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sábado, 14 de julho de 2012

Liberdade segundo a militância ateísta

É sempre muito reveladora a forma como os militantes ateus falam entre si em relação ao que fariam se algum dia obtivessem poder suficiente para alterar as leis.

Munido com dentes de alho, estacas e martelos, água benta e um colete à prova de balas, mergulhei no mundo da militância ateísta portuguesa mesmo a tempo de presenciar uma conversa iniciada por aquele que se auto-identifica como o "moderador-mor" do grupo "O Ateu Responde".

Previsivelmente, os comentários não fugiram muito ao que seria de esperar.

Nada mau, para começar.


Como forma de acabar com a falta de respeito pelo outro, a Sofia sugere que se proíba o outro de manifestar publicamente a sua fé. Em nome da disciplina e do respeito, naturalmente.


Ou seja, os Católicos devem ser taxados de forma distinta que o resto da população. Motivo? O facto de serem Católicos.

"Melhora social", obviamente, é um conceito definido pelos militantes ateus.

"Just for starters", a Ana Coelho practicamente tornaria o Cristianismo uma religião ilegal num país onde os Católicos são a maioria.


Era uma "piada".

O Miguel tem razão neste ponto: é impossível dar fim a tendência religiosa do ser humano. Em vez de se debruçarem em torno do porquê disto ser assim, e o porquê do homem ser tendencialmente religioso, os militantes ateus querem tornar a religião practicamente ilegal.

Mais uma vez, quem define o que é "terrorismo psicológico" são os militantes ateus.

O pequeno facto da doutrina do Pecado Original não culpar as crianças por um crime que não cometeram é irrelevante. O que interessa é usar o Estado para dividir a família Cristã. Em nome da liberdade, como se sabe.

Erteh quer tratar todas as religiões como iguais quando 1) elas não são iguais e 2) nenhuma delas é discriminada no seu livre exercício mesmo sendo Portugal um país de esmagadora maioria Católica. Essencialmente o que Erteh quer fazer é o mesmo truque que os anti-Cristãos fazem por todo o mundo: em nome de "alguma outra fé", eles propõem a censura do Cristianismo como forma de "não ofender" membros de qualquer outra confissão.

O problema é que os membros dessa outra confissão geralmente não têm qualquer tipo de problema com as manifestações Católicas numa país Católico. São os militantes ateus - e apenas eles - que os usam para levar a cabo o seu ódio ao Catolicismo.


A Ana Coelho ficou perturbada por haver Católicos . . . num país onde 80% das pessoas se identificam com o Catolicismo!

Incrível. Onde é que já se viu tamanha coisa?


Exacto. Aquilo que eles se propõem a fazer mal tenham poder suficiente são apenas "piadas." Nós sabemos que são "piadas" porque eles nos dizem que são piadas. Certamente que, se um dia eles chegarem ao poder, o seu passado intolerante desaparecerá.

A Ana não entende o ridículo da sua situação ao queixar-se de que os Cristãos "obrigam os políticos a fazer-lhes a vontade" ao mesmo tempo que ela propõe que se use o Estado para remover todos os traços de Catolicismo do país.

6 comentários:

  1. Como assim um cristão não pode ensinar sua religião ao próprio filho? Por acaso a religião é um crime? Uma doença? Como essa criança vai crescer sem valores morais? É o Estado que determina o que as crianças podem ou não aprender?

    O que esses militantes ateus querem é acabar com a religião e a sociedade. Eles não pensam nos filhos de cristãos, mas querem somente eliminar a religião.

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  2. É, Marco, precisamos da autorização do Estado para educar os nossos próprios filhos

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  3. Por que se preocupam os cristãos?... Seu deus não é o "Todo Poderoso"?...

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  4. Como é natural, temos a boa maneira de indocrinador a só ler aquilo que lhe interessa. O pensamento ateu não passa pela eliminação da religião, passa por uma secularização da sociedade, tornando o culto e a fé algo pessoal e que não permeie a sociedade. Daí a remoção da educação religiosa e das manifestações de culto, extensíveis a qualquer culto e qualquer grupo.
    Por isso "ai, eu sou um católico coitado de mim" não pega.

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    Respostas
    1. O pensamento ateu não passa pela eliminação da religião, passa por uma secularização da sociedade, tornando o culto e a fé algo pessoal e que não permeie a sociedade.

      Isso não é o "pensamento ateu" mas o pensamento anti-Cristão. Ateu apenas e só defende que Deus não existe; não há nada no ateísmo que diga que se deva eliminar os vestígios públicos de Cristianismo.

      Tu, por outro lado, és um anti-Cristão, que quer violar os direitos humanos dos Cristãos e dizer que eles não podem expressar em público a sua fé.

      Daí a remoção da educação religiosa e das manifestações de culto, extensíveis a qualquer culto e qualquer grupo.

      Ou seja, a eliminação pública duma das áreas mais importantes do ser humano, a sua espiritualidade. Só que isso é uma violação dos direitos humanos visto que todas as pessoas são livres para expressar em público a sua fé.

      Por isso "ai, eu sou um católico coitado de mim" não pega.

      Não era preciso "pegar" mas mostrar como o vosso anti-Cristianismo é uma ameaça aos direitos humanos dos Cristãos. Vocês e os Marxistas Soviéticos são farinha do mesmo saco podre.

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