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sábado, 13 de dezembro de 2014

O Cristianismo como forma cientificamente provada para combater a criminalidade

Por Rod Dreher
Pesquisas recentes indicam que quanto mais as pessoas estão envolvidas na vida religiosa, menos susceptíveis elas são de se envolverem em actos criminosos. O criminologista Byron R. Johnson, cujo mais recente livro More God, Less Crime: Why Faith Matters and How It Could Matter More (Templeton Press) documenta este fenómeno, admitindo que isto é o tipo de história "cão-morde-homem" da ciência-social. Diz Johnson:
A minha avó diria que este livro não me diz nada que eu já não sabia. Mas para muitos, especialmente junto dos círculos políticos e do mundo académico, os resultados desta pesquisa serão surpreendentes devido ao facto de serem tão consideráveis.
Byron-r-johnson-more-GOD-less-CRIMENo livro More God, Less Crime, Johnson, Professor-Distinto de Ciências Sociais da Universidade de Baylor e director do Institute for the Study of Religion da mesma instituição, resume décadas de pesquisas em torno do combate ao crime através de iniciativas baseadas na fé. Na esmagadora maioria dos casos, escreve Johnson, os cientistas sociais apuraram que o envolvimento religioso pode ser um factor importante no combate ao comportamento criminoso:
Milhares de estudos publicados através duma vasta gama de disciplinas salientam que a religião, independentemente da forma como é medida,  encontra-se consistentemente relacionada com resultados benéficos e positivos.
No entanto, continua Johnson, apesar das evidências impressionantes em favor da tese de que a espiritualidade é uma forma eficaz de combater o crime, os estudiosos continuaram, em larga escala, desinteressados em explorar estes resultados. Johnson culpa este desinteresse à ausência de consciência religiosa, e atè à intolerância, entre a classe académica. No livro More God, Less Crime, Johnson disponibiliza uma história surpreendente da forma como o preconceito anti-religioso quase marginalizou a sua carreira académica quando esta ainda se encontrava no início, para além dele aconselhar os jovens professores a obterem a posição de catedráticos ["tenure"] antes de se identificarem como pessoas religiosas.
Embora este livro esteja solidamente fundamentado em dados de pesquisa, Johnson nunca se afasta das histórias humanas por trás dos factos e dos números. Ele conta histórias inspiradoras de programas como o Amachi, iniciativa sediada em Filadélfia que une oorganizaçõesseculares e religiosas como forma de disponibilizar aconselhamento a crianças cujos pais se encontram na prisão.
Segundo Johnson, a Amachi trabalha bem porque se baseia nas forças particulares tanto das abordagems religiosas como das seculares. Não só as pessoas seculares têm que superar a sua desconfiança em relação aos crentes religiosos, como os fiéis não se podem enganar e pensar que só eles podem dar aos criminosos tudo o que eles precisam para darem uma volta à sua vida:
Eu não estou a dizer que tudo o que eles precisam é de Deus, e tudo está arranjado. Existem todo o tipo de tópicos que predispõem as pessoas a viver uma vida de crime e de delinquência. A re-entrada dos prisioneiros [na vida social] é um problema enorme que as comunidades religiosas não conseguem lidar sozinhas. Isto pode ser um comprimido difícil de engolir para eles porque para eles, tudo se centra em Deus.
Com o livro More God, Less Crime, Johnson espera encorajar as organizações religiosas a continuar com as iniciativas anti-crime, bem como a trabalhar de forma mais confortável com os grupos seculares que têm em vista os mesmos objectivos. Para além disso, Johnson espera que o livro altere também a forma como os cientistas sociais abordam o crime e as disfuncionalidades sociais criminosas.
Se vocês analisarem a maior parte dos livros em torno da criminologia e da justiça criminal, a palavra "religião" nem chega a aparecer. Mas estão a acontecer muitas coisas, e é com este tipo de evidências que as pessoas têm que lidar. Tenho a esperança de que, de alguma forma, este livro cause algum tipo de mudança na área.
Desde a sua publicação, More God, Less Crime já recebeu atenção por parte de entidades importantes, incluindo comentários no Wall Street Journal e no Publisher’s Weekly, e a presença de Johnson em meios de transmissão nacionais (tanto religiosos como seculares). A redactora-chefe da Templeton Press Susan Arellano diz que Sir John Templeton ficaria animado com o trabalho de Johnson e a atenção que o mesmo está a receber. Ela diz:
O Sir John estava vivamente interessado na forma como a crença afecta o comportamento, chegando a dar o seu apoio a muitos projectos de pesquisa - incluindo alguns salientados no livro de Byron - que examinavam a ligação. Ele ficaria satisfeito com o impressionante caso de Byron, solidificado por dados concretos, em favor do poderoso papel que a religião pode ter na redução do crime.
* * * * * * * *
Convém ressalvar algumas coisas importantes:
1. No mundo ocidental, quando os pesquisadores falam da "religião", na maior parte das instâncias eles têm em mente a religião Cristã (especialmente quando são anti-religiosos a falar mal da "religião"). Portanto, no texto traduzido em cima, sempre que lerem "a religião", substituam mentalmente por "o Cristianismo".
2. Nem todas as religiões são eficazes no combate ao crime. tal como se pode ver neste texto. Embora entre os Cristãos a maior aderência religiosa seja um factor determinante para a redução do seu comportamento violento e criminoso, entre os maometanos é exactamente o contrário:
"Estudo vincula religiosidade a violência em jovens muçulmanosA propensão à violência nos jovens muçulmanos aumenta de maneira proporcional a sua religiosidade, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Criminológica da Baixa Saxônia (KFN) encomendado pelo Ministério do Interior.
O KFN realizou enquetes em 61 municípios alemães entre 45 mil estudantes em torno dos 15 anos a fim de constatar uma possível relação entre a religiosidade e a disposição à violência.
Enquanto entre os jovens cristãos a propensão à violência diminui conforme o grau de religiosidade aumenta, entre os muçulmanos ela sobe."
Outra coisa a levar em conta (porque já sabemos como "pensa" a mente misoteísta), é que quando se fala no número de presos encarcerados, tem que se levar em conta a sua representatividade da na população geral. Isto é dito assim porque é comum os anti-Cristãos apresentarem listas onde se pode ver a percentagem de pessoas presas que se identificam como "Cristãs" ou como "ateístas". Nessas "listas", é comum o número de "Cristãos" ser sempre superior ao número das pessoas sem-religião.
Isto pode ou não ser verdade, mas o que tem que ser feito é analisar essa percentagem com a sua representatividade na população geral. Por exemplo, se os Cristãos são 80% da população geral, mas são 60% dos presos, isso significa que eles estão sub-representados nas prisões. Por outro lado, se os "sem-religião" são 15% da população geral, mas eles são 35% dos presos, então eles estão SOBRE-representados nas prisões.
Temos também que levar em conta é a forma enganadora como os neo-ateus operam; quando o propósito é aumentar o número de ateus, eles incluem os "sem-religião" no grupo dos ateus, mas quando o assunto já é a percentagem de presos, os "sem-religião" são rapidamente excluídos do grupo de "ateus". Os neo-ateus têm que se decidir: os sem-religião são ateus ou não? Se são "ateus" quando é para aumentar o número de ateus (como normalmente fazem quando se fala nos países nórdicos), então eles também são "ateus" quando estão dentro das prisões.
Conclusão:
A ciência social não diz nada de novo quando se fala na criminalidade e na aderência à fé Cristã: a pessoa que pensa que não há um Deus a observar as acções humanas (e Alguém que irá julgar todo o comportamento humano) é obviamente mais susceptível de enveredar por comportamentos auto-destrutivos e criminosos. Não é acidental o facto dos maiores genocidas da história da humanidade terem sido anti-Cristãos (Hitler) e militantes ateus (Stalin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Lenin, etc). As ideias têm consequências, e as pessoas que negam o Juiz Supremo claramente sentem-se mais à vontade para efectuar actos criminosos e genocidas.
O Cristianismo é um factor que reduz o crime porque quem sabe que Deus existe, naturalmente tenta fazer o que Ele quer em agradecimento (e por amor) por tudo o que Ele faz por si (e fez por si na cruz). Para além disso, a pessoa responsável que tem consciência que todo o seu comportamento será alvo de juízo no final da sua vida, naturalmente enverada por caminhos positivos (tal como a pessoa que sabe que será punida pela lei tenta a todo o custo não roubar, matar ou violar).
Tendo isto em conta podemos fazer um previsão para o futuro do mundo ocidental: à medida que o Cristianismo for dando lugar ao paganismo, ao islamismo, ao ateísmo, e a outras ideologias, a criminalidade irá aumentar progressivamente. Mas se calhar é isso mesmo que a elite quer.
"DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus.
Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem".
Salmo 14:1
Jeffrey_Dahmer
"Se uma pessoa acredita que não existe Um Deus a quem prestar contas, então qual é o propósito de modificar o comportamento de forma a que ele fique dentro das normas aceites? Pelo menos era assim que eu pensava. Sempre aceitei a teoria da evolução como genuína, que nós tínhamos originado no lodo. E quando morremos, isso é o fim. Não há mais nada."

1 comentário:

  1. Ah se fosse! As religiões têm a mania de querer levar os louros de todas as vitórias humanas. Hoje o mundo estria a beira do paraíso. Quando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas das conclusões a que cheguei e as quais o meio acadêmico, de forma protecionista, insiste ignorar.

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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