Era suposto que as revoluções sexuais
e feministas permitissem que as mulheres desfrutassem de sexo casual da
mesma maneira que os homens sempre desfrutaram. No entanto, segundo a
professora Anne Campbell da "Durham University" no Reino Unido, os
sentimentos negativos reportados pelas mulheres após encontros sexuais
de curta duração sugerem que elas não estão bem adaptadas. ( . . . )
De modo geral, os sentimentos femininos eram mais negativos que os masculinos: oitenta e cinco por cento dos homens tinha sentimentos positivos em relação a essas experiências fugazes, comparadas com 54 porcento das mulheres.
De modo geral, os sentimentos femininos eram mais negativos que os masculinos: oitenta e cinco por cento dos homens tinha sentimentos positivos em relação a essas experiências fugazes, comparadas com 54 porcento das mulheres.
Semelhantemente, os homens eram mais
susceptíveis do que as mulheres de querer que os amigos soubessem dos seus
encontros sexuais, e mais susceptíveis de se sentirem bem sucedidos
quando a parceira era desejável aos olhos dos outros. Os homens
reportaram também uma maior satisfação sexual após o evento, para além
dum maior sentido de bem estar e confiança em si próprios.
O sentimento negativo predominante
reportado pelas mulheres era o arrependimento por se sentirem que
haviam sido "usadas" [ed: e foram usadas]. As mulheres eram mais
susceptíveis de sentir que haviam baixado a guarda, e mais preocupadas
com o potencial estrago que isso faria à sua reputação se as outras
pesoas viessem a saber.
As mulheres qualificaram a experiência
de menos sexualmente satisfatória e, contrariamente ao que se pensa,
elas não viam o sexo casual como um prelúdio para um relacionamento de
longa duração. [ed: ou seja, envolveram sexualmente com homens sem
terem qualquer esperança num futuro relacionamento].
A Professora Campbell explicou:
O
que as mulheres pareciam ser contra não era o facto da relação sexual
ser de curta duração, mas sim o facto dos homens não as apreciarem. As
mulheres eram de opinião que esta falta de gratidão implicava que ela
fazia isto [sexo casual] com qualquer pesssoa.
Segundo a Professora Campbell, embora
as mulheres não classifiquem de modo positivo o sexo casual, o motivo
que faz com que elas tomem parte no mesmo pode-se prender com as
mudanças cíclicas menstruais que influenciam as suas motivações
sexuais. Durante o fase ovulatória do seu ciclo (entre o dia 10 e o
dia 18 do seu cíclo) as mulheres reportaram um aumento no desejo sexual
e na excitação, com preferência para parceiros de curta duração.
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O que interessa reter desta notícia é
que quando grupos sociais e partidos políticos motivam as mulheres, e
especialmente, as raparigas jovens, a enveredar pela auto-destrutiva
via do sexo casual, esses grupos estão a criar uma legião enorme de
mulheres com a auto-estima inferior àquela que teriam se vivessem uma
vida sexualmente responsável, de acordo com a vontade de Deus: castidade enquanto solteirias, fidelidade
enquanto casadas.
Segundo a Dra Campbell, as mulheres
ficam surpresas por descobrir que os homens com quem têm sexo casual
não as valorizam por aí além. Aparentemente, os homens têm alguma
obrigação moral de valorizar de igual modo as mulheres que tem sexo
casual, e as mulheres que não têm sexo casual.
Por fim, esta tentativa de justificar
a escolha feminina por sexo casual como consequência do seu cíclo
menstrual não é benéfica para ninguém. Dizer que algumas mulheres
escolhem ter sexo casual devido ao seu cíclo é minimizar a capacidade
humana de escolher qual o comportamento a seguir. Certamente que o
aumento do seu desejo sexual durante certas fases do mês pode ter
alguma influência na sua escolha, mas a mulher, como ser dotado de
livre arbítrio, pode sempre escolher não agir segundo os seus impulsos
sexuais (tal como os homens).