Poderá também gostar:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 21 de agosto de 2011

Madrid: Só para enervar os "laicos"

JMJ: Vista aérea del aeródromo de Cuatro Vientos.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Perder a vida

por César das Neves
"Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder sua vida por Minha causa, há-de encontrá-la" (Mt 16, 25; Mc 8, 35; Lc 9, 24; cf. Jo 12, 25)." Esta frase marca a história.

A primeira parte repugna a todas as fibras do nosso ser; apesar disso, é manifesta a cada passo. Todos nos esforçamos por ganhar a nossa vida, no amor, profissão, arte, ciência ou prazer. E todos constatamos a cada momento a incapacidade de o fazer.

Mantemos o mito de que um dia seja possível, apesar da evidência permanente da vacuidade. Isto é ainda mais patente naqueles que parecem ter salvo a sua vida. Milionários, campeões, governantes, estrelas de cinema, profissionais bem sucedidos são considerados por todos como tendo atingido a felicidade. São eles quem mais sofre a dupla maldição do sucesso.

Ter êxito na vida traz dois problemas graves. Primeiro, o sucesso é caro, raro e nunca perfeito. São muitos os que se esforçam e poucos os que conseguem o que pretendem; e mesmo esses nunca o realizam totalmente. Vemos aquilo que obtiveram, não o que perderam e o que queriam sem conseguir. Os ricos são sempre insatisfeitos.

A segunda maldição é pior. Os que chegam exactamente onde sonharam, enfrentam então a desilusão do sonho. Porque aquilo que brilha tanto à distância rapidamente fenece ao perto. Ao sucesso segue-se sempre o tédio, que alguns iludem na ânsia viciante de novas campanhas. Esses vivem numa ilusão de vitórias até à morte. Quem quiser ganhar a vida, perde-a mesmo.

Como se pode viver sabendo isto? Salvar a vida é a questão central de toda a existência, aquilo que preside a cada passo do nosso quotidiano. Todos queremos sempre ganhar a vida. Os outros animais têm o instinto da auto-preservação; o ser humano, além disso, sente uma ânsia de mais e melhor. Busca incessantemente algo que o ultrapassa. Constatar o falhanço dessa tensão vital não a nega. Além de sobreviver, nós procuramos um desígnio, um propósito, uma finalidade.

-Fonte-

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tatuagens em mulheres desagradam 50% dos homens

Segundo nova pesquisa realizada no Reino Unido, 47% dos homens atualmente não acham mais tatuagem um fator atraente. O jornal Daily Mail noticiou os dados do levantamento do site Ask Jeeves. Para 86% dos homens e mulheres participantes, a tatuagem agora se tornou “lugar comum”, e não necessariamente algo atraente.

De acordo com 55% dos participantes masculinos, a cantora Amy Winehouse, por exemplo, ficou “pior” com suas muitas tatuagens. [...] Em contrapartida, 38% das mulheres que participaram da enquete tampouco curtem homens muito tatuados, sendo que 74% delas acham que o jogador de futebol David Beckham, por exemplo, “exagerou” na quantidade de tattoos.

Outros dados da pesquisa mostram que um a cada três britânicos entre 16 e 44 anos têm ao menos uma tatuagem. Deste grupo, 23% declararam que agora se arrependem de terem marcado a pele com o desenho.

“Tattoos, obviamente, estão mais populares do que nunca. Mas essa pesquisa sugere que é uma das coisas que parecem ótimas à primeira vista e que depois viram arrependimento conforme as pessoas envelhecem – disse a porta-voz do levantamento do Ask Jevees, Nadia Kelly.

(ClicRBS)

Nota: Se você queria mais um motivo para não se tatuar, ei-lo aí. Mas esse tipo de pesquisa faz pensar em outras marcas permanentes. Assim como muitos se arrependem de ter feito tatuagens, há decisões na vida que também deixam marcas permanentes e que deveriam ser mais bem ponderadas antes de ser tomadas, para não haver arrependimento depois. Com quem namorar e casar; que faculdade cursar; amizades a cultivar; religiosidade; etc. - são decisões importantes que podem determinar o sucesso/felicidade ou fracasso/tristeza para toda a vida.[MB]

sábado, 13 de agosto de 2011

O dia em que Hollywood entendeu a Bíblia

Original
Houve um tempo em Hollywood em que os produtores descobriram que a Bíblia podia lhes render um bom lucro. A fórmula era fortão se apaixona por mulher ideal e detona um império. O ator podia ser podia ser um gladiador, um rei, um escravo, um romano, um hebreu como Sansão; a atriz podia ser uma escrava, uma cristã, uma plebeia, às vezes uma pagã fatal como Dalila; o império derrotado ou era o filisteu ou era preferencialmente o romano.

Claro que não basta ter a receita na mão. Sem o cozinheiro certo, tudo podia virar um tremendo fiasco ou, no mínimo, perder a noção do ridículo. De todos aqueles filmes, a única obra-prima é Ben-Hur (1959), que tem a vantagem de ter como diretor o genial William Wyler, capaz de equilibrar as cenas grandiosas e épicas com o drama intimista.

Ben-Hur dura pouco mais de três horas que passam voando. A edição é uma aula para esses filmes monstrengos de hoje que pegam um naco de enredo e o enchem de barulho pra ver se passa rápido. Ben-Hur conta uma história de vingança e arrependimento, tem um casto romance, batalha naval, revolta de judeus contra o despotismo de Roma, corrida de bigas contra o romano Messala, seu ex-amigo de infância, e passagens da vida de Jesus. E não se sente o tempo passar.

Se o personagem principal é Judá Ben-Hur, o coadjuvante é simplesmente Jesus, que dá água a Ben-Hur, lhe vê passar ao longe enquanto fala a uma multidão nas colinas, ou carrega a cruz rumo ao Gólgota. Judá vê a Cristo, Cristo sempre dá atenção a Judá, mas o rosto de Cristo nunca é mostrado no filme. É como se o filme dissesse que o povo judeu, embora tivesse a Cristo ali perto, não Lhe retribuísse a atenção devida.

Uma cena extraordinária é aquela em que muita gente começa a se assentar aos pés de Jesus, mas Ben-Hur O olha de longe e decide continuar andando. A imagem corta para Jesus sendo mostrado de costas, mas Sua cabeça se movimenta acompanhando os passos de Ben-Hur ao largo. Essa cena me tocou bastante pela sugestão de que Cristo se importa com os que se achegam a Ele, mas não deixa de demonstrar interesse pelos que se distanciam.

No regresso de Ben-Hur a sua terra natal, ele encontra um árabe alegre com seus convidados e inflexível quanto ao tratamento mais humano de seus belíssimos cavalos de corrida. Entre esses convidados recebidos num dia de calor, está alguém que conta a Ben-Hur que presenciou o nascimento de Jesus e que Ele já teria a idade de Ben-Hur. O ancião acredita que Jesus é o Filho de Deus, e diz que Ele é Alguém que naquele dia quente “também viu o sol se por”.

Pouco a pouco vai se configurando o grande inimigo de Ben-Hur: ele mesmo, e não Roma, não Messala. Sua esposa lhe diz que esse Cristo, ao qual ele não dá crédito, ensina que se deve amar os inimigos e orar pelos que lhe perseguem. Esse é um ensinamento radical demais para seu coração ainda cheio de ódio. Afinal, ele não só esteve preso por mais de três anos nas galés, como também sua mãe sua irmã ficaram confinadas nos subterrâneos de uma imunda prisão onde contraíram da grave doença da época: a lepra.

A mudança de atitude de Ben-Hur começa quando ele passar a acreditar que Cristo pode curar sua família. Mas ele aparentemente chega tarde, pois Jesus está naquele momento carregando uma cruz. Ben-Hur passa a acompanhar com renovado interesse aquela caminhada dramática. Olhando para a cruz, ao lado do ancião que lhe falou do Filho do Homem, ele tem seu ponto de impacto, percebendo o abismo entre a alienação pecaminosa do ser humano e o sentido da salvação divina.

O teólogo da arte Paul Tillich dizia que a revelação é “a resposta às perguntas implícitas nos conflitos existenciais da razão”. Os conflitos de Ben-Hur não têm resolução na vingança. Ele ainda tem sede, como ele diz. Na cena da cruz, não apenas há revelação, mas sobretudo reconciliação, um momento em que ele sente acolhimento, perdão, amor e um novo propósito e sentido de vida.

Quantos filmes hoje têm os conteúdos cristãos trabalhados de forma tão simples e profunda? Ben-Hur é o filme mais cristão de todos os tempos porque, além de apresentar excelência técnica e estética em todos os detalhes, valoriza a mensagem cristã do chamado à transformação individual por meio da reconciliação espiritual. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Padre recusa-se a validar uniões não-Cristãs

O pároco de Benavente, Tarcísio Pinheiro, recusa baptizar na sua paróquia filhos de pais que vivem em união de facto, celebraram casamento no civil, ou cujos padrinhos não sejam baptizados ou casados pela Igreja.

Empenhado em cumprir as regras do direito canónico, Tarcísio Pinheiro explicou que "as crianças quando impedidas de serem baptizadas em bebés podem-no fazer aquando da catequese, altura em que já possuem o uso da razão".

O padre acrescenta que apenas baptiza crianças fruto de casamento civil quando os pais estão divorciados de anteriores casamentos católicos. "Esta é uma situação irreversível, porque os pais não podem voltar a casar-se pela Igreja", explicou o sacerdote.

Tarcísio Pinheiro adiantou que sempre baptizou filhos de mães solteiras e afirma não compreender por que razão há párocos que não seguem as mesmas regras no baptismo.

O sacerdote disse ficar descontente por outros padres de paróquias vizinhas aceitarem baptizar crianças nessas situações, facto que levou a que fizesse uma exposição ao Cardeal--patriarca. Acrescenta ainda que "os párocos de Salvaterra de Magos e de Alverca defendem iguais restrições no baptismo".

-Fonte-


Escusado será dizer isto, mas o Padre tem toda a razão; se as pessoas não se casam de acordo com o que a Igreja ensina sobre o casamento, porque é que esperam obter validação das suas uniões por parte da mesma entidade que ignoraram aquando das suas uniões civis ou vivências "maritais"?

Se os Cristãos não se firmarem neste ponto, dificilmente haverá argumento contra o baptismo de crianças adoptadas por homossexuais. Afinal, dentro do Cristianismo a "união de facto" é tão "casamento" como o gaysamento.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011