Pesquisadores da Universidade de Manchester apuraram que as pessoas que
frequentam regularmente as igrejas comentem menos crimes, especialmente
quando se trata do consumo de drogas, pirataria e assaltos. O grupo de
pesquisa, liderado pelo doutourado Mark Littler, inquiriu 1,200 pessoas
com idades entre os 18 e os 24, e perguntou ao grupo de estudo acerca
da da sua história de actividade criminosa em 8 áreas específicas, e qual
era a possibilidade de virem a cometer crimes futuros.
A pesquisa não lidava com crimes de "alto-nível" tais como assassinatos ou raptos, focando-se em vez disse nas seguintes áreas:
A pesquisa não lidava com crimes de "alto-nível" tais como assassinatos ou raptos, focando-se em vez disse nas seguintes áreas:
Violência contra outras pessoas
Furto de lojas
Pirataria musical
Uso ilegal de drogas
Vandalismo
Delinquência na escola ou no emprego
Espalhar lixo na rua
Furto de lojas
Pirataria musical
Uso ilegal de drogas
Vandalismo
Delinquência na escola ou no emprego
Espalhar lixo na rua
Foi apurado que as pessoas que regularmente frequentam as igrejas são menos susceptíveis de cometer estas ofensas. Havia também uma correlação directa entre o número de vezes que se ia à igreja, e as probabilidades de se cometerem estes crimes: quanto maior era o primeiro, menor era a segunda. Havia três tipos de ofensas em particular que os frequentadores de igrejas eram menos susceptíveis de cometer: uso ilegal de drogas, pirataria musical e furto de lojas.
Mark Litter afirmou:
O
acto de se visitar um local de adoração pode desencadear uma redução
significante nas probabilidades de envolvimento em certos tipos de
comportamento criminoso e delinquente.
Ele acrescentou ainda que "misturar-se com outros crentes" é uma parte importante do processo. visto que passar o tempo com pessoas que "partilham a tua fé" e que não estão interessadas em cometer crimes, tem um impacto no tipo de actividades nas quais a pessoa se envolverá.
O Apóstolo Paulo faz uma declaração semelhante, mas duma perspectiva inversa. Ele escreve em:
Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. (1 Cor 15:33)
A declaração de Paulo "más conversações corrompem os bons costumes" era, na verdade, uma citação dum escritor pagão com o nome Menander, um famoso poeta de Atenas. Conhecido pelas suas declarações espirituosas, Meander cometeu suicídio afogando-se em 293 a.C. porque um poeta concorrente, Philemon, recebeu mais aplausos do que ele.
Uma vez que Paulo estava a escrever para os Gregos, ele pode ter citado de propósito um dos seus como forma de dar mais peso ao seu argumento. Isto sugere que havia coisas que estavam a acontecer na igreja de Corinto que preocupavam o apóstolo.
Paulo descreve que o processo de corrupção como uma decepção. As não começam as coisas acreditando que o seu comportamento será corrompido. Eles pensam que se podem associar com as más companhias sem que isso as afecte. Eles podem ate dar mais um passo e pensar que elas podem alterar estas más companhias rumo ao bem.
A palavra "conversações" não se refere ao contacto casual, mas descreve um contacto próximo e continuo - amizade ou camaradagem. A palavra grega para "corromper", ptheiro, significa simplesmente poluir ou corromper misturando o bom com o mau, e é um processo que não termina bem para o crente.
O tipo de companhia que mantemos faz toda a diferença.
Fonte
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A ler: "Estudo vincula religiosidade a violência em jovens muçulmanos", onde se lê:
Enquanto
entre os jovens cristãos a propensão à violência diminui conforme o
grau de religiosidade aumenta, entre os muçulmanos ela sobe."