociais e económicas (políticos, camponeses, advogados, etc).

Enquanto esta perseguição real ocorre em todo o mundo, os marxistas culturais e a elite ocidental auto-flagela-se pela não existente perseguição dos muçulmanos no ocidente. Parece que vivemos num universo paralelo.

Quando os ramos militantes da Igreja de Inglaterra e os Baptistas Sulistas começaram a matar indivíduos sem medo de serem acusados pela lei, pode ser que a elite ocidental ganhe algum tipo de argumento.

As sociedades seculares não se preocupam com o sofrimento dos Cristãos porque uma parte significativa dessa mesma elite secular tem planos para executar uma perseguição similar aqui no Ocidente. Aliás, em certa medida, ela já ocorre mas ainda sem a componente mais física que caracteriza a perseguição feita pelos muçulmanos e pelos socialistas ateus.

Mas uma coisa que é comum entre os anti-Cristãos é a sua ignorância da História do Cristianismo. Se eles soubessem que a perseguição apenas redunda numa Igreja Cristã ainda mais forte, talvez eles pensassem duas vezes. Mas, vendo bem as coisas, se eles soubessem analisar a História, eles não seriam anti-Cristãos.

Protesto contra a profanação de uma capela na Espanha!

Fonte


Portanto, como Eu vivo, diz o Senhor Deus, certamente, porquanto profanaste o Meu Santuário com todas as tuas coisas detestáveis, e com todas as tuas abominações, também Eu te diminuirei, e o Meu olho não te perdoará, nem também terei piedade.
(EZEQUIEL 5:11)

Na vizinha Espanha, a capela da Universidade de la Complutense foi profanada. Segundo a notícia do Shalom, “70 jovens foram a uma capela da Universidade Complutense de Madrid proferindo insultos contra a Igreja Católica, o Papa e o clero, enquanto algumas garotas que faziam parte da profanação se despiram da cintura para acima ao redor do altar ante os aplausos do resto”.

O Hazteoír também noticiou. Os actos de vandalismo e profanação foram “cometidos por uma associação de estudantes da Faculdade de Ciências Políticas e Sociologia da Universidade Complutense, em Madrid, no último dia 10″. Aqui podem ser vistas algumas fotos o acto não foi realizado às escondidas mas, ao contrário, foi alardeado e divulgado pelos próprios manifestantes.

Clique aqui
para protestar contra esta blasfémia, exigindo ao reitor da Universidade:
1) a identificação dos estudantes que participaram do vandalismo;
2) o auxílio à polícia na obtenção do material que comprove o crime;
3) o encerramento desta citada associação de estudantes;
4) a expulsão do líder (máximo responsable) da manifestação.

Das insidias diabólicas, livrai Senhor a Vossa Santa Igreja!