(Tim O'Neill responde. Capitalização das referências Divinas feitas pelo tradutor)
Não, e nem seria de esperar que houvessem por três motivos:
(i) Nós não temos referências contemporâneas da maior parte das pessoas do mundo antigo.
Não, e nem seria de esperar que houvessem por três motivos:
(i) Nós não temos referências contemporâneas da maior parte das pessoas do mundo antigo.
Abram o livro de qualquer escritor antigo, escolham o
nome da pessoa que eles mencionam e depois façam uma busca por mais
informação sobre ela.
Em 90% dos casos, este informação terá origem em
referências não-contemporâneas e todas as outras referências a essa
pessoa serão dum período posterior à altura em que ela viveu. Por
vezes, séculos depois dela ter vivido.
Dado que não temos referências contemporâneas de alguém tão importante e famoso como Aníbal, esperar que as tenhamos em relação a Um Obscuro Pregador Camponês Judeu a viver num canto remoto do mundo é um absurdo. Fundamentar a Sua existência sobre essa expectativa é duplamente absurda.
(ii) Quase nenhum escritor do mundo antigo tinha algum tipo de interesse em escrever sobre pregadores Judeus, profetas ou reclamantes Messiânicos.
Logo, não só aqueles cujos nomes nós sabemos não são
mencionados por fontes contemporâneas, como também quase não são
mencionados por escritor algum. De facto, nós sabemos de quase todos
deles graças a um único escritor - o historiador Judeu Flávio Josefo.
Portanto, esperar que qualquer outro escritor da altura os mencionasse,
incluindo Jesus, não faz sentido. De todos os historiadores do mundo
antigo, só Josefo tinha um interesse genuíno por estas figuras. E
Josefo menciona Jesus - duas vezes (Ant. XVIII.3.4 e XX.9.1).
(iii) Mesmo quando Comparado com estes outros obscuros pregadores Judeus do primeiro século, com profetas e com reclamantes Messiânicos, Jesus parece ter sido particularmente Obscuro.
(iii) Mesmo quando Comparado com estes outros obscuros pregadores Judeus do primeiro século, com profetas e com reclamantes Messiânicos, Jesus parece ter sido particularmente Obscuro.
Theudas, Athronges e o
Profeta Egípcio arrastaram consigo vastas multidões com milhares de
seguidores, e alarmaram os Romanos de tal forma que eles viram-se
obrigados a mobilizar largas quantidades de tropas para lidar com eles.
Mas mesmo que aceitemos os relatos exagerados [ed: não são exagerados]
dos evangelhos, Jesus foi Neutralizado por uns poucos guardas do
Templo, algo que dificilmente constitui uma ameaça séria.
Portanto, não é surpreendente que esta Figura Menor não tenha sido mencionada até que o Seu pequeno grupo de seguidores se tenha tornado numeroso o suficiente (depois da Sua morte) para passar a receber algum tipo de atenção.
Durante a Sua vida, Jesus foi um Obscuro Zé-Ninguém que passou a maior parte da Sua vida nas zonas remotas da Galileia - bem longe dos lugares que interessavam ao Império Romano. Até mesmo julgando pelos evangelhos, a sua carreira foi curta e os Seus seguidores poucos. E a coisa mais proeminente que Ele parece ter conseguido fazer foi levar a que fosse Morto, embora até isso pareça ter sido um evento menor até mesmo localmente.
Portanto, faz sentido que ninguém se tenha dado ao trabalho de O mencionar enquanto Ele esteve Vivo. E isto levando em conta que não havia muitos escritores atentos ao que ocorria dentro da comunidade Judaica dessa altura.
Esta ideia burra de que, como Jesus não foi mencionado por fontes contemporâneas, logo Ele não existiu, é um erro historiográfico ingénuo. O facto dele continuar a ser mencionado pelos "Mitologistas de Jesus" revela o quão competentes eles são. (...)
- http://qr.ae/dnBWt
Portanto, não é surpreendente que esta Figura Menor não tenha sido mencionada até que o Seu pequeno grupo de seguidores se tenha tornado numeroso o suficiente (depois da Sua morte) para passar a receber algum tipo de atenção.
Durante a Sua vida, Jesus foi um Obscuro Zé-Ninguém que passou a maior parte da Sua vida nas zonas remotas da Galileia - bem longe dos lugares que interessavam ao Império Romano. Até mesmo julgando pelos evangelhos, a sua carreira foi curta e os Seus seguidores poucos. E a coisa mais proeminente que Ele parece ter conseguido fazer foi levar a que fosse Morto, embora até isso pareça ter sido um evento menor até mesmo localmente.
Portanto, faz sentido que ninguém se tenha dado ao trabalho de O mencionar enquanto Ele esteve Vivo. E isto levando em conta que não havia muitos escritores atentos ao que ocorria dentro da comunidade Judaica dessa altura.
Esta ideia burra de que, como Jesus não foi mencionado por fontes contemporâneas, logo Ele não existiu, é um erro historiográfico ingénuo. O facto dele continuar a ser mencionado pelos "Mitologistas de Jesus" revela o quão competentes eles são. (...)
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