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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Divórcio e arrependimento

A decisão de avançar com um divórcio nem sempre é fácil, e para muitos podem até existir o que eles consideram ser "bons motivos" para acabar com um casamento. No entanto, segundo um estudo, 50% de todos os divorciados têm arrependimentos em torno da sua separação. Os pesquisadores apuraram que depois do pó ter assentado, 54% começam a ter segundas ideias em relação à sabedoria da sua decisão, e muitos apercebem-se que ainda amam o ex-parceiro.

Para alguns, o arrependimento é tão severo que 42% das pessoas inquiridas afirmaram passar por momentos em que levantam a hipótese de voltar a dar uma outra chance ao relacionamento, com uma larga percentagem a fazer isso mesmo, e 21% continuarem ainda juntos. Alguns destes 21% chegam a afirmar que estão mais felizes ou mais fortes do que estavam antes do divórcio.

Uma das mulheres que se arrepende de se ter divorciado do marido é a escritora Jane Gordon. A mãe de três filhos separou-se do homem que foi seu marido durante25 aanos, e já se encontra divorciada há 12 anos. Em 2009 ela disse o seguinte ao Daily Mail:

Quando eu e o meu marido nos separamos, a visão que eu tinha do divórcio era simplista. Acreditava que o divórcio era uma separação simples e imaginei um "novo começo" iria resolver todos os meus problemas. Tal como eu descobri duramente, só agora, depois de ter recebido o meu decreto nisi, é que comecei a aperceber-me da gravidade do que fiz. Não foi uma decisão tomada de ânimo leve, mas eu não tinha ideia da verdadeira complexidade que ocorre quando se desvenda uma vida que havia sido vivida em conjunto com alguém por mais de 20 anos.

Um porta-voz da pesquisa, que inquiriu 2,000 homens e mulheres do Reino Unido que se haviam divorciado ou que haviam dado um tempo à sua relação de longa duração com mais de 5 anos, afirma:

Obter um divórcio é um passo enorme para qualquer relação, e por vezes, as palavras "Quero o divórcio" podem ser ditas no calor do momento. Mas mal as coisas acalmam e se pensam nas coisas, muitos apercebem-se que o divórcio é a última coisa que eles querem, mas por essa altura, podem sentir que é demasiado tarde para voltar atrás. E mesmo que o arrependimento não ocorra imediatamente, lidar com as consequências duma separação pode levar a ter segundas intenções.

Mas é bom ver que algumas pessoas conseguiram falar dos seus arrependimentos e tentaram dar uma segunda chance ao relacionamento.

O estudo apurou que uma em cada cinco pessoas relatou que o arrependimento teve início imediatamente, mas outros 19% afirmaram ter arrependimento no espaço duma semana depois de terem dito a palavra "D" [Divórcio]. Outros ainda admitiram que gostariam que as coisas voltassem a ser como eram antes do divórcio se ter tornado oficial, especialmente quando eles começaram a dividir os bens ou quando começaram a dizer aos outros que estavam a terminar com a relação.

O estudo, comissionado como parte da publicação do DVD "The Love Punch", alegou também que 95% do tempo que estiveram longe um do outro ajudou a salvar a sua relação. Outros 33% afirmaram que este mesmo tempo serviu para dar um passa atrás e analisar o que realmente correu mal no seu casamento, enquanto que outros disseram que o período longe um do outro serviu para colocar de parte as suas diferenças.

Cinquenta e seis porcento das pessoas declararam que a sua separação fez com que eles se apercebessem do quanto que eles valorizavam o seu casamento, enquanto que 46% dos inquiridos disse que a separação fez com que eles apreciassem mais a sua cara metade, mais do que eles apreciavam antes da separação.

Os Dez Motivos Mais Comuns Para se Arrepender dum Divórcio
1. Saudades do parceiro
2. Sentimentos de falhanço
3. Continuar a amar o parceiro
4. Aperceber-se que estava a ser irrazoável
5. Sentir-se sozinha
6. Descobrir que a galinha da vizinha nem sempre é melhor que a minha
7. O ex-parceiro encontrar outra pessoa
8. Aperceber-se que não estão melhores sozinhas
9. Prejudicar o relacionamento com os filhos
10. A vida das crianças ser afectada

Fonte: http://dailym.ai/1qDqJN9

* * * * * * *

O texto que se segue foi escrito pelo editor deste blogue: http://wp.me/pqyhO-bl0

Este artigo foi feito pela Mona Charen, e o estudo foi levado a cabo pelo "Institute for American Values". É um artigo antigo mas estive a ler um livro que menciona o estudo e como tal, achei que iria colocá-lo no blogue.
Agora, o "Institute for American Values" (www.americanvalues.org) emitiu um novo estudo com alguns dados intrigantes em torno dos efeitos do divórcio nos casais infelizes. Parece que mais um grande mito está prestes a ruir - o mito de que pelo menos o divórcio faz com que os casais infelizes fiquem mais felizes. 
Segundo uma pesquisa, levada a cabo por uma equipa de pesquisadores familiares, adultos que se encontravam infelizes num casamento, e que entretanto se divorciam, não se encontravam mais felizes, passados que estavam cinco anos, do que os casais que também estavam infelizes mas que haviam permanecido juntos. E dois terços dos casais infelizes que haviam ficado juntos encontravam-se felizes passados que estavam cinco anos. Mesmo entre aqueles que haviam classificado o seu casamento de "muito infeliz", quase 80% afirmaram que, cinco anos depois, eles permaneciam casados mas que desta vez estavam felizes. 
Estas pessoas não eram queixosos insatisfeitos ou aborrecidos. Eles haviam ultrapassado problemas sérios, tais como o alcoolismo, a infidelidade, negligência emocional, depressão, doença, trabalho e problemas financeiros. 
Até mais surpreendente, os casais infelizes que entretanto se haviam divorciado revelaram sintomas de depressão ligeiramente superiores cinco anos mais tarde do que os casais que não se haviam divorciado. (Eles reportaram, no entanto, maior desenvolvimento pessoal.) E - pensem o que quiserem - a amostra dos divorciados revelou uma taxa de consumo de álcool superior ao grupo dos casados. [...] 
Os dados revelaram que, se o casal se encontra infeliz, as probabilidades deles se encontrarem felizes cinco anos mais tarde centravam-se na ordem dos 64% se eles ficassem juntos, e 19% se eles se divorciassem e voltassem a casar. (Os autores estão cientes que cinco anos é um tempo relativamente curto e que muitas pessoas que se divorciam voltam a casar, e alguns de maneira que lhes traz felicidade)
Como foi que os casas infelizes deram a volta À situação? O estudo apurou três técnicas: a primeira foi a persistência. Muitos casais não chegam a resolver os problemas, mas sim a transcendê-los. Ao viverem um dia de cada vez, avançando através das suas dificuldades, muitos casais descobrem que o próprio tempo melhorou as coisas. Mais ainda, estes casais continuaram a ter uma visão negativa do divórcio. "A galinha da minha vizinha é melhor que a minha" explicou um dos maridos "mas é uma ilusão." 
Os outros casais foram mais agressivos. Aqueles que os pesquisadores qualificaram de tipo "ética laboral marital" resolveram os seus problemas arranjando mais tempo privado um para o outro, buscando aconselhamento (do clero ou de profissionais), recebendo ajuda por parte dos sogros ou por parte de outros membros familiares, ou, como em alguns casos, ameaçando com o divórcio ou consultando um advogado de divórcio. 
Na terceira categoria estavam os casais do tipo "buscadores de felicidade pessoal", que encontraram outras formas de melhores o seu contentamento geral, mesmo que não conseguissem melhorar de maneira vincada a sua felicidade marital. 
Certamente que a pesquisa encontrou alguns casamentos cuja salvação era impossível, e alguns casais divorciados encontravam-se mais felizes do que alguns que haviam permanecido juntos. Isto é o que seria de esperar. 
Mas o aspecto mais revelador desta pesquisa é a luz que ele incide na importância da atitude em torno do casamento. Aqueles que entram no casamento com uma visão sombria (alguns diriam, acertada) do divórcio, e com uma motivação -  religiosa ou não - muito forte para o evitar, não só são menos susceptíveis de se divorciar, como são também os menos susceptíveis de se encontrarem infelizes. Estas são as notícias importantes deste estudo. Há já algum tempo que sabemos que o compromisso era bom para as crianças de tais casamentos. Também já sabiamos que o compromisso era bom para a sociedade. Mas até hoje, não sabiamos que o compromisso fazia com que os próprios casais fossem mais susceptíveis de se encontrarem felizes.
Acho que o ponto final é um argumento muito bom. Actualmente, muitas pessoas jovens escolhem os parceiros com base em critérios superficiais (aparência, dinheiro, popularidade). O propósito do casamento é, na sua opinião, ser feliz, e o seu parceiro tem como função fazer-lhe feliz. Esta á visão que eles têm do casamento.

Mas isto ignora a realidade do que é o casamento. O casamento não é um contrato, mas sim um pacto. As pessoas que se casam têm que entrar no casamento porque eles querem a responsabilidade de amar outro pecador em privado. O casamento não se centra nos sentimentos e na melhoria de vida.

A coisa mais importante que se deve buscar no parceiro é a sua habilidade de amar de uma maneira auto-sacrificada e a capacidade de manter um compromisso de longa duração. Ambas estas capacidades estão danificadas quanto mais a pessoa passa por separações dolorosas visto que desta forma as pessoas tornam-se incapazes de confiar e, em vez disso, passam  reter o amor e o compromisso como forma de se protegerem.

Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão. Uma grande multidão o seguiu e Ele curou seus doentes. Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-Lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer? Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.


Mateus 19:1-6

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