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domingo, 28 de dezembro de 2014

Historicidade do Rei David confirmada pela arqueologia

Por Garrett Haley
Artefacto com quase 3,000 anos, actualmente em exibição em Nova York, confirma a historicidade do Rei David e contradiz a crença secular de que o monarca Bíblico nunca chegou a existir.
Em anos mais recentes, alguns historiadores e arqueólogos alegaram que o Rei David da Biblia era uma figura totalmente fictícia. Outros contenderam que as narrativas em torno do reino do Rei David, encontradas em 2 Samuel e 1 Crónicas, eram embelezamentos históricos incorrectos. Num artigo publicado online, Jacob Wright, da Universidade de Emory, afirmou:
As lendas mais populares em torno de David eram criação de gerações que viveram muito depois dele. A matança de Golias por parte de David, a sua presença na corte de Saul, a sua relação com Jónatas e Michal, o seu destino como fugitivo, os seus triunfos militares exteriores, o seu relacionamento com Bate-Seba, a sua guerra civil com Absalão, a sua sucessão por parte de Salomão - todos estes episódios coloridos foram criados por gerações póstumes de escritores.
Rei_David_Tel-Dan-StelaNo entanto, um artefacto actualmente em exibição no Metropolitan Museum of Art em Nova York desafia frontalmente estas alegações. Conhecido como Tel Dan Stela, este artefacto é uma laje de pedra do século 9 Antes de Cristo que exibe um texto em Aramaico cuidadosamente incisido. As inscrições do artefacto comemoram as expedições militares dum rei Arameu fazem referência tanto ao "rei de Israel" como "o rei da Casa de David".
Os peritos dizem que a relíquia, que foi descoberta em 1993, é uma prova quase incontestável em favor da existência do Rei David. Henry Smith, Jr., Director do  Development for the Associates for Biblical Research, disse ao Christian News Network que a inscrição providencia uma "poderosa evidência extra-Bíblica que está de acordo com a informação Bíblica de David como o Rei de Israel.”
Segundo Smith, a laje de pedra Tel Dan Stela é "altamente significativa" porque corrobora as descrições históricas Bíblicas. No entanto, Smith disse que o artefacto não é a única evidência que confirma a narrativa Bíblica do reino de David:
Durante o século 19, a Mesha Stela (também conhecida como a Pedra Moabita) foi descoberta no Jordão, e também ela faz referência "à casa de David". Esta descoberta importante é normalmente ignorada ou colocada de parte por académicos liberais e cépticos de todos os quadrantes. Para além disso, o Egiptólogo Kenneth Kitchen identificou uma inscrição no Templo de Amun em Karnak que ele acredita que diz ‘as alturas de David.’
Todas estas descobertas apontam para uma conclusão: o Rei David realmente existiu. Smith acrescenta:
A laje de pedra Tel Dan Stela não só menciona a "casa de David", como é ela mesma uma testemunha hostil para a historicidade de David. Isto é, ela foi inscrita pelos inimigos Arameus [Sírios] de Israel. Para além disso, isto demonstra que os Reis que eram inimigos de Israel, de períodos posteriores à morte do Rei David, reconheceram que os Reis de Israel eram da linhagem de David.
Apesar as evidências históricas, muitos estudiosos e arqueólogos continuam a rejeitar as descrições históricas da Bíblia. Smith alega que esta rejeição tem várias causas:
Primeiro: Eles ignoram a cronologia que a Bíblia disponibiliza para os eventos que ela reporta. Logo, eles incorrectamente tentam fazer uma relação entre os eventos da Bíblia com as evidências arqueológicas que não são do período em que os eventos Bíblicos ocorreram. Nós encontramos isto especialmente quando se fala no Livro de Josué e a conquista de Jericó, Aí e Hazor.
Segundo: A sua pressuposição basilar é que o Texto do Antigo Testamento foi redigido, emendado, e alterado por editores e compiladores com uma agenda antropocêntrica - política ou não. Estas redacções extensas supostamente ocorreram durante muitos séculos.
Segundo Smith, "não há a mínima evidência" para estas elaboradas teorias anti-Bíblicas, acrescentando ainda que as evidências encontram-se sujeitas a uma vasta gama de interpretações, que normalmente podem ser tendenciosas e incorrectas.
O problema é que a arqueologia rende muito mais cultura material que os textos escritos, e a cultura material está sujeita a uma vasta gama de interpretações. A cultura material não "fala" da mesma forma que os textos escritos falam, e como tal, ela requer que nós sejamos cautelosos em relação à forma como entendemos a cultura material da antiguidade.
Smith encoraja os Cristãos a levar em conta a fiabilidade da Bíblia, e a observar como a Mensagem do Evangelho está enraizada na História:
O Deus das Escrituras é o Criador, Sustentador e o Senhor Soberano de toda a História. A Bíblia está cheia de referências a pessoas reais, eventos reais, e cronologia real. Os Cristãos têm que levar as Escrituras a sério neste ponto. Afinal, o Senhor Jesus Cristo nasceu num mundo caído, como forma de redimir o Seu povo e todo o cosmos, num tempo particular e num local particular. Ele é o Cumprimento de Toda a Revelação do Antigo Testamento.
Temos que levar em conta o que Paul escreveu à Igreja em Gálatas: "Todavia, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido também debaixo da autoridade da Lei" [Gálatas 4:4]

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