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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Cuidado com as imitações

NOVA IORQUE, 17 de Fevereiro (C-FAM) Durante as duas semanas passadas, um comité de supervisão da ONU aparentemente irrelevante teve uma reunião com resultados inegavelmente importantes.

Incumbido de examinar as solicitações de inscrição de centenas de grupos de defesa de certas causas que desejam ganhar condição e entrada oficial na Organização das Nações Unidas, o comité no final recusou-se a recomendar a aprovação de várias organizações pró-aborto e anticatólicas polémicas.

Uma das organizações problemáticas para recomendação era a organização não-governamental (ONG) argentina “Católicas por el Derecho a Decidir Cordoba.” A organização pertence a uma rede internacional de grupos que fazem defesa do aborto na América Latina que foi fundada em colaboração com a organização americana Catholics for Choice (Católicas pela Escolha).

Catholics for Choice (CFC) é talvez melhor conhecida por contradizer directamente a Igreja Católica ao afirmar que é possível ser católico e apoiar o aborto.

A organização teve seu pedido de recomendação negado quando o representante do Paquistão apontou para o fato de que o nome em sua solicitação de inscrição era diferente do nome sob o qual fora registada dentro de seu próprio país.

A Santa Sé explicou que sob a lei da Argentina a Igreja Católica é reconhecida como entidade pública e que uma organização não poderia usar o nome “católico” sem a aprovação da Igreja Católica.

Permitir que eles entrassem sob “Católicas por el Derecho a Decidir Cordoba” em vez de seu nome legalmente reconhecido de “Associación Civil Por El Derecho a Decidir” serviria para minar a lei da Argentina.

Outra organização pró-aborto, Women Deliver, teve também negado seu pedido de recomendação. Women Deliver é uma organização operada por defensores do aborto que militam sob a bandeira de saúde maternal a fim de fazer campanhas internacionais em favor de “direitos” mais amplos de saúde sexual e reprodutiva.

Durante a reunião, as organizações tiveram de responder a várias perguntas relacionadas aos seus membros, missão e atividades com organizações da ONU como o Fundo de População da ONU (FNUAP). No final, elas não conseguiram a aprovação do comité porque os países que compõem o comité ficaram insatisfeitos com as respostas delas.

Duas vezes durante a sessão, o comité foi pego em debate acalorado acerca da “Homosexuelle Initiative Wien”, uma organização homossexual com sede na Áustria. Além do fato de que Marrocos permaneceu insatisfeito com as respostas da organização às perguntas do comité, vários membros do comité, inclusive a Santa Sé, expressaram preocupação com a falta de seriedade com a qual o grupo pareceu estar tratando do processo de aprovação.

A Santa Sé questionou, de modo particular, a controversa afirmação da organização de que o único Estado dentro da União Europeia com uma lei de consentimento sexual mais baixa do que a Áustria era o Vaticano, onde era “doze”.

A Santa Sé não só apontou para o fato de que tal lei não existia no Vaticano, mas também explicou que a lei canónica só fazia referência à idade de consentimento para casamento que, fosse como fosse, não era doze anos de idade.

Considerando que a declaração do grupo era tanto factualmente quanto legalmente incorrecta, e que representava um ataque difamatório ao Vaticano, solicitou-se que o pedido de inscrição do grupo recebesse uma emenda antes de ser considerado para maior recomendação.

O comité de supervisão de dezanove membros é o principal ponto de entrada para qualquer organização não governamental que busca ganhar condição consultiva oficial na Organização das Nações Unidas.

Seu propósito é examinar meticulosamente as actividades de cada organização e decidir se recomendar a organização para aprovação final por parte do Conselho Económico e Social (cuja sigla em inglês é ECOSOC).

Tradução: Júlio Severo

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A existência do mal confirma a Bíblia

I'll respond with an excerpt from one of my letters to Luke of Common Sense Atheism:

Why am I a Christian? Because I believe in evil. I believe in objective, material, tangible evil that insensibly envelops every single one of us sooner or later. I believe in the fallen nature of Man, and I am aware that there is no shortage of evidence, scientific, testimonial, documentary, and archeological, to demonstrate that no individual is perfect or even perfectible by the moral standards described in the Bible.

I am a Christian because I believe that Jesus Christ is the only means of freeing Man from the grip of that evil. God may not be falsifiable, but Christianity definitely is, and it has never been falsified.

The only philosophical problem of evil that could ever trouble the rational Christian is its absence; to the extent that evil can be said to exist, it proves not only the validity of Christianity but its necessity as well. The fact that we live in a world of pain, suffering, injustice, and cruelty is not evidence of God's nonexistence or maleficence, it is exactly the worldview that is described in the Bible.

In my own experience and observations, I find that worldview to be far more accurate than any other, including the shiny science fiction utopianism of the secular humanists.

2/18/2012 04:26:00 PM

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Testemunho de Jeremy Lin

Espero que o brilho do mundo não o faça perder o foco.


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Whitney Houston partiu para a eternidade

A actriz e cantora Whitney Houston morreu aos 48 anos, informou sábado o agente Kristen Foster.

A cantora enfrentava um grave problema de adição à droga que a levou a deixar de cantar durante anos.

A carreira de Whitney Houston ficou marcada por êxitos dos anos 80 e 90 como "How Will I Know", "Saving All My Love for You" e "I Will Always Love You", que lhe mereceram vários prémios Grammy, e pela participação no filme "The Bodyguard".

Fonte

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Modelo da Victoria’s Secret guarda-se para o marido

Kylie Bisutti, modelo da Victoria’s Secret, decidiu deixar de trabalhar para a marca porque esta não se enquadra com os seus ideais religiosos. O seu corpo é “sagrado” e deve ser exibido, em lingerie, apenas para o marido.

A californiana, de 21 anos, superou mais de 10.000 raparigas no casting, em 2009, para trabalhar para a conhecida marca de roupa interior.

A Victoria’s Secret era a meta principal da minha vida, era tudo o que eu queria para a minha carreira. Adorei o tempo que estive aqui, foi muito divertido. Mas quanto mais posava de lingerie mais me sentia mal devido à minha fé. Sou cristã e quanto mais lia a Bíblia mais me convencia de que não podia exibir assim o meu corpo”, afirmou Kylie Bisutti.

A jovem decidiu então que deveria parar de trabalhar para a marca. “Decidi que o meu corpo é algo sagrado e que devia ser exibido apenas para o meu marido. Não penso deixar as passerelles. Quero continuar a trabalhar como modelo, mas com marcas que respeitem a minha decisão de não exibir o meu corpo em roupa interior”, concluiu a modelo.

Fonte

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Consequências do pós-Cristianismo

Uma das características mais "fascinantes" dos militantes ateus é o enorme fosso que há entre o que eles afirmam acreditar na ciência e o seu comportamento observado empiricamente. A hipocrisia que frequentemente revelam não só é análoga à hipocrisia de tele-evangelistas caídos em desgraça, como excede a destes últimos uma vez que a hipocrisia é practicamente aceite entre os militantes ateus.

Desde Freud que nos é dito que o Cristianismo é mau para as pessoas. Desde Jean Meslier que nos é dito que o Cristianismo é mau para as sociedades. Por incrível que parece, nós continuamos a ouvir este mantra apesar das as evidências, dos documentários, dos testemunhos e dos dados científicos demonstrarem que o Cristianismo é bom para o indivíduo e significativamente positivo para a sociedade.

No entanto, apesar de décadas de evidências contraditórias à sua fé cega, os militantes ateus ainda lutam para uma sociedade totalmente anti-Cristã, baseada no naturalismo e tendo o mito da evolução como pano de fundo para as nossas origens. Pior ainda é que eles continuam a fazer isto mesmo quando esta visão começa a afectar o mundo à sua volta.

Mentiras, adultério, consumo de drogas, violação dos limites de velocidade, conduzir bêbado e roubar são tudo actividades que ão hoje vistas de uma forma mais aceitável que o eram no virar do século. Segundo uma pesquisa levada a cabo pela Universidade de Essex, a condenação e a censura das chamadas "desonestidades de menor grau" diminuíram, independentemente da classe social, salário ou educação.

Os níveis de integridade são ligeiramente superiores entre as mulheres, mas a maior variação verifica-se na faixa etária onde se observa uma crescente tolerância à desonestidade entre os jovens.

Fonte

. . . . . . . .

Não sei se é espantoso ou cómico que os académicos que levaram a cabo este estudo, que sem dúvida são todos avidos promotores duma sociedade livre da influência Cristã, falhem em unir o fenómeno observado com a causa adequada: redução da influência Cristã. Em vez do óbvio, eles divagam em explicações ridículas:

Nós achamos que isto ocorre porque os exemplos comportamentais existentes não são muito bons.
E porque é que as pessoas para quem os jovens olham como exemplos são eles também pobres em termos de comportamentos moralmente superiores?

A ideia de que uma sociedade pode abandonar os seus fundamentos Cristãos com apenas algumas consequências menores é um absurdo de todo o tamanho.

Os militantes ateus podem continuar a produzir uma panóplia de argumentos tendo em vista à sua tentativa de separar a moralidade de Deus, mas os dados científicos e históricos, juntamente com milhares de anos de exploração filosófica, demonstram isto não pode ser feito com sucesso.

Sem o Deus da Bíblia, as sociedades degeneram-se de modo irreversível. Claro que nós sabemos que é precisamente isso que os marxistas culturais querem. O que é notável é alguém ainda acreditar na propaganda anunciada pelos militantes ateus em favor de coisas como "eu posso ser bom sem Deus".

"Eu sou bom sem Deus porque segundo a minha definição de 'bom', roubar é perfeitamente aceitável"

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A historicidade do Dilúvio

E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente
E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus

Génesis 6:5,7

Antropólogos que estudam lendas e histórias populares provenientes de localizações geográficas e culturais distintas consistentemente reportam um grupo particular de lendas que são comuns em practicamente em todas as civilizações.

Por todo o mundo, e em centenas de culturas dispersas pela Terra, surgiram lendas que falam de um maciço e catastrófico dilúvio que destruiu a maior parte da humanidade, e que foi sobrevivido por um pequeno grupo de pessoas e animais. Embora a maior parte dos historiadores que se debruçaram sobre este assunto tenham estimado a existência de cerca de 200 narrativas, o geólogo evolucionista Robert Schoch afirma:

[A narrativa de] Noé é apenas uma dentro da colecção mundial contabilizada na ordem dos 500 mitos em torno de dilúvios, que são os mais dispersos dos mitos da antiguidade e, desde logo, podem ser considerados entre os mais antigos.
(2003, p. 249, ênfase acrescentado (e.a.)).
Schoch acrescentou ainda:
Narrativas duma maciça inundação encontram-se por todo o mundo . . . Histórias dum grande cataclismo são encontradas em todos os continentes habitados e entre as variadas culturas e grupos linguísticos.
(pp. 103,249).

Há mais de um século atrás o famoso geólogo canadiano , Sir William Dawson, escreveu como o registo do Dilúvio

se encontra preservado nalguns dos mais antigos documentos históricos das distintas raças humanas, e é indirectamente corroborado pela tendência geral da história primordial da maioria das raças civilizadas
(1895, pp. 4ff.).

Lendas têm sido reportadas entre nações que vão desde a China, Babilónia, México, Egipto, Sudão, Pérsia, Índia, Noruega, País de Gales, Irlanda, Indonésia, Roménia — compondo uma lista que poderia se estender por várias páginas (ver Perloff, 1999, p. 167). Embora o vasto número de lendas seja surpreendente, a similaridade entre a maior parte do seu conteúdo é igualmente espantosa.

James Perloff notou:

Em 95% das mais de 200 lendas de dilúvios, o mesmo foi global (em toda a Terra):

Em 88%, uma certa família foi favorecida;

Em 70%, a sobrevivência da espécie humana foi garantida por um barco;

Em 67%, os animais foram também salvos;

Em 66%, o dilúvio foi consequência da maldade do homem e os sobreviventes foram avisados;

Em 57%, no final do Dilúvio eles encontravam-se numa montanha;

Em 35%, pássaros foram enviados do barco;

Em 9% das histórias em torno do Dilúvio, exactamente 8 pessoas foram poupadas.
(p. 168).

LENDAS ENTRE OS AMERÍNDIOS

Os Aztecas contam a história dum dilúvio global com paralelos notáveis com a Bíblia.

Apenas duas pessoas, o herói Coxcox e a sua esposa sobreviveram ao dilúvio, flutuando num barco que, mais tarde, repousou numa montanha.
(Schoch, p. 103)
Logo a seguir ao Dilúvio, gigantes construíram uma enorme pirâmide como forma de atingirem as nuvens. Tal ambição irritou os deuses, que dispersaram os gigantes com fogo enviado do céu (ver Génesis 11:1-9).

Na antiga terra que hoje conhecemos como México, os Toltecs, uma das tribos da altura, reportou a história dum grande dilúvio. Na sua lenda, o cataclismo destruiu "o primeiro mundo" 1,716 anos depois de ter sido criado. Poucas pessoas escaparam este evento global, e aqueles que escaparam, fizeram-no num “toptlipetlocali” (palavra que significa “arca fechada”).

Depois destas poucas pessoas terem saído da arca fechada, vaguearam pela Terra até encontrarem um sítio onde construíram um “zacuali” (torre alta) como forma de se protegerem de um outro hipotético dilúvio. Nesse momento da construção do “zacuali”, a língua dos Toltecs foi confundida e eles separaram-se, estabelececendo-se em diferentes partes da Terra.

Outra tribo antiga do México reportou a história dum homem chamado Tezpi que escapou do dilúvio num barco que estava cheio de animais. Semelhantemente a Noé, que enviou um corvo que nunca mais regressou mas que enviou um pombo que regressou com uma folha de oliveira, “Tezpi libertou um abutre, que ficou longe, banqueteando-se nos cadáveres. Foi então que ele libertou um beija-flor que mais tarde voltou com um ramo(Schoch, p. 104).

ANTIGA MITOLOGIA GREGA

Segundo a lenda grega em torno do Dilúvio, os humanos haviam-se tornado muito maldosos.

Zeus, o líder dos muitos deuses da mitologia grega, tencionava destruir a humanidade com um dilúvio, e posteriormente criar um novo grupo.

No entanto, antes que ele pudesse fazer isto, um homem com o nome de Deucalião e a sua mulher Pirra foram avisados do desastre eminente.

Esta casal afortunado foi colocado numa enorme arca de madeira por um dos imortais com o nome de Prometeu. Durante 9 dias e 9 noites, as ondas do dilúvio cobriram a maior parte da Terra. Apenas umas poucas montanhas permaneceram visíveis.

Depois da arca de madeira ter repousado no Monte Parnassus, Deucalião sacrificou a Zeus.


E edificou Noé um altar ao Senhor;
e tomou de todo o animal limpo, e de toda a ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar.
Génesis 8:20

LENDAS CHINESAS E ASIÁTICAS

Nas terras chinesas, existem bastantes lendas em torno dum grande Dilúvio. Uma destas lendas vem dum grupo de pessoas conhecidas por "Nosu". Segundo a sua lenda, Deus enviou um mensageiro pessoal à Terra para avisar 3 filhos que um Dilúvio se aproximava. Apenas o filho mais novo, Dum, atendeu aos avisos do mensageiro.

Devido a isto, Dum construiu um barco como forma de se preparar para o Dilúvio eminente. Quando as águas chegaram, Dum entrou no barco e foi salvo. Quando as águas começaram a recuar, o barco aterrou nas montanhas do Tibete, onde Dum e os seus 3 filhos repovoaram a Terra (ver Génesis 7:13).

Curiosamente, mesmo o símbolo chinês para "barco" possivelmente revela a história de Noé e das outras 7 pessoas que com ele entraram na arca. Os três elementos que simbolizam um barco são:

Chinese Symbols

Os Sarawak de Iban contam a história dum herói chamado Trow, que flutuou numa arca com a sua mulher e muitos animais domésticos (Schoch, p. 252).

Nativos da Índia conta uma história dum homem chamado Manu que construiu uma arca depois de ter sido avisado dum dilúvio. Mais tarde, as águas recuaram e ele aterrou numa montanha (Schoch, p. 250).

MITOLOGIA BABILÓNICA ANTIGA

Com a excepção do registo Bíblico provavelmente o mais famoso relato do Dilúvio vem do império babilónico. O Épico de Gilgamesh, escrito em 12 tabuletas de barro (século 7 Antes de Cristo), conta-nos a história dum herói chamado Gilgamesh.

Na sua busca por vida eterna, Gilgamesh foi à procura de Utnapishtim, um homem a quem havia sido dada vida eterna por ter salvo várias pessoas e vários animais numa barcaça durante um grande Dilúvio.

Na 11ª tabuleta deste épico uma descrição dum dilúvio é trazida à memória; a mesma possui paralelos com o registo de Génesis em muitos aspectos.

Segundo a história, Utnapishtim é instruído de modo a construir um barco devido a um terrível dilúvio que se avizinhava. Utnapishtim construiu o barco, cobriu-o com resina de pinheiro e colocou animais dos mais variados tipos dentro do mesmo.

Depois de Utnapishtim entrar no barco juntamente com a sua família, choveu durante seis dias e seis noites. Quando o Dilúvio terminou, o barco aterrou no Monte Niser.

Passados que estavam sete dias, Utnapishtim enviou um pombo para verificar se as águas haviam recuado. Depois do pombo regressar, ele enviou no seu lugar uma andorinha - que também regressou. Por fim, ele enviou um corvo que nunca mais regressou.

Utnapishtim e a sua família finalmente saíram do barco e sacrificaram aos seus deuses (see Roth, 1988, pp. 303-304).

. . . . . . . . . .

Qual é o significado das variadas lendas em torno do Dilúvio? A resposta é por demais óbvia:

  • (a) Temos mais de 200 lendas que falam dum grande Dilúvio - possivelmente até podem ser mais de 500 (Schoch, p. 249);
  • (b) Muitas das lendas chegam-nos das mais variadas civilizações e das mais variadas linhas temporais, mostrando que não poderiam ser cópias umas das outras;
  • (c) As lendas foram registadas muitos antes da chegada dos missionários Cristãos. Logo, não foram estes a fonte das mesmas;
  • (d) Virtualmente todas as civilizações possuem algum tipo de lenda do Dilúvio.

A conclusão mais óbvia a ser tomada, levando em conta estes factos é a de que, num passado distante, um colossal Dilúvio ocorreu e permanentemente alterou a história das civilizações.

Aqueles que viveram logo após o Dilúvio não tinham o Livro de Génesis para relatar aos seus descendentes o que havia acontecido antes destes últimos terem nascido. Como tal, o relato do Dilúvio foi passado de geração em geração durante muitos anos, até que Moisés codificou os eventos Num Livro.

Muitos pais e avós falaram aos filhos e aos netos duma grande arca, dos maravilhosos animais e do Dilúvio devastador. Como seria de esperar em tradições passadas oralmente, muitos detalhes foram alterados, mas muitos dos mesmos detalhes permaneceram na mesma.

Alfred Rehwinkel escreve:

Tradições semelhantes a este registo encontram-se virtualmente entre todas as nações e tribos da raça humana. E isto é o que se esperaria.

Se o evento catastrófico, tal como descrito, realmente ocorreu, a existência de tradições em torno do Dilúvio entre culturas primitivas e dispersas é o esperado.

É perfeitamente natural que a memória de tal evento tenha sido ensaiado nos ouvidos dos filhos dos sobreviventes vez após vez, e tenha sido até base de rituais religiosos.
(1951, pp. 127-128).

Harold W. Clark, no seu volume, Fossils, Flood and Fire, comentou:

Preservado nos mitos e nas lendas de quase todas as culturas à face da Terra existe a memória da grande catástrofe. Embora os mitos possam não ter valor científico, os mesmos são significativos ao indicar o facto duma impressão - que não pôde ter sido apagada - deixada na mente das raças humanas.
(1968, p. 45)

Depois dos dados periféricos serem removidos do cerne de verdade das várias histórias, existe uma concordância quase total entre todos os relatos do Dilúvio:

  • (a) uma destruição aquática da raça humana e de todos os seres vivos ocorreu;
  • (b) uma arca, ou barco, foi providenciada como forma de escape para alguns;
  • (c) uma semente humana ficou com a responsabilidade de perpetuar a humanidade.

Tal como Furman Kearley uma vez observou,

Estas tradições concordam em demasiados pontos para não terem origem no mesmo evento factual.
(1979, p. 11)
No terceiro volume no seu conjunto multi-volume, The Native Races of the Pacific Slope—Mythology, H.H. Bancroft escreveu:
Nunca houve um mito sem um significado; . . . . não há uma única destas histórias, por mais absurdas e ilógicas que sejam, que não sejam baseadas num facto.
(1883).

Entre os estudiosos notáveis de gerações passadas que se dedicaram detalhadamente a analisar estes assuntos encontram-se James G. Frazer (Folklore in the Old Testament) e William Wundt (Elements of Folk Psychology).

Wundt, que fez os possíveis para construir um argumento razoável em favor da tese de que as lendas dispersas pelos povos reportam eventos distintos - e não o mesmo evento - foi forçado a admitir:

No entanto, resultante da combinação de todos estes elementos num todo (a destruição da Terra através da água, a salvação dum único homem e de animais através dum barco, etc), podemos afirmar sem hesitação que não poderiam ter surgido independentemente duas vezes.
(1916, p. 392)

Ou, como Dawson concluiu há mais de um século:

Sabemos agora que o Dilúvio de Noé não é um mito ou imaginação de homens primitivos ou apenas uma doutrina das Escrituras Hebraicas. . .

Nenhum evento histórico, antigo ou moderno, pode estar mais firmemente estabelecido que este.
(1895, pp. 4ff.)

. . . . . . . . . . .

Temos aqui então uma posição curiosa no mundo Cristão: temos evidências históricas a confirmar que o Dilúvio de Noé é, nas palavras de Dawson, "um evento firmemente estabelecido". Ao mesmo tempo temos "cristãos" carnais, ou seja, laodiceanos, a afirmar que o Dilúvio de Noé é um "mito".

Estas pessoas, que andam no meio de nós, falam a nossa língua e até usam a mesma terminologia que nós, mas que ao mesmo tempo chamam ao Livro mais Santo do Universo de "mito", são as pessoas mais perigosas que alguma vez vamos encontrar pelo simples facto de nós não sabermos o alcance do mal que elas podem causar.

Este tipo de indivíduos tem que ser controlado sem apelo nem agravo - nem que seja no meio dum culto, nem que seja um pastor ou um padre, nem que seja alguém da nossa família. Qualquer pessoa que se levante para chamar a Palavra de Deus de "mito", tem que ser refutada, desmascarada e exposta como um laodiceano.

Sem misericórdia.

A partir do momento que nós outorgamos para nós mesmos o poder de decidir quais as partes da Bíblia que são factuais e quais as partes que são "mito", caímos no mesmo erro que Eva caiu aquando do seu "encontro" com Satanás: estamos tentar ser "como Deus, sabendo distinguir entre o Bem e o Mal". Ou seja, estamos a usar o nosso intelecto como forma absoluta para se determinar a verdade Bíblica.

Isto é pura idolatria e rebelião contra o Criador. Quem age assim, não tem parte com Cristo.

Outra coisa que convém ressalvar dos dados históricos é o alcance dos mesmos: se realmente houve um Dilúvio (como a Bíblia e os dados históricos demonstram), então a datação evolucionista está para sempre destruída. Se as camadas geológicas não foram depositadas gradualmente e lentamente através dos mitológicos "milhões de anos", então toda a datação que dependa dessa crença não comprovada está errada.

É precisamente por isso que os evolucionistas odeiam quando evidências confirmam a historicidade de Génesis. Eles sabem que um Dilúvio global removeria por completo o seu argumento dos milhões de anos, e como tal, eles resistem ao que a ciência histórica mostra.

Mas esse é um erro do qual os evolucionistas irão se arrepender, quer seja enquanto vivos, quer seja depois da morte. Oremos para que seja ainda em vida, porque 5 segundos depois da morte já vai ser irremediavelmente tarde.

Modificado a partir do original

REFERENCIAS

Bancroft, H.H. (1883), Works: The Native Races of the Pacific Slope—Mythology (San Francisco, CA: A.L. Bancroft).

Clark, Harold W. (1968), Fossils, Flood and Fire (Escondido, CA: Outdoor Pictures).

Dawson, John William (1895), The Historical Deluge in Relation to Scientific Discovery (Chicago, IL: Revell).

Kearley, F. Furman (1979), “The Significance of the Genesis Flood,” Sound Doctrine, March/April.

Perloff, James (1999), Tornado in a Junkyard: The Relentless Myth of Darwinism (Arlington, MA: Refuge Books).

Rehwinkel, Alfred M. (1951), The Flood (St. Louis, MO: Concordia).

Roth, Ariel (1988), Origins: Linking Science and Scripture (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing).

Schoch, Robert M. (2003), Voyages of the Pyramid Builders (New York: Jeremy P. Parcher/Putnam).

Wundt, William (1916), Elements of Folk Psychology, trans. Edward L. Schaub (New York: Macmillan).

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