domingo, 21 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Perder a vida
A primeira parte repugna a todas as fibras do nosso ser; apesar disso, é manifesta a cada passo. Todos nos esforçamos por ganhar a nossa vida, no amor, profissão, arte, ciência ou prazer. E todos constatamos a cada momento a incapacidade de o fazer.
Mantemos o mito de que um dia seja possível, apesar da evidência permanente da vacuidade. Isto é ainda mais patente naqueles que parecem ter salvo a sua vida. Milionários, campeões, governantes, estrelas de cinema, profissionais bem sucedidos são considerados por todos como tendo atingido a felicidade. São eles quem mais sofre a dupla maldição do sucesso.
Ter êxito na vida traz dois problemas graves. Primeiro, o sucesso é caro, raro e nunca perfeito. São muitos os que se esforçam e poucos os que conseguem o que pretendem; e mesmo esses nunca o realizam totalmente. Vemos aquilo que obtiveram, não o que perderam e o que queriam sem conseguir. Os ricos são sempre insatisfeitos.
A segunda maldição é pior. Os que chegam exactamente onde sonharam, enfrentam então a desilusão do sonho. Porque aquilo que brilha tanto à distância rapidamente fenece ao perto. Ao sucesso segue-se sempre o tédio, que alguns iludem na ânsia viciante de novas campanhas. Esses vivem numa ilusão de vitórias até à morte. Quem quiser ganhar a vida, perde-a mesmo.
Como se pode viver sabendo isto? Salvar a vida é a questão central de toda a existência, aquilo que preside a cada passo do nosso quotidiano. Todos queremos sempre ganhar a vida. Os outros animais têm o instinto da auto-preservação; o ser humano, além disso, sente uma ânsia de mais e melhor. Busca incessantemente algo que o ultrapassa. Constatar o falhanço dessa tensão vital não a nega. Além de sobreviver, nós procuramos um desígnio, um propósito, uma finalidade.
-Fonte-
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Tatuagens em mulheres desagradam 50% dos homens
Segundo nova pesquisa realizada no Reino Unido, 47% dos homens atualmente não acham mais tatuagem um fator atraente. O jornal Daily Mail noticiou os dados do levantamento do site Ask Jeeves. Para 86% dos homens e mulheres participantes, a tatuagem agora se tornou “lugar comum”, e não necessariamente algo atraente.
De acordo com 55% dos participantes masculinos, a cantora Amy Winehouse, por exemplo, ficou “pior” com suas muitas tatuagens. [...] Em contrapartida, 38% das mulheres que participaram da enquete tampouco curtem homens muito tatuados, sendo que 74% delas acham que o jogador de futebol David Beckham, por exemplo, “exagerou” na quantidade de tattoos.
Outros dados da pesquisa mostram que um a cada três britânicos entre 16 e 44 anos têm ao menos uma tatuagem. Deste grupo, 23% declararam que agora se arrependem de terem marcado a pele com o desenho.
“Tattoos, obviamente, estão mais populares do que nunca. Mas essa pesquisa sugere que é uma das coisas que parecem ótimas à primeira vista e que depois viram arrependimento conforme as pessoas envelhecem – disse a porta-voz do levantamento do Ask Jevees, Nadia Kelly.
(ClicRBS)
Nota: Se você queria mais um motivo para não se tatuar, ei-lo aí. Mas esse tipo de pesquisa faz pensar em outras marcas permanentes. Assim como muitos se arrependem de ter feito tatuagens, há decisões na vida que também deixam marcas permanentes e que deveriam ser mais bem ponderadas antes de ser tomadas, para não haver arrependimento depois. Com quem namorar e casar; que faculdade cursar; amizades a cultivar; religiosidade; etc. - são decisões importantes que podem determinar o sucesso/felicidade ou fracasso/tristeza para toda a vida.[MB]
sábado, 13 de agosto de 2011
O dia em que Hollywood entendeu a Bíblia
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Padre recusa-se a validar uniões não-Cristãs
O pároco de Benavente, Tarcísio Pinheiro, recusa baptizar na sua paróquia filhos de pais que vivem em união de facto, celebraram casamento no civil, ou cujos padrinhos não sejam baptizados ou casados pela Igreja.
Empenhado em cumprir as regras do direito canónico, Tarcísio Pinheiro explicou que "as crianças quando impedidas de serem baptizadas em bebés podem-no fazer aquando da catequese, altura em que já possuem o uso da razão".
O padre acrescenta que apenas baptiza crianças fruto de casamento civil quando os pais estão divorciados de anteriores casamentos católicos. "Esta é uma situação irreversível, porque os pais não podem voltar a casar-se pela Igreja", explicou o sacerdote.
Tarcísio Pinheiro adiantou que sempre baptizou filhos de mães solteiras e afirma não compreender por que razão há párocos que não seguem as mesmas regras no baptismo.
O sacerdote disse ficar descontente por outros padres de paróquias vizinhas aceitarem baptizar crianças nessas situações, facto que levou a que fizesse uma exposição ao Cardeal--patriarca. Acrescenta ainda que "os párocos de Salvaterra de Magos e de Alverca defendem iguais restrições no baptismo".
-Fonte-
Se os Cristãos não se firmarem neste ponto, dificilmente haverá argumento contra o baptismo de crianças adoptadas por homossexuais. Afinal, dentro do Cristianismo a "união de facto" é tão "casamento" como o gaysamento.