BBC
Quatro britânicos, supostamente integrantes de um culto satânico, foram nesta quarta-feira considerados culpados de mais de 40 crimes sexuais contra jovens, incluindo menores de idade.
Colin Batley, (foto) de 48 anos, tido como o líder do grupo, foi considerado culpado de 35 dos crimes, incluindo estupros. Sua esposa, Elaine, e outras duas mulheres também foram condenadas.
Durante as cinco semanas de julgamento na cidade de Swansea (sul da Grã-Bretanha), muitas testemunhas, atualmente adultos, deram detalhes dos abusos que sofreram, ocorridos quando ainda eram crianças e adolescentes.
Os crimes sexuais teriam ocorrido ao longo de décadas na cidade de Kidwelly, perto de Swansea, e eram muitas vezes relacionados com aparentes rituais.
A Justiça deve anunciar as sentenças dos condenados na próxima sexta-feira.
Crowley
No julgamento, Batley e as outras acusadas afirmaram que o culto satânico nunca existiu, mas o júri não acreditou nesta versão.
Uma das vítimas afirmou aos jurados que, ao engravidar quando adolescente, ouviu de Batley que sua criança seria fruto do oculto e ameaçou matá-la se ela revelasse o que sabia sobre o grupo, de acordo com a imprensa local.
Batley foi detido em sua casa na cidade de Kidwelly, local onde ocorriam os supostos rituais, no ano passado. No local, a polícia encontrou material satânico e sobre deidades egípcias.
O júri do caso ouviu que o líder criava comercialmente cães da raça rottweiler e mantinha dois animais para segurança própria. Ele mantinha ainda gatos batizados com nomes relacionados com o ocultismo.
Muitas das vítimas disseram que eram obrigadas a usar crucifixos de cabeça para baixo e ter em suas casas uma cópia do Livro da Lei(Book of Law, em inglês), obra do famoso ocultista e satanista inglês Aleister Crowley, escrita no Cairo no começo do século 20.
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