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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Será que os ateus são doentes mentais?

Graças a duas pesquisas feitas há alguma tempo, tem sido propagado dentro dos círculos ateístas que "os ateus têm QIs mais elevados que os crentes". Isto pode ser verdade ou não, mas um problema com este argumento é que se aceitarmos as "diferenças médias de QI entre os grupos", entramos dentro de debates sinistros que os ateus Esquerdistas bien pensant podem não gostar assim tanto.

Enveredemos então pela estrada da infelicidade. Deixemos de lado a métrica rudimentar do QI e olhemos para as vidas vividas pelos ateus e pelos crentes, e vejamos como ela se mede. Dito de outra forma, vejamos quem está a viver de forma mais inteligente. Quando fazemo isso, o que é que descobrimos? Descobrimos que quem está a viver uma vida mais inteligente são os crentes. Uma vasta gama de pesquisas, recolhidas durante as últimas décadas, demonstram que a fé religiosa é fisicamente e psicologicamente benéfica - e de uma forma espantosa.

Em 2004 estudiosos da UCLA revelaram que os estudantes universitários envolvidos em actividades religiosas eram mais susceptíveis de ter uma melhor saúde mental. Em 2006 pesquisadores populacionais da Universidade do Texas descobriram que quanto mais a pessoa ia à igreja, mais tempo ela vivia. No mesmo ano pesquisadores da Universidade de Duke (EUA) descobriram que as pessoas religiosas têm um sistema imunitário mais forte que o das pessoas não-religiosas. Eles revelaram também que as pessoas que vão à igreja têm uma pressão arterial inferior ao das pessoas que não vão à igreja.

Entretanto, em 2009 uma equipa de psicólogos de Harvard descobriu que os crentes que deram entrada no hospital com o quadril quebrado reportaram menos depressão,  menos presença nos hospitais, e podiam coxear mais além quando saíam do hospital - quando comparados com os semelhantemente aleijados descrentes.

A lista continua. Nos últimos anos os cientistas revelaram que os crentes, quando comparados com os descrentes, tinham resultados melhores no cancro da mama, nas doenças coronárias, nas doenças mentais, com a SIDA e com a artrite reumatóide. Os crentes tinham até melhores resultados com a FIV [Fertilização in vitro]. De igual modo, os crentes reportaram também níveis de felicidade superiores, eram muito menos susceptiveis de cometer o suicídio, e lidavam melhor com os eventos stressantes. Os crentes tinham também mais filhos.

Mais ainda, estes benefícios eram visíveis mesmo se ajustarmos as coisas de modo a levarmos em conta que os crentes são menos susceptíveis de fumar, beber ou ingerir drogas. E não nos podemos esquecer que os religiosos são mais simpáticos. Claramente, os religiosos dão mais dinheiro para a caridade que os ateus, que, segundo as mais recentes pesquisas, são os mais mesquinhos entre todos.

Levando isto em conta, urge perguntar: quem são os mais inteligentes? Serão os ateus, que vivem vidas mais curtas, mais egoístas, mais atrofiadas e mais mesquinhas - frequentemente sem filhos - antes de se aproximarem, sem qualquer esperança, da morte envolvidos em desespero, e o seu inútil cadáver é amarrado e lançado numa vala (ou, se eles estiverem errados, eles vão para o Inferno)? Ou serão os religiosos, que vivem mais tempo, mais felizes, mais saudáveis, mais generosos, que têm mais filhos, e que morrem com dignidade ritualista, esperando serem recebidos por um Deus Benevolente e Sorridente?

Claramente, os crentes são mais inteligentes. Qualquer pessoa que pense o contrário é doente mental. E digo isto de maneira literal visto que as evidências sugerem que o ateísmo é uma forma de doença mental. Isto prende-se com o facto da ciência mostrar que a mente humana está construída para a fé visto que evoluímos fomos criados para acreditar, e esse é um dos motivos cruciais que faz com que os crentes sejam mais felizes; as pessoas religiosas têm todas as suas capacidades mentais intactas, e estão a funcionar de forma plena como humanos.

Logo, ser um ateu - tendo falta da vital capacidade da fé - deve ser vista como uma aflição, e uma deficiência trágica: algo análogo à cegueira. Isto faz com que Richard Dawkins seja o equivalente intelectual a uma pessoa amputada, agitando furiosamente as suas próteses no ar, gabando-se do facto de não ter mãos.


Modificado a partir do original: "Are atheists mentally ill?"http://bit.ly/1jQEnZr

51 comentários:

  1. Acho a sua última frase deveras inspiradora. Porque, para um ateu, um religioso é precisamente o equivalente intelectual a um cego orgulhoso de não ver. Como, aliás, o demonstra no resto do texto. Contudo, terei de admitir: consideramo-nos, um ao outro, "doentes mentais", pelos mesmos motivos, embora em "sentido inverso".

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    1. Mas as evidências médicas claramente demonstram que o ateísmo está mais perto da patologia mental do que da sanidade . Ou será que os dados da ciência já não importam?

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    2. Eu, por acaso, sou cientista. Pelo que tenho treino profissional em análise de dados, e em detectar armadilhas destas:
      http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vi%C3%A9s_de_confirma%C3%A7%C3%A3o

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    3. Mostra ai onde está o "viés de confirmação" no texto.

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    4. Cada uma dessas fontes refere estudos onde reconheço viés de confirmação. Sobre os estudos na UCLA, Duke, Texas, ou Harvard, não cita a sua origem, pelo que não posso saber quais são. Assim, interrogo-me e duvido sobre os critérios avaliados. Fazendo a salvaguarda que a religião e a crença no divino oferecem placebos eficazes em alguns casos de sofrimento, estes "estudos" são apresentados de forma tão leviana e com exemplos tão díspares que não posso em sã consciência levá-los a sério sem inspeccionar cada um. Exemplo: crentes combatiam melhor doenças como cancro da mama, doenças cardiovasculares, SIDA, e uma doença auto-imune como a artrite reumatóide - isto são doenças multifactoriais complexas, que variam imensamente de pessoa para pessoa em sintomatologia e profilaxia. É *parvo* (isto é, cientificamente ilógico) usá-las como benchmark para uma comparaçao crente/ateu. Era preferível usar uma doença mais "simples", como o sarampo, ou o herpes bucal.

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    5. Cada uma dessas fontes refere estudos onde reconheço viés de confirmação.

      O que tu reconheces ou deixas de reconhecr é irrelevante. Tu não és u juiz de qualidade deste blogue.

      Sobre os estudos na UCLA, Duke, Texas, ou Harvard, não cita a sua origem,


      As fontes estão neste post ou nos posts para os quais este post se linka.

      Fazendo a salvaguarda que a religião e a crença no divino oferecem placebos eficazes em alguns casos de sofrimento, estes "estudos" são apresentados de forma tão leviana e com exemplos tão díspares que não posso em sã consciência levá-los a sério sem inspeccionar cada um.


      Então segue os liniks ou faz a tua própria busca.

      Exemplo: crentes combatiam melhor doenças como cancro da mama, doenças cardiovasculares, SIDA, e uma doença auto-imune como a artrite reumatóide - isto são doenças multifactoriais complexas, que variam imensamente de pessoa para pessoa em sintomatologia e profilaxia. É *parvo* (isto é, cientificamente ilógico) usá-las como benchmark para uma comparaçao crente/ateu.

      Os cientistas que fizeram essa pesquisa não acharam isso "parvo".

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    6. Porque não são cientistas. São mercenários assalariados a fazer pseudo-ciência. Tive oportunidade de ir ver as instituições que "encomendaram" cada estudo, e esta conclusão é clara como a água. Quanto a juízos sobre a qualidade do blog... Não me intrometo em questões teológicas, uma vez que não tenho formação ou inclinação para isso. Agora, quando começam a citar estudos "científicos" para defender determinada agenda, dada a minha profissão, tenho TODA a legitimidade para criticar (aliás - é *assim mesmo* que se faz ciência, criticando e refutando até surgir uma explicação que resiste ao escrutínio). E se isso não lhe agrada, azar.

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    7. Porque não são cientistas. São mercenários assalariados a fazer pseudo-ciência.

      E tu sabes disso porque...?

      Quando começam a citar estudos "científicos" para defender determinada agenda, dada a minha profissão, tenho TODA a legitimidade para criticar

      Qual é a "agenda" que se quer defender?

      Tu chegaste a analisar os argumentos e os estudos feitos? Ou agitas a mão e ignoras tudo só porque não gostas das conclusões anti-ateístas, pró-Cristãs?

      (aliás - é *assim mesmo* que se faz ciência, criticando e refutando até surgir uma explicação que resiste ao escrutínio). E se isso não lhe agrada, azar.

      Também não precisas de explicar o funcionamento da ciência aos Cristãos porque muita dela se deve ao trabalho de nós Cristãos (Pascal, Newton, Faraday, Pasteur, etc). Masi vale ensinares urdu aos Paquistaneses.

      O que tu podes fazer é analisar os dados e mostrar onde está o erro.

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    8. "Tu chegaste a analisar os argumentos e os estudos feitos? Ou agitas a mão e ignoras tudo só porque não gostas das conclusões anti-ateístas, pró-Cristãs?"

      Sim, eu bem vi a SUA atitude perante os tais estudos do QI entre os ateus, em comparação com crentes... Refutou-os com o mesmo escárnio que eu reservei para os estudos pró-crendice.

      (Embora eu também discorde do uso do QI como métrica. Acho que uma métrica mais crível seria, por exemplo, a cultura científica.)

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  2. Respostas
    1. De todas qual delas? Há muitas. Sê mais específica.

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    2. Todas. "Seleccionar" fontes demonstra fragilidades factuais e argumentativas.

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    3. DsS duas unicas alegações que não têm dados directos, eis as evidências de uma:

      1. "estudantes universitários envolvidos em actividades religiosas eram mais susceptíveis de ter uma melhor saúde mental - > Fonte

      As outras estão no texto.

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    4. Não, as outras não estão no texto. Links do Pubmed ou do Google Scholar para cada um dos estudos, por favor.

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    5. As outras estão no texto ou nos links presentes no texto.

      Não é preciso que sejam link do PubMed ou Google Scholar.

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    6. Por acaso é, se quiseres que sejam levados a sério.

      Eliminar
    7. Não é preciso que os dados estejam no PubMed ou no Google Scholar para serem levados a sério.

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  3. Nunca li tanta bosta em um único artigo!

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    Respostas
    1. Tens que ler mais livros ateístas.

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    2. Felizmente, os ateus leem muito, e privilegiam aquisição de informação e espírito crítico.

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    3. Se os ateus realmente fossem pessoas que "privilegiam aquisição de informação e espírito crítico", eles não seriam ateus.

      Colocar a fé no ateísmo é sinal seguro de falta de espírito crítico e leitura de dados a partir de fundamentos inválidos. E, como diz o texto, o ateísmo parece ser um caso para a psiquiatria.

      Eliminar
    4. Ser-se ateu é, por definição, um exercício de *ausência* de fé, ou de crença em qualquer tipo de sobrenatural. Como seres humanos temos esperança, positivismo nas nossas atitudes, etc, mas "FÉ" no divino é algo de que, felizmente, não necessitamos. Porque somos da opinião que um sinal mais insidioso e óbvio de doença mental é acreditar que um ser invisível, intangível, inaudível, e inodoro vigia tiranicamente a existência de cada ser humano. Que quer ser amado acima de tudo, sob pena de condenar quem não o ame a condenção infernal eterna. E no fim de tudo, chamar a este medo constante "moralidade", parece-nos, francamente, algo digno do pior dos psicopatas. Pelo que, repito: temos a mesma visão um do outro.

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    5. Ser-se ateu é, por definição, um exercício de *ausência* de fé, ou de crença em qualquer tipo de sobrenatural.

      Não, não é. Nem isso acertas. Ser ateu é a AFIRMÇÃO de que Deus não existe.

      Teísta = Deus existe.
      Ateísta= Deus não existe.

      A vossa nova definição é feita com o propósito de evitar ter que provar nada.

      Como seres humanos temos esperança, positivismo nas nossas atitudes, etc, mas "FÉ" no divino é algo de que, felizmente, não necessitamos. Porque somos da opinião que um sinal mais insidioso e óbvio de doença mental é acreditar que um ser invisível, intangível, inaudível, e inodoro vigia tiranicamente a existência de cada ser humano.

      Os Cristãos também têm "ausência de fé" num "ser invisível, intangível, inaudível, e inodoro vigia tiranicamente a existência de cada ser humano"..

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    6. Que quer ser amado acima de tudo, sob pena de condenar quem não o ame a condenção infernal eterna.

      TU é que precisas de amar a Deus; Deus nãoi precisa de ser Amado.

      E no fim de tudo, chamar a este medo constante "moralidade", parece-nos, francamente, algo digno do pior dos psicopatas

      Sem dúvida que a posição que afirma a auto-criação do universo, uma moralidade relativa a cada sociedade (o que dá apoio a coisas como os gulags dos ateus comunistas ou os campos da morte dos pagãos nazis), o valor da vida a ser definido por cada sociedade, e a afirmação de que nada mais existe para além do mundo físoc é psiquicamente mais "saudável". Afinal, acreditar que coisas criam-se a si mesmas é um sinal forte de que estamos a falar com uma pessoa mentalmente estável.

      Para além disso, este grupo minoritário de pessoas auto-enganadas ainda tem a lata de dizer que a filosofia que faz as pessoas mais saudáveis, mais caridosas, mais positivas é algo maligno.

      Pelo que, repito: temos a mesma visão um do outro

      A diferença é que eu tenho as evidências de que a tua fiilosofia de vida causa vidas de inferior qualidade..

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    7. Ainda bem que pretende dar-me lições sobre o que é ser ateu... :) Mas muito bem: um ateu efectivamente nega, a priori, a existência de um ser divino. Contudo, havendo provas de que este existe, é claro que, como qualquer ser racional, o aceitaríamos. Claro que nunca houve nem nunca haverá provas cabais de que deus existe - ou, na verdade, de que deus não existe. E aí reside o ónus da prova, não nos ateus, mas nos crentes. Porque estes é que clamam a existência de um ser sobrenatural, sem qualquer prova empírica observável pela existência humana. E isso é que exige prova.

      Em segundo lugar, "Deus não precisa de ser amado"?? Já leu a bíblia, alguma vez?? Nunca li uma obra literária em que um dos personagens é tão inseguro ou pedinchão de afecto, sob pena de condenação.

      Quanto às suas evidências sobre a vida dos ateus ser de inferior qualidade... Não seja arrogante, além de ignorante. Um ateu pode ser tão infeliz ou tão feliz como um crente. Trata-se de um ser humano. No máximo, vive a sua vida de acordo com a Regra de Ouro, o que é um exercício de correcção e "bondade" bastante mais honesto que o medo do Inferno.

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    8. Ainda bem que pretende dar-me lições sobre o que é ser ateu... :)

      A maior parte dos ateus não sabe da verdadeira definição de ateísmo.

      Mas muito bem: um ateu efectivamente nega, a priori, a existência de um ser divino.

      Se é à priori, então é ANTES de analisar as evidências. Negar a existência de Deus ANTES de se avaliar os dados é uma posição de fé.

      Contudo, havendo provas de que este existe, é claro que, como qualquer ser racional, o aceitaríamos.

      Se fosse assim, todo o mundo seria Cristão.
      Claro que nunca houve nem nunca haverá provas cabais de que deus existe - ou, na verdade, de que deus não existe.

      Primeiro e último aviso: neste blogue escreve-se Deus e não "deus". Todos os comentários que tiverem a segunda no lugar da primeira são apagados.

      E aí reside o ónus da prova, não nos ateus, mas nos crentes.

      Se vocês AFIRMAM que Deus não existe, vocês têm que oferecer algo que vos leve a essa conclusão.

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    9. Porque estes é que clamam a existência de um ser sobrenatural, sem qualquer prova empírica observável pela existência humana. E isso é que exige prova.

      Que nega a existência de Deus, em lugar nenhum do universo, tem que ter algum dado POSITIVO em favor dessa tese. Nenhum ateu a tem, e por isso é que inventaram uma nova definição de "ateu". (ausência de crença").

      Em segundo lugar, "Deus não precisa de ser amado"?? Já leu a bíblia, alguma vez?? Nunca li uma obra literária em que um dos personagens é tão inseguro ou pedinchão de afecto, sob pena de condenação.

      Tens que ler outra vez, porque pelos vistos não leste bem.

      Quanto às suas evidências sobre a vida dos ateus ser de inferior qualidade... Não seja arrogante, além de ignorante. Um ateu pode ser tão infeliz ou tão feliz como um crente.

      Para alguém que se auto-promove como alguém com conhecimento científico, esta é uma declaração muito estranha. É claro que todas as pessoas podem ser felizes ou tristes, mas nós estamos a falar de PADRÕES e não de TERMOS ABSOLUTOS.

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    10. Resumo todas as minhas respostas aqui:

      "Se vocês AFIRMAM que Deus não existe, vocês têm que oferecer algo que vos leve a essa conclusão."

      Porquê nós? São vocês, crentes, que propõem a existência de um ser divino. O ónus de prova reside com quem propõe a hipótese original (i.e. "o mundo natural e o ser humano tiveram a sua génese e a sua explicação funcional eterna num Criador sobrenatural").

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    11. *Contudo, havendo provas de que este existe, é claro que, como qualquer ser racional, o aceitaríamos.*

      "Se fosse assim, todo o mundo seria Cristão."

      Ou Judeu. Ou Muçulmano. Ou Hindu. Ou Sikh. Ou Shinto. Ou uma qualquer das outras centenas de religiões mundiais?

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    12. Finalmente, peço desculpa pela minha grafia de "Deus", só li agora as regras de post. Admito que, se pretendo responder neste blog, tenho de me reger pelas regras impostas.

      Contudo, tenho também de admitir que *esta* regra sou incapaz de respeitar. E provavelmente por isso é que sou ateu.

      "8. Não serás demasiado curioso."

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    13. "Se vocês AFIRMAM que Deus não existe, vocês têm que oferecer algo que vos leve a essa conclusão."

      Porquê nós?


      Porque vocês afirmam positivamente a inexistência de Deus.
      O ónus de prova reside com quem propõe a hipótese original (i.e. "o mundo natural e o ser humano tiveram a sua génese e a sua explicação funcional eterna num Criador sobrenatural").

      Quem afirma o contrário tembém tem que oferecer algum argumento em favor do que defende. VOcês têm que dizer algo assim, "Deus não existe e eis aqui os motivos:".

      *Contudo, havendo provas de que este existe, é claro que, como qualquer ser racional, o aceitaríamos.*

      "Se fosse assim, todo o mundo seria Cristão."

      Ou Judeu. Ou Muçulmano. Ou Hindu. Ou Sikh. Ou Shinto. Ou uma qualquer das outras centenas de religiões mundiais?


      O teu argumento é que a mera existência de "provas" faria com que todos acreditassem no que essas provas dizem. Eu digo-te que se isso fosse verdade, todos seriam Cristãos porque há provas para o Cristianismo e não para as outras religiões, incluindo o ateísmo.

      Mas tu mesmo te contradizes: se tu dizes que há evidências para o que tu acreditas, então como é que explicas que haja pessoas que não acreditam no que tu acreditas? A tua mera sugestão de que as evidências por si só fazem as pessoas acreditar nisso é refutado com o facto de 1) tu dizeres que há evidências para o que acreditas mas 2) nem toda a gente acreditar como tu

      (Lucas)

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    14. "Quem afirma o contrário tembém tem que oferecer algum argumento em favor do que defende"

      Por acaso não. Vocês dizem "Deus é o Criador do Céu e da Terra, e o homem foi feito à sua imagem." E nós só dizemos "ok, prove-me isso, que eu acredito". As explicações alternativas a essa fornecidas pela ciência são extensas e cada vez mais completas, caso nos sejam pedidas provas. Agora, se temos provas de que Deus não existe? Não. Mas também não temos nenhuma prova de que não existem unicórnios.

      Quanto à minha concepção de evidências ou provas: factos empíricos comprovaveis da mesma forma por diferentes experimentadores e repetiveis.

      Ah, e um ateu não "acredita" no seu ateísmo, ou semelhante tolice. Um ateu cinge-se à realidade que observa e pode experimentar. Nada mais.

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    15. Já agora: dê-me o exemplo de duas provas para a verdade do Cristianismo e existência de Deus, por favor.

      Eliminar
    16. "Quem afirma o contrário tembém tem que oferecer algum argumento em favor do que defende"

      Por acaso não. Vocês dizem "Deus é o Criador do Céu e da Terra, e o homem foi feito à sua imagem." E nós só dizemos "ok, prove-me isso, que eu acredito"


      Antes fosse. O que vocês dizem "Isso é falso". Como é que vocês sabem disso?

      As explicações alternativas a essa fornecidas pela ciência são extensas e cada vez mais completas, caso nos sejam pedidas provas.

      As explicações da ciência verdadeira não contradizem o Cristianismo. As explicações dos cientistas ATEUS é que contradizem o Cristianismo. Mas isso é irrelevante.

      Agora, se temos provas de que Deus não existe? Não. Mas também não temos nenhuma prova de que não existem unicórnios.

      Como é que SABES que não temos provas que Deus existe? Tu não tens provas que Deus existe, ou ninguém, em lado nenhum do mundo e da história, tem provas que Deus existe?
      Como é que tu podes a certeza que o Criador não existe? Isso é o que tu tens que provar e dar algum tipo de evidência.


      Já agora: dê-me o exemplo de duas provas para a verdade do Cristianismo e existência de Deus, por favor.


      O ADN e a ressurreição de Cristo.

      Dá-me *alguma* evidência em favor do ateísmo.

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  4. Respostas
    1. Quer que lhe dê a "verdadeira definição" de teísmo, com o mesmo grau de ignorância e intolerância?

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    2. Esquecia-me de responder a este seu parágrafo, que também é uma pérola:

      *Sem dúvida que a posição que afirma a auto-criação do universo*

      Não sabemos o que veio antes do Big Bang. Ainda. Não temos é qualquer necessidade de chamar a isso "deus".

      *uma moralidade relativa a cada sociedade (o que dá apoio a coisas como os gulags dos ateus comunistas ou os campos da morte dos pagãos nazis)*

      Eu, pessoalmente, sou um ateu secularista, e rejo-me por princípios humanistas. Neste momento, em comum com Stalin, por exemplo, tenho o facto de ser ateu, e o facto de ter bigode. Na mesma medida, a sua miopia selectiva para com as atrocidades perpetradas por motivos religiosos ao longo da história é reveladora. Ah, e já percebi que é daqueles que recusa admitir que Hitler foi um cristão convicto até ao fim dos seus dias. Assim como a maioria do povo alemão, e das principais figuras do regime Nazi.

      , o valor da vida a ser definido por cada sociedade, e a afirmação de que nada mais existe para além do mundo físoc é psiquicamente mais "saudável". Afinal, acreditar que coisas criam-se a si mesmas é um sinal forte de que estamos a falar com uma pessoa mentalmente estável."

      Volto a dizer: rejo-me por princípios secularistas humanistas, e isso do "valor da vida a ser definido por cada sociedade" é uma treta qualquer que lhe contaram sobre os ateus e que você acha que deve perpetuar. Assim como isso das "coisas criam-se as si mesmas", o que revela profunda ignorância dos mecanismos da química, da física, e do mundo natural.

      Finalmente: sim, acreditamos que nada existe além do mundo físico. Daí valorizarmos tanto a vida, porque sabemos que é a única que temos, e é nossa obrigação viver em plenitude e fazer os outros felizes. Porque não teremos mais nenhuma oportunidade. Nem paraíso com anjos e harpas, nem 40 virgens à disposição. Só isto.

      Eliminar
    3. *Sem dúvida que a posição que afirma a auto-criação do universo*

      Não sabemos o que veio antes do Big Bang.


      "Não sabemos"? Não. TU não sabes. Não coloques o resto da humanidade no teu barco de ignorância.

      Eu, pessoalmente, sou um ateu secularista, e rejo-me por princípios humanistas.

      É a tua opinião. O ateu Stalin regia-se por outro código moral. Segundo o ateismo, tanto o teu código moral como o dele são válidos.

      Neste momento, em comum com Stalin, por exemplo, tenho o facto de ser ateu, e o facto de ter bigode. Na mesma medida, a sua miopia selectiva para com as atrocidades perpetradas por motivos religiosos ao longo da história é reveladora.

      A maior parte das atrocidades da história foram feitos por motivos não-religiosos. Para além disso, a matança de inocentes feita por ateus no espaço de cem anos passa em muito o que os Cristãos fizeram em 2000 anos.

      Ah, e já percebi que é daqueles que recusa admitir que Hitler foi um cristão convicto até ao fim dos seus dias.

      Eu não tenho necessidade de admitir mentiras. Ele pode ter dito coisas mais ou menos Cristãs quando não tinha o poder político, mas toda a gente informada sabe o que ele pensava dos Cristãos, mas chegou ao poder. Bem, toda a gente menos os ateus. Se quiseres citações, é só pedir.


      Eliminar
    4. o valor da vida a ser definido por cada sociedade, e a afirmação de que nada mais existe para além do mundo físoc é psiquicamente mais "saudável". Afinal, acreditar que coisas criam-se a si mesmas é um sinal forte de que estamos a falar com uma pessoa mentalmente estável."

      Volto a dizer: rejo-me por princípios secularistas humanistas, e isso do "valor da vida a ser definido por cada sociedade" é uma treta qualquer que lhe contaram sobre os ateus e que você acha que deve perpetuar.


      Segundo o ateísmo, de onde vem o valor da vida humana?

      Assim como isso das "coisas criam-se as si mesmas", o que revela profunda ignorância dos mecanismos da química, da física, e do mundo natural.

      Não há outra alternativa. Ou a vida foi criada ou a vida criou-se a ela mesma. Adivinha qual das duas está de acordo com os dados?

      Finalmente: sim, acreditamos que nada existe além do mundo físico. Daí valorizarmos tanto a vida, porque sabemos que é a única que temos,

      Se somos só matéria, o nosso valor é igual ao de um sapo.


      e é nossa obrigação viver em plenitude e fazer os outros felizes.

      Quem disse que isso é a nossa "obrigação"?

      Eliminar
    5. ""Não sabemos"? Não. TU não sabes. Não coloques o resto da humanidade no teu barco de ignorância."

      "Não sabemos, NÓS, os cientistas". Tipo, aqueles que fazem da sua profissão e da sua vida tentar ser MENOS ignorantes.

      "É a tua opinião. O ateu Stalin regia-se por outro código moral. Segundo o ateismo, tanto o teu código moral como o dele são válidos." e "A maior parte das atrocidades da história foram feitos por motivos não-religiosos. Para além disso, a matança de inocentes feita por ateus no espaço de cem anos passa em muito o que os Cristãos fizeram em 2000 anos."

      Respondo-lhe com uma frase sua: Não tenho necessidade de admitir mentiras.

      "Segundo o ateísmo, de onde vem o valor da vida humana?"

      É um imperativo biológico. É-nos vantajoso, enquanto espécie, cuidar desde os juvenis (para assegurar a continuidade das populações), até aos idosos (que são a reserva do conhecimento prático e cultural e que permite a sobrevivência das populações em condições variáveis). Pode ser pouco poético, mas esta origem biológica da moralidade não lhe retira nem valor nem relevância.

      "Não há outra alternativa. Ou a vida foi criada ou a vida criou-se a ela mesma. Adivinha qual das duas está de acordo com os dados?"

      Não preciso adivinhar, faz parte da minha profissão saber a resposta. É a segunda.

      "Se somos só matéria, o nosso valor é igual ao de um sapo."

      À escala de um ecossistema? Sim.
      À escala da Experiência Humana? Somos seres cujo sistema nervoso é muito mais complexo que o de um sapo, o que nos permite consciência, além de senciência. Isto permite-nos reflectir sobre o nosso "valor".
      Agora, a que valor se refere? Moral? Acha-se mais moral que um sapo? Como se propõe avaliar isso?

      Eliminar
    6. ""Não sabemos"? Não. TU não sabes. Não coloques o resto da humanidade no teu barco de ignorância."

      "Não sabemos, NÓS, os cientistas". Tipo, aqueles que fazem da sua profissão e da sua vida tentar ser MENOS ignorantes.


      Vários cientistas sabem como o mundo veio a surgir e eles afirmam abertamente que ele foi criado. Tu estás a falar dos cientistas ATEUS e não dos cientistas no geral.

      "Segundo o ateísmo, de onde vem o valor da vida humana?"

      É um imperativo biológico. É-nos vantajoso, enquanto espécie, cuidar desde os juvenis (para assegurar a continuidade das populações), até aos idosos (que são a reserva do conhecimento prático e cultural e que permite a sobrevivência das populações em condições variáveis).


      E quando isso deixar de ser "vantajoso", pode-se abandonar os mais jovens e deixar os mais idosos morrer?

      "Não há outra alternativa. Ou a vida foi criada ou a vida criou-se a ela mesma. Adivinha qual das duas está de acordo com os dados?"

      Não preciso adivinhar, faz parte da minha profissão saber a resposta. É a segunda.


      Então tu acreditas na impossibilidade cientifica de algo criar-se a ele mesmo?

      "Se somos só matéria, o nosso valor é igual ao de um sapo."

      À escala de um ecossistema? Sim. À escala da Experiência Humana? Somos seres cujo sistema nervoso é muito mais complexo que o de um sapo, o que nos permite consciência, além de senciência. Isto permite-nos reflectir sobre o nosso "valor".


      É a tua opião. Outros ateus defendem que o valor da nossa vida não passa o dos animais. Como é que podemos saber qual dos dois grupos de ateus têm razão, e qual dos dois devemos seguir?

      Agora, a que valor se refere? Moral? Acha-se mais moral que um sapo? Como se propõe avaliar isso?

      Porque fomos criados à Imagem de Deus e o nosso valor vai mais além da nossa composição física.

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    7. Os cientistas "crentes" são uma minoria, e mesmo esses costumam ter a seriedade de não misturar as suas crenças com o seu trabalho.

      "E quando isso deixar de ser "vantajoso", pode-se abandonar os mais jovens e deixar os mais idosos morrer?"

      Eu descrevi-lhe o mecanismo pelo qual surgiu a moralidade básica nas populações humanas, e em algumas populações animais, e acho que não compreendeu bem isso. Nós seres humanos somos relativamente frágeis e temos proles muito reduzida, e, contudo, por privilegiarmos proteção aos infantes e aos idosos, conseguimos sobreviver em condições diversas no nosso planeta. Prescindirmos de recursos populacionais que nos tornam versáteis é ilógico do ponto de vista biológico. Precisa de estudar um bocadinho de biologia, para ter noção do que é "vantagem".

      "Acreditas na impossibilidade científica de algo criar-se a ele mesmo?"

      Não é uma impossibilidade científica, é real e acontece. Ou nunca viu uma mulher grávida? Ou gotas de azeite a organizarem-se dentro de água? Faça um favor a si próprio, pare de ler sempre os mesmos panfletos e abra um livro de biologia.

      E, já agora, procure conhecer mais ateus. Poderá ficar surpreendido com a sua humanidade, e com o conjunto de preconceitos que possui em relação a eles.

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    8. Os cientistas "crentes" são uma minoria, e mesmo esses costumam ter a seriedade de não misturar as suas crenças com o seu trabalho.

      Mas existem. Tu disseste "nós os cientistas", como se todos os cientistas tivessem a mesma fé que tu. Portanto, da próxima vez não digas "nós, os cientistas", mas "nós os cientistas ATEUS".

      "E quando isso deixar de ser "vantajoso", pode-se abandonar os mais jovens e deixar os mais idosos morrer?"

      Eu descrevi-lhe o mecanismo pelo qual surgiu a moralidade básica nas populações humanas, e em algumas populações animais, e acho que não compreendeu bem isso. Nós seres humanos somos relativamente frágeis e temos proles muito reduzida, e, contudo, por privilegiarmos proteção aos infantes e aos idosos, conseguimos sobreviver em condições diversas no nosso planeta.


      Tu disseste que se deve proteger os mais novos e os mais velhos porque é "vantajoso". Se é uma questão de "vantagem", então dentro do teu ateísmo, pode-se abandonar as crianças e matar os velhos quando isso deixar de ser vantajoso. Sim ou não?

      "Acreditas na impossibilidade científica de algo criar-se a ele mesmo?"

      Não é uma impossibilidade científica, é real e acontece. Ou nunca viu uma mulher grávida?


      A mulher grávida não se cria a ela mesma, e 50% da informação genética do bebé pertence ao pai.

      Portanto, tu acreditas que uma coisa pode ser a causa dela mesma. Certo?

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    9. É irrelevante se se é ateu, ou crente, sendo cientista. Um cientista sério não mistura as suas crenças, se as tiver, com os factos.

      Já reparei que pretende sempre respostas binárias as suas perguntas (sim/não, certo/errado), partindo de premissas simplistas. Vou fazer o possível por o acomodar :)

      NÃO, nunca se deve deixar de apoiar os elementos mais frágeis da nossa espécie, à luz do meu ateísmo humanista. O que eu considero "vantajoso" em termos biológicos e civilizacionais está sempre intimamente ligado com a manutenção de todo o espectro das populações humanas.

      Não compreendo a frase "uma coisa pode ser a causa dela mesma" neste contexto. Mas há uma série de exemplos no mundo natural em que há coisas que são resultado delas próprias, por exemplo ciclos de feedback positivo e amplificação de sinal (hormonal, por exemplo). Agora, em relação ao exemplo original, de algo simples auto-organizar-se em algo complexo, temos n exemplos na natureza. O mais simples, e que preferiu ignorar, é a organização de substâncias apolares como os lipídos, em substâncias polares como a água. Julga-se que foi assim que surgiram as primeiras membranas biológicas.

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    10. É irrelevante se se é ateu, ou crente, sendo cientista. Um cientista sério não mistura as suas crenças, se as tiver, com os factos.

      Eu não disse o contrário. Eu só refutei a tua tentativa de colocares todos os cientistas dentro do mesmo grupo ideológico, quando muitos deles nem acreditam no que acreditas.

      NÃO, nunca se deve deixar de apoiar os elementos mais frágeis da nossa espécie, à luz do meu ateísmo humanista.

      Porque não? Se é uma questão de conveninência, pode-se fazer isso quando já não for conveniente. Ou não?
      O que eu considero "vantajoso" em termos biológicos e civilizacionais está sempre intimamente ligado com a manutenção de todo o espectro das populações humanas.

      Ah, mas isso é a tua opinião. Por exemplo. embora ele não propusesse o genocídio, Darwin, dizia que não fazia sentido preservar os mais fracos entre os seres humanos. Que tipo de argumento tu poderias dar contra essa sua posição?

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  5. O que significa "não ser demasiado curioso"? É que fiquei curiosa mas não quero infringir nenhuma regra por isso gostava que me esclarecessem antes de poder comentar. Agradecida.

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    1. Natália,
      Significa divagar sobre a vida PESSOAL das pessoas.

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  6. O maior e mais sincero ato de bondade e caridade virá de um Ateu. Ele não teme inferno ou quer o ceu. Faz porque considera o correto a fazer.

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  7. eu acho que não eles só olham o mundo e ver o caus que está

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